Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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496 RESISTÊNCI.II, DOS MATERIAIS SOLUÇÃO O cálculo das propriedades geométricas necessárias nos dá I. = _l_ (50 mm)(150 mm)3 = 14,06 X 106 mm4 .< 12 A = (50 mm)(150 mm) = 7.500 mm4 r = 14,06 X 1-'-------c-- 106 mm4 = 43,30 mm X 7.500mm2 e=25mm KL =-1(4,5 mm)(l.OOO)- 4.500 mm KL = 4.500 mm = 104 43,30 mm Visto que as curvas na Figura 13.18 foram definidas para E aço = 200(103) MPa e cre = 250 MPa, podemos usá-las para determinar o valor de PIA e, dessa forma, evitar uma solução por tentativa e erro da fórmula da secante. Aqui, KL!r , = 104. Usando a curva definida pelo índice de excentricidade ec/12 = (25 mm)(75 mm)/(43,30 mm)2 = 1, obtemos P = r, . p - "'83 MPa A (83 MPa)(7.500 mm2) = 622.500 N = 622,5 kN Resposta Podemos verificar esse valor mostrando que ele satisfaz a fórmula da secante (Equação 13.19): CTmáx = [ 1 + : sec( . fiE)] 250 622,5(10 3) N Jo [1 + (1) sec[ 4.500 mm 7.500 mm2 (2)43,3 mm 250 Jo 83[1 + sec(1,0586 rad)] 250 Jo 83[1 + sec 60,65°] 250 "' 252,3 A deflexão máxima ocorre no centro da coluna, onde CT máx = 250 MPa. Aplicando a Equação 13.16, temos v . = e[sec( fP ) - 1] max ')E! 2 [ [ = 25 mm sec = 25 mm[sec 1,0586 rad - 1] = 25 mm[ sec 60,65° - 1] 622,5(103 ) N - 200(103) N/mm2 X 14,06 X 1006rnm4 = 26,0 mm Resposta A coluna de aço W200 x 59 A-36 mostrada na Figura 13.20a está engastada na base e escorada no topo de modo que não pode deslocar-se, mas está livre para girar em torno do eixo y-y . Além disso, ela pode oscilar para o lado no plano y-z. Determine a carga excêntrica máxima que a coluna pode suportar antes de começar a fiambar ou antes de o aço sofrer escoamento. SOLUÇÃO Pelas condições de apoio, vemos que, em torno do eixo y-y, a coluna comporta-se como se estivesse presa por pinos no topo e engastada na base e sujeita a uma carga axial P (Figura 13.20b ). Em torno do eixo x-x, a coluna está livre no topo, engastada na parte inferior e sujeita uma carga axial P e ao momento M = P(200 mm) (Figura 13.20c). X p z p p X 2,8 m 4m 4m (b) Flambagem no eixo y-y Figma 13.20 eixo x-x

FLAMBAGEM DE COLUNAS 497 Flambagem no eixo y-y. Pela Figura 13.12d, o fator de 0,7(4 m) = 2,8 m = 2.800 mm. Pelá tabela no Apêndice B determinamos IY para a seção W200 x 59 e aplicando a Equação 13.11, temos comprimento efetivo é K, = 0,7, portanto (KL\ = Tr2 El y 7r2[200(103) N/mm2](20,4)(106) mm4) (P cr )y = (KL), = (2.800mm)2 = 513.647 N = 5.136 kN Escoamento no eixo x-x. Pela Figura 13.12b, K, = 2, portanto (KL), = 2(4 m) = 8 m = 8.000 mm. Usando novamente a tabela no Apêndice B para determinar A = 7.580 cm2, c = 210 mm/2 = 105 mm, e r, = 89,9 mm, e aplicando a fórmula da secante, temos ou P,[ ((KL)xfux )] u = - 1 + -sec --- -- e A 1} 2r, EA 250 = -[ PY 1 + 200 X 105 sec ( --- 8.000 PY - 7.580 89,92 2(89,9) 200(103) . 7.580 1,895 X 106 = P,[1 + 2,598 sec(1,143 X 10-3 JP: )] Resolvendo para P, por tentativa e erro e observando que o argumento para sec está em radianos, obtemos P, = 419.368 N = 419,4 kN Resposta Como esse valor é menor do que (P" ) = 5.136 kN, ocorrerá falha em torno do eixo x-x. Além disso, u = 419,4 x 103 N/7.580 mm2 = 55,3 MPa < O' e = 250 MPa. J J *1 3 Flambagem inelástica Na prática da engenharia, em geral as colunas são classificadas de acordo com o tipo de tensão desenvolvida em seu interior no momento da falha. Colunas compridas e esbeltas se tornarão instáveis quando a tensão de compressão permanecer elástica. A falha que ocorre é denominada instabilidade elástica. Colunas intermediárias falham devido a instabilidade inelástica, o que significa que a tensão de compressão na falha é maior do que o limite de proporcionalidade do material. E as colunas curtas, às vezes denominadas postes, não se tornam instáveis; mais exatamente, o material simplesmente escoa ou sofre ruptura. A aplicação da equação de Euler exige que a tensão na coluna permaneça abaixo do limite de escoamento do material (na verdade, o limite de proporcionalidade) quando a coluna sofre ftambagem e, por isso, a equação aplica-se somente às colunas compridas. Todavia, na prática, a maioria das colunas selecionadas tem comprimento intermediário. O comportamento dessas colunas pode ser estudado modificando-se a equação de Euler de modo que ela possa ser aplicada à ftambagem inelástica. Para mostrar como isso pode ser feito, considere que o material tem diagrama tensão-deformação como o mostrado na Figura 13.21a. Aqui, o limite de proporcionalidade é u1 P e o módulo de elasticidade, ou inclinação da reta AB, é E. Uma representação gráfica da hipérbole de Euler (Figura 13.8), é mostrada na Figura 13.2lb. Essa equação é válida para uma coluna que tenha um índice de esbeltez tão pequeno quanto (KL!r), P , visto que, nesse ponto, a tensão axial na coluna torna-se (}'cr = 0'/ p ' (J'D (J'/ p D E, H B Ó.E (KL) r 1 KL r A

FLAMBAGEM DE COLUNAS 497<br />

Flambagem no eixo y-y. Pela Figura 13.12d, o fator de<br />

0,7(4 m)<br />

= 2,8 m = 2.800 mm. Pelá tabela no Apêndice B determinamos<br />

IY para a seção W200 x 59 e aplicando a Equação 13.11,<br />

temos<br />

comprimento efetivo é K, = 0,7, portanto (KL\ =<br />

Tr2 El y<br />

7r2[200(103) N/mm2](20,4)(106) mm4)<br />

(P cr )y = (KL), = (2.800mm)2<br />

= 513.647 N = 5.136 kN<br />

Escoamento no eixo x-x. Pela Figura 13.12b, K, = 2,<br />

portanto (KL), = 2(4 m) = 8 m = 8.000 mm. Usando novamente<br />

a tabela no Apêndice B para determinar A = 7.580<br />

cm2, c = 210 mm/2 = 105 mm, e r, = 89,9 mm, e aplicando a<br />

fórmula da secante, temos<br />

ou<br />

P,[ ((KL)xfux )]<br />

u = - 1 + -sec --- --<br />

e A 1} 2r, EA<br />

250 = -[ PY 1 +<br />

200 X 105<br />

sec<br />

( ---<br />

8.000 PY<br />

-<br />

7.580 89,92 2(89,9) 200(103) . 7.580<br />

1,895 X 106 = P,[1 + 2,598 sec(1,143 X 10-3 JP: )]<br />

Resolvendo para P, por tentativa e erro e observando que o<br />

argumento para sec está em radianos, obtemos<br />

P, = 419.368 N = 419,4 kN Resposta<br />

Como esse valor é menor do que (P" ) = 5.136 kN, ocorrerá<br />

falha em torno do eixo x-x. Além disso, u = 419,4 x 103<br />

N/7.580 mm2 = 55,3 MPa < O' e = 250 MPa.<br />

J J<br />

*1 3 Flambagem inelástica<br />

Na prática da engenharia, em geral as colunas são<br />

classificadas de acordo com o tipo de tensão desenvolvida<br />

em seu interior no momento da falha. Colunas<br />

compridas e esbeltas se tornarão instáveis quando<br />

a tensão de compressão permanecer elástica. A falha<br />

que ocorre é denominada instabilidade elástica. Colunas<br />

interm<strong>ed</strong>iárias falham devido a instabilidade inelástica,<br />

o que significa que a tensão de compressão na<br />

falha é maior do que o limite de proporcionalidade<br />

do material. E as colunas curtas, às vezes denominadas<br />

postes, não se tornam instáveis; mais exatamente, o<br />

material simplesmente escoa ou sofre ruptura.<br />

A aplicação da equação de Euler exige que a tensão<br />

na coluna permaneça abaixo do limite de escoamento<br />

do material (na verdade, o limite de proporcionalidade)<br />

quando a coluna sofre ftambagem e, por isso, a equação<br />

aplica-se somente às colunas compridas. Todavia, na<br />

prática, a maioria das colunas selecionadas tem comprimento<br />

interm<strong>ed</strong>iário. O comportamento dessas colunas<br />

pode ser estudado modificando-se a equação de Euler<br />

de modo que ela possa ser aplicada à ftambagem inelástica.<br />

Para mostrar como isso pode ser feito, considere<br />

que o material tem diagrama tensão-deformação como<br />

o mostrado na Figura 13.21a. Aqui, o limite de proporcionalidade<br />

é u1 P<br />

e o módulo de elasticidade, ou inclinação<br />

da reta AB, é E. Uma representação gráfica da<br />

hipérbole de Euler (Figura 13.8), é mostrada na Figura<br />

13.2lb. Essa equação é válida para uma coluna que tenha<br />

um índice de esbeltez tão pequeno quanto (KL!r), P<br />

,<br />

visto que, nesse ponto, a tensão axial na coluna torna-se<br />

(}'cr = 0'/ p '<br />

(J'D<br />

(J'/ p<br />

D E,<br />

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B Ó.E<br />

(KL)<br />

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