23.02.2019 Views

Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

TENSÃO 21<br />

(a)<br />

(a)<br />

F<br />

F<br />

Tméd<br />

v<br />

(b)<br />

v<br />

(c)<br />

Figura 1.20<br />

(b)<br />

F<br />

A ação da distribuição da tensão de cisalhamento<br />

média sobre as seções é mostrada na Figura 1.20c. Observe<br />

que r méd<br />

está na mesma direção de V, uma vez<br />

que a tensão de cisalhamento deve criar forças associadas<br />

e que todas elas contribuem para a força resultante<br />

interna V na seção analisada.<br />

O caso de carregamento discutido na Figura 1.20 é um<br />

exemplo de cisalhamento simples ou direto, visto que o<br />

cisalhamento é causado pela ação direta da carga aplicada<br />

F. Esse tipo de cisalhamento ocorre frequentemente<br />

em vários tipos de acoplamentos simples que utilizam parafusos,<br />

pinos, material de solda etc. Todavia, em todos esses<br />

casos, a aplicação da Equação 1.7 é apenas uma aproximação.<br />

Uma investigação mais exata da distribuição<br />

da tensão de cisalhamento na seção crítica revela, muitas<br />

vezes, que ocorrem tensões de cisalhamento no material<br />

muito maiores do que as previstas por essa equação. Embora<br />

isso possa acontecer, a aplicação da Equação 1.7 é,<br />

de modo geral, aceitável para muitos problemas de engenharia<br />

envolvendo projeto e análise. Por exemplo, as<br />

normas de engenharia permitem sua utilização para o<br />

cálculo das dimensões de elementos de fixação como<br />

parafusos e para obtenção da resistência de fixação de<br />

juntas sujeitas a cargas de cisalhamento. A propósito, dois<br />

tipos de cisalhamento que ocorrem frequentemente na<br />

prática merecem tratamento separado.<br />

Cisahamento simples. As juntas de aço e<br />

madtra mostradas nas Figuras 1.21a e 1.21c, respcttvamente,<br />

são exemplos de acoplamentos de<br />

tsalhamento simples normalmente denominados<br />

]Untas sobrepostas. Nesse caso, consideraremos que<br />

o elemntos .<br />

são finos e que a porca na Figura 1.21a<br />

nao esta mUito apertada, o que nos permite desprezar<br />

o atrito entre os elementos. Se fizermos um<br />

corte entre os elementos, obteremos os diagramas<br />

F<br />

(c)<br />

(d)<br />

Figura 1.21<br />

de corpo livre mostrados nas Figuras 1.21b e 1.21d.<br />

Sendo os elementos finos, podemos desprezar o momento<br />

criado pela força F. Por consequência, para<br />

equilíbrio, a área da seção transversal do parafuso<br />

na Figura 1.21b e a superfície de fixação entre os elementos<br />

na Figura 1.21d estão sujeitas somente a uma<br />

única força de cisalhamento simples V = F. Essa força<br />

é usada na Equação 1.7 para determinar a tensão<br />

de cisalhamento média que age na seção mais clara<br />

da Figura 1.21d.<br />

Cisalhamento duplo.<br />

F<br />

Quando a junta é construída<br />

como mostra a Figura 1.22a ou 1.22c, duas superfícies<br />

de cisalhamento devem ser consideradas. Esses<br />

tipos de acoplamentos são normalmente denominados<br />

juntas de dupla superposição. Se fizermos um corte entre<br />

cada um dos elementos, os diagramas de corpo livre<br />

do elemento central serão como os mostrados nas

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!