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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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522 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS<br />

Se somente as tensões principais o-1, o- 2 e o-3 agirem<br />

sobre o elemento (Figura 14.5b ), essa equação é r<strong>ed</strong>uzida<br />

a uma forma mais simples, a saber,<br />

ui = ![_!_ ( a- 12 + a-2 2 + a-3 2)<br />

J v 2E<br />

- (a-1a- 2<br />

+ a-2 a-3 + a-w3) ] d v (14.14)<br />

Lembre-se de que usamos essa equação na Seção 10.7<br />

como base para desenvolver a teoria da energia de distorção<br />

máxima.<br />

1 2 Energia de deformação<br />

elástica ra vários tipos<br />

c a<br />

Usando as equações para energia de deformação<br />

elástica desenvolvidas na seção anterior, formularemos<br />

agora a energia de deformação armazenada em<br />

um elemento estrutural quando submetido a carga<br />

axial, momento fletor, cisalhamento transversal e momento<br />

de torção. Daremos exemplos para mostrar<br />

como calcular a energia de deformação em elementos<br />

estruturais submetidos a cada uma dessas cargas.<br />

Carga axial. Considere uma barra de seção transversal<br />

variável ligeiramente cónica, que é submetida<br />

a uma carga axial que coincide com o eixo centroicle<br />

da barra (Figura 14.6). A força axial interna em uma<br />

seção localizada à distância x de uma extremidade é<br />

N. Se a área da seção transversal nessa seção for A,<br />

então a tensão normal na seção é o- = N/A.Aplicando<br />

a Equação 14.8, temos<br />

1 0"x2 1 N2<br />

U· ' = -dV = -dV<br />

v 2E v 2EA2<br />

Se escolhermos um elemento ou uma lâmina diferencial<br />

com volume dV =A dx, a fórmula geral para a<br />

energia de deformação na barra será, portanto,<br />

N<br />

<br />

Figura 14.6<br />

------ L<br />

Figura 14.7<br />

Por essa equação, podemos ver que a energia de<br />

deformação elástica da barra aumentará se o comprimento<br />

da barra aumentar, ou se o módulo de elasticidade<br />

ou a área da seção transversal diminuir. Por exemplo,<br />

uma haste de alumínio [Ea1 = 70 GPa] armazenará<br />

aproximadamente três vezes a quantidade de energia<br />

armazenada por uma haste de aço [E aç<br />

o = 200 G Pa] que<br />

tenha o mesmo tamanho e seja submetida à mesma<br />

carga. Por outro lado, dobrar a área da seção transversal<br />

de uma determinada haste r<strong>ed</strong>uzirá à metade sua<br />

capacidade de armazenar energia. Os seguintes exemplos<br />

ilustram esse ponto numericamente.<br />

Um dos dois parafusos de aço de alta resistência A e B<br />

mostrados na Figura 14.8 deve ser escolhido para suportar<br />

uma carga de tração repentina. Para escolher, é necessário<br />

determinar a maior quantidade de energia de deformação<br />

elástica que cada parafuso pode absorver. O parafuso A tem<br />

diâmetro de 20 mm por 50 mm de comprimento e diâmetro<br />

de rosca (ou menor diâmetro) de 18 mm dentro da região<br />

rosqueada de 6 mm. O parafuso B tem roscas 'recalcadas',<br />

de modo tal que o diâmetro em todo o seu comprimento<br />

N<br />

A<br />

B<br />

(14.15)<br />

Para o caso mais comum de uma barra prismática<br />

de área de seção transversal constante A, comprimento<br />

L e carga axial constante N (Figura 14.7), Equação<br />

14.15, quando integrada, dá<br />

CN2Ll<br />

<br />

(14.16)<br />

1---1<br />

18mm<br />

Figura 14.8

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