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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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570 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS<br />

2;yA _ [6,5 cm](l3 cm)(8 cm) - 2[5 cm](lO cm)(3 cm)<br />

(13 cm)(8 cm) - 2(10 cm)(3 cm)<br />

= 8,55 cm<br />

_<br />

Y = 2;A -<br />

Resposta<br />

y<br />

A.2<br />

Momento de inércia<br />

uma área<br />

Quando calculamos o centroide de uma área, consideramos<br />

o momento de primeira ordem da área em<br />

torno de um eixo; isto é, para executar o cálculo foi preciso<br />

calcular uma integral da forma fx dA. Há alguns<br />

tópicos da resistência dos materiais que exigem o cálculo<br />

de uma integral do momento de segunda ordem<br />

de uma área, isto é, J x2 dA. Essa integral é denominada<br />

momento de inércia de uma área. Para mostrar a definição<br />

formal do momento de inércia, considere a área<br />

A, mostrada na Figura A.5, que se encontra no plano<br />

x-y. Por definição, os momentos de inércia do elemento<br />

diferencial dA em torno dos eixos x e y são di, = y2dA e<br />

di = x2dA, respectivamente. Para a área inteira, o momnto<br />

de inércia é determinado por integração, isto é,<br />

I, = 1 y2 dA<br />

I y = 1x2 dA<br />

A<br />

(A.3)<br />

Também podemos expressar o momento de segunda<br />

ordem do elemento diferencial em torno do polo<br />

O ou eixo z (Figura A.5), denominado momento polar<br />

de inércia, di 0 = r2dA. Nessa expressão, r é a distância<br />

perpendicular entre o polo (eixo z) e o elemento dA.<br />

O momento polar de inércia para a área inteira é<br />

Figura A.5<br />

Teorema dos eixos paralelos para uma área.<br />

Se o momento de inércia de uma área em torno de<br />

um eixo centroide for conhecido, poderemos determinar<br />

o momento de inércia da área em torno de um<br />

eixo paralelo correspondente por meio do teorema dos<br />

eixos paralelos. Para d<strong>ed</strong>uzir esse teorema, considere<br />

a determinação do momento de inércia em torno do<br />

eixo x da área mostrada na Figura A.6. Nesse caso, um<br />

elemento diferencial dA está localizado a uma distância<br />

arbitrária y' do eixo centroide x', ao passo que a<br />

distância fixa entre os eixos paralelos x e x ' é definida<br />

como d . Visto que o momento de inércia de dA em<br />

torno do<br />

)'<br />

eixo x é d( = (y' + dy)2dA , então, para a<br />

área inteira,<br />

I, =<br />

1<br />

(y' + d)l dA<br />

= 1y'2 dA + 2dy1 y' dA + d/<br />

1 dA<br />

O primeiro termo do lado direito represent o<br />

momento de inércia da área em torno do eixo x', Ix '.<br />

J = 1 r 2 dA = I. + I y (A.4)<br />

0<br />

A relação entre J 0 e I,, I Y é possível, contanto que<br />

rz = x2 + y2 (Figura A.5).<br />

Pelas formulações acima, vemos que I,, I Y e J 0 sempre<br />

serão positivos, já que envolvem o produto entre o<br />

quadrado de uma distância e uma área. Além disso, as<br />

unidades para o momento de inércia envolvem comprimento<br />

elevado à quarta potência, por exemplo, m\<br />

mm4 ou pé4, pol4•<br />

As equações acima foram usadas para calcular os<br />

momentos de inércia em torno dos eixos centroides de<br />

algumas formas de áreas comuns, apresentados no final<br />

deste livro.<br />

y<br />

o<br />

y'<br />

r.-c 1\ ,-w x '<br />

d>1<br />

)'<br />

X<br />

Figura A.6

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