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UFFS 10 anos: avançando na construção de uma universidade Pública, Popular e Democrática Apresentação Estamos em período eleitoral na UFFS, ao final do qual indicaremos, coletiva e autonomamente, o(a)s diretore(a)s dos campi e o(a) reitor(a) e vice-reitor(a) da Universidade. Embora, formalmente este processo se constitua em uma consulta prévia, nosso compromisso é de respeito absoluto e incondicional aos resultados das urnas, nas quais, entendemos, devem se manifestar docentes, discentes, técnicos-administrativos em educação e representantes da comunidade regional, conforme regras já estabelecidas pelo Conselho Universitário. A UFFS, como todos sabemos, surgiu a partir de intensa mobilização popular, camponesa e urbana, que resultou no convencimento do governo federal da pertinência e necessidade de instalação de uma Universidade na Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul. Os movimentos Pró-Universidade não reivindicavam uma Universidade qualquer. Queriam uma Universidade consciente de seu papel transformador da sociedade e que, por isso, além da excelência acadêmica, traduzida em ensino de qualidade e produção científica relevante, não poderia esquecer de sua função social e política, que é interpretar com rigor científico o mundo (em escala global e local) e as pessoas (e seus distintos pensamentos) que o compõe na tentativa de vencer os desafios que se apresentam para a gestão, o ensino, a pesquisa, a extensão e a cultura. A diretriz central deste plano de trabalho é a do fortalecimento da Identidade Institucional gestada ao longo desta primeira década de existência da UFFS: a de uma Universidade Pública, Popular e Democrática, especialmente considerada a reestruturação da função social da Universidade observada nas últimas duas décadas. O desenvolvimento desse processo sinaliza, com bastante clareza, os principais desafios e compromissos que a nova gestão (mandato 2019-2023) precisa levar adiante. Dez anos, dez pontos! Trata-se de um documento aberto, sujeito à discussão da comunidade acadêmica. Plano de trabalho 1. Propostas para as áreas fim: Ensino, Pesquisa e Extensão. 2. Infraestrutura: definir prioridades. 3. Políticas de Acesso e Permanência, inclusão e ações afirmativas 4. Agricultura familiar, agroecologia, meio ambiente e sustentabilidade. 5. Direitos Humanos, Cidadania e Movimentos Sociais. 6. Participação da Comunidade Regional. 7. Cooperativismo, Economia Solidária e Desenvolvimento Regional. 8. Formação acadêmica: Formação Crítica, Integração Acadêmica, Currículo e Interdisciplinaridade. 9. Valorização da diversidade Étnicoracial, Sexual e de Gênero. 10. Políticas e práticas de Gestão: fortalecer a identidade multicampi e a unidade institucional da UFFS. Diretor: Marcos Antônio Beal
UFFS 10 anos: avançando na construção de uma universidade Pública, Popular e Democrática Marcos Antônio Beal O professor Marcos Antônio Beal (Marcos Beal ou Beal) nasceu na região Sudoeste do Paraná. Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário de Brusque (2003). Mestrado em Sociologia pela UFPR (2006). Doutorado em Sociologia Política pela UFSC (2016). Coordenador do programa de especialização em Direitos Humanos. Representando o Campus Realeza, integra vários fóruns de entidades regionais (Assesoar, Agência de Desenvolvimento Regional Sudoeste do Parará, Comissão de Direitos Humanos do CRDR da UFFS). Foi um dos primeiros professores a tomar posse e entrar em exercício na UFFS, Campus Realeza, em março de 2010. Como docente, figura carismática e extremamente organizado, coerente e metódico em suas aulas, pensamento teórico e reflexão sobre os temas abordados. No espaço institucional, junto de outros servidores docentes e técnicos, tem sido protagonista em vários temas de grande relevância para a vida institucional e acadêmica da UFFS, dentre eles: • a formatação e reestruturação do Domínio Comum e a proposição da criação do Fóruns do Domínio Comum e Conexo; • a articulação e criação do Sindicato dos Docentes na UFFS (SindUFFS); • a contribuição incisiva e propositiva nos debates que deram origem aos regramentos institucionais (Estatuto da UFFS, Regimento Geral da UFFS, Regimento do Consuni) e de Campus (Regimento Interno do Conselho do Campus, do Conselho Comunitário, do Regimento Geral do Campus) na condição de conselheiro do Campus e do Consuni. Nestas e em outras frentes de atuação, Marcos Beal sempre defendeu o projeto original da UFFS, materializado na Missão, nas Metas, no Perfil e no Projeto Pedagógico Institucional da UFFS. Ao assumir a Coordenação Acadêmica do Campus Realeza, em 2015, Marcos Beal passou a integrar a equipe de gestão do Campus Realeza e da UFFS, cuja função tem sido cumprida até a presente data com atuação sempre em defesa de todos os cursos do campus, lutando em prol das políticas de permanência e inclusão dos estudantes e sempre reconhecendo e defendendo os direitos e valorizando a atuação dos técnicos no campus. Ainda que integre a equipe de gestão da UFFS, foi e tem sido um dos poucos e grandes críticos da atual gestão (em nível de UFFS e de Campus). A formação em Sociologia Política, o engajamento na docência e a experiência de gestão na Coordenação Acadêmica do Campus Realeza são predicados que dão sustentação à candidatura de Marcos Antônio Beal à Direção do Campus Realeza.
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