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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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34 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS<br />

V=P<br />

Tadm<br />

p<br />

A= --<br />

Tactm<br />

p<br />

(a) (b) (c)<br />

Figura 1.28<br />

considere a junta sobreposta mostrada na Figura 1.28a.<br />

Se o parafuso estiver solto ou se a força de aperto do<br />

parafuso for desconhecida, é seguro supor que qualquer<br />

força de atrito entre as chapas é desprezível. O resultado<br />

é o diagrama de corpo livre para uma seção que passa<br />

entre as chapas e pelo parafuso mostrado na Figura<br />

1.28b. O parafuso está sujeito a uma força de cisalhamento<br />

interna resultante V = P em sua seção transversal.<br />

Considerando-se que a tensão de cisalhamento que<br />

provoca essa força está uniformemente distribuída na<br />

seção transversal, a área da seção transversal do parafuso,A,<br />

é determinada como mostra a Figura 1.28c.<br />

Área exigida para resistir ao apoio. A tensão<br />

normal produzida pela compressão de uma superfície<br />

contra outra é denominada tensão de apoio. Se<br />

essa tensão se tornar suficientemente grande, poderá<br />

esmagar ou deformar localmente uma ou ambas as<br />

superfícies. Por consequência, para evitar falha, é necessário<br />

determinar a área de apoio adequada para<br />

o material usando uma tensão de apoio admissível.<br />

Por exemplo, a área A da chapa da base da coluna B<br />

mostrada na Figura 1.29 é determinada pela tensão de<br />

apoio admissível do concreto obtida por A = Pl(a')adm'<br />

É claro que, por essa fórmula, consideramos que a tensão<br />

de apoio admissível para o concreto é menor do<br />

que a admissível para o material da chapa de base da<br />

coluna e, além disso, que a tensão de apoio é uniformemente<br />

distribuída entre a chapa e o concreto, como<br />

mostra a figura.<br />

Área exigida para resistir a cisalhamento<br />

provocado por carga axial. Em alguns casos,<br />

hastes ou outros elementos serão apoiados de tal modo<br />

que pode ser desenvolvida uma tensão de cisalhamento<br />

no elemento, ainda que ele esteja submetido a uma<br />

carga axial. Um exemplo dessa situação seria uma haste<br />

de aço cuja extremidade esteja engastada em concreto<br />

e carregada como mostra a Figura 1.30a. O diagrama<br />

de corpo livre da haste (Figura 1.30b) mostra que uma<br />

tensão de cisalhamento age na área de contato da haste<br />

com o concreto. Essa área é ( 1rd)l, onde d é diâmetro da<br />

haste e l é o comprimento do engaste. Seria difícil determinar<br />

a distribuição real da tensão de cisalhamento ao<br />

longo da haste, mas, se considerarmos que ela é uniforme,<br />

poderemos usar A = Vlr a d m para calcular l, desde<br />

que de T a dm sejam conhecidos (Figura 1.30b).<br />

p<br />

!<br />

(aa)adm<br />

Distribuição uniforme!<br />

da tensão normal<br />

(a)<br />

Tensão de cisalhamento uniforme<br />

Figma 1.29<br />

(b)<br />

Figma 1.30<br />

p

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