Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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360 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 9.98. A tensão em um ponto é mostrada no elemento. Determine as tensões principais e a tensão de cisalhamento máxima absoluta. z J xY 120 MPa Calcule também a tensão de cisalhamento máxima nesse ponto. no plano 9.102. As cargas internas que agem sobre uma versal no eixo de acionamento de uma turbina seção de 150 trans­ de diâmetro consistem em uma força axial de 12,5 kN, mrn momento fietor de 1,2 kN urn · m e um momento de torção de 2,25 kN · m. Determine as tensões principais no ponto B. Calcule também a tensão de cisalhamento máxima no plano nesse ponto. 90 Problema 9.98 9.99. O vaso de pressão cilíndrico tem raio interno de 1,25 m e espessura de parede de 15 mm. É soldadas ao longo de uma linha de junção feito de a 45° chapas em relação de aço à da horizontal. tensão de Determine cisalhamento as ao componentes longo dessa de linha tensão de junção, normal se e o vaso estiver sujeito a uma pressão interna de 3 MPa. 2,25 kN·m Problemas 9.101/102 9.103. Determine o estado de tensão equivalente em um elemento se ele estiver orientado a 30° em sentido horário em relação ao elemento mostrado. Use as equações de transformação de tensão. 300 kPa 1,25 m Problema 9.99 *9.100. Determine o estado de tensão equivalente, se um elemento estiver orientado a 40° em sentido horário em relação ao elemento mostrado. Use o círculo de Mohr. Problema 9.103 '9.104. O estado de tensão em um ponto em um elemento estrutural é mostrado no elemento. Determine as compo· nentes de tensão que agem no plano inclinado AB. A 50MPa Problema 9.100 9.101. versal no As eixo cargas de internas acionamento que agem de uma sobre turbina uma seção de 150 trans­ mm de diâmetro consistem em uma força axial de 12,5 kN, um momento fietor de 1,2 kN m e um momento de torção de 2,25 kN · · m. Determine as tensões principais no ponto A. B Problema 9.104

ansformação a ef r maça DO CAPÍTULO transformação da deformação em um ponto é semelhante à da tensão e, por isso, os métodos do Capítulo 9 serão aplicados aqui. Discutiremos também vários modos de medir deformações e desenvolveremos algu mas relações importantes com as propriedades do material, entre elas uma forma generalizada da lei de Hooke. No fi nal do capítulo, discutiremos algumas das teorias usadas para prever a falha de um material. Deformação plana Como descrevemos na Seção 2.2, o estado geral de deformação em um ponto em um corpo é representado por uma combinação de três componentes de deformação normal, Ex, E Y , E z' e três de deformação por cisa­ Jhamento, 'Yxy' 'Yxz' 'Yyz' Essas seis componentes tendem a deformar cada face de um elemento do material e, como ocorre com a tensão, as componentes da deformação normal e da deformação por cisalhamento no ponto variarão de acordo com a orientação do elemento. As componentes da deformação em um ponto costumam ser determinadas por meio de extensômetros (medidores de deformação) que medem essas componentes em direções específicas. Contudo, para análise e projeto, às vezes os engenheiros precisam transformar esses dados para obter as componentes da deformação em outras direções. Para entender como isso é feito, em primeiro lugar vamos dedicar atenção ao estudo da deformação plana. Especificamente, não consideraremos os efeitos das componentes E z' 'Yxz e 'Yyz ' Logo, em geral, um elemento deformado no plano está sujeito a duas componentes de deformação normal, Ex, E Y , e a uma componente de deformação por cisalhamento, y, ,· As deformações de um elemento provocadas por cada uma dessas tensões de deformações são ilustradas na Figura 10.1. Observe que as deformações normais são produzidas por mudanças no comprimento do elemento nas direções x e y enquanto aquelas por cisalhamento resultam da rotação relativa de dois lados adjacentes do elemento. Embora a deformação plana e a tensão plana tenham, cada qual, três componentes que se encontram no mesmo plano, entenda que tensão plana não causa necessariamente deformação plana ou vice-versa. A razão disso tem a ver com o efeito de Poisson discutido na Seção 3.6. Por exemplo, se o elemento na Figura 10.2 for submetido a tensão plana a_, e a y ' não somente se produzirão deformações normais Ex e E Y , mas haverá também uma deformação normal associada, E z . Obviamente, esse não é um caso de deformação plana. Desse modo, em geral, a menos que v = O, o efeito de Poissan impedirá a ocorrência simultânea de deformação plana e tensão plana. Devemos salientar também que, uma vez que a tensão de cisalhamento e a deformação por cisalhamento não são afetadas pelo coeficiente de Poisson, a condição r = r = O exige "' = "' = O. XZ yz I XZ I )'Z y y y ------1 I I I I t I I I l'xy 2 _ _ , 1--_;,--""----- I I I I I I I I I I I dy /'xy LL'----LLJ_-------- X I ----- 2 - - - ----------- X Deformação normal Ex Deformação normal Ey Deformação por cisalhamento l'xy (a) (b) (c) Figura 10.1

ansformação a<br />

ef r maça<br />

DO CAPÍTULO<br />

transformação da deformação em um ponto é semelhante à da tensão e, por isso, os métodos do Capítulo<br />

9 serão aplicados aqui. Discutiremos também vários modos de m<strong>ed</strong>ir deformações e desenvolveremos<br />

algu mas relações importantes com as propri<strong>ed</strong>ades do material, entre elas uma forma generalizada da lei de<br />

Hooke. No fi nal do capítulo, discutiremos algumas das teorias usadas para prever a falha de um material.<br />

Deformação plana<br />

Como descrevemos na Seção 2.2, o estado geral de<br />

deformação em um ponto em um corpo é representado<br />

por uma combinação de três componentes de deformação<br />

normal, Ex, E Y<br />

, E z' e três de deformação por cisa­<br />

Jhamento, 'Yxy' 'Yxz' 'Yyz' Essas seis componentes tendem<br />

a deformar cada face de um elemento do material e,<br />

como ocorre com a tensão, as componentes da deformação<br />

normal e da deformação por cisalhamento no<br />

ponto variarão de acordo com a orientação do elemento.<br />

As componentes da deformação em um ponto costumam<br />

ser determinadas por meio de extensômetros<br />

(m<strong>ed</strong>idores de deformação) que m<strong>ed</strong>em essas componentes<br />

em direções específicas. Contudo, para análise e<br />

projeto, às vezes os engenheiros precisam transformar<br />

esses dados para obter as componentes da deformação<br />

em outras direções.<br />

Para entender como isso é feito, em primeiro lugar<br />

vamos d<strong>ed</strong>icar atenção ao estudo da deformação plana.<br />

Especificamente, não consideraremos os efeitos das<br />

componentes E z' 'Yxz e 'Yyz ' Logo, em geral, um elemento<br />

deformado no plano está sujeito a duas componentes<br />

de deformação normal, Ex, E Y<br />

, e a uma componente de<br />

deformação por cisalhamento, y, ,· As deformações de<br />

um elemento provocadas por cada uma dessas tensões<br />

de deformações são ilustradas na Figura 10.1. Observe<br />

que as deformações normais são produzidas por mudanças<br />

no comprimento do elemento nas direções x e y<br />

enquanto aquelas por cisalhamento resultam da rotação<br />

relativa de dois lados adjacentes do elemento.<br />

Embora a deformação plana e a tensão plana tenham,<br />

cada qual, três componentes que se encontram<br />

no mesmo plano, entenda que tensão plana não causa<br />

necessariamente deformação plana ou vice-versa. A<br />

razão disso tem a ver com o efeito de Poisson discutido<br />

na Seção 3.6. Por exemplo, se o elemento na Figura<br />

10.2 for submetido a tensão plana a_, e a<br />

y ' não somente<br />

se produzirão deformações normais Ex e E Y<br />

, mas haverá<br />

também uma deformação normal associada, E z . Obviamente,<br />

esse não é um caso de deformação plana. Desse<br />

modo, em geral, a menos que v = O, o efeito de Poissan<br />

imp<strong>ed</strong>irá a ocorrência simultânea de deformação<br />

plana e tensão plana. Devemos salientar também que,<br />

uma vez que a tensão de cisalhamento e a deformação<br />

por cisalhamento não são afetadas pelo coeficiente de<br />

Poisson, a condição r = r = O exige "' = "' = O.<br />

XZ yz I XZ I )'Z<br />

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(a) (b) (c)<br />

Figura 10.1

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