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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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324 RESISTNCIA DOS MATERIAIS<br />

+'\2:Fy• = O; Tx•v• ilA - (50 ilA cos 30°) sen 30°<br />

- (25 ilA cos 30°) cos 30° - (80 ilA sen 30") cos 30°<br />

+ (25 ilA sen 30") sen 30° = O<br />

Tx•y• = 68,8 MPa<br />

Resposta<br />

Como cr_e é negativa, ela age na direção oposta à mostrada<br />

na Figura 9 .4c. Os resultados são mostrados na parte superior<br />

do elemento na Figura 9.4d, uma vez que essa superfície é a<br />

considerada na Figura 9.4c.<br />

Agora, temos de repetir o proc<strong>ed</strong>imento para obter a<br />

tensão no plano perpendicular b-b. O corte do elemento na<br />

Figura 9.4a ao longo de b-b resulta em um segmento cujos<br />

lados têm as áreas mostradas na Figura 9.4e. Se orientarmos<br />

o eixo + x ' para fora, perpendicularmente à face secionada, o<br />

diagrama de corpo livre associado será o mostrado na Figura<br />

9.4f. Assim,<br />

CTx• ilA - (25 ilA cos 30°) sen 30°<br />

+ (80 ilA cos 30°) cos 30° - (25 ilA sen 30") cos 30°<br />

- (50 ilA sen 30") sen 30° = O<br />

CTx• = -25,8 MPa<br />

Resposta<br />

+ J"2:F i = O; -r x'y' ilA + (25 ilA cos 30°) cos 30°<br />

+ (80 ilA cos 30°) sen 30° (25 ilA sen 30") sen 30°<br />

+ (50 ilA sen 30") c os 30° = O<br />

Tx'y' = 68,8 MPa<br />

Resposta<br />

Como crx, é uma quantidade negativa, ela age no sentido oposto<br />

à direção mostrada na Figura 9.4f. A Figura 9.4d mostra as<br />

componentes de tensão agindo no lado direito do elemento.<br />

Portanto, por essa análise podemos concluir que o estado<br />

de tensão no ponto pode ser representado escolhendo um<br />

elemento orientado como mostra a Figura 9.4a ou escolhendo<br />

um elemento orientado como mostra a Figura 9.4d. Em<br />

outras palavras, os estados de tensão são equivalentes.<br />

9.2 Equações gerais de<br />

transformação de tensão<br />

no plano<br />

O método para transformar as componentes de<br />

tensão normal e de cisalhamento dos eixos coordenados<br />

x, y para os eixos coordenados x', y', como discutimos<br />

na seção anterior, agora será desenvolvido de um<br />

modo geral e expresso como um conjunto de equações<br />

de transformação de tensão.<br />

Convenção de sinal.<br />

Antes de d<strong>ed</strong>uzir as equações<br />

de transformação, devemos definir uma convenção<br />

de sinal para as componentes de tensão. Aqui,<br />

adotaremos a mesma usada na Seção 1.3. Em resumo<br />

uma vez definidos os eixos x, y ou x', y', uma compo<br />

nente de tensão normal ou de cisalhamento é positiva<br />

contanto que aja na direção positiva da coordenada<br />

na face positiva do elemento ou na direção negativa<br />

da coordenada na face negativa do elemento, Figura<br />

9.5a. Por exemplo, ux é positiva, porque age para a<br />

direita na face vertical direita e para a esquerda (direção<br />

-x) na face vertical esquerda. A Figura 9.5a<br />

mostra a tensão de cisalhamento agindo na direção<br />

positiva em todas as quatro faces do elemento. Na<br />

face direita, Tx y<br />

age para cima (direção +y); na face<br />

inferior, Tx y<br />

age para a esquerda (direção -x) e assim<br />

por diante.<br />

Todas as componentes de tensão mostradas na Figura<br />

9.5a mantêm o equilíbrio do elemento e, por isso,<br />

saber a direção de Tx y<br />

em uma face do elemento define<br />

sua direção nas outras três faces. Por consequência, a<br />

convenção de sinal que definimos também pode ser<br />

lembrada por meio da simples observação de que a<br />

tensão normal positiva age para fora de todas as faces<br />

e a tensão de cisalhamento positiva age para cima<br />

na face direita do elemento.<br />

Dado o estado plano de tensão mostrado na Figura<br />

9.5a, a orientação do plano inclinado no qual as compo·<br />

nentes de tensão normal e de cisalhamento devem ser<br />

determinadas serão definidas usando o ângulo 6. Para<br />

mostrar esse ângulo de maneira adequada, em primei·<br />

ro lugar é preciso definir um eixo x' positivo dirigido<br />

para fora, perpendicular ou normal ao plano, e um eixo<br />

y' associado dirigido ao longo do plano (Figura 9.5b).<br />

Observe que ambos os conjuntos de eixos sem linha c<br />

com linha formam sistemas de coordenadas voltados<br />

para a direita; isto é, o eixo z (ou z') positivo é definido<br />

pela regra da mão direita. Curvando os d<strong>ed</strong>os de x (ou<br />

x') na direção de y (ou y'), obtemos a direção para 0<br />

eixo z (ou z') positivo que aponta para fora. O âg;tlo<br />

8 é m<strong>ed</strong>ido do eixo x positivo para o eixo x ' postttvo.<br />

Ele é positivo desde que siga a curvatura dos d<strong>ed</strong>os<br />

da mão direita, isto é, no sentido anti-horário, como<br />

mostra a Figura 9.5b.<br />

Componentes de tensão normal e de ci·<br />

lhamento. Usando a convenção de sinal defini a.<br />

o elemento na Figura 9.6a é secionado ao l ngo do<br />

6b<br />

no inclinado e o segmento mostrado na Ftgur 9À<br />

isolado. Considerando que a área secionada e !:l •<br />

áreas das faces horizontal e vertical do segmento<br />

M sen {}eM cos 8, respectivamente.

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