Revista Kids Mais - Edição 14 - Maringá
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As crianças aprendem<br />
o que vivenciam<br />
PG.<br />
36<br />
Como a vacina da gripe<br />
é feita no laboratório<br />
PG.<br />
38<br />
Selante dental: prevenção<br />
da cárie para os<br />
dentes do seu filho<br />
PG.<br />
40<br />
Educação e<br />
desenvolvimento infantil<br />
PG.<br />
41<br />
A temível boneca Momo<br />
adentrando o mundo infantil:<br />
realidade ou Fake News?<br />
PG.<br />
42<br />
Você sabe o que é<br />
puberdade precoce?<br />
realidade ou Fake News? Você sabe o que é<br />
PG.<br />
44<br />
06
Primeira consulta<br />
ginecológica: quando?<br />
PG.<br />
45<br />
O atendimento odontológico<br />
ao paciente com<br />
paralisia cerebral (PC)<br />
PG.<br />
46<br />
Abdominoplastia<br />
pós-parto<br />
PG.<br />
48<br />
Ultrassonografia Obstétrica:<br />
você conhece cada exame?<br />
PG.<br />
50<br />
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S<br />
As crianças aprendem<br />
o que vivenciam<br />
e as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem<br />
a condenar.<br />
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.<br />
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.<br />
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter<br />
pena de si mesmas.<br />
Se vivem ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.<br />
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.<br />
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.<br />
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança<br />
em si mesmas.<br />
Se as crianças vivenciam os elogios, aprendem a<br />
apreciar.<br />
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.<br />
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si<br />
mesmas.<br />
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é<br />
bom ter um objetivo.<br />
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é<br />
generosidade.<br />
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.<br />
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.<br />
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem<br />
o que é respeito.<br />
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter<br />
confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.<br />
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade,<br />
aprendem que o mundo é um bom lugar para<br />
se viver.<br />
(Dorothy Law Nolte)<br />
Todos os pais desejam genuinamente ser mais amorosos,<br />
bondosos, compassivos, tolerantes, honestos e<br />
justos com seus filhos.<br />
Coach<br />
O problema é que a maioria nunca fez um curso sobre<br />
métodos e técnicas específicas de interação, comunicação<br />
e disciplina que produzem pais compassivos,<br />
amorosos, honestos e justos. Ninguém se propõe a<br />
magoar seus filhos de propósito, no entanto, nós pais<br />
fazemos isso com certa frequência, não é intencional,<br />
mas inconscientemente transmitimos nossos medos,<br />
nossas crenças limitantes e nossas dificuldades emocionais<br />
para nossos filhos.<br />
É necessário ter coragem e percepção para romper<br />
com padrões negativos e destrutivos que podem<br />
tomar conta de nosso relacionamento com nossas<br />
crianças.<br />
Precisamos optar por viver, de forma consciente e<br />
deliberada, com o propósito de criar filhos saudáveis,<br />
felizes e bem ajustados. Acredito que se todos os pais<br />
praticassem esses princípios citados no poema acima<br />
em seus relacionamentos com seus filhos ou até<br />
mesmo com outras pessoas, haveria menos violência<br />
e menos guerras, menos greves e mais produtividade<br />
nos ambientes de trabalho, menos encenação e mais<br />
tempo de aprendizado em sala de aula.<br />
A maioria dos problemas do mundo começa em casa,<br />
assim se nos tornarmos pais melhores estaremos contribuindo<br />
de maneira mais sólida e concreta para a<br />
solução dos imensos e aparentemente insolúveis dilemas<br />
que enfrentamos no mundo de hoje. Não existe<br />
nada mais recompensador do que sermos capazes de<br />
criar filhos seguros de si mesmos, positivos, pacientes,<br />
compreensivos, amorosos, determinados, generosos,<br />
verdadeiros, justos, respeitosos e amigáveis.<br />
Imagine um mundo em que todas as crianças cresçam<br />
para se tornar adultos com todas essas qualidades.<br />
Nós pais temos esta tarefa nobre, e nunca devemos<br />
subestimar o nosso poder de criar e ajudar criar um<br />
futuro melhor, não apenas para nossos filhos, mas<br />
para todos.<br />
06.<br />
36
A<br />
Como a vacina da gripe<br />
é feita no laboratório<br />
vacina contra a gripe é a principal arma para<br />
se prevenir contra a doença! E é refeita anualmente,<br />
de acordo com análises que indicam<br />
quais subtipos do vírus Influenza mais circularão<br />
na próxima temporada – tanto no Hemisfério Norte<br />
como no Sul. Os vírus são inoculados em ovos de galinha<br />
e, depois, o material é purificado para formar o<br />
imunizante do ano. Conheça o processo em detalhes<br />
a seguir:<br />
Vacinação<br />
O líquido que envolve o embrião dentro do ovo serve<br />
de matéria-prima para a vacina. Depois de extraí-lo,<br />
os cientistas fragmentam e inativam o vírus da gripe<br />
– assim, é impossível que ele cause a doença.<br />
A partir daí, as vacinas são distribuídas nos postos<br />
de saúde e nas clínicas particulares. Ao entrar em<br />
contato com o imunizante, o corpo da pessoa passa<br />
a produzir anticorpos (leva em média 15 dias para a<br />
proteção completa).<br />
A vacina deve ser administrada o mais breve possível,<br />
para proteger a população antes do inverno, período<br />
de maior circulação do vírus da gripe.<br />
Uma “receita” de vacina diferente<br />
Cada ovo inoculado com o vírus rende material para<br />
aproximadamente uma única dose. Além disso, a multiplicação<br />
do Influenza demora. É por isso que o processo<br />
de produção leva meses.<br />
Todos os países possuem centros de vigilância que<br />
recolhem amostras e analisam as cepas do vírus da<br />
gripe que estão ocorrendo em cada lugar, pois eles<br />
sofrem mutações constantes. Os dados são encaminhados<br />
para a Organização Mundial da Saúde (OMS).<br />
A entidade então determina os três ou quatro tipos<br />
do Influenza que serão incluídos na vacina. Isso ocorre<br />
em fevereiro no Hemisfério Norte e em setembro<br />
para o Hemisfério Sul, isso para que a vacina seja<br />
produzida a tempo de chegar à população antes do<br />
inverno.<br />
Com base nas orientações da OMS, os laboratórios iniciam<br />
a manufatura do produto. Começa assim: amostras<br />
dos vírus são injetadas em ovos de galinha que<br />
contém um embrião vivo em pleno desenvolvimento.<br />
Os ovos são incubados para o influenza se multiplicar<br />
ali. Mas atenção! Hoje em dia, através das pesquisas<br />
que já foram realizadas, sabe-se que as pessoas alérgicas<br />
a ovo também podem receber a vacina. Salvo<br />
casos excepcionais, em que há uma contraindicação<br />
médica restrita.<br />
Mas há uma solução sendo testada para acelerar a<br />
fabricação do imunizante e, assim, ajudar até em pandemias<br />
da gripe. Os pesquisadores estão experimentando<br />
cultivar o vírus em células dentro do laboratório.<br />
Tomara que dê certo!<br />
Vacina - Melhor arma<br />
Não há dúvidas de que a vacina é a melhor forma de<br />
se proteger contra a Gripe. A vacina vai proteger principalmente<br />
contra as formas graves de Influenza, mas<br />
não quer dizer que é 100% de certeza que você não<br />
vai ficar gripado. Os níveis de imunização variam. Para<br />
uma pessoa jovem e saudável, a proteção é em torno<br />
de 80%. Em idosos e crianças pequenas, o nível se<br />
reduz a cerca de 60 a 70%.<br />
Mesmo assim, sempre vale a pena imunizar, pois a vacina,<br />
além de diminuir muito as chances de contrair a<br />
gripe, tem como uma das principais funções reduzir<br />
a gravidade dos quadros, diminuindo muito as internações<br />
hospitalares por conta de complicações<br />
do vírus.<br />
Vacinar, Atitude que Protege!<br />
06.<br />
38
O<br />
Selante dental: prevenção<br />
da cárie para os dentes<br />
do seu filho.<br />
bem-estar de nossos filhos é sempre nossa<br />
maior prioridade. A saúde bucal deles é uma<br />
grande parte disso, por isso é importante cuidar<br />
bem dos dentes de leite, é claro, pois temos que<br />
garantir que os dentes permanentes tenham um bom<br />
começo.<br />
Destinado à prevenção de cáries, o selante dentário<br />
é um tratamento odontológico que utiliza materiais<br />
resinosos que são aplicados na superfície mastigadora<br />
(oclusal) dos dentes posteriores permanentes (prémolares<br />
e molares), que funciona como uma barreira<br />
protetora. Como as superfícies de mastigação desses<br />
dentes possuem sulcos (fissuras) que os deixam vulneráveis<br />
a cárie, a aplicação de selante dentário é recomendada,<br />
pois esses sulcos podem ser profundos,<br />
tornando a limpeza difícil nessas áreas.<br />
Odontopediatria<br />
ajudarão a manter a saúde bucal. Embora a escovação<br />
e o uso do fio dental sejam componentes críticos de<br />
qualquer rotina de saúde bucal, os selantes fornecem<br />
proteção adicional para os dentes com sulcos profundo<br />
contra a cáries.<br />
Quanto à aplicação, esta é muito simples. A indicação<br />
é que quando o primeiro dente permanente nasça o<br />
selante dentário deve ser aplicado. Se as superfícies<br />
de mastigação desses dentes forem seladas, ajudará<br />
a proteger o dente.<br />
Benefícios da aplicação do selante dental<br />
Favorece a estética, pois são brancos ou claros;<br />
Preenchem as pequenas cavidades de sulcos e fissuras<br />
contribuindo para a prevenção de doenças;<br />
Sua aplicação é rápida e indolor;<br />
Não há necessidade de anestesia para a realização do<br />
procedimento;<br />
Não se dissolve na saliva;<br />
É seguro.<br />
Consulte o seu dentista e informe-se mais sobre o<br />
assunto, pois o selante pode ser aplicado em quase<br />
todos os dentes!<br />
Os selantes são indicados para crianças e adultos que<br />
estejam em risco moderado ou alto de desenvolver<br />
cárie dentária. De acordo com a Associação Americana<br />
da Odontologia Pediátrica (AAPD), “a aplicação<br />
de selantes em crianças e adolescentes demonstrou<br />
redução na incidência de cárie em 86% após um ano<br />
e em 58% após quatro anos”. Os selantes usados em<br />
conjunto com uma rotina abrangente de cuidados<br />
bucais que inclui escovação apropriada, uso de fio<br />
dental, tratamentos com flúor e uma dieta saudável<br />
06.<br />
40
Educação e<br />
desenvolvimento infantil Psicologia<br />
A<br />
s crianças são criadas e educadas já desde muito<br />
cedo em uma sociedade que exige que tenham<br />
um bom desempenho nos diversos contextos<br />
vivenciados, familiar, escolar, profissional, social. Pais<br />
ou responsáveis, escolas, professores, a sociedade de<br />
modo geral, tem o objetivo de que no futuro elas estejam<br />
aptas para ingressar no mercado de trabalho, tenham<br />
sucesso profissional, pessoal e sejam felizes.<br />
Elas crescem a partir dessa alta expectativa e necessidade<br />
de alcançar sucesso no futuro, sucesso que parece<br />
ser baseado em padrões já pré-estabelecidos socialmente<br />
como bom e correto, como certo e errado, como<br />
ideal de sucesso, de uma vida satisfatória.<br />
Estudiosos da psicologia entendem que diante de tantas<br />
necessidades e tarefas a serem cumpridas, pode<br />
acontecer que sentimentos humanos comuns, como a<br />
solidão, o vazio, o tédio, a angústia, a tristeza, a raiva<br />
não encontrem espaço para aparecerem ou ainda sejam<br />
reprimidos. Essa situação pode se agravar quando pensamos<br />
nas crianças. Esses sentimentos também fazem<br />
parte do desenvolvimento infantil e precisariam também<br />
de espaço para serem expressos e compreendidos<br />
no universo da infância. Ao contrário disso, o que, por<br />
muitas vezes acontece, é o movimento para reprimi-los<br />
e eliminá-los.<br />
Pode ser que, quando as crianças expressem esses<br />
sentimentos ou se comportem a partir deles os pais ou<br />
cuidadores fiquem receosos e preocupados. O filho que<br />
deveria ser essa projeção de sucesso para o futuro vem<br />
se comportando de uma forma que não corresponderia<br />
a essa expectativa. Com isso muitos pais se sentem perdidos,<br />
sem saber como agir, e como orientar os filhos<br />
e conduzi-los no caminho correto. Diante dessa crise,<br />
diversos especialistas surgem para dar conta dessas<br />
questões e sofrimentos como neuropediatras, psiquiatras,<br />
especialistas em atendimento infantil, e, entre esses,<br />
o psicólogo.<br />
Atualmente, deparamo-nos com dezenas de livros, dicas<br />
e fórmulas de como os pais devem educar seus filhos,<br />
com receitas de como fazê-los comportados, feli-<br />
zes e criá-los para serem adultos de sucesso. Mesmo<br />
com esses roteiros prontos, a procura pelos especialistas<br />
não diminui, e os conflitos da relação entre pais<br />
e filhos continuam acontecendo. Esses passo-a-passo<br />
não dão conta de solucionar todos os “problemas” da<br />
infância ou da relação pais-filhos, família-filhos.<br />
Parece então ser importante pensar sobre a criança<br />
hoje, sobre o modo como está organizada a instituição<br />
familiar, para refletirmos como se dá a lida entre<br />
pais e filhos. Como a criança é vista? Qual o seu lugar<br />
na família? Qual seu lugar na sociedade? O espaço da<br />
psicologia clínica pode ser o lugar em que possamos<br />
pensar esses elementos que envolvem a infância e a<br />
família e compreender o sofrimento infantil que ali<br />
aparece.<br />
Entretanto, nenhuma criança chega a uma clínica de<br />
psicologia sozinha, é sempre trazida por alguém, geralmente<br />
os pais ou responsáveis. É um adulto que<br />
identifica um problema. Há aqueles que, por exemplo,<br />
queixam-se que seu “filho não está aprendendo<br />
o que se espera de uma criança de 6 anos”; que “não<br />
está se comportando bem na escola, como se espera<br />
que se comporte”; que sua “filha é muito irritada e<br />
brava, quando ela não deveria ser.” E as crianças são<br />
levadas ao psicólogo para que este profissional avalie,<br />
explique e resolva o que há de errado com a ela.<br />
Porém o psicólogo, não terá a intenção de calar a<br />
criança, de educá-la, ou de reorientá-la, mas de compreender<br />
o que acontece com a criança e a escola, ou<br />
a criança e os pais. Pode ser que haja um desencontro<br />
entre o que está incomodando os pais e qual seria a<br />
questão para a criança. Não é preciso encontrar qual<br />
seria a queixa “correta”, mas o lugar do psicólogo seria<br />
de compreender essa diferença e clarificá-la aos<br />
pais e à criança, para que possam juntos, compreender<br />
o que acontece para que haja essa discrepância.<br />
A clínica psicológica infantil apresenta elementos<br />
característicos por não ser um processo<br />
que envolve, exclusivamente, a criança,<br />
é fundamental que os pais estejam<br />
também presentes nesse processo.<br />
06.<br />
41
T<br />
A temível boneca Momo<br />
adentrando o mundo infantil:<br />
realidade ou Fake News?<br />
em sido observada a notícia de uma boneca<br />
assustadora que entra em meio aos desenhos,<br />
clipes musicais, enfim, vídeos infantis<br />
de todas as variedades, assustando as crianças com<br />
falas maquiavélicas. Além das falas, ela sugere como<br />
a criança pode cometer o suicídio, ou como ela pode<br />
se machucar ou machucar a alguém. Na realidade, segundo<br />
as postagens lidas, a Momo faz um trato, ou<br />
a criança faz o que ela manda, ou ela aparecerá no<br />
quarto da criança à noite, enquanto a criança dorme,<br />
para assustá-la ou para machucá-la.<br />
Os pais entraram em pânico, e, em todos os grupos<br />
há postagens de cuidadores assustados com a repercussão<br />
do caso. E muitos perguntam se é real ou se é<br />
uma notícia falsa (fake news). O canal Youtube se pronunciou<br />
nesta semana (19/03/2019) afirmando que<br />
a notícia é falsa e que não existe essa imagem em sua<br />
plataforma (YOUTUBE, 2019). Já alguns pais afirmam<br />
em relatos, eles mesmos terem visto a boneca durante<br />
os desenhos (Diário de Pernambuco, 2019).<br />
O que priorizo aqui não é o fato de ser uma notícia<br />
falsa (fake) ou não. Embora seja inadmissível a transmissão<br />
e repasse de notícias falsas com o cunho de<br />
enganar, ou hostilizar, determinada parcela da população.<br />
O que busco salientar é a vulnerabilidade da<br />
criança que está em contato com os eletrônicos em<br />
geral (tablets, celulares, computadores, televisão com<br />
internet disponibilizada). A criança ainda não tem o<br />
controle necessário sobre o tempo gasto, assim como<br />
não consegue ter o controle e, nem mesmo discernimento<br />
para selecionar o que é apto para ser assistido,<br />
o que é bom para ser visto, ou o que acrescenta ou<br />
não para o seu crescimento como ser humano.<br />
Essas discussões sobre a boneca Momo trazem a pauta<br />
novamente, nosso cuidado de pais, e o nosso monitorar<br />
positivamente as nossas crianças. De acordo<br />
com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tempo<br />
de televisão assistido por uma criança brasileira excede<br />
o tempo gasto por crianças europeias, americanas<br />
e japonesas. Esse dado também é notável ao trazermos<br />
para o uso de celulares e smartfones.<br />
Psicologia<br />
Como controlar então? Monitorando. Mas hoje as<br />
crianças vivem em apartamentos, retrucam alguns.<br />
Sim, em cada época teremos um problema a ser enfrentado.<br />
E podemos dar uma desculpa e nos conformarmos<br />
com a situação, ou não. Crie um pequeno espaço<br />
para a criança em sua casa. Uma pequena mesa<br />
com lápis de cores, giz de cera, canetinhas, revistas<br />
velhas, caderno de desenho, folhas sulfite, materiais<br />
recicláveis, como o rolinho de papel higiênico, por<br />
exemplo.<br />
Estimule o processo de criatividade, um local assim<br />
delimita onde ela pode brincar de massinha, e onde<br />
pode haver a baguncinha feita por ela. Estabeleça<br />
uma rotina de vida para o seu pequeno. Tenha o tempo<br />
da escola, o tempo da alimentação, o tempo do<br />
descanso, o tempo do brincar monitorado e do brincar<br />
livre. Cozinhe com o seu filho, peça ajuda dele<br />
para limpar a casa, para levar o lixo junto com você<br />
até o container.<br />
“Mas eu trabalho fora, ele fica com a avó, ou com a<br />
tia”. Sim, essa é a sua condição, trabalhe com aquilo<br />
que você tem, conscientize quem auxilia no cuidado<br />
para com o seu filho.<br />
Devo proibir o uso de eletrônicos? Não. Você não<br />
precisa colocar o seu filho em uma redoma. Os extremos<br />
sempre farão mal. Após os dois anos, ele pode<br />
ter acesso ao celular, mas você deve estar junto. E<br />
sempre por poucos minutos, afinal, o sistema nervoso<br />
central está se desenvolvendo, e uma tela de celular<br />
é muito pouco para a expansão sensorial necessária.<br />
“Mas não tenho tempo”. O seu tempo é você que organiza.<br />
Coloque para você as prioridades, e faça o seu<br />
melhor dentro das possibilidades que você tem.<br />
E quando começar? Agora! A boneca Momo apareceu<br />
para que você reflita sobre o tempo e o cuidado<br />
que você tem dispensado para aquilo que é mais<br />
precioso no seu viver. Espero que você tenha elencado<br />
o que realmente importa.<br />
Até a próxima.<br />
06.<br />
42
43
Você sabe o que é<br />
puberdade precoce?<br />
Metabologia<br />
A<br />
s mudanças durante a puberdade acontecem<br />
com todo mundo, pois é uma fase de transição<br />
entre a infância e a vida adulta. É o período de<br />
surgimento das características sexuais, aceleração do<br />
crescimento e desenvolvimento dos ovários nas meninas<br />
e testículos nos meninos, resultando na capacidade<br />
reprodutiva e em modificações psicológicas.<br />
Nas meninas é considerado normal o início da puberdade<br />
entre os 8 e 13 anos e nos meninos entre os 9 e<br />
<strong>14</strong> anos de idade.<br />
Porém, temos visto o início da puberdade ocorrer mais<br />
precocemente nas últimas décadas. Demonstrados<br />
em vários estudos, vários são fatores nesse avanço<br />
da puberdade, entre eles o sobrepeso e a obesidade<br />
que desencadeiam alterações hormonais e genéticas.<br />
Essa associação de obesidade e puberdade precoce<br />
é vista mais fortemente nas meninas. Entre outros<br />
fatores encontramos disruptores químicos endócrinos<br />
como os pesticidas, bisfenol A, fito estrogênios;<br />
além de estímulos socioambientais (principalmente<br />
aqueles que vêm através da mídia como músicas inadequadas,<br />
novelas), uso de maquiagem e roupas que<br />
acabam erotizando precocemente as meninas.<br />
Dica aos pais:<br />
Nas meninas o primeiro sinal de puberdade é o aparecimento<br />
das mamas, geralmente seguido de pelos<br />
pubianos, estirão do crescimento e a primeira menstruação<br />
ocorre 2 anos após.<br />
Nos meninos o primeiro sinal é o aumento do volume<br />
testicular, seguido dos pelos pubianos, e após 2 anos<br />
ocorre o estirão do crescimento, em torno dos 13 a<br />
15 anos de idade.<br />
Esses primeiros sinais são de interesse dos pais, já<br />
que podem sinalizar um alerta para investigação mais<br />
detalhada por parte de um especialista na área como<br />
o endocrinologista.<br />
A principal causa da puberdade precoce é a idiopática<br />
ou de causa desconhecida, sendo mais comum<br />
nas meninas (95% dos casos). Já nos meninos 95%<br />
das causas são identificáveis como causas genéticas,<br />
tumores cerebrais, exposição crônica a hormônios,<br />
malformações congênitas no sistema nervoso central,<br />
entre outras.<br />
No tratamento da puberdade precoce é necessário<br />
primeiramente detectar a origem do problema e<br />
focar o tratamento em sua causa, eliminando assim<br />
seus efeitos. Havendo lesões cerebrais devemos iniciar<br />
imediatamente o tratamento, para então prosseguirmos<br />
com o bloqueio hormonal no intuito de<br />
interromper o avanço da puberdade. Assim evitamos<br />
a aceleração da maturação esquelética e a baixa estatura,<br />
pois dessa forma a criança terá mais tempo para<br />
crescer, além de prevenir problemas emocionais e a<br />
ocorrência de gestação em idade precoce, evitando<br />
o início prematuro da atividade sexual. Estudos mostram<br />
que através dessa iniciativa é possível diminuir<br />
o risco de cânceres estrógenos-dependentes, com a<br />
postergação dos ciclos menstruais.<br />
A respeito do desenvolvimento de um filho ou de<br />
uma filha não podemos ter dúvidas, por isso sempre<br />
que julgar necessário procure orientação especializada<br />
antes, para que não ocorra atraso no tratamento e<br />
para que sua criança possa se desenvolver de forma<br />
saudável, respeitando os passos de um crescimento<br />
adequado.<br />
06.<br />
44
Primeira consulta<br />
ginecológica: quando? Ginecologia<br />
Dúvidas das pacientes no consultório que<br />
gostaria de esclarecer.<br />
C<br />
om muita frequência observo o medo e mais,<br />
o“ tabu “, de muitas mães. Levar a filha ao ginecologista<br />
é como se estivessem liberando<br />
informações e permitindo descobertas da sexualidade.<br />
Menstruação excessiva.<br />
É bom lembrar que não existe uma regra para ir ao<br />
ginecologista, quando tudo está caminhando de<br />
forma normal, pensamos que a primeira menstruação<br />
é um bom período, pois a paciente deve estar<br />
cheia de dúvidas e desejando por mais informações,<br />
assim o especialista é o melhor profissional a<br />
ser consultado. Não esquecendo que caso até os 15<br />
anos a menstruação não esteja presente, é preciso<br />
investigar o porquê.<br />
É bom que se saiba que nunca devemos pensar dessa<br />
forma, isso porque, levar a filha ao ginecologista é<br />
muito importante, independente da idade, principalmente<br />
quando observamos:<br />
Corrimento, principalmente com odor desagradável,<br />
em geral causado por agentes anaeróbicos;<br />
Quando observamos que no grupo de amiguinhas, a<br />
criança foi a primeira a menstruar, ou quando todas já<br />
menstruaram e a sua filha ainda não;<br />
Observamos atitudes diferentes quanto à sexualidade<br />
e encontramos uma barreira no diálogo familiar.<br />
Na medicina, é sempre melhor pecar por exagerar<br />
nos cuidados, do que ser negligente. Desse modo<br />
sempre que houver alguma dúvida dos pais, procurem<br />
o ginecologista da família, ele poderá ajudar<br />
descobrindo patologias precocemente, tratando<br />
pontualmente e impedindo complicações ou traumas<br />
futuros.<br />
Dores abdominais cíclicas, em baixo ventre;<br />
Nódulos em mama, com ou sem dor;<br />
08.<br />
45
P<br />
Atendimento odontológico ao<br />
paciente com paralisia cerebral Odontologia<br />
aralisia cerebral (PC) é definida como um<br />
prejuízo permanente do movimento ou<br />
postura, resultante de uma desordem encefálica<br />
não progressiva. Ao contrário do que muitos<br />
pensam apenas 5% dos casos são de natureza<br />
genética. Mas é no período perinatal que<br />
acontece, entre as 22 semanas de gestação a 7<br />
dias completos após o nascimento que a paralisia<br />
cerebral é mais recorrente, atingindo 65 a<br />
75% dos casos. Isso acontece devido a anóxia<br />
cerebral (falta de oxigenação cerebral), prematuridade,<br />
traumatismo cerebral (hemorragia) e<br />
hiperbilirrubinemia (icterícia).<br />
Na maioria dos casos o paciente pode apresentar,<br />
associado ao prejuízo motor que está sempre<br />
presente, danos que comprometem sua função<br />
intelectual, sensitiva, visual, auditiva, entre outras.<br />
Dentre as alterações mais frequentes, encontram-se<br />
aquelas que podem interferir direta<br />
ou indiretamente, em maior ou menor grau na<br />
forma, função e estética de toda a cavidade oral.<br />
Dessa forma, o paciente com PC pode apresentar<br />
disfagia, distúrbios de vias aéreas superiores<br />
e inferiores, xerostomia, padrão de respiração<br />
bucal alterado, bruxismo e refluxo gastroesofágico.<br />
Além desses desvios inerentes, também podem<br />
constituir risco a saúde bucal desse grupo, fatores<br />
socioeconômicos desfavoráveis; alto grau<br />
de dependência do paciente nas Atividades de<br />
Vida Diária (AVD); características adversas do<br />
cuidador e a escassez de serviços odontológicos<br />
básicos e especializados, tanto na rede pública<br />
quanto privada.<br />
O paciente com PC normalmente tem características<br />
gerais que comprometem a manutenção<br />
da saúde bucal, como: falta de destreza manual,<br />
que lhe impede de manter uma higiene bucal<br />
adequada; dificuldade de comunicação e tensão<br />
emocional que aumenta os movimentos e<br />
a hipertonia, dificultando o atendimento odontológico<br />
em ambulatório. Todos esses fatores<br />
citados devem ser observados com atenção no<br />
momento do atendimento odontológico para<br />
evitar acidentes.<br />
A abordagem deve ser condizente com o estado<br />
emocional do paciente para não desencadear<br />
estresse. O ambiente deve ser acessível para<br />
sua livre movimentação com absoluta segurança.<br />
O atendimento odontológico não difere muito<br />
em termos de odontopediatria praticada para<br />
a criança dita “normal”. O que difere é a abordagem<br />
relativa ao paciente e à família e alguns cuidados<br />
especiais que devem ser tomados, bem<br />
como alguns aspectos do planejamento e da<br />
execução clínica. Parece oportuno sugerir que<br />
além do conhecimento das técnicas preventivas<br />
e cirúrgico-restauradoras, o cirurgião-dentista<br />
deve conhecer o paciente que está atendendo,<br />
sua história e sua família.<br />
Dessa forma, o atendimento odontológico e as<br />
orientações sobre saúde bucal poderão ser realizados<br />
dentro do contexto daquele indivíduo,<br />
respeitando as suas limitações e as características<br />
e percepções do meio familiar. Além disso, o<br />
cirurgião-dentista deve entender que o paciente<br />
com paralisia cerebral apresenta potencial para<br />
vencer etapas do seu desenvolvimento neuropsicomotor.<br />
Assim, esse cidadão deve ser considerado<br />
como um participante ativo, mesmo<br />
que muitas vezes coassistido pelo núcleo familiar,<br />
na determinação da sua saúde bucal.<br />
08.<br />
46
Abdominoplastia<br />
pós-parto<br />
Cirurgia Plástica<br />
A<br />
abdominoplastia é a cirurgia que visa tratar a<br />
flacidez do abdômen, geralmente decorrente<br />
de uma ou mais gravidez ou de grandes emagrecimentos.<br />
É o 3º tipo de cirurgia que mais cresce<br />
no Brasil, ficando atrás apenas da lipoaspiração e aumento<br />
de mamas.<br />
Na gestação há um grande aumento do volume abdominal<br />
e é comum o estiramento e o excesso de<br />
pele no pós-parto, mas a tendência é de que volte ao<br />
normal após 10 a 12 meses. Porém isso nem sempre<br />
acontece por inúmeros fatores, o que leva a mulher<br />
recorrer a uma abdominoplastia. Nesses casos, a cirurgia<br />
pode ajudar a resgatar a autoestima da paciente,<br />
voltar ou ficar até melhor que o corpo de antes.<br />
A orientação do tempo correto para uma cirurgia de<br />
abdominoplastia dependerá da avaliação clínica durante<br />
as consultas. O recomendável é que, em geral,<br />
essa cirurgia seja realizada após um ano do nascimento<br />
do bebê e após o fim do período de amamentação,<br />
para que o corpo esteja estabilizado e também<br />
equilibrado do ponto de vista hormonal.<br />
É bastante comum a combinação da lipoaspiração<br />
associada à abdominoplastia, caso além de flacidez<br />
exista também excesso de gordura localizada.<br />
A cirurgia melhora o contorno, retira as gorduras localizadas<br />
e o excesso de pele, tonifica a musculatura,<br />
porém, não deve ser vista como uma forma de emagrecimento.<br />
Como cautela a Sociedade Brasileira de<br />
Cirurgia Plástica recomenda que na cirurgia de lipoaspiração<br />
seja retirada no máximo de 5% a 7% do<br />
peso corporal.<br />
Como qualquer outra cirurgia é preciso seguir todos<br />
os procedimentos necessários. Nos dias anteriores à<br />
cirurgia devem ser realizados todos os exames laboratoriais<br />
prescritos pelo médico, deve ser suspenso o<br />
uso de medicamentos anticoagulantes (como o ácido<br />
acetilsalicílico) e ser evitado o uso de cigarro e bebidas<br />
alcoólicas.<br />
Por ser uma cirurgia que exige repouso na recuperação,<br />
é indicado que a paciente conte com um planejamento<br />
prévio e auxílio durante as primeiras semanas,<br />
até a liberação médica para retomada das funções,<br />
em média após trinta dias.<br />
Para o melhor resultado e a manutenção do peso ideal,<br />
recomenda-se adotar uma rotina saudável, com<br />
alimentação equilibrada e exercícios físicos. É fundamental<br />
seguir todas as orientações passadas pelo<br />
médico.<br />
Como garantir uma boa cicatrização no<br />
pós-operatório?<br />
Deve-se evitar esforços e exercícios físicos nas primeiras<br />
semanas;<br />
O uso da cinta abdominal é recomendado por no mínimo<br />
4-6 semanas, para proteger a barriga e evitar o<br />
acúmulo de líquido;<br />
Em alguns casos recomenda-se pomadas sobre a cicatriz,<br />
uso de laser ou outro tratamento dermatológico;<br />
Se durante a cirurgia for realizada lipoaspiração também,<br />
é importante fazer sessões de drenagem linfática<br />
assim que o médico permitir;<br />
O cuidado com o sol é importante. Deve-se evitar<br />
expor a região operada, especialmente se tiver manchas<br />
roxas/avermelhadas;<br />
Usualmente, o filtro solar deve ser usado por no mínimo<br />
6 meses na cicatriz, caso ela seja exposta ao sol;<br />
Uso de meias de compressão para evitar a formação<br />
de coágulos.<br />
É bom lembrar que uma avaliação completa da saúde<br />
da paciente é necessária. Assim é possível garantir<br />
melhores resultados e diminuir os riscos. O resultado<br />
final pode ser visto, em média 60 dias após o procedimento.<br />
Agende uma avaliação com seu médico de confiança<br />
e esclareça todas as dúvidas e qual o melhor<br />
procedimento a ser feito.<br />
08.<br />
48
O<br />
Ultrassonografia<br />
Obstétrica: você<br />
conhece cada exame?<br />
s exames de Ultrassonografia Obstétrica são<br />
muito importantes para um bom pré-natal.<br />
Eles são diferentes em cada fase da gestação.<br />
Você conhece cada um deles?<br />
Ultrassonografia Obstétrica do 1º Trimestre<br />
É realizado por via vaginal até 12 semanas após a<br />
data da última menstruação. Esse período é apropriado<br />
para determinar o tempo de gestação, avaliar se<br />
o bebê está se desenvolvendo adequadamente e estimar<br />
a data provável do parto. A partir desse exame<br />
também é avaliado se o saco gestacional está bem<br />
implantando, isto é, se está dentro do útero e se a<br />
gestação é única ou múltipla. Além disso, o médico<br />
verifica a anatomia do útero e ovários e se há descolamentos<br />
ou risco de abortamento.<br />
Ultrassonografia Morfológica do 1º Trimestre ou<br />
Translucência Nucal<br />
Através desse exame, realizado entre 11 e 13 semanas,<br />
é estudada a formação do feto e avaliadas as<br />
estruturas importantes como a nuca do bebê (Translucência<br />
Nucal). Com esta avaliação o médico estima<br />
o risco para doenças relacionadas aos cromossomos,<br />
especialmente a Síndrome de Down.<br />
Ultrassonografia<br />
Ultrassonografia Morfológica do 2º Trimestre<br />
É feito de preferência entre a 20ª e 24ª semana de<br />
gestação. Nesse período o bebê está do tamanho<br />
adequado para que seja avaliado de forma mais completa<br />
possível, da cabeça aos pés. Durante a avaliação,<br />
o médico pode identificar cerca de 85% dos casos<br />
de malformações.<br />
Ultrassonografia Obstétrica Simples<br />
O exame pode ser realizado sempre que for solicitado<br />
pelo obstetra, mas geralmente é feito a partir da<br />
<strong>14</strong>ª semana de gestação. Nesse exame é avaliada a<br />
posição do bebê, seus movimentos, peso, estatura e<br />
batimentos cardíacos. Também é possível observar a<br />
placenta e a quantidade de líquido na bolsa amniótica.<br />
Ultrassonografia Obstétrica com Doppler<br />
Realizado geralmente no último trimestre da gestação.<br />
A partir desse exame é estudado o fluxo sanguíneo<br />
da mãe e do bebê. O médico avalia a oxigenação<br />
do bebê, que é um indicador de sofrimento fetal e<br />
procura indicadores de doenças como a hipertensão<br />
gestacional (pré-eclâmpsia).<br />
Ultrassonografia em 3D/4D<br />
A ultrassonografia em 3D permite ver de forma mais<br />
clara o rostinho do bebê, mas também auxilia na avaliação<br />
das outras partes do corpo, especialmente no<br />
caso de suspeitas de malformações. A qualidade do<br />
exame depende do posicionamento fetal e da quantidade<br />
de líquido na bolsa amniótica. A ultrassonografia<br />
em 4D é a realização da 3D de forma contínua, isto<br />
é, em forma de vídeo.<br />
A ultrassonografia é um exame realizado por médicos,<br />
pois requer conhecimento aprofundado da anatomia<br />
humana e do funcionamento das doenças. O<br />
exame deve ser realizado num local tranquilo, sem<br />
distrações, por um profissional atento e meticuloso.<br />
Por isso, quando seu médico solicitar um exame de<br />
ultrassom, procure uma clínica de sua confiança.<br />
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