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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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MÉTODOS DE ENERGIA 523<br />

de 56 mm pode ser considerado como 18 mm. Em ambos<br />

os casos, despreze o material extra que compõe as roscas.<br />

Considere Eaço = 210(103) MPa, O'e = 310 MPa.<br />

SOLUÇÃO<br />

Parafuso A. Se o parafuso for submetido à tração máxima,<br />

ocorrerá uma tensão máxima u, = 310 N/mm2 na região de 6<br />

mm. Essa força de tração é<br />

''' "• A 310 N/mm'[ w( 18 ;""r]<br />

Figma 14.9<br />

y<br />

X<br />

= 78.886 N = 78,89 kN<br />

Aplicando a Equação 14.16 a cada região do parafuso,<br />

temos<br />

N2L<br />

2AE<br />

(78,89 X 103 N)2(50 mm)<br />

------ +<br />

2[77(20 mm/2)2][210(103) N/mm2]<br />

ou<br />

Ui = (L M2 2 ( (i dA) dx<br />

Jo 2El }A<br />

Percebendo que a integral de área representa o<br />

momento ele inércia ela viga em torno do eixo neutro,<br />

o resultado final pode ser escrito como<br />

(14.17)<br />

= 2.707,8 N · mm = 2,708 N · m = 2,708 J Resposta<br />

Parafuso S. Aqui consideramos que o parafuso tem diâmetro<br />

uniforme de 18 mm em todo o seu comprimento de 56<br />

mm. Além disso, pelos cálculos acima, ele pode suportar uma<br />

força de tração máxima P"''" = 78,89 kN. Logo,<br />

N 2L<br />

ui = =<br />

(78,89 X 103 N) 2 (56 mm)<br />

2AE 2[77(18 mm/2)2][210(103) N/mm2]<br />

= 3.261,0N·mm = 3,26N·m = 3,26 J Resposta<br />

OBSERVAÇÃO: Por comparação, o parafuso B pode absorver<br />

20% mais energia elástica do que o parafuso A, porque<br />

tem seção transversal menor ao longo de sua haste.<br />

Momento fletor. Visto que um momento fletor<br />

aplicado a um elemento estrutural prismático reta<br />

desenvolve nele uma tensão normal, podemos usar a<br />

Equação 14.8 para determinar a energia ele deformação<br />

armazenada no elemento estrutural decorrente ela<br />

flexão. Por exemplo, considere a viga assimétrica mostrada<br />

na Figura 14.9. Aqui, o momento interno é M e<br />

a tensão normal que age sobre o elemento arbitrário à<br />

distância y elo eixo neutro é cr = My/1. Se o volume do<br />

elemento for dV = dA dx, onde dA é a área de sua face<br />

exposta e dx seu comprimento, a energia de deformação<br />

elástica na viga é<br />

Portanto, para se obter a energia de deformação, em<br />

primeiro lugar temos de expressar o momento interno<br />

em função de sua posição x ao longo da viga, e então<br />

efetuar a integração sobre o comprimento total da viga.'''<br />

Os exemplos a seguir ilustram esse proc<strong>ed</strong>imento.<br />

Determine a energia de deformação elástica provocada<br />

pela flexão da viga em balanço, se ela for submetida à carga<br />

distribuída uniforme w (Figura 14.10a). E! é constante.<br />

SOLUÇÃO<br />

O momento interno na viga é determinado estabelecendo-se<br />

a coordenada x com origem no lado esquerdo. O segmento à<br />

esquerda na viga é mostrado na Figura 14.10b. Temos<br />

M + wx() = O<br />

Lembre-se de que a fórmula da flexão, como aplicada aqui, também<br />

pode ser usada com exatidão justificável para determinar a<br />

tensão em vigas ligeiramente cônicas. (Veja a Seção 6.4.) Portanto,<br />

em sentido geral, I na Equação 14.17 também pode ser expresso<br />

em função de x.

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