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Sutra de Lotus_20_08_12

Buddhist Book of Shakyamuni

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te. Tais eram os adornos, a majesta<strong>de</strong> e a autorida<strong>de</strong> das suas virtu<strong>de</strong>s meritórias.<br />

Quando o pobre filho viu seu pai, <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> tal po<strong>de</strong>r, ele imediatamente<br />

sentiu medo e pesar por ter vindo ali. Secretamente ele pensou:<br />

‘Este homem talvez seja um rei, ou alguém igual a um rei. Este não é um<br />

lugar para me empregar. Acho melhor ir para um vilarejo pobre on<strong>de</strong> haja<br />

um quarto para me hospedar, trabalhar e on<strong>de</strong> eu possa facilmente obter<br />

roupas e comida. Se eu ficar aqui mais um pouco, posso ser forçado a trabalhar’.<br />

Com esse pensamento, ele se retirou apressadamente.”<br />

“Então, o velho homem rico, sentado no trono <strong>de</strong> Leão, vendo seu filho,<br />

reconheceu-o e seu coração alegrou-se enormemente, tendo pensado:<br />

‘Agora tenho alguém a quem possa legar meus bens, fortuna e tesouros.<br />

Tenho constantemente pensado em meu filho, mas não pensava em vê-lo.<br />

Então, tão subitamente, ele retorna e o meu <strong>de</strong>sejo é satisfeito. Embora estivesse<br />

velho e <strong>de</strong>crépito, preocupava-me com ele em silêncio e com pesar.’”<br />

“Ele, então, enviou empregados para segui-lo e trazê-lo <strong>de</strong> volta. Lá,<br />

os empregados rapidamente apreen<strong>de</strong>ram-no. O pobre filho assustado<br />

gritou em protesto: ‘Não cometi nenhuma ofensa. Por que estou sendo<br />

preso’? Os empregados apressadamente agarraram-no e arrastaram-no<br />

<strong>de</strong> volta. O pobre filho pensou para si: ‘Sou inocente e, no entanto, estou<br />

sendo preso. Certamente, isto significa que morrerei’. Apavorado, ele <strong>de</strong>sfaleceu<br />

e caiu no chão.”<br />

“O pai viu seu filho a distância e disse aos empregados: ‘Não preciso<br />

<strong>de</strong>sta pessoa. Não o force a vir. Borrifem água fria em seu rosto para recobrá-lo,<br />

mas não falem nada mais com ele’. Por que é assim? O pai sabia que<br />

a <strong>de</strong>cisão do seu filho era pelo que era inferior e rebaixado e que a sua<br />

própria nobreza era uma fonte <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s para o seu filho. Portanto,<br />

embora tivesse certeza que aquele era seu filho, ele habilmente se refreou<br />

evitando dizer: ‘Este é meu filho’. O empregado disse para o filho: ‘Libertarei<br />

você agora. Você po<strong>de</strong> ir para on<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejar’. O pobre filho ficou encantado,<br />

tendo ganhado o que nunca houvera possuído antes. Levantou-se do chão<br />

e foi para um vilarejo pobre em busca <strong>de</strong> roupas e comida.”<br />

“Então, o velho homem, <strong>de</strong>sejando induzir seu filho, utilizou-se <strong>de</strong> um<br />

meio hábil e secretamente enviou duas pessoas, macilentas e indignas na<br />

aparência, dizendo-lhes: ‘Vocês <strong>de</strong>vem ir lá e gentilmente falar com aquele<br />

pobre homem. Digam-lhe que há um lugar para ele trabalhar aqui, on<strong>de</strong><br />

ele ganhará o dobro. Se ele concordar, tragam-no e ponham-no para trabalhar.<br />

Se ele indagar sobre o que ele terá <strong>de</strong> fazer, digam-lhe: você está<br />

sendo contratado para varrer e juntar estrume. Nós dois trabalharemos<br />

juntos com você.’”<br />

96<br />

O <strong>Sutra</strong> da Flor <strong>de</strong> Lótus da Lei Maravilhosa

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