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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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60 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS<br />

cr(MPa)<br />

crs=435 ---<br />

400<br />

/Lf<br />

CTJ 324 300 /--<br />

/<br />

(cre)i<br />

(cre)s 2487!-'=:::l7<br />

262'----<br />

e;:;:::<br />

= CFtp<br />

2402oo /<br />

/<br />

1· I<br />

10< I<br />

t[_v_1.,1-.L (o 050 0,10<br />

_<br />

' \ 0,20 0,30 ) 0,40<br />

E e= 0,030 0,00 I ""' 0,002 O ' 003 0,004<br />

"! = 0,380<br />

ii __________________________'<br />

. :=;c;:2'/=/:;=:;:;::;c.:_l_ - -- -_<br />

___J_+--_j__----:----L--::-'::-;:----'----;-; J____ E (mm/mm)<br />

Etp = 0,()QJ2<br />

Diagrama tensão-deformação para aço doce<br />

Figura 3.6<br />

utilização de valores de engenharia de u e E é muito<br />

pequeno (aproximadamente 0,1% ), em comparação<br />

com seus valores reais. Essa é uma das principais razões<br />

para a utilização dos diagramas tensão--deformação<br />

convencionais.<br />

Os conceitos discutidos até aqui podem ser resumidos<br />

na Figura 3.6, a qual mostra um diagrama tensãodeformação<br />

convencional para um corpo de prova real<br />

feito de aço doce. Para destacar os detalhes, a região<br />

elástica da curva é mostrada em cor clara em uma escala<br />

de deformação exagerada, também em cor clara.<br />

Acompanhando o comportamento, vemos que o limite<br />

de proporcionalidade é atingido em u1P = 241 MP,<br />

onde E = O 0012 mm/mm. Em seguida, ocorre um h-<br />

lp '<br />

mite superior de escoamento (ue)s = 262 MPa e, então,<br />

repentinamente, um limite inferior de escoamento<br />

(Be)i = 248 MPa. O final do escoamento ocorre a u a<br />

deformação E = 0,030 mm/mm, que é 25 vezes maiOr<br />

do que a defo e rmação no limite de proporcionalidade.<br />

Na continuação, o corpo de prova sofre endurecimento<br />

por deformação até atingir o limite de resistência E, =<br />

434 MP a e, então, começa a sofrer estricção até ocorrer<br />

falha, u1 324 MP a. Por comparação, a deformação na<br />

falha, E1 = 0,380 mm/mm é 317 vezes maior que E1P!<br />

3.3 Comportamento da tensãodeformação<br />

de materiais<br />

dúcteis e frágeis<br />

Os materiais podem ser classificados como dúcteis<br />

ou frágeis, dependendo de suas características de tensão-deformação.<br />

Agora, cada um será estudado separadamente.<br />

<strong>Materiais</strong> dúctei.s. Qualquer material que possa<br />

ser submetido a grandes deformações antes de sofrer<br />

ruptura é denominado material dúctil. O aço doce,<br />

como já discutimos, é um exemplo típico. Os engenheiros<br />

costumam escolher materiais dúcteis para o projeto<br />

uma vez que esses materiais são capazes de absorver<br />

choque ou energia e, se ficarem sobrecarregados,<br />

exibirão, em geral, grande deformação antes de falhar.<br />

Um modo de especificar a ductilidade de um material<br />

é calcular o percentual de alongamento ou a<br />

r<strong>ed</strong>ução percentual da área no instante da ruptura. A<br />

porcentagem de alongamento é a deformação de ruptura<br />

do corpo de prova expressa como porcentagem.<br />

Assim, se o comprimento de referência original do<br />

corpo de prova for L0 e seu comprimento na ruptura<br />

for Lru ' então p<br />

L<br />

- L<br />

Porcentagem<br />

= rup 0 (100%) (3.3)<br />

de alongamento Lo<br />

Como vimos na Figura 3.6, visto que E1= 0,380, esse<br />

valor seria 38% para um corpo de prova de aço doce.<br />

A porcentagem de r<strong>ed</strong>ução da área é outro modo<br />

de especificar a ductilidade e é definida dentro da região<br />

de estricção da seguinte maneira:<br />

Porcentagem de =<br />

Ao -Af (100%)<br />

r<strong>ed</strong>ução da área<br />

(3.4)<br />

Ao

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