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homem da tela. Uma mulher casada certa vez deixou um comentário em um dos nossos<br />
vídeos no YouTube sobre o que ela esperava de um homem ideal:<br />
...gosto do homem que se cuida, que se preocupa com sentimentos, que seja<br />
romântico, ao estilo Brad Pitt ou Tom Cruise; mas que seja galanteador como<br />
James Bond e provedor e protetor como Conan, o Bárbaro, ou os homens do<br />
Faroeste. Penso que o homem ideal é aquele vampiro da Bela, de Crepúsculo. E<br />
gosto daquele homem de ‘E o Vento Levou ’, ou aquele dançarino de ‘Dançando na<br />
Chuva’... ah, sei lá, um pouco de cada. Tem também os samurais...<br />
Meu primeiro conselho para essa esposa foi: “Pare de assistir filmes!”<br />
Se você não sabe o que quer, como exigir que seu marido o saiba? Esta ilusão do amor<br />
hollywoodiano é que tem levado muitos casamentos ao fracasso. Esse amor roteirizado,<br />
treinado, com diretor produzindo o ator, não compete com a vida real. Na vida real,<br />
aquele galã da novela provavelmente já se casou três, quatro vezes, tem uma vida<br />
amorosa infeliz, e talvez até tenha batido na mulher dele. Não podemos viver a realidade<br />
baseada em fantasia.<br />
Uma das piores coisas que você pode fazer é comparar seu cônjuge a alguém, seja este<br />
alguém real ou imaginário. Isso é capaz de matar o casamento. Se você compara seu<br />
marido com o da televisão, prepare-se para ficar frustrada.<br />
O mesmo se aplica para os homens. Você, homem, passará pelo mesmo se embarcar<br />
na praga chamada ‘pornografia’. Colocando de lado a parte moral da questão, o<br />
resultado deste vício é que muitos homens não conseguem mais ser estimulados por suas<br />
mulheres, só pela pornografia e masturbação. Ou seja, aquilo que é real, a intimidade<br />
com a esposa, já não serve mais. Você deixa de ser o homem que sua esposa precisa, fica<br />
frustrado porque sua mulher não é aquela que viu em um vídeo produzido, e acaba<br />
vivendo de fantasias — criando assim uma data de expiração em seu casamento.<br />
Nenhuma mulher gosta de ser comparada assim. Para ela, é humilhante saber que o<br />
marido só se sente realizado assistindo a esse tipo de vídeo. Ela não fica excitada como<br />
ele e ambos não conseguem chegar à intimidade total. O homem que se faz dependente<br />
desse estímulo está desmoralizando a mulher, fazendo com que ela se sinta insuficiente<br />
para ele, exatamente o contrário da necessidade mais básica que ela tem.