Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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23.02.2019 Views

, 492 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 13.41. A engasta da haste em de bronze C86100 de 50 mm de diâmetro está A e afastada 2 mm da parede em B. o aumento de temperatura Determine I:!.T da haste. Considere que o conta to que em provocará a fiambagem B age como um pino. "13.42. 13.12c, com Considere ambas as uma extremidades coluna ideal engastadas. como Mostre a da Figura carga crítica sobre a coluna é dada por P,, = 47T2EI!U. que a Dica: Devido à to constante deflexão vertical do topo da coluna, um momen­ M' será desenvolvido nos apoios. Mostre que d2v/dxP!El)v = M'IEI. A solução é da forma v = sen(YP/EIJ + C1 C 2 cos(VPiR() + M'!P. Problema 13.42 B mm *13.43. 13.12d, com Considere uma extremidade uma coluna engastada ideal como e a outra a da presa Figura pinos. Mostre que a carga crítica sobre a coluna é dada por por P = 20,19EI!U. Dica: devido à cÍuna, um momento constante deflexão vertical no topo da M' engastado e forças horizontais de será reação desenvolvido no apoio R' vidas em ambos os apoios. Mostre que serão desenvol­ cf2v!dx2 + (!!.@.v = (R' lEI)(. A solução é da forma v = C1sen(YP/EIJ + C2cos(YPIEI) + (R'IP)(L- x). ções de contorno, mostre que tg( ós PIEI a aplicação L) = das condi­ \fPiii solva por tentativa e erro para a menor raiz. L. Re­ 13.44. A coluna está apoiada em B mite rotação, mas sim deflexão vertical. e esse Determine apoio não a carga per­ crítica P . EI é constante. cr 1---- L ---1 A Pmblema 13.44 13.45. A coluna ideal está sujeita à força F médio e em seu ponto à carga axial P. coluna no meio do vão. EI Determine é constante. o momento máximo da Dica: diferencial para deflexão (Equação 13.1). Defina a equação A solução geral é v = A sen kx + B cos kx - c2xlk2, onde c2 = F/2EI, k2 =PIEI. 0, r ---------- JL_ 1---- !:_ ---1-- !:_ ----1 2 2 Px·oblema 13.45 13.46. A coluna ideal tem peso w (força/comprimento) e ga permanece axial na posição horizontal quando sujeita a uma car­ P. do vão da coluna. Determine EI é constante. o momento máximo no ponto médio Dica: rencial para deflexão (Equação 13.1 ), com defina a origem a equação no ponto dife­ médio do vão. A solução geral é v = A sen kx + B cos kx + (w/(2P))x2-(wL/(2P))x-(wEI/P2) onde k2 =PIEI. B JZUllii!Ul w 1

FLAMBAGEM DE COLUNAS 493 (a) t M' = Pe .---r=-- v L (c) X Figura 13.15 \ f\ w · 1/ .J I p I X (b) Para avaliar as constantes, temos de aplicar as condições de contorno. Em X = O, v = O, portanto c2 = e. Em x = L, v = O, resulta e[1 - cos(VP[iii L)] cl = -------===---=c----- senCIPjifJ L) Visto que 1-cos(vPjEiL) =2 sen2(VPjEiL/2) e sen(VP[iii L) =2 sen(VPJEi L/2) cos (VijEi L/2), temos I Observe que, se e tender a zero, então v máx tende a zero. Todavia, se os termos entre colchetes tenderem a infinito quando e tender a zero, então v m a . x terá um valor não nulo. Em termos matemáticos, isso representaria o comportamento de uma coluna com carga axial no momento da falha quando sujeita à carga crítica Per" Portanto, para determinar Per' é preciso que sec ( '-/Eil jP;; ) L = oo Jij = ; 7r2EI Per = -- 2 - L (13.17) que é o mesmo resultado obtido com a fórmula de Euler (Equação 13.5). Se representarmos a Equação 13.16 em gráfico como a carga P em relação à deflexão vmáx para vários valores de excentricidade e, o resultado será a família de curvas cinza mostradas na Figura 13.16. Aqui a carga crítica torna-se uma assíntota às curvas e, é claro, representa o caso irreal de uma coluna ideal (e = 0). Como já dissemos, e nunca é igual a zero devido às imperfeições na retidão inicial da coluna e na aplicação da carga; todavia, à medida que e O, as curvas tendem a aproximar-se do caso ideal. Além disso, essas são adequadas somente para pequenas deflexões, visto que a curvatura foi aproximada por d2v/dx2, quando desenvolvemos a Equação 13.16. Se tivéssemos realizado uma análise mais exata, todas essas curvas tenderiam a curvar-se para cima interceptando e, em seguida, ultrapassando a reta P = Per" É claro que isso indica que é necessária uma carga P maior para criar deflexões maiores na coluna. Entretanto, não consideramos essa análise aqui, visto que na maioria das vezes o próprio projeto de engenharia restringe a deflexão de colunas a pequenos valores. Por consequência, a curva de deflexão (Equação 13.14) pode ser expressa como (13.15) Deflexão máxima. Devido à simetria da carga, ambas, deflexão máxima e tensão máxima, ocorrem no ponto médio da coluna. Portanto, quando x = L/2, v = v máx e, por isso, v . max = e[sec( fP L ) _ 1] \j ]jj 2 (13.16) p rr1P é alcançado e = 0 Coluna ideal (pequenas deflexões) Comportamento inelástico L--- Vmáx Figura 13.16

FLAMBAGEM DE COLUNAS 493<br />

(a)<br />

t M' = Pe<br />

.---r=-- v<br />

L<br />

(c)<br />

X<br />

Figura 13.15<br />

\<br />

f\<br />

w<br />

· 1/<br />

.J<br />

I<br />

p<br />

I<br />

X<br />

(b)<br />

Para avaliar as constantes, temos de aplicar as condições<br />

de contorno. Em X = O, v = O, portanto c2 = e.<br />

Em x = L, v = O, resulta<br />

e[1 - cos(VP[iii L)]<br />

cl = -------===---=c-----<br />

senCIPjifJ L)<br />

Visto que 1-cos(vPjEiL) =2 sen2(VPjEiL/2) e<br />

sen(VP[iii L) =2 sen(VPJEi L/2) cos (VijEi L/2),<br />

temos<br />

I<br />

Observe que, se e tender a zero, então v máx tende a zero.<br />

Todavia, se os termos entre colchetes tenderem a infinito<br />

quando e tender a zero, então v m a . x terá um valor<br />

não nulo. Em termos matemáticos, isso representaria<br />

o comportamento de uma coluna com carga axial no<br />

momento da falha quando sujeita à carga crítica Per"<br />

Portanto, para determinar Per' é preciso que<br />

sec<br />

(<br />

'-/Eil jP;; )<br />

L = oo<br />

Jij = ;<br />

7r2EI<br />

Per = -- 2<br />

-<br />

L<br />

(13.17)<br />

que é o mesmo resultado obtido com a fórmula de Euler<br />

(Equação 13.5).<br />

Se representarmos a Equação 13.16 em gráfico<br />

como a carga P em relação à deflexão vmáx para vários<br />

valores de excentricidade e, o resultado será a família<br />

de curvas cinza mostradas na Figura 13.16. Aqui a carga<br />

crítica torna-se uma assíntota às curvas e, é claro, representa<br />

o caso irreal de uma coluna ideal (e = 0). Como<br />

já dissemos, e nunca é igual a zero devido às imperfeições<br />

na retidão inicial da coluna e na aplicação da<br />

carga; todavia, à m<strong>ed</strong>ida que e O, as curvas tendem a<br />

aproximar-se do caso ideal. Além disso, essas são adequadas<br />

somente para pequenas deflexões, visto que a<br />

curvatura foi aproximada por d2v/dx2, quando desenvolvemos<br />

a Equação 13.16. Se tivéssemos realizado<br />

uma análise mais exata, todas essas curvas tenderiam<br />

a curvar-se para cima interceptando e, em seguida, ultrapassando<br />

a reta P = Per" É claro que isso indica que<br />

é necessária uma carga P maior para criar deflexões<br />

maiores na coluna. Entretanto, não consideramos essa<br />

análise aqui, visto que na maioria das vezes o próprio<br />

projeto de engenharia restringe a deflexão de colunas<br />

a pequenos valores.<br />

Por consequência, a curva de deflexão (Equação<br />

13.14) pode ser expressa como<br />

(13.15)<br />

Deflexão máxima. Devido à simetria da carga,<br />

ambas, deflexão máxima e tensão máxima, ocorrem no<br />

ponto médio da coluna. Portanto, quando x = L/2, v =<br />

v máx e, por isso,<br />

v .<br />

max<br />

= e[sec( fP L )<br />

_<br />

1]<br />

\j ]jj 2<br />

(13.16)<br />

p<br />

rr1P é alcançado<br />

e = 0 Coluna ideal<br />

(pequenas<br />

deflexões)<br />

Comportamento<br />

inelástico<br />

L--- Vmáx<br />

Figura 13.16

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