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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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392 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS<br />

(J 2<br />

Envelope de falha<br />

B<br />

Teoria da tensão normal máxima<br />

Figura 10. 36<br />

Essas equações são mostradas no gráfico da Figura<br />

10.36. Aqui, vemos que, se a coordenada da tensão<br />

(a a ) em um ponto no material cair sobre o contor-<br />

1' 2<br />

• •<br />

1<br />

no ou fora da área sombreada, diz-se que o matena<br />

sofreu ruptura. Essa teoria é geralmente atribuída a<br />

W. Rankine, que a propôs em meados do século XIX.<br />

Constatou-se, por meios experimentais, que a teoria<br />

está de acordo com o comportamento de materiais<br />

frágeis cujos diagramas tensão-deformação são semelhantes<br />

sob tração e sob compressão.<br />

Critério de falha de Mohr.<br />

Em alguns materiais<br />

frágeis, as propri<strong>ed</strong>ades sob tração e sob compressão<br />

são diferentes. Quando isso ocorre, podemos usar um<br />

critério baseado na utilização do círculo de Mohr<br />

para prever a falha do materi l. Esse n; étodo f ? i desenvolvido<br />

por Otto Mohr e, as vezes, e denommado<br />

critério de falha de Mohr. Para aplicá-lo, em primeiro<br />

lugar é preciso realizar três ensaios no material. Um<br />

ensaio de tração uniaxial e um ensaio de compressão<br />

uniaxial são usados para determinar o limite de resistência<br />

às tensões de tração e compressão, (a<br />

,<br />

) 1 e (a<br />

,<br />

) c'<br />

respectivamente. Além disso, é realizado um ensaio<br />

de torção para determinar o limite de resistência à<br />

tensão de cisalhamento Tr do material. Em seguida, é<br />

construído o círculo de Mohr para cada uma dessas<br />

condições de tensão, como mostra a Figura 10.37. O<br />

círculo A representa a condição de tensão a 1<br />

= a2 = O,<br />

a = -(a ) · o círculo B representa as condições de<br />

3 r c'<br />

tensão a 1 = (a,) 1, a 2 = a 3<br />

= O; e o círculo C representa<br />

a condição de tensão de cisalhamento puro provocada<br />

por T • Esses três círculos estão contidos em um<br />

'envelop de falha' indicado pela curva em cinza extrapolada,<br />

desenhada na tangente a todos os três círculos.<br />

Se uma condição de tensão plana em um ponto<br />

for representada por um círculo que estiver contido<br />

no interior do envelope, diz-se que o material não falhará.<br />

Todavia, se o círculo for tangente ao envelope<br />

em um ponto, ou estender-se para fora de seu contorno,<br />

então diz-se que ocorrerá falha.<br />

T<br />

Figura 10. 37<br />

Critério de falha de Mohr<br />

Figura 10. 38<br />

Também podemos representar esse critério em um<br />

gráfico de tensões principais u 1<br />

e u2(u 3<br />

= 0), mostrado<br />

na Figura 10.38. Aqui, ocorre falha quando o valor ab·<br />

soluto de qualquer uma das tensões principais atinge<br />

um valor igual ou maior do que (1J ,<br />

) 1 ou (u,)c ou, m<br />

geral, se o estado de tensão em um ponto for defimdo<br />

pela coordenada da tensão (ul' uz) , marcada sobre 0<br />

contorno ou fora da área sombreada.<br />

Qualquer um desses dois critérios pode ser usado<br />

,<br />

'I<br />

na prática para prever a falha de um n: terial : rag :<br />

Todavia, devemos entender que sua utilidade e b ?.<br />

tante limitada. Uma ruptura por tração ocorre mwto<br />

repentinamente e, em geral, seu i ício dep nde e . c:<br />

centrações de tensão desenvolvidas em ImpetfelÇ<br />

.<br />

. .<br />

.<br />

microscópicas d o matena 1 como me 1 uso -es ou vazws.<br />

entalhes na superfície e pequenas trincas. Como ca d a<br />

uma dessas irregularidades varia de um corpo de pro<br />

va para outro torna-se difícil especificar a falha com<br />

base em um úico ensaio. Por outro lado, trincas e ou·<br />

.<br />

tras irregulandades tendem a fechar-se quan do o cOI·<br />

.<br />

- f rma!11 os<br />

Po de prova é comprimido e, portanto, na o o<br />

.<br />

pontos de falha que formanam quando se su bmete n<br />

corpo de prova à tração.<br />

c<br />

a<br />

n<br />

d

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