Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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23.02.2019 Views

TENSÃO 17 (MR)x = 2-Mx; O = 1 y dF = = 1 y(J dA = (J 1 y dA (MR)y = 2-My; O= -1 xdF = - 1 XO" dA = -0"1 xdA Essas equações são, de fato, verdadeiras, uma vez que, pela definição de centroide, 1 y dA == O e 1 x dA == O. (Veja o Apêndice A.) Equilíbrio. Deve ser evidente que existe somente uma tensão normal em qualquer elemento de volume de material localizado em cada ponto na seção transversal de uma barra com carga axial. Se considerarmos o equilíbrio vertical do elemento (Figura 1.14), então, aplicando a equação do equilíbrio de forças: lT(ilA) - lT'(IlA) =O (J = (J ' Em outras palavras, as duas componentes da tensão normal no elemento devem ter valores iguais, mas direções opostas, o que é denominado tensão uniaxial. A análise anterior aplica-se a elementos sujeitos a tensão ou compressão, como mostra a Figura 1.15. Por interpretação gráfica, a amplitude da força resultante interna P é equivalente ao volume sob o diagrama de tensão; isto é,P = O" A (volume = altura x base). Além disso, como consequência do equilíbrio de momentos, essa resultante passa pelo centroide desse volume. Embora essa análise tenha sido desenvolvida para barras prismáticas, essa premissa pode ser adaptada um pouco para incluir barras que tenham uma leve conicidade. Por exemplo, usando a análise mais exata da teoria ela elasticidade, podemos demonstrar que, no caso de uma barra cónica de seção retangular cujo ângulo entre dois lados adjacentes seja 15°, a tensão normal média calculada por O" = PIA, é somente 2,2% menor que seu valor determinado pela teoria da elasticidade. Te nsão normal média máxima. Em nossa análise, a força interna P e a área da seção transversal p t t p Tensão Figura 1.14 p Compressão Figura 1.15 J: u A eram constantes ao longo do eixo longitudinal da barra e, como resultado, a tensão normal O" = PIA também é constante em todo o comprimento da barra. Entretanto, ocasionalmente, a barra pode estar sujeita a várias cargas externas ao longo de seu eixo ou pode ocorrer uma mudança em sua área da seção transversal. O resultado é que a tensão normal no interior da barra poderia ser diferente de uma seção para outra e, se quisermos determinar a tensão normal média máxima, torna-se importante determinar o lugar onde a razão PIA é um méLYimo. Para isso, é necessário determinar a força interna P em várias seções ao longo ela barra. Neste caso, pode ser útil mostrar essa variação por meio de um diagrama de força axial ou nonnal. Especificamente, esse diagrama é uma representação gráfica da força normal P em relação à posição x ao longo do comprimento da barra. Como convenção de sinais, P será positiva se causar tração no elemento e negativa se causar compressão. Uma vez conhecida a carga interna em toda a barra, então a razão PIA máxima pode ser identificada. t sedónado, há utna distribuição de fórças que age sobre em equilíbrio. A intensidade dessa força interna em um unịda:de de área. quando a área tende a zero. Por essa definição, o material no tipo de carga que age sobre o corpo e ela. orientação do elemento J.elxa.,ae ma:rei'laJ homogêneo e isotrópico e é submetida a uma fórça axial que age então o material no interior da barra é submetido somente à tensão no r­ uniforme ou média na área da seção transversal.

18 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A equação a = PIA dá a tensão normal média na área da seção transversal de um elemento quando a seção é submetida a uma força normal resultante interna P. Para elementos com carga axial, a aplicação dessa equação exige as etapas descritas a seguir. Carga interna • Secione o elemento perpendicularmente a seu eixo longitudinal no ponto onde a tensão normal deve ser determinada e use o diagrama de corpo livre e as equações de equilíbrio de forças necessárias para obter a força axial interna P na seção. Tensão normal média " Determine a área da seção transversal do elemento na seção analisada e calcule a tensão normal média a = PIA . • Sugerimos que a ação de a seja mostrada sobre um pequeno elemento de volume do material localizado em um ponto na seção onde a tensão é calculada. Para isso, em primeiro lugar, desenhe a na face do elemento coincidente com a área secionadaA.Aqui,a age na mesma direção que a força interna P, uma vez que todas as tensões normais na seção transversal agem nessa direção para desenvolverem essa resultante. A tensão normal a que age na face oposta do elemento pode ser desenhada em sua direção adequada. A barra na Figura 1.16a tem largura constante de 35 mm e espessura de 10 mm. Determine a tensão normal média máxima na barra quando ela é submetida à carga mostrada. SOLUÇÃO Carga interna. Por inspeção, as forças internas axiais nas regiões AB, BC e CD são todas constantes, mas têm valores diferentes. Essas cargas são determinadas usando o método 12 kN (a) 12 kN PAn l2kN 9kN 12 kNPsc 30kN r-)- I 9kN PcD 22kN 22kN (b) (c) Figura 1.16 das seções na Figura 1.16b; o diagrama de força normal que representa esses resultados graficamente é mostrado na Figura 1.16c. Por inspeção, a maior carga está na região BC, onde P Bc = 30 kN. Visto que a área da seção transversal da barra é constante, a maior tensão normal média também ocorre dentro dessa região. Tensão normal média. Aplicando a Equação 1.6, temos 30(103)N P B c aBc = A = (0,035 m)(0,010 m) 85 '7 MPa = Resposta OBSERVAÇÃO: A distribuição de tensão que age sobre uma seção transversal arbitrária da barra dentro da região BC é mostrada na Figura 1.16d. Graficamente, o volume (ou "bloco") representado por essa distribuição é equivalente à carga de 30 kN; isto é, 30 kN = (85,7 MPa)(35 mm)(10 mm). A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a Figura 1.17a. Se AB tiver diâmetro de 10 mm e BC tiver diâmetro de 8 mm, determine a tensão normal média em cada haste. SOLUÇÃO Carga interna Em primeiro lugar, devemos determinar a força axial em cada haste. A Figura 1.17b mostra um diagrama de corpo livre da luminária. Aplicando as equações de equilíbrio de forças, obtemos + -+""' "V F = O· F (.:!.) FBA c os 60° = o X ' BC 5 + j2:FY = O ;F8c(f) + F8A sen 60° - 784,8 N = O FBC = 395,2 N, F BA = 632,4 N

TENSÃO 17<br />

(MR)x = 2-Mx; O = 1 y dF =<br />

= 1 y(J dA = (J 1 y dA<br />

(MR)y = 2-My; O= -1 xdF =<br />

- 1<br />

XO" dA = -0"1 xdA<br />

Essas equações são, de fato, verdadeiras, uma vez<br />

que, pela definição de centroide, 1 y dA == O e 1 x dA == O.<br />

(Veja o Apêndice A.)<br />

Equilíbrio. Deve ser evidente que existe somente<br />

uma tensão normal em qualquer elemento de volume<br />

de material localizado em cada ponto na seção transversal<br />

de uma barra com carga axial. Se considerarmos<br />

o equilíbrio vertical do elemento (Figura 1.14), então,<br />

aplicando a equação do equilíbrio de forças:<br />

lT(ilA) - lT'(IlA) =O<br />

(J = (J '<br />

Em outras palavras, as duas componentes da tensão<br />

normal no elemento devem ter valores iguais, mas<br />

direções opostas, o que é denominado tensão uniaxial.<br />

A análise anterior aplica-se a elementos sujeitos a<br />

tensão ou compressão, como mostra a Figura 1.15. Por<br />

interpretação gráfica, a amplitude da força resultante<br />

interna P é equivalente ao volume sob o diagrama de<br />

tensão; isto é,P = O" A (volume = altura x base). Além<br />

disso, como consequência do equilíbrio de momentos,<br />

essa resultante passa pelo centroide desse volume.<br />

Embora essa análise tenha sido desenvolvida para<br />

barras prismáticas, essa premissa pode ser adaptada um<br />

pouco para incluir barras que tenham uma leve conicidade.<br />

Por exemplo, usando a análise mais exata da teoria<br />

ela elasticidade, podemos demonstrar que, no caso de<br />

uma barra cónica de seção retangular cujo ângulo entre<br />

dois lados adjacentes seja 15°, a tensão normal média<br />

calculada por O" = PIA, é somente 2,2% menor que seu<br />

valor determinado pela teoria da elasticidade.<br />

Te nsão normal média máxima. Em nossa<br />

análise, a força interna P e a área da seção transversal<br />

p<br />

t<br />

t<br />

p<br />

Tensão<br />

Figura 1.14<br />

p<br />

Compressão<br />

Figura 1.15<br />

J:<br />

u<br />

A eram constantes ao longo do eixo longitudinal da<br />

barra e, como resultado, a tensão normal O" = PIA<br />

também é constante em todo o comprimento da barra.<br />

Entretanto, ocasionalmente, a barra pode estar sujeita<br />

a várias cargas externas ao longo de seu eixo ou pode<br />

ocorrer uma mudança em sua área da seção transversal.<br />

O resultado é que a tensão normal no interior da barra<br />

poderia ser diferente de uma seção para outra e, se<br />

quisermos determinar a tensão normal média máxima,<br />

torna-se importante determinar o lugar onde a razão PIA<br />

é um méLYimo. Para isso, é necessário determinar a força<br />

interna P em várias seções ao longo ela barra. Neste caso,<br />

pode ser útil mostrar essa variação por meio de um diagrama<br />

de força axial ou nonnal. Especificamente, esse<br />

diagrama é uma representação gráfica da força normal<br />

P em relação à posição x ao longo do comprimento da<br />

barra. Como convenção de sinais, P será positiva se causar<br />

tração no elemento e negativa se causar compressão.<br />

Uma vez conhecida a carga interna em toda a barra, então<br />

a razão PIA máxima pode ser identificada.<br />

t<br />

s<strong>ed</strong>ónado, há utna distribuição de fórças que age sobre<br />

em equilíbrio. A intensidade dessa força interna em um<br />

unịda:de de área. quando a área tende a zero. Por essa definição, o material no<br />

tipo de carga que age sobre o corpo e ela. orientação do elemento<br />

J.elxa.,ae ma:rei'laJ homogêneo e isotrópico e é submetida a uma fórça axial que age<br />

então o material no interior da barra é submetido somente à tensão no r­<br />

uniforme ou média na área da seção transversal.

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