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Hospitais Portugueses ANO IV n.º 18 julho-agosto 1952

OS MÉDICOS, O HOSPITAL E A ADMINISTRAÇÃO ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE ASSISTÊNCIA AS DlVERSÕES HOSPlTALARES AUXILIAM À REABILITAÇÃO MÉDICA COMO CLASSIFICAR AS LlGADURAS HOSPITAIS ESTRANGEIROS ENFERMAGEM GENTE DOS HOSPITAIS NOTÍCIAS DOS HOSPITAIS

OS MÉDICOS, O HOSPITAL E A ADMINISTRAÇÃO
ALGUNS ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DAS INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE ASSISTÊNCIA
AS DlVERSÕES HOSPlTALARES AUXILIAM À REABILITAÇÃO MÉDICA
COMO CLASSIFICAR AS LlGADURAS
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selhos de administração quando têm de escolher os seus dois principais agentes<br />

que assumirão o governo da casa.<br />

Mas então- objectar-se-á-se as funções de médico-chefe e de director<br />

forem assumidas por um só indivíduo, ter-se-á achado a unidade perfeita.<br />

Todavia, não é assim. Dificilmente se encontra um bom médico que seja igualmente<br />

um bom administrador. Uma das duas funções terá de ser sacrificada.<br />

Ao menos, nessa hipótese, que ele seja completado e ajudado por um bom<br />

adjunto. Mas assim a dualidade de funções de médico-chefe e de director<br />

acaba sempre por aparecer. E não há dúvida de que não pode ser resolvida se<br />

não for por uma colaboração harmoniosa, um espírito de «grupo» que anime<br />

igualmente os dois colaboradores.<br />

A Escola de Saude, aliás, já se propõe completar os conhecimentos administrativos<br />

dos médicos que se destinem às direcções. (Pág. 54).<br />

Nos estabelecimentos em que há um médico, chefe dos serviços médicos<br />

e um director administrativo, o que se impõe imperiosamente, é uma cooperação<br />

plena e inteira, estreita, cordial e de todos os instantes. É numa total<br />

comunhão de ideias, na mútua abstracção de interesses particulares, de prejuízos,<br />

de personalidade, que estes dois «pilares» devem trabalhar com energia,<br />

vontade e tenacidade.<br />

Já vimos em muitos hospitais equipas de médico-chefe e director que<br />

uma amizade sólida tinha unido indefectivelmente. A sua obra era sempre<br />

'<br />

notável e os doentes tratados com maior conforto.<br />

Deve acrescentar-se que o espectáculo permanente de uma colaboração<br />

franca sincera cria uma atmosfera de confiante segurança em todo o pessoal<br />

cujo r~ndimen~o aumentará e nos próprios d~entes que percebem mais sensivelmente<br />

a dupla solicitude de que são objecto. (Pág. 141).<br />

QUEIJOS «VoucASuL»<br />

TIPO PRATO-TIPO BOLA<br />

C A S E Í N A 11 M ANTE I G A<br />

COALHO- LÁCTEA LEITE HIGIENIZADO<br />

LACTICÍNIOS DE AVEIRO, L.nA<br />

I<br />

A.l~utts aSJ)eetos da o•·~a•aiza~áo<br />

atltnitaistt•ativa das itastitui~ôes<br />

pat·tieula•·es tle assiste1aeia<br />

I I<br />

Pelo Dr. HENRIQUE oE ABREU RoMÃO<br />

Apresentámos no artigo anterior (1) algumas considerações<br />

sobre a forma de inscrever no orçamento e contabilizar, o capítulo<br />

«Rendimento de bens próprios». Vamos agora continuar, começando<br />

por notar que os capítulos que no orçamento, normalmente,<br />

constituem a Receita são os seguintes:<br />

I-Taxas- Rendimento dos diversos serviços<br />

II- Rendimento de bens próprios<br />

III - Subsídios, donativos e Cotizações<br />

<strong>IV</strong>- Receitas diversas<br />

V- Reembolsos e reposições<br />

VI- Consignação de receitas<br />

O capítulo I «Taxas- Rendimento dos diversos serviços» deve<br />

englobar, como o próprio nome indica, todas as receitas cobradas<br />

pela prestação de serviços pela instituição, quer na actividade assistencial<br />

quer na exploração directa de outras actividades.<br />

Estas receitas devem agrupar-se em artigos conforme as modalidades<br />

de assistência praticadas e que são, geralmente, quaisquer<br />

das seguintes:<br />

Serviços hospitalares<br />

Farmácia e laboratório<br />

Serviço ambulatório<br />

Posto Médico<br />

Maternidade e cantina maternal<br />

Dispensário-lactário<br />

Jardim Escola<br />

Creche<br />

(1) N.•• 13-14- Setembro-Dezembro 1951.<br />

4 HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES 5

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