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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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64 RESISTNCIA DOS MATERIAIS<br />

região<br />

elástica<br />

região<br />

plástica<br />

o----'--,o""',-----'---- "<br />

I permanete elástica _<br />

deformaçao<br />

I<br />

recuperaçao I (a)<br />

O<br />

(b)<br />

O'<br />

região<br />

elástica<br />

Figura 3.14<br />

região<br />

plástica<br />

o B<br />

histerese mecânica<br />

Na verdade, certa quantidade de calor ou energia<br />

pode ser perdida à m<strong>ed</strong>ida que o corpo de prova é descarregado<br />

desde A' e novamente carregado até essa<br />

mesma tensão. O resultado é que as trajetórias A' a 0'<br />

e 0' a A' apresentarão leves curvaturas durante uma<br />

m<strong>ed</strong>ição cuidadosa do ciclo de carregamento, mostradas<br />

pelas linhas tracejadas na Figura 3.14b. A área interna<br />

entre essas curvas representa energia perdida e<br />

é denominada histerese mecânica. Ela se torna uma<br />

consideração importante na seleção de materiais que<br />

servirão como amortec<strong>ed</strong>ores para elementos estruturais<br />

ou equipamentos mecânicos vibratórios, embora<br />

seus efeitos não sejam considerados neste livro.<br />

3.5 Energia de deformação<br />

Quando um material é deformado por uma carga<br />

externa, tende a armazenar energia internamente em<br />

todo o seu volume. Como essa energia está relacionada<br />

com as deformações no material, ela é denominada<br />

energia de deformação. Por exemplo, quando um corpo<br />

Figura 3.15<br />

de prova de ensaio de tração é submetido a uma carga<br />

axial, um elemento de volume do material é submetido<br />

a uma tensão uniaxial, como mostra a Figura 3.15. Essa<br />

tensão desenvolve uma força !:::..F = a!:::..A = a(!:::..x l:::.ẏ)<br />

nas faces superior e inferior do elemento após ele ter<br />

sofrido um deslocamento vertical E l:::..z. Por definição,<br />

trabalho é determinado pelo produto entre a força e<br />

o deslocamento na direção da força. Visto que a força<br />

aumenta uniformemente de zero até seu valor final<br />

8F quando é obtido o deslocamento E !:::..z, o trabalho<br />

realizado pela força sobre o elemento é igual ao valor<br />

médio da força (!:::..F/2) vezes o deslocamento E !:::..z. Esse<br />

"trabalho externo" é equivalente ao "trabalho interno"<br />

ou energia de deformação armazenada no elemento,<br />

se considerarmos que nenhuma energia é perdida sob<br />

a forma de calor. Por consequência, a energia de deformação<br />

!:::..U é !:::..U = (1!2!:::..F) E !:::..z = (1/2a !:::..x !:::..y) E<br />

!:::..z.Visto que o volume do elemento é !:::.. V = !:::..x !:::..y l:::..z,<br />

então !:::..U = 1!2aE!:::.. V.<br />

Às vezes, é conveniente formular a energia de deformação<br />

por unidade de volume de material, denominada<br />

densidade de energia de deformação, a qual pode ser<br />

expressa por<br />

!:::..U<br />

1<br />

= -aE<br />

u = --<br />

!:::.V 2<br />

(3.6)<br />

Se o comportamento do material for linear elástico,<br />

então a lei de Hooke se aplica, a = EE e, portanto,<br />

podemos expressar a densidade de energia de deformação<br />

em termos da tensão uniaxial como<br />

(3.7)<br />

Módulo de resiliência. Em particular, quando<br />

a tensão a atinge o limite de proporcionalidade, a<br />

densidade de energia de deformação, como calculada<br />

pela Equação 3.6 ou 3.7, é denominada módulo de<br />

resiliência, isto é,<br />

(3.8)<br />

L<br />

s

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