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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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322 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS<br />

y<br />

I<br />

x'<br />

IJ<br />

--X<br />

(a)<br />

Figura 9.2<br />

(b)<br />

te por três componentes que agem sobre um elemento<br />

que tenha uma orientação especifica neste ponto.<br />

Nesta seção, mostraremos por meio de exemplos<br />

numéricos como transformar as componentes de tensão<br />

que tenham um elemento com determinada orientação<br />

em um elemento que tenha uma orientação diferente.<br />

Isto é, se o estado de tensão for definido pelas componentes<br />

(J'x' (J' Y<br />

e (J'x y ' orientadas ao longo dos eixos x, y,<br />

(Figura 9.2a),mostraremos como obter as componentes<br />

(J'x'' (J' Y<br />

, e (J' x ' y '' orientadas ao longo dos eixos, x', y ' (Figura<br />

9.2b ), de modo que representem o mesmo estado<br />

de tensão no ponto. Isso equivale a conhecer duas componentes<br />

de força, digamos, Fx e F Y<br />

, dirigidas ao longo<br />

dos eixos x, y, que produzem uma força resultante F R , e<br />

então tentar determinar as componentes de força Fx, e<br />

F Y<br />

, dirigidas ao longo dos eixos x' e y ' , de modo que produzam<br />

a mesma resultante. A transformação de componentes<br />

de tensão, entretanto, é mais difícil do que a de<br />

componentes de força, visto que, no caso da tensão, a<br />

transformação deve levar em conta o valor e a direção<br />

de cada componente da tensão e a orientação da área<br />

sobre a qual cada componente age. No caso da força, a<br />

transformação deve levar em conta somente o valor e a<br />

direção da componente de força.<br />

Se o estado de tensão em um ponto for conhecido para uma determinada orientação de um elemento de material<br />

(Figura 9.3a), então o estado de tensão para alguma outra orientação (Figura 9.3b) pode ser determinado pelo proc<strong>ed</strong>imento<br />

descrito a seguir.<br />

" Para determinar as componentes de tensão normal e de cisalhamento (!'_,.,, axY que agem na face x' do elemento (Figura<br />

9.3b), secione o elemento na Figura 9.3a como mostra a Figura 9.3c. Se considerarmos que a área secionada é<br />

M, as áreas adjacentes do segmento serão M seu 8 e M cos 8.<br />

" Faça o diagrama de corpo livre do segmento, o que requer mostrar as forças que agem no elemento. Para tal, multiplique<br />

as componentes de tensão em cada face pela área sobre a qual elas agem.<br />

• Aplique as equações de equilíbrio de força nas direções x ' e y' para obter as duas componentes de tensão desconhecidas<br />

(J'x' e 'Tx'y ''<br />

" Se tivermos de determinar ay '' que age na face +y ' do elemento na Figura 9.3b, será necessário considerar um segmento<br />

do elemento como mostrado na Figura 9.3d e seguir o mesmo proc<strong>ed</strong>imento que acabamos de descrever. Entretanto,<br />

aqui, a tensão de cisalhamento Tx ' v<br />

'não terá de ser determinada, se tiver sido calculada anteriormente, uma vez que ela<br />

é complementar, isto é, tem a mesma amplitude em cada uma das quatro faces do elemento (Figura 9.3b).<br />

y<br />

I<br />

y'<br />

IJy /x ' \<br />

'Txy<br />

--X<br />

rrx<br />

U"x<br />

O'x<br />

(a)<br />

(b)<br />

(T)'<br />

(c)<br />

IJy<br />

(d)<br />

Figura 9.3

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