Hospitais Portugueses ANO V n.º 26 novembro-dezembro 1953

PRINCÍPIOS DIRECTIVOS DA CONSTRUÇÃO HOSPITALAR OS SANATÓRIOS DIURNOS ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DA ASSISTÊNCIA A PREPARAÇÃO DO PLASMA DO SANGUE E A SUA APLICAÇÃO NAS FORÇAS MILITARES UM NOVO PAVILHÃO NO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA NOTÍCIAS PARA FARMACÊUTICOS COISAS GRANDES E PEQUENAS ENFERMAGEM NOTÍCIAS DAS ESCOLAS GENTE DOS HOSPITAIS NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS NOTICIAS DO ULTRAMAR O HOSPITAL E A LEI ÚLTIMAS PALAVRAS... PRIMEIRAS PALAVRAS PRINCÍPIOS DIRECTIVOS DA CONSTRUÇÃO HOSPITALAR
OS SANATÓRIOS DIURNOS
ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DA ASSISTÊNCIA
A PREPARAÇÃO DO PLASMA DO SANGUE E A SUA APLICAÇÃO NAS FORÇAS MILITARES
UM NOVO PAVILHÃO NO HOSPITAL MIGUEL BOMBARDA
NOTÍCIAS PARA FARMACÊUTICOS
COISAS GRANDES E PEQUENAS
ENFERMAGEM
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
GENTE DOS HOSPITAIS
NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS
NOTICIAS DO ULTRAMAR
O HOSPITAL E A LEI
ÚLTIMAS PALAVRAS... PRIMEIRAS PALAVRAS

~HOSPITAIS<br />

PORTVGVESES<br />

<strong>ANO</strong> V - N. 0 <strong>26</strong> ~ NOVEMBRO- DEZEMBRO ~ 1 9 5 3


HOSPITAIS PORTUGUESES<br />

REVISTA DE HOSPITAIS E<br />

ASSIST.f:NCIA SOCIAL<br />

DIRECÇÃO<br />

CORIOL<strong>ANO</strong> FERREIRA M. RAMOS LOPES<br />

ADMINISTRADOR<br />

REDACÇÃO E<br />

EVAR I STO UE MENEZES PASCOAL<br />

ADMINISTRAÇÃO:<br />

Av~.N IDA SA DA BANDEIRA, 90-92<br />

Telefone 2843<br />

SUMÁRIO<br />

COIMBRA<br />

Composto e impresso na Tip. da «A tl ântidat<br />

Rua Ferreira Borges, 103- 1 II- CouiBR"<br />

PRINCÍPIOS DJRECTIVOS DA CONSTRUÇÃO HOSPITALAR- ARQo ~IAURICE HOS DAIN<br />

os SANATORIOS DIURNOS- DR. LUIS MACIAS TEIXEIRA<br />

ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADM I~ISTRATIVA DAS I STITUIÇOES<br />

A<br />

PARTICULARES DA ASSISTJ!:NCIA-DR. HENRIQUE IJE ABRW ROMÃO<br />

PREPARAÇÃO DO PLASMA DO SANGUE E A SUA APLICAÇÃO NAS FORÇAS<br />

MILITARES- PAUL PJ-!ELAN<br />

UM NOVO PAVILHÃO NO HOSPITAL M IGUEL BOMBARDA<br />

NOTÍCIAS PARA FAHMAC1!:UTICOS<br />

COISAS GRANDES E PEQUENAS<br />

ENFERtvL~GEM<br />

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS<br />

GE TE DOS HOSPITAIS<br />

NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS<br />

NOTiCIAS DO ULTRAMAR<br />

O HOSPITAL E A<br />

LEI<br />

ÚLT!Mr\S PALAVRAS ... I'IU\IEIRAS PALAVRAS.<br />

V ÁRIA : A tenção, senhores dirigentes! ; transcrição; a contabilidade de decalque ; conse·<br />

lhos de ocasião; elementos estatísticos de hospitais americanos; Dr. Amadeu Lobo da Costa;<br />

o casamento das enfermeiras; dados para a construção de hospitais.<br />

EDIÇÃO E<br />

PROPRIEDADE DE C OR IOL<strong>ANO</strong> FERREIRA<br />

ESTE NÚME"O FOI VISADO I'EI-A COMISSÃO DE CENS U HA<br />

r•-•••eípios directivos<br />

da COIIStt•o(!.áO IIOSpit.alat•<br />

(Conclusão)<br />

Pelo Arquitecto MAURICE HOSDAI N<br />

Numa unidade de contagiosos (Fig 16) os quartos terão duas entrndas:<br />

directa do exte11ior pa~a os doentes que não poderão cheg·ar ao


duas maneiras dife11entes: ou o piso à altura do Tés-do-chão tem três entradas<br />

directas para o exterior, ou então distribuem-se as três unidades contagiosas<br />

por três andaTes diferentes, com a sua entrada ·exterior, a sua oaixa de e~·cada<br />

e o seu •ascensor separados. Estas d~sposições existem no estrangei11o. Vi-as<br />

na Suéci·a, na Suíça ·e na Al•emanha.<br />

Independentemente destes três grupos, poderia ser constituído um quarto<br />

grupo mais restrito que seri·a um grupo de dbservação anterior à classificação<br />

do doente duvidoso no grupo definitivo que lhe ·convém.<br />

nas intervenções, saias de gessados, etc. Finalmente o g-abinete do cirurgião­<br />

-chefe, balneários e vestiários dos ci·rurgiões e ell!fermeir·as.<br />

_ A out11a parte do seotor será rigorosamentle intle11dita a todos os que aí<br />

nao trabal!hem · E- o bl oco opera t' or1o · propnamente ' · dito, · oom as sa-las de opera-<br />

E) AS UNIDADES TÉCNICAS<br />

Mas cada uma daquelas unidades de tratamento 11equer os serviços de<br />

blocos técnicos. Calda um destes últimos será aproximado o mais possível da<br />

unidade de tratamentos que será ohamado a servir.<br />

Já falámos dra situação da 11adiologi•a e dos •laboratór.ios. Eis o plano<br />

dos difel'entes locais do hospital de Toumai (Fig. 17):<br />

·--··- . -··· -··- -·- ----· ·-- - -·-·---- -~ ...... . ,<br />

Fig. 18<br />

ções. Estas farão par para dois lados: para as salas de preparação e para as<br />

salas dos lavabos dos cirurgiões. Os 'doentes, nos seus leitos, entrarão nelas<br />

através da sala de •anestesia on


Será isoJ..ada dectric·amente para evitar as explosões que poderão ser<br />

provocadas pelas gases especiais, tais como a ciclopropana e outros. O tecto,<br />

encimado eventualomente por uma sala de sobrevisão para médicos externos,<br />

internos e estudantes, poderá neste caso s·er provido de instalração iluminadora<br />

por superóalítico de cúpula Blin, Nelson, Walter ou outra.<br />

A sa,la será clim·atizada, com aquec·imento estático permanente e condiciona.mento<br />

intermitente, com comando automático para a temperatu:r·a e higrometria,<br />

instalação que será fàcilmente completada com uma esterilização do ar<br />

por sobressatuf'ação do vapor com retol'no a baterias frigori!fi,cas, ou então pela<br />

intercalação de lâmpadas germicidas na armação do condicionador, se se julgar<br />

conveniente.<br />

Os aparelhos especiais de operação•, tais como o bisturi eléc"trico, a bomba<br />

de vazio, a trempe do plasma, o aparelho de •anestesia, o rádio-rolante, serão trazidos<br />

do ·local de reserva à sala de operações no momento oportuno. Muitos<br />

deles serão vantajos'amente substituídos por um braço telescópico•, libertando<br />

0<br />

cirurgião de muitos 'dos aparelhos que -incomodam ·e tomam fatiganbes as<br />

longas operações. Este !braço telescópico traz à proximidade do cirurgião<br />

·três correntes ·eléctricas dit:erentes ·e o oxigénio, o azoto, a tomada<br />

de vazio, etc.<br />

Soluções interessantes tem sido ·estudadas para resolver os problemas<br />

levantados nas salas de operações. Como conclusão se afirma que este sector<br />

deve ser aP'etrechaldo com largueza de do'tlações.<br />

*<br />

* *<br />

Não me deterei nos locais complementares indispensáveis de ortopedia,<br />

reanimação, reservas de matefi.al, câmara escura em contacto co~<br />

a sala de operações e equipalda com negatoscópio úmido, etc. Ajuntare1<br />

somente que, como para a cirurgia, as outr·as unidades técnicas situar-se-ão<br />

na proximidade imediata das umdades de tratamento a que estão anexas,<br />

com excepção •evidente do bloco de urgência ·com pequena hospitaliza:<br />

çâo noctum:a, cuja ·imploantação tem de ser junto da estrada, acessível a<br />

amlbulânda.<br />

Não tratarei o pormenor das unidades técnicas complementares de interesse<br />

geral tais •como a central térmica, lavanderia, esterilização, cozinhas<br />

-cozinha ~eral e •coz·inha dietética, cozinha de leite, cozinha de biberons, instalações<br />

mgofi.ficas, demolhadouro, escolhedouro, economaro, etc. Elas ficarão<br />

em zonas onde não possam perturlbar ou incomodar com os fumos, emanações<br />

4<br />

HOSPITAIS<br />

e barulhos os sectores de hospitaliZ'ação. Arranjos judiciosos permitirão limitar<br />

aí o p'essoal a proporções convenientes para a gestão económka do conjunto<br />

hospitalar.<br />

Este pessoal, lai•co ou religioso, ·auxiliar ou doméstico deverá ser aloj.ado<br />

em zonas determinadas para cada um. É altamente desejável que 0 pessoal<br />

laico, pelo menos o de enfermag.em, não seja aloj·ado no hospital. A enfermeira<br />

cujo papel é tão ingrato, e cujo trabarho é feito de devoção, tem dil'eito a um<br />

alojamento raZ'oável fora do hospital, no meio de flol'es fr de •arbustos que escondam<br />

os edifí'cios hospitalares e sufi.ç:ientemente afastado deles par·a que ela<br />

possa cantar ou f•az•er qualquer brincadeira ocasional, se disso tiver vontade,<br />

e recuperar assim a aleg·ria que terá de dispender e espalhar tão generosamente<br />

a sua volta.<br />

Desejo, no ·entanto, examinar alguns pontos importantes 'de construção:<br />

a estrutura, os materiais e os equipamentos.<br />

2.- A ESTRUTURJ\<br />

Passou a época da construção hospitalar em pavilihões. Por toda<br />

a parte esta disposição •está sendo albandonada por múltiplas razões que<br />

se Tedu21em ·a uma só : economia. Sobretudo, economia de exploração<br />

que é na mintha opinião. -e de longe- a primordial, por ser diária e<br />

permanente.<br />

O meu eminente confrade e •amigo sueco Birch Lindgrens comunicou<br />

ao VII Cong•l'esso da Federação Internacion·al de <strong>Hospitais</strong>, realizado<br />

em Julho de 19'51 em Bruxelas, que o custo de construção de um hospital<br />

de SOO camas representa, no seu país, o preço de três anos de funcionamento.<br />

Creio que isto é um pouco forçado. Ignoro o que é que ele<br />

entende por custo de um ano de funcionamento, além de que os dados<br />

do problema não são na Suéci'a iguais aos nossos. Disse-me que na Suécia<br />

os vencimentos e outras despesas de pessoal representam 60 % das<br />

despesas totais de explomção. Eis aqui um ponto •curioso de contabilidade<br />

que me parece interessarrte rpar:a .estuda,r, com a condição de se lhe<br />

fixarem bem os termos e as conclusões práticas. M. Godelet que ainda<br />

recentemente publicou tim belo estudo na revista «L'Hôpita


O sistema p~v-iJhonar é um grande ·consumidor de pessoa·! pelas grandes<br />

áistâncias a percorrer, grande consumidor de canalizações de todas as espécies<br />

e gmnde consumidor de energia térmica. E é igualmente ·caro de construção,<br />

que mais não seja, porque necessita de g•randes extensões de fundações e de<br />

en01'1II1es superfícies de telhados.<br />

A única disposição possív-el para casos esepeciais e que se inspira no<br />

sistema rpavi~honar, é a de um grande corredor cenwai, no qual des•aguam dos<br />

dois lados e perpendicularmente os corredores das al1as de hospitalização e os<br />

diversos blocos de unidades técnicas. (Fig. 20).<br />

comportando, quer alas de hospitalização e uma •ala de umidades técnicas, ou<br />

então uma só ala mas com as unidades técnicas a ocupa!f um ou dois andares,<br />

conforme ·convier ao terreno e ao p'l'Ogra•ma de execução.<br />

(ONSTDUtTION llOSDilUitQt<br />

~(UUU o'H~M{KT DOilit.NT<br />

MUQ~<br />

I>OOH.NT.S<br />

i(~lli: 4 MM.II.M.<br />

'<br />

t---<br />

r---<br />

-<br />

1--<br />

·~<br />

Fig. 20<br />

A admissão de doentes com a adminis1JI"ação, as consultas e os locais de<br />

exames radiográficos e de fisioterapia ao .centro e de um dos lados do corredor<br />

central, os serviços de cozinha e a central térmi·ca do outro lado. Ao centro<br />

da parte de hosrpitaliz·ação ckúrgica, o sector operatório e o sector de partos<br />

com ligação directa para a hospitalização maternal.<br />

Tal con·cepção realiztada para o hospital de Santa Clara em Roterdão,<br />

poderá interessar para o c-aso de um hospital de !Ímportânda e dumção<br />

limitadas, des1de que, por outro lado, o terreno seja plano e os edifíciOS<br />

sejam de materiais económicos e de construção ligeira. O tempo gasto<br />

a percorrer o grande corredor central s•erá com.pensado pela supressão dos<br />

ascensores.<br />

Todavia, o sistem·a, que dá melhor rendimento económico compatível<br />

com a disciplina médica actual, é o monobloco, tão compacto quanto possível,<br />

6 HOSPITAIS<br />

I'---" ~·-<br />

1---<br />

f-<br />

-<br />

Fig. 21<br />

Este bloco hospitalar terá o número de an'dares adequado não só à sua<br />

importância mas ainda ·ao terreno de que dispõe. Poderá ter uma altura de 4<br />

a 7 anda11es, ou mais se for necessário. O que não pode pensar-se é em construir<br />

sobre «murs portants». (Fig. 21).<br />

PORTUGUESES 7


Apenas nos casos de pequenos hospitais, como fiz em Bastogne, (Fig. 22)<br />

este processo d e construção poderá ser •encarado. Ve ja-se que cada ala comporta<br />

·longitudinalmente duas paredes exteriores e uma grande pared e interior<br />

Quanto à estrutura.<br />

O sistema d e construção deve defender os grandes espaços, livres d e<br />

apoios. Não sabemos o que nos Tes'eiVa .a técni·ca m édica nos próximos vint e<br />

anos ou mesmo ·an


No VII Congresso da Federação Inte rnacional de <strong>Hospitais</strong>, o dr. Halter<br />

e 0 eng. Foupaert, Inspectores principai•s do Ministério d~ Saúde Pública e da<br />

Família, responsáVJeis do serviço de estalbeJ.eciment os hosplta·l'ares, aaJresentam m<br />

CO HST DUCTION UOSDIU,Ut Ut<br />

~


Pam uma altura de vigas, de 60 a 70 ·cm., post11as à distância 1:ambém<br />

de 60 a 70 cm., podem transpor-se vãos de 18 a 20m. e conseguem-se assim<br />

consideráVleis superfícies livves, permitindo todas as combinações possíveis,<br />

absolutamente diferentes de andar pa11a andar. O esp·aç-o que fica ·entre as<br />

traves pode ser utilizado por todas as tubagens e canalizações.<br />

O hospital de R erraix •está actualmente em estalei·ro segundo este princípio<br />

e o meu colega ·e amigo Delgutte deu-nos a seu respeito um belo estudo no<br />

último número da revista «Techniques hospitalieres».<br />

Fiz o pLano de um dos hospitais cuja construção m e está a•ctualmente<br />

confiada, o hospital de Jumet, aplicando ·este sedutor sistema de estrútura, o<br />

que me permitiu a maior m'aleabiiidade e a maior liberdade na disposição das<br />

divisórias ·e dos locais nos :diferentes ~ndares. Tem todavia problemas que<br />

devem ser resolv~dos com prudência ·e segurança.<br />

Podem encarar-se outros pr>ocessos de construçãü, por exemplo, o de<br />

viguetas metálicas prefl.ectidas, que estou ·estudando para o hospital de Tournai.<br />

3.- OS MATERIAIS<br />

Em todos os casos, os materiais de primeira qualidade devem satisfazer<br />

.essencialmente as necessidades de isolamento. Isolamento térmi·co para os<br />

muros ·exteriores e telhados, isolamento sonoro para os muros exteriores e interiores,<br />

para as traVles, tectos •e pavimentos, para as m•arcenarias e serralharias,<br />

canalizações de adução ·e de esgoto.<br />

Não é este o momento de 1analisar todos os materiai•s utilizávei·s e não<br />

utilizáveis e os processos de isolamento a empveg·ar para evitar •a propagação<br />

dos múltiplos barulhos exteriores e interiores. Tais problemas estão já<br />

estudados.<br />

O metal e o betão são excelentes condutores do som; é preciso combater<br />

a sua condutibilidade, o mais frequentemente, •evitando que 0 barulho os atinja,<br />

ou por cdberturas de isolamento, ou ainda pela interposição de materiais de<br />

reconhecida insonoridade. Isto paTa as divisóri•as, pa·m os pavimentos e para<br />

as portas; para os locais de passag·em e processo de fixação das canalizações.<br />

O arquitecto tem de estar atento a este escolho: o repouso e a calma do doente<br />

são fundamentais.<br />

12 HOSPITAIS<br />

4.- EQUIPAMENTO<br />

Falta-me dizer algumas pal•avras sobre o equipamento.<br />

A) EQUIPAMENTO TÉRMICO<br />

Poderão usar-se vários sistemas de aquecimento. O aquecimento tradicional<br />

por irradiadores dito, por convexão é de rejeitar, ·em princípio, airrda<br />

que seja menos ·custoso. O ar em movimento pela ·acção dos radiadores arrasta<br />

poeira e miasmas em suspensão •e levam-nas ·a toda a parte. Em contacto<br />

com os radiador·es, o ar seca e a sua ·composição higrométrioa é desfavoràvelmente<br />

modificada. Finalmente os radiadores são de manutenção -difícil e, •consequentemente,<br />

de asseio duvidoso.<br />

O aquecimento por ar dirigido, pwificado e dima


Os panej,amentos podem também ser aquecidos por ar dirig~do ou por<br />

serpentinas embuüdas. Mas isso supõem paredes dupLas absolutamente her·<br />

méticas, no inTermédio das quais o ar é lançado numa extremidade e recolhido<br />

na outra, pa11a .e:fectua•r um· percunso em circuito fechado. O tecto é suspenso<br />

e pode ser construído, como habitua}mente, em gesso, ou em metal para ser<br />

mel'hor condutor e ocupar menos altura.<br />

Fi'Illalmente, podem usar-se outras fontes ou ag•entes transportadores<br />

de energia térmica além da água e do ar para ·assegurar por irradiação as temperaturas<br />

desejadas: ·assim o gás e ·a electri•cidade. Os painéis eléctricos de<br />

aquecimento estão já a ser utilizados e brevemente poderemos dispor de piacas<br />

de vidro electrizadas para aquecimento. Mas isso será, 'em regra, aquecimento<br />

compl·ementtar.<br />

B) EQUIPAMENTO FLUlDICO<br />

O equipamento .fluídico deV'e ser muito çompleto: água fri1a e temperada<br />

por toda a parte, água quente •em todo o sftio ·em que possa haver necessidade.<br />

O mesmo pa,ra o V'apor, para o oxigénio por ldistribuição central a oertos locais<br />

determinados, -certos quartos •e enfermarias, certos locais de tratamento e<br />

pediatria -. EV'entualrnente o ar comprimido pam certos fins, e o gás. Finalmente<br />

a instalação central de vaúo.<br />

Em ·certos complexos hospitalares de gmnde importância, vi utilizar como<br />

fonte de ·calor, a água sobreaquecida a 160° e 180°. Esta água produz primeiramenTe<br />

vapor, depois água quente e finalmente água temperada. Por um<br />

jogo ·engenhoso de canalizações, a sua energia térmica é sucessivamente aprov:eitada<br />

antes de frazer o retomo à central de aquecimento. São necessárias condições<br />

especiais para que este processo possa ser utiliZJado com economia. As<br />

canalizações serão 'centralizadas em algumas condutas principais donde serão<br />

dirigidas, sob duplos tectos, ou por caixas visitáveis para os pontos a alimentar.<br />

A dete11minação do seu percurso será influenciada pela preocupação de evitar<br />

barulhos ·e pelo cuidade de isolamento sonoro.<br />

C) EQUIPAMENTO ELÉCTRICO<br />

li<br />

li<br />

os seus vizinhos. DeV'e também poder dormir, ·enquanto a enfermeira cif'cule<br />

na saLa sem perigo de 1:ropeçar.<br />

Probiemas ·de igual importânda surgem nos locai·s de trabalho e nas unidades<br />

técnicas. Devem ser resolvidas funcionalmen·te ·e todos exigem soluções<br />

dif.el'entes.<br />

Ao equipamento 'el


Enquanto que a economia da gestão pelde a construção em bloco para o hospital,<br />

e


novos de prevenção, de diagnóstico e<br />

de tratamento, etc., etc ..<br />

A legislação aprovada promete ser,<br />

na realidade, efi.caz, desde que todos<br />

continuemos a perseverar na luta em<br />

boa hora iniciada e à qual se tem<br />

.corajosamente dedicado alguns dos<br />

nomes mais prestigiosos da nossa m e­<br />

dicina.<br />

Hoje, como ontem , o problema<br />

continua a ser o mesmo, embora possa<br />

apresentar-se sob diversas formas ou<br />

ser encarado sob diferentes aspectos,<br />

ao jeito ou à feição, do ângulo de vista<br />

do observador que descobre tonalidades<br />

especiais em •cada uma das circunstâncias<br />

que, pessoalmente, mais<br />

lhe interessa considerar ...<br />

A época que decorre é essencialmente<br />

caracterizada por um dirigismo<br />

do Estado que assumiu as funções de<br />

defensor natural e lógico da colectividade<br />

contra as diversas acções agressivas<br />

de que ela pode ser vítima,<br />

sejam elas económicas, políticas, sociais,<br />

militares ou sanitárias, quer vindas<br />

do exterior, quer tenham a sua<br />

prigem no seio da própria população.<br />

Esta posição do Estado se, por um<br />

lado e de certo modo, traz vantagens<br />

.à população, impõe, por outro lado,<br />

a esse Estado, . obrigações severas e,<br />

entre outras, a de zelar ou velar pela<br />

saude da colectividade.<br />

A iniciativa ·e a caridade particulares,<br />

que durante séculos foram a principal,<br />

senã'O a única, fonte criadora<br />

das Instituições Hospitalares e de Assistência,<br />

mostraram-se insuficientes<br />

hoje, para resolver tão vasto problema<br />

e remediar tão profundo mal ! Depois,<br />

em face desse dirigismo do Estado,<br />

como que se retraíram, abandonando,<br />

lamentàvelmente as posições ocupadas,<br />

como se houvessem sido tomadas<br />

por um inexplicável senti'mento de<br />

incapacidade, b em eloquentemente<br />

desmenhdo por algumas instituições<br />

particulares florescentes e respeitadas<br />

...<br />

Sob o impulso governamenta.l, o<br />

número de Dispensários Antituberculosos<br />

subiu, contando-se hoje mais<br />

de 90 em todo o P aís. O número de<br />

camas nos Sanatóri'Os aumentou também;<br />

criaram-se estabelecimentos novos,<br />

desta·carrdo-se, entre eles, os três<br />

Centros d e Profilaxia e Diagnóstico<br />

do I. A. N. T., que tão útil e proveito.!a<br />

acção estão desenvolvendo, como<br />

o do Norte do País, proficientemente<br />

dirigido pelo nosso particular amigo<br />

Dr. Manuel Rodrigues Pereira, cuja<br />

acção temos •acompanhado e a cuja<br />

amabllidade devemos o poder seguir<br />

a marcha do seu canseiroso trabalho,<br />

a que tão afanosamente se dedica.<br />

A importância social do combate<br />

à tuberculose não precisa de ser demonstrada.<br />

Doença bastante mortífera,<br />

afectando o indivíduo, tanto na<br />

sua saude e nas suas actividades como<br />

nas suas relações com a família e a<br />

sociedade, impondo, por vezes, mudanças<br />

de profissão, bem merece toda<br />

a atenção que lhe tem sido concedida<br />

e mais aquela que urge vir a conceder-se-lhe<br />

...<br />

Se é certo que a tuberculose fere,<br />

com bastante frequência, as crianças,<br />

os jóvens que ainda não trabalham<br />

mas que constituirão, no dia de rama-<br />

nhã, uma riqueza potencial de trabalho,<br />

com a qual a Pátria tem de contar<br />

como seu rial va•lor, e atinge, com<br />

menor frequência, os velhos que já<br />

pagaram o seu tributo à economi'a nacional<br />

ganhando direitos a um bem<br />

merecido repouso, é ·certo também que<br />

a grande massa dos doentes que esta<br />

doença cria, se ·encontra numa ~dad e<br />

da vida de pleno trabalho, intelectual,<br />

manual, ou fabril, do qual, seria lógico<br />

esperar o mais eficaz rendimento para<br />

a prosperidade nacional.<br />

Acresce ainda que a mortalidade<br />

pela doença atinge o seu máximo<br />

numa idade em que ·os indivíduos consagraram<br />

já a infância e a adolescência,<br />

à obtenção de uma ilustração e<br />

cultu11a geral ou de uma preparação<br />

profissional e, deste modo, todo esse<br />

trabalho realizado e todo o dinheiro<br />

com ele dispendido devem passar a<br />

coustituir uma perda de valores materiais<br />

e económicos de alta importância.<br />

Estes motiv-os de ordem puramente<br />

financeira, juntos a todos os 'Outros,<br />

de diversa ordem, incluindo os sentimentais,<br />

levaram os Governos a olhar,<br />

cada vez com mais particular atenção,<br />

para tão grave problema procurando,<br />

na medida do possível, dar-lhe solução<br />

harmónica com o seu valor e amplitude,<br />

dentro das disponibilidades<br />

modestas da economia nacional.<br />

A tuberculose, como sabemos, fere<br />

a Nação, a família e o indivíduo, ao<br />

mesmo tempo moral e materialmente.<br />

Em ambos estes dois campos terá o<br />

Estado de intervir, procurando as soluções<br />

que mais lhe convenha adoptar.<br />

E quando dizemos O Estado, não<br />

pretendemos significar que só a ele<br />

•compete travar a luta contra a doença.<br />

Muito p elo contrário entendemos que,<br />

nesta matéria, como •em tantas outras,<br />

de ordem assistenci,al, as instituições<br />

privadas e a b enemerência particular<br />

devem juntar os seus esforços a'Os oficiais,<br />

para combater e debelar o mal.<br />

Mas ao Estado tem de •colmpetir,<br />

fundamentalmente, o traçado das<br />

grandes linhas gerais do plano de luta,<br />

coordenando os esforços dispersos da<br />

benemerêncierno<br />

concede, as diversas peças da<br />

armadura vão surgindo ... ; são os Pre-<br />

I<br />

I<br />

·'<br />

I<br />

I<br />

I<br />

i<br />

I<br />

I<br />

18<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

19


li<br />

ventórios, os Dispensári.as, .as Centros<br />

de Profilaxia e de Diagnóstico, etc.,<br />

etc.. Poder-se-ia, ·é certo, discutir o<br />

ritmo da sua entrada ao serviço e a<br />

sua ordem de prec-edência na montagem,<br />

mas a verdade é que vão surgindo<br />

!. ..<br />

Por outro ·lado vãü melhorando as<br />

condições de t'flabalho, de higiene geral<br />

e das habitações, de alimentação<br />

racion•al, etc., etc.. O fornecimento<br />

gratuito (ou quase gratuito) de medicamentos,<br />

o aumento dos meios terapêuticos<br />

postos à disposição das dasses<br />

menos favorecidas da fortuna, a<br />

sua mais fácil •aplicação, a difusão dos<br />

proces·sos pmfilácticos e de vacinação,<br />

a melhoria Ida cultura geral da's massas,etc....<br />

tudo isto são valiosos e<br />

poderosos meios que não é inútil destacar<br />

e que mereceriam ser analisados<br />

no seu justo v-alor.<br />

Ê essencialmente devido a ·eles que<br />

a morbilidade e a mortalidade tuberculosa<br />

têm decrescido de modo substancial,<br />

muito embora o País continui<br />

a ocupar um lugar pouco air·oso no<br />

concerto dos povos hígidos da Europa.<br />

Mas dois aspeotos há contra os<br />

quais a lu'ta ainda não revestiu toda<br />

a intensidade que urge dar-se-lhesão<br />

o factor alimentar e o factor difusão<br />

ou contágio.<br />

A alimentação desempenha um<br />

papel c.ansiderávoel na manutenção das<br />

condições de resistência orgâni•oa contra<br />

a doença. A promiscuidade é o<br />

principal factor de difusão do mal.<br />

Sabemos que a média calórica alimenta<br />

r das populações portuguesas,<br />

pelo menos das fabris, está muito<br />

ahai~o da cons~derada oomo normal<br />

e que esse déficit é mais sensível na<br />

parcela alimentar ·constituída pelas<br />

proteínas ·e •a-limentos nobres.<br />

Sabemos igualmente que as condições<br />

de vida e pmmiscuidade dum<br />

grande sector populacional são tudo<br />

quanto existe de mais primitivo e condenável.<br />

Boa alimentação e apropriado isolamento,<br />

são elementos para ter em<br />

conta e pam procurar. resolver, de um<br />

modo Slatisfatório e tanto quanto possível<br />

económico, nessas populações em<br />

geral e nas famílias dos tuberculosos<br />

em especira•l.<br />

A alimentação contribuindo para<br />

m elhorar as condições de resistência<br />

contra a doença; o isolamento, procurando<br />

impedir que ela se propague<br />

dos doentes aos sãos.<br />

Pelo que temos •dito se conclui que<br />

urge, em primeiro lugar, descobrir os<br />

doentes e, em especial, os doentes contagiosos.<br />

O radio-rastreio que já se<br />

iniciou e que promete tomar a·centuado<br />

incremento, resolverá o primeiro<br />

problema - o da descoberta<br />

dos doentes.<br />

Depois será preciso isolaT os contagiosos<br />

e alimentá-los bem.<br />

A eficácia rial dos antibióticos veio<br />

diminuir a função dos S•anatórios, deixando-os<br />

quase limitados à execução<br />

da tenapêutica cirúrgica da doença .. .<br />

Não discutimos a razão do fenómeno;<br />

limitamo-nos a verificá-lo.<br />

Por outro lado, o Sanatório é sempre<br />

uma instituição cara na sua construção,<br />

no seu apetrechamento e na<br />

sua manutenção. Sendo altamente<br />

I!<br />

dispendioso, a quanti-da!Qe dos seus· -<br />

leitors impõe às finanças públicas um<br />

dispêndio bastante "elevadÕ, · nem sempre<br />

de hatmoni!a •c-om as possibilidades<br />

da riqueza púbHca e dars disponibilidades<br />

do Estado.<br />

Po·r assim o terem enténdido, alguns<br />

países estão a lançar mão de<br />

outras instituições sanitárias que denominam<br />

Sanatórios Diurnos.<br />

Estes Sanatórios não passam de<br />

construções aligeiradas ·com o material<br />

terapêutico ·e cHnico reduzidos ao<br />

mínimo ·e pouco dispendiosos, onde os<br />

tuberculosos e especialmente-os contagiosos,<br />

permanecem durante ras horas<br />

do dia.<br />

Ao mesmo tempo que os elementos<br />

válidos da família vão para o t rabalho<br />

diário, estes doentes vão para os<br />

sanatórios diurnos onde fazem o seu<br />

repouso, ·c•omem as suas refeições,<br />

tomam os ·m·edioamentos •e r-ecebem a<br />

educação sanitária indispensáv-el para<br />

se tornarem menos perigosos para os<br />

familiares ·e para a colectividade.<br />

Simultâneamente, aqueles que o<br />

Podem fazer, vão melhorando -a sua<br />

instrução~ •aumentando a s11a .cultura,<br />

aperfeiçoando a sua profissão ou<br />

aprendendo um novo ramo de tra-<br />

. balho m-ais de harmonia C'Qm o se u<br />

estado.<br />

Chegada a tarde, quando regressa<br />

a casa 'a família dispersa durrarrte a<br />

labuta do dia, o doente abandona<br />

também o sanatório, e volta para<br />

junto dos seus.<br />

Por este m~io, ,dizem aquc::les que<br />

do assunto tratam, tem sido cnlhidos<br />

excelentes r.esultJardos, com um· dispêndio<br />

·económic'o relativanrente diminuto<br />

...<br />

Resta-nos dizer que tais Sanatórios<br />

Diurnos só devem funcionar junto<br />

de Dispensários, onde a marcha da<br />

doença de cada um dos internados<br />

seja cuidadosamente seguida, e onde<br />

se executem as análises e as pequenas<br />

intervenções própri,as duma terapêuti-ca<br />

ambulatória.<br />

Valerá a pena, ·entre nós, ensaiar<br />

o processo ? Julgamos que sim,<br />

mas gostariamos de ouvir, sobre o<br />

'a'ssunto as opiniões dos entendidos.<br />

QUEIJOS «VouGA SuL»<br />

TIPO PRATO-TIPO BOLA<br />

CASEÍNA<br />

MANTEIGA<br />

COALHO-LÁCTEA LEITE HIGIENIZADO<br />

~ACTICÍNIOS<br />

11<br />

DE AVEIRO, L.D..::_j<br />

I<br />

I<br />

I<br />

:<br />

i<br />

I<br />

I<br />

I<br />

20<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES 21<br />

i


aspeet.os ·da -o··~ataiza~ão<br />

ad•·niJtistt·ativa das i1tstit11i~ões<br />

par·tieula•·es de assistêtteia<br />

Al~••••s<br />

Pelo Dr. HENRIQUE DE ABREU RoM.'.o<br />

v<br />

As despesas relativas oa pessoal, material e pagamentos<br />

de serviços -e diversos encargos referentes a ·cada uma das modalidades<br />

ou estabelecimentos assistenciais da instituição devem<br />

constitui-r capitulas separados. Assim, teremos ·os capítulos de:<br />

Serviços Hospitala-res<br />

Asilo de Menores<br />

Asilo de Inválidos<br />

Creche<br />

Assistência diversa, etc ..<br />

Também para o «Culto», no caso das despes 1 as serem avultadas, convém<br />

ter um capítulo próprio. Se suceder atingi-rem pequena importância poderão<br />

então figurar no capítulo «Administraçã·o», 'a que já nos referimos.<br />

Como e~emplo apresentamos a seguir a discriminação que terá o -capítulo<br />


Artigos Designação da Despesa Por l ~ar Por I Por Por I<br />

ll.llneas Nuwe- Artigos Classes Capí-<br />

--------------------l--- _r_o_s____--- _t_uL_os_<br />

o<br />

o<br />

Transporte .......... ... ..<br />

e) Roupas e coberto·res .................... .<br />

i) Outros móveis e utensílios .............. .<br />

M ateria! de consu.mo coerente<br />

1) Artigos de expediente e div·erso material<br />

não especificado<br />

a) Drogas, medicamentos, artigos de<br />

penso e produtos f·armacêuticos .... ..<br />

b) Material de radiologia e fotografia .. .<br />

c) Tecidos para mesa, lã em rama e<br />

palha p/ co.Jchões, Ionas e oleados<br />

para cama<br />

d) DíV'ersos ................................... .<br />

2) Impressos ..........................................<br />

PAGAMENTO DE SERVIÇOS<br />

E DIVERSOS ENCARGOS<br />

Despesas de higiene, saúde e conforto<br />

1) Luz, aquecimento, água, lavag•em e limpeza<br />

$ $<br />

$<br />

_!_....!..... $<br />

o Encargos administrativos<br />

1) Alimentação, vestuário ·e calçado<br />

J a) Géneros .. .. . ......... .. .. .. ..... .......... .... $$<br />

\ h) Combustível .................................<br />

11 c) Vestuário e calçado .................... .... $ $ $<br />

'L<br />

Outros<br />

encargos - -<br />

1<br />

~=====================~~<br />

$<br />

$<br />

$<br />

$ $<br />

$ $<br />

--<br />

$ $<br />

1) Força motriz _L.....!,_ _L<br />

No capítulo «Bagamentos a Diversas Entidades p'O'f Consignação de<br />

Receitas» 'as verba·s devem ser iguais às co'frespondentes do capítulo da Receita<br />

-


-Legados<br />

-Amortização de mÓV1eis<br />

- F undo de flutuação de títulos de crédito<br />

-Amortização de aparelhagem<br />

- Amortização de viaturas<br />

e na situação líquida:<br />

- Fundo Social<br />

Teremos ainda como contas de ordem<br />

- Valores de caução<br />

-Credores por Valores em Caução<br />

- Receitas Consignadas<br />

- Credores por recei·tas consignadas<br />

Movimentar-se-ão, também, na escrita contas de resultados como:<br />

- Rendimento de bens próprios<br />

-Rendimento de serviços<br />

- Subsídios do Estado<br />

- Receita E xtraordinária<br />

- Despesa Extraordinária<br />

- Gastos Gerais<br />

além das contas próprias da assistência prestada.<br />

-----------·-----------<br />

A. tenção, senhores dh·igentes!<br />

Estamos em ·altUJms de el-eições p1ara as M1esa·s das Misericórdias e para<br />

as dimcções de vári-os organismos. Lembr·emo-nos de que, uma vez rea•liz·ada e<br />

eleição, é olbrig•ação 1eg.al .a de ·Comunica•r os nomes dos fi'OIVOIS corpos 'directivos<br />

à Di·recção-Gera1l da Assistência e bem assim a data da respectiva eleição ou<br />

nomeação.<br />

A circular n. 0 24/ 1 B daquela Dir·ecção-Geral, com data de 20 de }aneiro<br />

último, ordena mais que, de fuburo, devam s·er comunicadas tod3 .3 e qua•isquer<br />

alterações ocorridas no3 órgãos directivos.<br />

,------------------------------------------------·---- --·-----<br />

FICHEIRO DE FORNECEDORES RECOMENDADOS<br />

Alimentação e Dietética<br />

* Lact ic ínios de Avei ro, L. da- Produtos<br />

VougaSul: Manteiga, Queijo,<br />

Leite Pasteurizado.<br />

* Lusa-Atenas, L.cta, S.or- Mercearias<br />

por grosso, papelaria, miudezas.<br />

Depósito das águas Vidag· , Melgaço<br />

e Pedras Salgadas. R. do Arnado­<br />

Telefone 21<strong>26</strong>- Coimbra- Apartado<br />

17.<br />

Materiais e actividades de construção e instalação<br />

* Aleluia & Aleluia (Fábricas Aleluia)<br />

-Materiais de Construção, Azulejc>s<br />

e louças sanitária!'. Cais da Fonte<br />

Nova- Aveiro. Telefone 22- Telegramas:<br />

Fábricas Aleluia.<br />

* Barboza & Carvalho, L,da - Fábrica<br />

de Estores «SOLCRIS» (estores<br />

de madeira e em duro- alumínio).<br />

Aços finos para coos.trução e ferramentas.<br />

Materiais de construção e<br />

representações. Rua de José Falcão,<br />

61 - Porto. Telefone 25T50/1<br />

- Telegramas: SOLCRIS.<br />

* Fábricas «LUFAPO)) de Faianças e<br />

Porcelanas- S. A. R. L. Louças sani·<br />

tárias, doméstica!>. azulejos. mosaicos,<br />

ladrilhos, artigos de grês e refractários<br />

especiais. Sede e Fabricas: Loreto·<br />

-Coimbra. Filial no Pono, .Monte do<br />

Seminário.<br />

Material e aparelhagem médico-cirúrgica<br />

* A. G. Alvan- Gatguts-linbo e<br />

seda para sutura «Lukens». Rua da<br />

Madalena, 66-2. 0 - E - Lisboa. Telefone<br />

25722.<br />

* Siemens Reiniger, S. A. R. L.<br />

-Aparelhos de Raios X, Electromedicioa<br />

e Electrodentária. Rua de<br />

Santa Marta, 33-1. 0 - Lisboa. Telefone<br />

44329- Teleg.: Electromed.<br />

Mobiliário, rouparia, colchoaria e artigos de borracha<br />

* Adelino Dias Costa & C.a, L.da<br />

(Fábrica Adico)- Mobiliário cirúrgico<br />

e hospitalar (Fábrica de). - Avanca<br />

--Portugal. Telef. 2- A vanca- Telegramas:<br />

Adico.<br />

* «Fábrica de Borracha Monsanto)), L. da<br />

-Borracha:- Anilhas, botões «Sanitas>>,<br />

guarnecimentos de rodas de<br />

marquezas, juntas "'Uoitas», ponteiras<br />

para bengalas e muletas, rolhas<br />

para frascaria de laboratór' o, tapetes<br />

para lavabos, tubos de irrigador, tubagem<br />

diversa, válvulas para auto·<br />

clismo, em boquts para bidets, revestim<br />

entos, passacleiras e carpetes em<br />

todas as dimc:::1sões e tnd a a espé·<br />

cie de artefactos mediante amostra<br />

ou simples desenho. Rua do Centro<br />

Cultural, 35 -Alvalade, Lisboa.<br />

- Tels. 7 35:.10, 7 10_::;2, 7 1053.<br />

* José Custódio Gomes- Recauchutagem<br />

e vulcanização de pneus. Diversos<br />

fabricas de Artefactos de borra·<br />

eh a. R. Figueira da Foz, 77 ·Coimbra.<br />

Tel, 3607. Teleg. Lusa.<br />

(Segue)<br />

I<br />

I<br />

: I<br />

<strong>26</strong> HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

27


* Teixeira de Abreu & C. a, L. da- Fabrico<br />

especial de Panos de Linho d e<br />

G u i m a r ãe ~. Atoalhados. Panos de<br />

algodão. Colchas de seda e de afgodão.<br />

Enxo"vais. Bordados Regionais.<br />

Lenços de linho e de algodão. -<br />

Largo do Prior do Crato - Guimarães<br />

- Telef: 4109.<br />

Produtos químicos e farmacêuticos<br />

* Jayme Alves Barata, L.da- Material<br />

para Medicina, Cirurgia e Laboratório,<br />

Produtos químicos e farmacêuticos:<br />

R ua A urea,·I24·I. 0 - Lisboa.<br />

Telefone PPCA 31531 - 3 r533- T elegramas:<br />

Farbaral.<br />

* Pestana & Fernandes, L. da - Material<br />

de Laboratór.io. Reagentes puro<br />

«pro-anali sis» e para micro-análises.<br />

Ind icadores e in d icadores de PH.<br />

Ma térias corantes e soluções de matérias<br />

corantes. Preparações diversas<br />

par a microscopia. P reparados para<br />

fi ns científicos. P apéis reagentes e<br />

papéis de filtro. Produtos químicos<br />

e farmacêuticos. - R ua Sapateiros, 39<br />

- Lisboa - Tele.fon es . 24286, 24287,<br />

25709 e 31753-<br />

~ COIIf.abilitlafle de deealq11e<br />

Causou natural interesse a nôtícia por nós dada no último número~<br />

acerca da possibilidade de se instalar nos nossos hospitais o sistema de contabilidade<br />

por decalque.<br />

Alguns leitores lamentam não termos sido mais explícitos a tal respeito.<br />

A verdade, porém, é não nos ser possível, num simples apontamento de revista ~<br />

explicar capazmente a técnica do sistema de decalque.<br />

Só uma explicação feita por um técnico competente poderá demonstrar<br />

Vidrariá; óptica e material fotográfico<br />

* G a r c e z , L .da- Foto- Cinema,<br />

R. X., etc.- R ua Garrett, 88- Lisboa<br />

- Telef. 24974.<br />

Hitzemann & C. a, L.da­<br />

Representantes para Portugal.<br />

Material fotográfico,<br />

reveladores e fixadores<br />

espec1a1s para radiografi a,<br />

papéis Raios X e cardiográficos, material<br />

para câmara escura. Rua Sá da<br />

Bandeira, 520-5<strong>26</strong> - Telefone 22135-<br />

-22136 Telegramas: AGFA-FOTO<br />

-Porto.<br />

* lnstanta, L.~a - Im portadores de<br />

aparelhagem fo tográfica. cinematográfica<br />

e de · precisão. Os melhores<br />

laboratórios fo tográficos do País -<br />

Trabalhos para amadores, profissionais<br />

e técnicos (Raios X - contacto,<br />

redução e diapositivos; fotocópias;<br />

reproduções. etc.1. R. Nova do Almada,<br />

ss· 57- Lisboa<br />

O Boletim do Instituto Português de Oncologia, num dos seus últimos<br />

números tmnscreveu o a!flbigo «A vida financeira dos hospitais portugueses» do<br />

nosso colabomdor, Dr. Eugénio Lima, dando-lhe honroso relevo, pelo que,<br />

n1uito sincer.amente enviarmos ao seu corpo redactorial os melhores agradecimentos.<br />

28 HOSPITAIS<br />

que este processo, hoje de uso vulgaríssimo em todos os países, permite poupar<br />

Pessoal, tempo e esforço humano, evitar erros de cópia, fornecer dados contabilísticos<br />

e estatísticos pontuais e desenvolvidos.<br />

Se, por exemplo, der entrada no armazem um fornecimento de roupas 7<br />

o empregado de secretaria, com um só lançamento, fará o movimento do diário<br />

de armazem, da conta de existência de roupas e da conta-corrente do fornecedor.<br />

Também alguns leitores perguntam quais os encargos desta instalação.<br />

Repetimos que a deslocação do técnico da casa Rui e o estudo dos impressos<br />

é totalmente gratuito e sem compromisso para as instituições. Esta casa apenas<br />

cobrará, como é evidente, o preço das placas e arquivos que vier a fornecer,<br />

tudo de custo reduzidíssimo.<br />

Finalmente informamos que os estabelecimentos interessados em estudar<br />

este processo de escrita basta comunicarem o seu desejo à revista para que oportunamente,<br />

e sem qualquer encargo, recebam a visita do representante da casa Rui.<br />

PORTUGUESES · 29


~-'<br />

pt•epat·a~áo (lO J)lasma ()O sa••~••e<br />

e a sua apliea~áo<br />

milit.at•es<br />

••as t•o•·eas<br />

Por P AUL PHELAN<br />

Exclusivo em Portugal J am <br />

Afirmam os .chefes mill.itares das Nações Unidas que<br />

uma das principais razões que permite salvar 98 por cento<br />

dos soldados feridos em comtbate na Coreia, para repelir<br />

a agressão impef!ialista inspirada •em Moscovo contra<br />

aquele pequeno país, se deve à aplicação do plasma sanguíneo<br />

na própria frente de batalha e às transfusces de<br />

sangue feitas nos hospitais do p aís. A maneira como se<br />

prepara este plasma do sangue para ser transportado de<br />

barco, no mais curto prazo de tempo, paPa os locais onde<br />

a sua aplicação é mais urgente, c"Onstitui uma história das<br />

menos interessantes mas das mais instrutivas.<br />

Perante a prolongação do conflito na República<br />

da Coreia do Sul, os dois edifícios mais importantes duma corporação de investigação<br />

e manufactura de medicamentos, em New Brunswick, no Estado da<br />

Costa Atlântica de New Jersey, que dista aproximadamente 50 milhas de New­<br />

-York, dedicaram-se à preparação do plasma sanguíneo ·a enviar para as forças<br />

arma1das das Nações Unidas. As suas instarações abrangem uma área<br />

de 90 .acres incluindo 70 edifícios apetrechados com equipamento médico e científico<br />

e dirigidos por peritos técnicos e científicos.<br />

Esta empres·a prepara todo o sangue colhido pela Cruz Vermelha Americana<br />

na sua área, que abrange os Estados de New-York e outros a nordeste.<br />

O sangue colhido •em N ew-Y ork num dia, será convertido em plasma no dia<br />

imediato. Na sa1a de recepção da empresa, encontram-se umas caixas pretas<br />

de 3 pés quadf!ados que se assemelham a malas de viagem. Num dos Iados de<br />

cada caixa está afixado o letreiro: «Campanha de Sangue da Cruz Vermelha<br />

Americana», e por cima lê-se o seguinte rótulo: «Sangue humano- Mude<br />

com cu~dado».<br />

Ao abrir estas caixas, cada uma apresenta 24 garrafias de meio litro, cheias<br />

de sangue.<br />

Todas as garra~as trazem uma chapa com o número de ídentificaçã'O que<br />

a enfermeira lhes juntou no centro de colheita de sangue. As gar.ra~as estão<br />

dispostas em tabuleiros e todo o interior da caixa está prevenido contra choques<br />

por uma camada com .a espessura de 2 polegadas de espuma de borracha. As<br />

30 HOSPITAIS<br />

garrafas ficam armazenadas num grande gabinente, onde esperam a vez de<br />

serem submetidas aos processos que separam o plasma, o esterilizam e secam,<br />

tornando-o assim apto a exercer a sua mis·são salvado.11a.<br />

Para conseguir esse objectivo, o primeiro passo a dar consiste em separar<br />

o plasma, isto é, a parte líquida do sangue, dos -corpúsculos,- os glóbulossemi-sólidos<br />

vermelhos ·e brancos, que estão imersos no plasma. PPo·cede-se a<br />

esta operação na sal'a centrífuga, onde a tempemtura s·e mantém a 40 graus<br />

Fahrenheit, para eliminar as ba·ctérias. Quatro grandes máquinas ocupam esta<br />

1 -Máquina centrífuga que permite separar o plasma do3 glóbulos<br />

brancos e vermelhos pelo movimento giratório que 1mprime às garrafas<br />

cheias de sangue.<br />

sala e as garrafas que contêm o sangue são colocadas em taças de aço, dispostas<br />

em círculo à volta de cada máquina; esta começa então a rodar, primeiro vagarosamente<br />

e depois cada vez mais depressa, até atingir a velocidade má:xcima<br />

de 2.200 revoluções por minuto.<br />

Este movimento de revolução tem a duração ·de uma hora e ao fim desse<br />

t6mpo os glóbulos vermelhos ficam concentrados no fundo da garrafa enquanto<br />

que os glóbulos brancos formam uma camada delgada por cima dos vermelhos,<br />

e, mesmo ao cimo, fica um líquido claro, com um leve tom de âmbar, que constitui<br />

o plasma.<br />

PORTUGUESES 31<br />


A seguir, através duma abertura, as garrafas passam pam a sala de esterilização,<br />

imersa em luz. ultra-violeta. Os técnicos têm de •cobrir o rosto e usar<br />

luvas e óculos escuros para se. proteger·em dos raios ultra-violetas, .que podem<br />

causar queimaduras doloro·S'as. O primeiro trabalho a efectuar na sala de esteriliZ'ação<br />

é -o de 'extrair, por m·eio de um sifão, ·o plasma de todas as garrafas.<br />

Deita-se então o plasma em gaTPafas de 5 g•alões (cer·ca d e 18.000 centímetros)<br />

para despachar serviço. Depois, introduzem-se ·es-tas garrafas em duas grandes<br />

máquinas de esterilização, onde o plasma fica exposto durante 2 horas à acção<br />

2 -Ao trabalhar com a máquina de •esterilização do plasma de sangue,<br />

o operador tein de cobrir o rosto e usar luvas •e óculos escuroiS, porque<br />

a sala em que trabalha está imersa em luz ultravioleta. Esta máquina<br />

destrói as bac11erias, virus e espiroquetas que o plasma possa conter.<br />

dos raios ultra-violetas, para se destruirem quaisquer bactérias, vírus ou espir<br />

oquetas que porventur,a apresente. Por meio dum tubo de borra,cha faz-se<br />

entã o descer o pLasma ·até a um tubo de aço em rotação; a rotação torna o<br />

p lasma muito fino, reduzindo a sua espessura a c-entésimas de polegada. Passadas<br />

duas horas, o plasm,a, completamente limpo, cai da extremidade do tubo<br />

rotativo para outra garrafa de 5 galões. O líquido destas garrafas passa então<br />

para garrafas mais pequenas com a capacidade de 600 centímetros cúbicos.<br />

Colocam-se estas garrafas na máquina de refrigeração, onde o plasma é crista-<br />

32 H O SPITAIS<br />

lizado para que os ·cristais poosam mais tarde ser des~dratados e deixem ficar<br />

o produto sólido final. As ga·rrafas colocam-se na máquina de refrigeração·<br />

numa solução de goelo ·e álcool a uma temperatura de 90 graus Fahrenheit abaixo·<br />

de .z.ero. Um •empregado enCJarrega-se de acrescentar gelo, quando é necessário,.<br />

visto que as garraf1as des.lizam vagarosamente. Enquanto se aprontam os -fomos.<br />

de secagem, as gavrafas ficam ann'azenadlas num grande .frigorífic-o conservado<br />

à 1:'emperatura de 30 graus Fahrenheit abaixo d e zero.<br />

Na ·Câmara de seaagem, que fica a seguir à sala d e refrig·eração, há três·<br />

fornos, todos des com a altura de três pés. As garmfias são colocadas destapadas<br />

na frente dos fornos; depois, pOil" meio dum sistema que produz o vácuo,<br />

extrai-se a água dos cristais de plasma com o auxílio duma temperatura que<br />

atinge .150 graus Fahrenheit. O plasma vaporiza-se •e retira-S'e do fundo po<br />

fomo, sendo a humidade que Testa nos cristalis ·condensada em frias bobinas de<br />

condensação.<br />

E eis o plas:ma seoo, em ·condições de ser embalado. Prdduz-se o vácuo<br />

em todas as g·arraf.as, 1:apam-s'e, ·as suas rolhas são envernlizadas e enviam-se<br />

então paf'a 1a secção de embalag.em. Aí afi~a-se a cada garrafa um rótulo<br />

«SOO •C. c. Pl,asma, Norma1, Humano, Seco, Irradiado, Da!do». Co1oca-se então<br />

a gaTrafa num envólucro de m etal onde se produziu o vácuo, e mete-se numa<br />

caixa juntamente com um a garrafa (de 600 centimetros cúbicos) cheia de água<br />

com a 'Percentagem d e 0,1 de ácido cítrico, duas agulbas e dois tubos- tudo<br />

pront o 'p'8111a ·e~ercer la sua acção de sa'l.va vidas. Além d e pr-eservar as w das.<br />

dos homens das Nações Unlidas em luta Il!a Coreia, o plasma tem também apli-·<br />

cação no trat·amento de queimaduras ·e ·choques, e presta, em especial, reievantes: .<br />

serviços em áreas isoladas quan do há n eressidade de se prooeder a um tra ramento<br />

de ·emergênó a e se não p ode di•sp'dr de saJngue na ocasião.<br />

(Transcrito do New -York W orld- T elegram &> Sun) .<br />

•<br />

(;onselhos de ocas ião<br />

- Cuidado com as cana-lizações neste tempo frio de inverno. Nas regiões<br />

do n orte é frequente gelar a água e reb entar as ·canalizações. Basta deixar um.<br />

fio insignificante a correr durante a noite p ara evitar o precalço. A água pode<br />

ser recolhida numa vasilha ou um tanque para não se desperdiçar.<br />

- A alimentação nos tempos frios exige maior quantidade de gorduras.<br />

Fale com o médico e organize uma boa emen·ta para os seus doentes ·e para o<br />

seu pessoal. .. se puder.<br />

P OR T U G U ESES 33


Móquinos especialme nte constru ídos poro mútiplos serviços em <strong>Hospitais</strong>,<br />

Sanatórios, Ca sos de Saúde e Estabe lecimentos congéneres<br />

CONTROLE DE TESOURARIA<br />

CONTAS CORRENTES<br />

-Câmaras Mun icipais<br />

- Doentes<br />

-Fornecedores<br />

-Honorários Clínicos<br />

-Etc.<br />

CO TROLE DE EXIST.f:NC!A<br />

-Móveis e Utensílios<br />

-Artigos de Penso e Consumo<br />

-Material Cirúrgico<br />

-Medicamentos<br />

-Tecidos, Roupa e Calçado<br />

-Depósito de Géneros<br />

--Materiais pira Obras<br />

-Etc.<br />

ESTATÍSTICA<br />

CONTABILIDADE ORÇAMENTAL<br />

CONTAS DE ADMINISTRAÇÃO<br />

ETC., ETC.<br />

Asseguramos a mais eficiente assistência técnica e mecânica<br />

THE<br />

NATIONAL CASH REGISTER COMPANY<br />

SUCURSAL DE PORTUGAL<br />

34<br />

LISBOA - Ruo Augusta, 146-Te leis. 32482 e 23920<br />

PORTO- Rua deSta Catarina, 312-1.•- Tele/. 22951<br />

COIMBRA- Rua Ferreiro Borges, 79-1. 0 - Tele/. 5030<br />

LUANDA-Calçada do Município, 20-Cx. Postal2298<br />

HOSPITAIS<br />

Urn aspecto da mecanização dos Serviços Administrativos de um hospital, vendo-se uma<br />

máquina National da classe 31 a executar contas correntes e outra<br />

National da classe 41 no controle da tesouraria.


Um IIOVO pavillláO 110 Hospital<br />

Mi~uel Ho•nbat•da<br />

Sob a p11esidência do sr. Ministro do Interiolf ,e .com ,a pres'ença de altas<br />

individualiidades, dir-ector ·e adj·unto do Hospital Miguel Bombaa"da foi aLi inaugulfado<br />

um novo e magnífioo pavilhão. Das afinn•açõ,es !ali fieitas fle.Co


l\otíeias 1)81'8 fat•anaa<br />

eê11t.ieos<br />

Set•-viços fat•macêuticos tios I-Iospitais Ci-vis tle Lisboa<br />

Segundo a nova orgânica dada aos <strong>Hospitais</strong> Civis de Lisboa foi publicada,<br />

~o «Diário_ do Governo» de 20 de Outubro de <strong>1953</strong> (Supl~mento da<br />

II serre) a relaçao nominal dos respectivos funcionários e serviços a que pertencem<br />

(eng!o~ando os do antigo Hospital Escolar-Santa Marta).<br />

,. _os Servtços Farmacêuticos compreendem: 1) Quadro do pessoa'! da<br />

mrecçao e chefia, que é constituído por 1 director dos Serviços (Joaquim José<br />

da Luz Preto) e 4 chefes de serviço (Bernardo Manuel Peres da Costa, Lic.<br />

Augusto Albuquerque da Fonseca, Lic. Germana Neves Rocha de Macedo e<br />

Dr. Aluí~io d: Cruz Marques Leal; 2) Quadro do pessoa.l não compreendido<br />

no . de direcça•o . ·e chefia ' que e ns nl o b a. · 4 prrmetros-asststentes · · · farmacêuticos<br />

(Ltc.. Gwlhe_rme Rocha de Macedo, Lic. Maria Olga Forjaz de Sampaio Teles<br />

Palhi~ha, Ltc. Maria José Vargas Pinto de Sousa Borges e Lic. Maria Avelina<br />

Rod~tgues Filipe); 6 segundos-assistentes farmacêuticos: Lic. Maria Beatriz<br />

da Silva Ramos Lopes e Lic. Maria Luísa dos Santos, estando 4 lugares restantes<br />

vagos). Este quadro comporta ainda: 6 primeiros-ajudantes de farmácia<br />

e 6 .s~g undos-ajudan tes; 13 primeiros auxiliares de farmácia e 20 segundos­<br />

-auxtbares.<br />

Jledic:tmentos atlqllil'iclos<br />

no e~tt·angeil'o<br />

A nossa importação de med'icamentoo<br />

du.tante os ci'fl!oo primeiros meses<br />

do ano •em ·curso foi de 62.120 contos.<br />

Fora·m nossos fornecedores ·os países<br />

a seguir indicados:<br />

Países<br />

E. U. da América<br />

Canadá<br />

38<br />

Contos<br />

14.232<br />

942<br />

U. S. Africana<br />

Espanha<br />

Reino Unido<br />

Alemanha<br />

Bélgica-Lux<br />

Dinamar·ca<br />

França<br />

Itália<br />

Ho'landa<br />

Suíça<br />

Outras origens<br />

145<br />

687<br />

4.018<br />

7.597<br />

1.216<br />

1.639<br />

2.665<br />

538<br />

2.070<br />

<strong>26</strong>.272<br />

99<br />

HOSPITAIS<br />

A impot•tação de antibióticos<br />

No primeiro semestre do ano corrente,<br />

Portugal importou 6 toneladas<br />

e 63,566 quilogramas de antibióticos,<br />

no valor de 18.369 contos, dos s•eguintes<br />

países:<br />

Gramas<br />

Contos<br />

E. U. América . 3.714.182 7.129<br />

Can'adá 114.030 335<br />

Méxko 31.410 127<br />

Dinamarca 83.210 1.120<br />

França 1.953.734 8.821<br />

Itália 45.000 431<br />

Holanda 122.000 406<br />

Total. 6.063.566 18.369<br />

ImJlósto sobt•e as especialidades<br />

fat•macêuticas<br />

No primeiro semestre do ano em<br />

curso o Estiado cobrou do imposto<br />

sobre as ·especialidades fa·rmacêuti.cas<br />

nacionai•s e estrangeiras e águas-minero-medicinais<br />

estf1angeiras, a quantia<br />

de 1.591.132$80, estando esse imposto<br />

orçamentado em 2.500 contos<br />

na previsão orçamental do Estado<br />

para <strong>1953</strong>.<br />

Licenciamento de fat•mácias<br />

e labot•at6t•los<br />

AVISO<br />

Para os devidos efeitos se publica<br />

que, por despacho -de 28 de Julho<br />

PORTUGUESES<br />

último de S. Ex.n o Subsec!'etário de<br />

Estado da Ass'iSitênci•a Hoci.a·l, ficou<br />

estabelecido que a exposição a que se<br />

ref·ere o art. 15. 0 do Decreto n. 0 17:636,<br />

de 19 de Novembro de 1929, bem<br />

como os outros documentos que são<br />

exigidos para a instrução dos proc·essos<br />

de li·cenciamento dos estabelecimentos<br />

r·eferidos no m·esmo 'artigo,<br />

somente serão exigidos depois de ter<br />

sido despachado favoràvelmente o respectivo<br />

requerimento de hcença d e<br />

'insta11ação.<br />

Direcção-Geral de Saude, 19 de<br />

Outubro de <strong>1953</strong>. -O DiTector-Geral,<br />

Augusto da Silva Travassos.<br />

Diário do Governo, II série, de <strong>26</strong><br />

de Outubro de <strong>1953</strong>).<br />

8et•-vl~os fat•macênticos<br />

do Ultt•amat•<br />

- Foi transf·erido por conveniência<br />

de serviço, da p·rovínci1a da Guiné<br />

para a de Moçambique, o farmacêutico<br />

de 2.a classe do quadro do Ultramar<br />

D r . F rancisco Frias dos Santos<br />

Galhardo.<br />

-Foi colocado também em Moçambique,<br />

o farmacêutico de 2.a classe<br />

do quadro do Ultramar, Dr. Francisco<br />

Domingos ·dos Santos Xavier.<br />

-Foi promovida a farmaoeêuhca<br />

de 1.a classe, a Sr." D. Amália do Sacramento<br />

Abreu, em serviço na província<br />

de Moçambique.<br />

39


li<br />

li<br />

I•<br />

Penicilina-G Potássica- Penicilina-G Procaina<br />

.<br />

i<br />

I<br />

I<br />

!<br />

I<br />

() ~ f) [M I C I N .L\<br />

I<br />

I<br />

I<br />

()NlUMüCILIN.L\<br />

Ester dietilaminoétilico da benzi! penicilina, sob<br />

a forma de iodidrato<br />

Penicilina-G Procaina,-IPenicilina-G Potássica<br />

Sulfato!de dihidroestreptomicina<br />

Penicilina-G Procaina - Sulfato de dihidroestreptomicina<br />

- Vitaminas quinina - expectorantes<br />

- balsâmicos<br />

()NfUMüCILINÃ-l<br />

Ester dietilaminoétilico de benzi! penicilina, sob<br />

a forma de iodidrato - Sulfato de dihidroestreptomicina<br />

f)STlüVITf<br />

Vitamina O 2<br />

I~STITUT()<br />

CLü~üTifiN.L\<br />

Cloroanfenicol sintético levogiro<br />

NlUTII31CINÃ<br />

I)()<br />

Hidrázida do ácido -<br />

isonicotínico<br />

LUSü-fA~MAC()<br />

L I S 13 () A - ll () ~ r () - C () I M 13 I< A 11<br />

~======<br />

40 HOSPITAIS<br />

A<br />

t)Oiítica, a assistência<br />

e nós .<br />

A campanha eteitora•l deste ano<br />

para a As·sembLeia Naci•onal •correu<br />

·animada e, de onde a onde, com<br />

espírito.<br />

Os problemas da assistência foram<br />

debatidos com ca'lor o que p ermitiu à<br />

respectiva Di11ecção-Geral a publicação<br />

de uma boa nota elucidat'iv.a.<br />

Os candidatos a deputados, de ambas<br />

as listas a'l'argaoram-se em consider.ações<br />

sobre a maté11ia o que significa,<br />

·afinal de eontas, que as coisas<br />

da •as~istência são fundamentais na<br />

hora pflesente.<br />

E não houv.e remédio senão reconhecer,<br />

de lado a ~ado, que alguma<br />

coisa tem sido feita nos últimos<br />

tempos.<br />

Do que não nos livrámos -nós, os<br />

da revista <strong>Hospitais</strong> <strong>Portugueses</strong>foi<br />

da transcrição integral de um<br />

nosso artigo de fundo já um pouco<br />

antigo mas que a «~epúb lica » conside·rou<br />

br.as.a pai'a chegaor à sua sardinha.<br />

E deu-nos UJma página inteirinha<br />

que agradeoemos ·como reclame.<br />

Ficou-nos porém uma dúvi'da: teria<br />

a «República» entendido bem o artigo<br />

a que deu tamanha honra ?<br />

PORTUGUESES<br />

O Serviço ~ocial em França<br />

Um decreto de 1943 ordena<br />

que todos os hospitais das cidades<br />

com mais de 100.000 habitantes tenham<br />

em funcionamento um serviço<br />

social hospitalar.<br />

Os hospitais de província têm dificuldades<br />

financeiras quando tentam<br />

dar execução a esta determinação.<br />

Todavia as últimas notícias chegadas<br />

dizem-nos que, de modo geral,<br />

o decreto está a ser executado em toda<br />

a França.<br />

RetJ•ato do pel'feHo<br />

~ulmhlisiJ•ado•·<br />

O Dr. Almerindo Lessa num artigo<br />

publicado na página «Medicina e Assistência»<br />

do «Diário Popular» entreteve-se<br />

a dissertar sobre a funçãü, a<br />

importância e os requisitos do perfeito<br />

administrador.<br />

D essa dissertação transcrev.emosdê-nos<br />

para isso licença, o sr. Dr. Almerindo<br />

Lessa - os passos seguintes:<br />

«Administradores perfeitos não há.<br />

A perfeição só se atinge na santidade;<br />

não é própria do homem. Mas pode<br />

haver um perfeito trabalho se o funcionário<br />

souber submeter-se a um<br />

41<br />

i<br />

; i<br />

I<br />

I<br />

:<br />

I<br />

I<br />

!<br />

I ~


certo número de princípios de moral<br />

administrativa que completem, com<br />

um fecho harmonioso, a construção<br />

dos seus conhecimentos técnicos sobre<br />

a parte do país que foi chamado a<br />

dirigir, princípios que me permito<br />

enunciar assim:<br />

- «Conhecer as leis mas, sobre-­<br />

tudo, saber interpretar e fazer cumprir<br />

o seu espírito», para não ficar<br />

anquilosado nem opor continuamente<br />

às iniciativas que vão borbulhando à<br />

sua volta, os travões da «letra expressa<br />

d os decretos»;<br />

-Ser ductil e amplo, sem ser versátil»,<br />

para poder receber com o<br />

mesmo crédito inicial e servir com<br />

igual afã, os mais diversos e por vezes<br />

opostos problemas ou necessidades da<br />

sua administração;<br />

- «Ser independente de si próprio»,<br />

quero dizer, saber libertar-se a<br />

todo o instante das suas próprias paixões,<br />

das suas próprias amizades ou<br />

até daquilo que a consciência lhe diga<br />

que são os seus legítimos interesses;<br />

- «Amar a sua administração»,<br />

procurando integrar-se na história e<br />

na vida do corpo que está a dirigir;<br />

e, por fim,<br />

- «Sentir-se e comportar-se como<br />

um homem igual aos outros», vivendo<br />

embora episodicamente uma vida desabituai<br />

pois só assim poderá libertar-se<br />

daquele «prurido do mando»<br />

que lhe dê ares falsamente superiores<br />

e o torne extremamente susceptível e<br />

enfadado perante as críticas, os reparos<br />

ou as reclamações dos seus subordinados.<br />

A Assistência em Portugal, mais<br />

que de dinheiro carece de homem<br />

capazes de cumprir e de fazer cumprir<br />

(por vezes fora dos textos, mas<br />

dentro do seu espírito) a preciosa legislação<br />

de que dispomos.<br />

•.<br />

CURIX -Película radiográfica.<br />

SCOPIX- Para a fotografia do ecran.<br />

DENTUS FILM - Para radiografia den·<br />

tá ria<br />

PAPEL ELECTROCARDIOGRAFO<br />

Material para câmara escura, reveladores,<br />

fixadores. etc.<br />

Garcez, L.da<br />

LISBOA<br />

Dt•. Antadeu Lobo da l:osta<br />

Em missão Ide ·estudo da Orglan:ização Mundial de S·aúde, visibou alguns<br />

paí·ses da Europa o llustre director de serviços té·cnicos da Direcção-Geral de<br />

Saúde, Dr. Amadeu Lobo da Costa.<br />

Estamos certos de que muito proveito haverá resultado da sua V'iagern<br />

e daqui •agradecemos a este nosso colaborador as atençõ·es que, dumnte a viagem,<br />

teve para com esba I'evista.<br />

42 HOSPITAIS<br />

O CSJ)iJ!'ito de sact•ifício na e11fe11·magem<br />

Entre as profissões mais exigentes em boas qualidades nos seus executantes,<br />

enquadra-se a rigor a enfermagem. Sem dúvida, assim mesmo terá que<br />

ser, tanto mais que esta profissão tem, como fim único_, o homem. Este tem<br />

sensibilidade e, consequentemente, tem dores; tem preocupações, geralmente<br />

~atalogadas nas doenças de espírito. Por isso a enfe·rmagem calca 0 seu bem<br />

estar; a sua vontade subordina-se à dos doentes, na medida considerada útil<br />

r>ara estes; em caso de necessidade esquece a hora de sair porque a gravidade<br />

de certas doenças assim o exige.<br />

Quantas vezes combina um passeio, a ida a um tea ~ ro ou a um jogo,<br />

quantas vezes se marca um almoço ou um jantar com a família e se é obrigado<br />

a faltar por conveniência dos doentes ?<br />

A enfermagem deve ser estru turalmente bem formada; a essa formação<br />

tem que presidir um grande espírito de sacrifício. Daí, a enfermagem não recalcitra<br />

porque vê fugir uma oportunidade de passear; não se exaspera pelo facto<br />

de não poder comparecer a horas ao almoço; não perde a tranquilidade com o<br />

pensamento em coisas que teme; e quando vê que determinada terapêutica<br />

r:ão deu os resultados desejados, sente a ineficácia como se fosse um problema<br />

que lhe diz respeito.<br />

Às vezes, pode não ver compensados os seus esforços pela simpatia dos<br />

doentes e mesmo os médicos. Mas nem isso é razão para desencadear uma<br />

ofensiva a tentar os efeitos que esperava.<br />

Não, antes o seu espírito de sacrifício a há-de levar a cumprir, com mais<br />

convicção ainda, os seus deveres. E sa é que é a verdadeira enfermagem, aquela<br />

cujo ideal encerra uma contínua mortificação do nosso «eu»; e tal mortificação<br />

exige um verdadeiro espírito de sacrifício. - A. M.<br />

O casammllto d~•s<br />

e11fet•meh•as<br />

Num dos últimos números da nossa revista referimo-nos à atitude do<br />

deputado Dr. José de Melo e Castro acerca deste problema que, em nossa<br />

modesta opinião, anda rodeado de incompreensões várias, de errados prejuízos.<br />

PORTUGUESES 43


Houve por bem a Liga de Profilaxia Social enviar-nos copiosa documentação<br />

do que tem sido a sua íncansável actividade nesta matéria e até cóp!a da<br />

correspondência trocada com aquele ilustre deputado. Da sua leitura maior<br />

firmeza veio à nossa anterior opinião. E só fazemos votos por que o Sinlicato<br />

tenha dado satisfação ao questionário que o Dr. Melo e Castro lhe enviou, pois<br />

pela forma por que está orientado, bem revela a aceTtada orientação do seu<br />

subscritor.<br />

3. Em virtulde do •auxíEo pPestado<br />

não só pelo S1r. GoV'emado•r Civil<br />

como também pelo Sr. Comandante<br />

da Políd1a, en> dos<br />

pt•ofissiouais Jn•áticos<br />

O dtespa.cho ex·aratdo por S. Ex." o<br />

Subsecretário de Estado da Assisltência<br />

Social ·sobve o requerimento Ide um<br />

interessado qrue pedia autorização<br />

pa!I'a f·aZ'er « •eX!~me d e estiado» na<br />

Escola de Enfiermagern Dr. Ângelo<br />

da Fonseca, é do te01r s•eguint!e:<br />

«Os exames em causa só devem<br />

realizar-se quando exista um número<br />

de pretendentes à prestação de provas<br />

que o justifique.<br />

E para evitar largos períodos intermediários<br />

se tem vindo e virá a concentrar<br />

todos os concorrentes e a efectuar<br />

aqui todas as provas. O local da<br />

concentração continuará a ser em Lisboa<br />

enquanto provieT daqui a grande<br />

maioria de candidatos. 3-12-53.­<br />

a) A. Queiroz.»<br />

Novas secções do Sindicato<br />

dos Pt•oflssionals de Enfet··<br />

ao agem<br />

Chamado pelo I. N. T . P ., o delegado<br />

em Coimbm do S. N. P. Enfermagem<br />

f.oi ouvido acerca da criação<br />

da Secção do Gentro.<br />

Víerifica-se que há toda a boa vontade<br />

nos meros h:ierárqu'icos do corpo-<br />

rativ'ismo em -tPazer p:am 'cl. zona Centl1o<br />

do País uma palrte do organismo<br />

repPes·oot!atiV'o da enf.ermagem, com<br />

responMbilidade à ~l'lri:Ilwa ·do m eio.<br />

Há, todav~a. um 1aspecto foc


PROF. CARLOS SANTOS- O ilustre ra'diologista Prof. OaTlos Santos,<br />

foi convidado, pela oomissão encanregada de organizar o «Tratado Internacional<br />

de Gastroen'trites» - publicaçã·o que ·conta entre os seus ·colaboradores<br />

alguns dos maiores dínicos de todo o mundo», - •a escl'ev·er ro c·apí·tu1o f.eferente<br />

1a «Ool:ecistografia.»<br />

DR. LUÍS MACIAS TEIXEIRA- Foi inióado, no Hospi·ta·l Militar do<br />

Porto, mais um cido de conferênci1as sobre temas de natureza médi•ca •e médico­<br />

-militares.<br />

A primeira conf·erênoia foi rea'lizada pelo capitão-médic·o timcinado<br />

Dr. Luís Maci·as Teixeim, nosso dis,tinto colaborador, que t:alou sobre a «contribuição<br />

para o estudo do serv'iço de saude n a D. C. T.»<br />

PROF. NOVAIS E SOUSA- O di.rector da Facuidade de Medicina da<br />

Universidade 'de Coimbra, Prof. iNovais e Sousa, foi ·el


quatro intervençõ-es, nas quais foram<br />

auxiliados pelos Drs. Si'lvei-ra e Castro<br />

e Vaz de Momis.<br />

Hospital tio Bombaa·ral<br />

1 - O Conselho Técnioo dos <strong>Hospitais</strong><br />

Civis de Lisboa, criado pela<br />

portaria de 27 de Maio do :ano corrente,<br />

ficou 'ass~m .constituído: Enfermeiro-mor,<br />

que p11esidirá ; Director<br />

do Banco e . Serviços de Urgência;<br />

Dr. Armando Luzes ,e Pmf_ OliV'eira<br />

M achado, como diTectores clínicos<br />

designaidoo p'elo Enfermeiro - mo r; e<br />

Drs. F.ernando Nogueim e Pita Negrão,<br />

vogais eleitoo pelos diTectores e<br />

assistentes em ,exercício.<br />

2- O Prof. León La1.1bes, Cla'tedrátrco<br />

d!e M'edi.cina !Jeg-a•l da Universidade<br />

de Roma e uma das mais .categorizadas<br />

autoridades sobre sorol•ogia,<br />

rea'}izou, no dia <strong>26</strong> de S•etembro, no<br />

Serviço de Sangue dos <strong>Hospitais</strong> Civis<br />

de Lisboa, uma conferência intitulada<br />

«0 S'angue como 'medi,Ciament!o. Novos<br />

conceitos sobPe a transfusão de sangue».<br />

O conferencista, apflesen 1 bado<br />

1<br />

ao auditório pe1o di:rector daquele<br />

Serviço, Dr. Almerindo Lesse, pôs,<br />

na primeira p'a['te do seu trabalho,<br />

o problema de se saber se o sangue<br />

dev,e ser oonsidemdo U['n m·editcamento<br />

ou o instrumento de um acto operatório<br />

de enxema.<br />

48<br />

Segl..JÜdamente fez váfi.as considerações<br />

acerca das responsabilidad-es mora•l,<br />

civil ·e -legal d!a transfusão de sangue<br />

,e sobre •a org·anização dos s'erviços<br />

e da 'insJ.ustrialização do 'sangue.<br />

Hostlital Escola•· de Lisboa<br />

As aulas da Faculdade de Medicina<br />

de Lisboa começa'ram este ano<br />

a ser dada's no edifício do novo Hospital<br />

Es,colar, onde funcionarem, já<br />

no mês de Outubro, os exames da segunda<br />

época, bem .c'omo a Secretari'a<br />

'e outros ·serviços até então •instalados<br />

no 'ant!igo edifício do Campo dos Mártires<br />

da P;itfi.a.<br />

A primeira aula, de Histologia,<br />

efeotuou-s'e no dia 4 de Novembro,<br />

a cargo do PPof. Celestino da Costa,<br />

decano do Conselho Escolar da Faculdade.<br />

llospltal de Alvaiázere<br />

Foi -reoentemente inaugurada uma<br />

sala de cirurgia no Hospiltal-Maternidade<br />

de Alv.aiáz;e11e. Para assistir<br />

ao acto, deslocaram-se de Coimbra<br />

àquela vila o Prof. José Ba,calhau e<br />

o Dr. Carloo Costa, que efectu,ararn<br />

HOSPITAIS<br />

O Subsec11etário de Estado da Assistênda,<br />

Dr. Ri:beliifo Queirós, a'companhaldo<br />

do Dr. João Moreira, governador<br />

civil de Leiria, visiltou, no clia 23<br />

de Agosto, o Hoopiltal Casimim da<br />

Silva ,M.a;rques, do Bombarra'l, onde<br />

inaugurou uma n'oV'a 'a:r.a.11elhagem de<br />

Paios X ,e a 'Consulta de tisidlogi,a.<br />

Hospital de São JJiaa·cos<br />

Por oferta do Pa'd.rle Augusto Dias<br />

da Si!lva, 'abade da freguesia de Loure~ra,<br />

Vjlla V:erde, foi 0 Hospi,ta1 de<br />

São M 1 aroos, ,em Braga, dotado -recen ­<br />

temente 'com um mddemo serviço de<br />

urologi,a, apet11echado com va,lioso<br />

material da es-pecialidade.<br />

A inauguração do novo serviço,<br />

que repr'esenta um g'rande melhoramen~,<br />

realizou-se no dia 23 de Setembro,<br />

com a 'assistênda da dir,ecção,<br />

corpo clínioo ·e pessoal que presta seTviço<br />

naqu!ele es'tabeieC'imento hospitalar.<br />

-1<br />

As modernas in~taliações, que<br />

abrangem salas de operações, de cistoscopia,<br />

exames 'e curntivos foram,<br />

dep·Viis, benzidas pelo padre Dr. Sebastião<br />

Cruz, secretário do arcebispo­<br />

-Primaz.<br />

PORTUGUESES 49


itliseJ•icóJ•dia de ('as•elo<br />

Branco<br />

Durante o prümeim semestr.e do<br />

ano corrente, a Santa Casa da Miseri,córtdia<br />

de CasteLo Branco dispendeu<br />

s'eiscerüos e cinquenta ·conto·J com o<br />

tratam 1 ento dos doentes in ~ernados no<br />

seu hospital. Estivemm ali internados<br />

1.025 indivíduos, fleceberam curativos<br />

3.289, e benefióaram dos serviços<br />

de consulta 1.797.<br />

llospital Snba·egiou:.l<br />

ele ES()iullo<br />

Foi adjudi.cadra por cer·ca de dois<br />

mil e duz·entos contos, a empreitada<br />

da obra do Hospitlatl subreg,ional de<br />

Espinho. Inióa-


!logo la<br />

O orçamento des·ta província para<br />

1954 contém, no que diz f1espeito aos<br />

Serviços de Sa"t~de e Higiene, oS seguintes<br />

números:<br />

Pa!1a pessoal, 768.000.000$00; para<br />

materia'l, 12.186.000$00. Nas despesas<br />

com material destacam-se as seguintes<br />

dotações: organiz·ação dos Serviços de<br />

Combaotle à Tubercu1ose, 2.800.000$00;<br />

medicamentos, apósitos, vacinas, droga•s,<br />

instrumentos cirurg~cos, utensí·lios<br />

de f.armáoia e apaf1elhos de laboratório,<br />

7.000.000$00. Na rubri.aa. de despesas<br />

extra0f1dinárias, inscl'eveu- se :<br />

Prospecçã·o da Lepra, 3.581.200$00;<br />

Brigada móvel para prospecção e investigação<br />

de endemias, 2.000.000$00;<br />

B ~i g a da de pentlattnidinização,<br />

5.000.000$00; Obra de tass1stência à<br />

crirança indígena, 2.000.000$00.<br />

No que diz liespeito ao cdmbate<br />

à tuberculose, a verba •concedida de<br />

2.800.000$00 ooflrl($ponde •apenas a um<br />

melhor •apetrechamento dos Serviços,<br />

visto que já se haviam ·adquirido e<br />

dota.do com o necessário pesso•arl, postos<br />

fixos e móveis de rad!i.orrastreio.<br />

No que se J1ef•ere à lepra, a verba de<br />

3.581.200$00 destina-se, nã·o somente<br />

ao combate àqueLa doença, mas<br />

também à construção das indispensáveis<br />

instalações, tais como •as aldeias<br />

para Ieprosos.<br />

Guiné e f'abo Vet•de<br />

1. O ministro do Ultramar nomeou<br />

uma ·comissão composta pelos<br />

Drs. Carlos Trincão, Luís de Almeida<br />

Franco, Alfredo Rui Nogueira, preparador<br />

António M·arques e .auxiliar<br />

Teófilo José Horta, para estudar alguns<br />

problemas dos serviços de saude<br />

da Guiné e •em Cabo Verde.<br />

2. O Sr. Prof. Dr. Raul Ventura,<br />

ilustre subsecretário de Estado do Ultramar,<br />

visitou, no tmjecto de Catió<br />

para Bdlama, quanrdo da sua Pecente<br />

ida à Guiné, •as 'instalações d.a Missão<br />

de Estudo •e Combate à Doença do<br />

Sono, onde •assi•stliu aQ tra~armento e<br />

pesquisas •em doentes.<br />

índia<br />

1. Acabam de ser regulamentados,<br />

na portaria n. 0 14:535, de 14 de<br />

Setembro, os cursos de Donas de<br />

Casa, de Educação Familiar e de<br />

Educadora Familiar e Social, a professar<br />

em Gôa, no Instituto de Nossa<br />

Senhora da Piedade. O primeiro<br />

curso dura 1 ano; o segundo dois e<br />

o terceiro três. As habilitações exigidas<br />

para o primeiro curso são as<br />

do 1. 0 ddo hceal, ·e, pa:ra os pes.tJan!tes,<br />

as do 2. 0 ciclo.<br />

2. o orçamento desta província,<br />

para 1954, no que res.p'eita •aos serv'iços<br />

de Saúrde e Hig•1erte e no capítulo de<br />

despesas extliaoPdináT~as, inclui as seguintes<br />

V'erhas: 1.170.000$00 pam<br />

armpl~ação dos •edifícios dia Bscd'la Médioo-Cirúrgioa<br />

'e do Hospital Escolar<br />

de Goa: 438.750$00 pa.11a a Brigada<br />

do Comba~e à M·alárira nos concelhos<br />

de Sanguém, Ca.náco.na •e outros;<br />

731.250$00 para as Delegações de<br />

Saúde de Pondá e Quepém e residências<br />

para os resptecttivos delegados.<br />

Jlacau<br />

A portaria n. 0 14:351 do Ministério<br />

do Ultramar inc1u!i, na da·sse XVI da<br />

tabela anexa do decreto n. 0 20 :<strong>26</strong>0,<br />

a categoria de preparador electra-radiologista<br />

dos serviços de staúde desta<br />

província.<br />

lloça111bi qne<br />

1-A ob!'la de protlecção ao indígena,<br />

no •campo da assistêncioa sanitária,<br />

que está a ser realizada através<br />

do Fundo dos Subsídios algodoeiros,<br />

alcança já um volume apreciável<br />

e vai ser continu~'da.<br />

As obms já concluídas incluem 12<br />

postos de •consulta •e tratamento, wn'a<br />

enfermarira indígena, duas maternidades,<br />

uma liesidência para pessoal de<br />

enfermag.em na Gr.anj•a :do Niassa e<br />

uma maternidade na M.issão de Malema.<br />

As obms projectadas ou rem construção,<br />

no varlor de rn'ilhares de<br />

contos, restão .assilm distribuídas :<br />

14 postos de consuUa e trartamento,<br />

u:m posto ~anitário, duas rna1Jer1?idades,<br />

um hospitarl regionarl, 2 inrternatos<br />

nas Missões Católicas, uma maternidade<br />

na Misrsão Ide M 1 itu!ené e 5<br />

postos de consulta e tratamento.<br />

A obm mais importJantre, das men­<br />

C'ionadas, é o Hospi:tal •Regional de<br />

Namapa, em construção, do tipo de<br />

terc.eilfa dasse e com o qua•l já se dispende11am<br />

cerca de 1.000 .contos.<br />

2 -O drçamento desta p!'lovínda,<br />

para 1954, na rubri•ca de despesas ext11aoocdináflias,<br />

prey-ê a criação de um<br />

Centro de Diagnóstico 'e Profll~xia<br />

da Tubeocu~ose, com o seguinte pessoal:<br />

um prepamdor Ide primeira<br />

classe, um ajudante técnico de radiologia,<br />

uma enfermeka-V'isitadora social,<br />

duas ·enfermeiros r•eligi·osas, dois<br />

enfiermeiPos •auúlia-Pes e seis S'erventes.<br />

Est!e Centro funcionará em Lourenço<br />

Marques. É também •criada, na<br />

Estação Antima 1 lá•rica de Lourenço<br />

Marques, uma Secção de Combate à<br />

Bilharziose, com a dotação de<br />

20.000$00. É reforçada •com a verba<br />

de Esc. 2.000.000$00 •a luta contra a<br />

tsé-tsé, que se prevê seja intensif•icada.<br />

52<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

53


()<br />

Últirnas t•alav•·as ...<br />

pala,rt•as<br />

Regulamento da Inspecção<br />

Sanltáa•la dos ,tnimais<br />

de Tall1o, a·especthas caa·nes,<br />

· subpa•odutos e deSJlojos<br />

Chamamos •a atenção das direcções<br />

dos estabelee'imenros de assistênci'a<br />

para •este RegUJlamento que foi publicado<br />

na I série do Diário do Governo,<br />

de 24 de Setembro do ano ·corrente,<br />

apenso à portaria n. 0 14.551, da<br />

mesma da'ta.<br />

t'entt•o PslquiátJ•ico<br />

da!Zona No r te<br />

O Decreto-lei n. 0 35.306, de 10 de<br />

Agosto do ano corrente autoriza este<br />

Centro Psiquiátrico a 1nst!alar um hospital<br />

'e um arsilo que se den01Il!Ína1'ão,<br />

!l'espectivamente, Hospital Magalhães<br />

Lemos ·e Asilo de T11avanca.<br />

O mesmo ·diploma substitui os mapas<br />

do pessoa'! anexos ao Decreto<br />

n. 0 36.049.<br />

Doen~as Infecciosas<br />

«Desde que foi estabelecida a notificação<br />

obrigatória das doenças Ve-<br />

54<br />

néreas em período de contágio, tem-se<br />

obs·ervado sensív·el deficiência de notifkação,<br />

tanto par parte dos Ex.mos Clínicos<br />

oomo também por parte de Instituições<br />

com Entidades que m·antêm<br />

Lonsultas de Dermato - V enereo1ogi·a,<br />

incluindo n1este número os nossos Dis"<br />

pensámos de Higiene Social, os Serviços<br />

Médicos das Caixas


[i•<br />

Há quem considere arriscado este passo. Os encargos finaficeiros vão<br />

duplicar, sem que igual acréscimo seja de supor nas receitas. A organização<br />

interna tem de remodelar-se totalmente. Haverá de aumentar-se o pessoal<br />

da redacção e administração. Agravar-se-ão os cuidados da organização pontual<br />

dos números a publicar. E tudo recairá sobre pessoas que têm de servir<br />

noutros lugares absorventes e exigentes, para se sustentarem a si e aos seus.<br />

Não importa. Contamos com todos os que até hoje nos auxiliaram.<br />

Contamos sobretudo com a dignidade e utilidade da nossa acção.<br />

Sabemos que será na assistência que a luta pelo bem estar social se há-de<br />

travar. Sabemos que aí reside o ponto fraco das sociedades . de hoje entre as<br />

quais a portuguesa. E não abandonaremos o combate. Iremos para onde ele<br />

for mais aceso, com toda a nossa inteligência, com todo o nosso entusiásmo, com<br />

todo o nosso coração.<br />

4. Vamos, pois, começar a publicar a revista mensalmente. Daqui pedimos<br />

a todos os dirigentes e altos funcionários hospitalares que nos ajudem.<br />

Solicitamos-lhes correspondências, notícias, sugestões, artigos, relatórios e tudo<br />

o que possa traduzir a vida activa e be.Ja que se está vivendo em todos os organismos<br />

de assistência de Portugal.<br />

As noss~s colunas es·tão à dispisição de todos. Não há problemas que nos<br />

sejam alheios ou de que desdenhemos. Todos poderão trazer o seu contributo<br />

para a formação unificada e coesa da assistência colectiva e para o aperfeiçoamento<br />

do nosso sistema e dos nossos processos assistenciais.<br />

Contamos com todos e com cada um. A todos saudamos neste mome·nto<br />

em que se completa a evolução da nosso revista. A todos agradecemos. A todos<br />

incitamos, já que todos não somos demais nesta obra de dar melhor vida e vida<br />

mais sã a todos os portugueses.<br />

S. Estas são as últimas palavras que se escrevem para a segunda fase<br />

da vida de «<strong>Hospitais</strong> <strong>Portugueses</strong>». E são ao mesmo tempo as primeiras palavras<br />

de um novo ciclo que vamos iniciar.<br />

Que Deus nos ajude.<br />

Alimentação e dietetica<br />

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Instituto Pasteur de Lisboa.<br />

M. Rodrigues Loureiro<br />

2I<br />

34-35<br />

45<br />

40<br />

(capa)<br />

49<br />

A DIRECÇÃO<br />

Assinatura anual . { metrópole, colónias, Espanha e Brasil. .<br />

(pagamento adiantado) outros países. . . . . . • . . .<br />

Número avulso . • . . .<br />

Cobrança pelo correio mais<br />

75$00<br />

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