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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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OBJETIVOS DO CAPÍTULO<br />

Neste capítulo, mostraremos como aplicar métodos de energia para resolver problemas que envolvam deflexão.<br />

O capítulo começa com uma discussão de trabalho e energia de deformação, seguida pelo desenvolvimento<br />

do princípio da conservação de energia. Usando esse princípio, determinaremos a tensão e a deflexão<br />

de um elemento estrutural quando submetido a impacto. Em seguida, serão desenvolvidos o método do<br />

trabalho virtual e o teorema de Castigliano, e esses métodos serão usados para determinar o deslocamento<br />

e a inclinação em pontos sobre elementos estruturais e mecânicos.<br />

14.1 Trabalho externo e<br />

energia de deformação<br />

Antes de desenvolver qualquer dos métodos de<br />

energia utilizados neste capítulo, definiremos o trabalho<br />

provocado por uma força interna e momento e<br />

mostraremos como expressá-lo em relação à energia<br />

de deformação de um corpo. As formulações que serão<br />

apresentadas nesta e na próxima seção proporcionarão<br />

a base para a aplicação dos métodos de trabalho<br />

e energia que se seguem por todo o capítulo.<br />

Trabalho de uma força. Em mecânica, uma<br />

força realiza trabalho quando sofre um deslocamento<br />

dx que está na mesma direção dela. O trabalho realizado<br />

é um escalar, definido como dUe = F dx. Se o<br />

deslocamento total for x, o trabalho torna-se<br />

(14.1)<br />

Para mostrar como aplicar essa equação, calcularemos<br />

o trabalho realizado por uma força axial aplicada à<br />

extremidade da barra mostrada na Figura 14.1a. À m<strong>ed</strong>ida<br />

que a intensidade de F aumenta gradualmente de zero<br />

até algum valor limite F = P, o deslocamento final da<br />

extremidade da barra torna-se Â. Se o material comportar-se<br />

de maneira linear elástica, a força será diretamente<br />

proporcional ao deslocamento; isto é,F = (P!Ã)x. Substituindo<br />

na Equação 14.1 e integrando de O a Â, obtemos<br />

p<br />

(a)<br />

p<br />

P'<br />

p<br />

(c)<br />

Figura 14.1<br />

P'<br />

(b)<br />

p<br />

1<br />

U = -PÃ<br />

e 2<br />

(14.2)<br />

Portanto, à m<strong>ed</strong>ida que a força é gradualmente aplicada<br />

à barra, sua intensidade aumenta de zero até algum<br />

valor P e, por consequência, o trabalho realizado<br />

é igual à intensidade média da força, P/2, vezes o deslocamento<br />

total Â. Podemos representar isso graficamente<br />

como a área sombreada mais clara do triângulo<br />

na Figura 14.1c ..<br />

Entretanto, suponha que P já está aplicada à barra<br />

e que outra força P' é aplicada, de modo que a extremidade<br />

da barra desloca-se por uma quantidade adicional<br />

Ã' (Figura 14.lb ). Então, o trabalho realizado<br />

por P (não P') quando a barra sofre esse deslocamento<br />

adicional Ã' é<br />

u: = PÃ' (14.3)

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