Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)
284 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS {1.1 Lg! ll LU LMJ-l.lf l-lm 2m , lm_j 12mm -I !-- Problema 7.51 1 SO mm --1 r- mm T 75mm 12mm *7.52. A viga está sujeita ao carregamento mostrado na figura, onde P = 7 kN. Determine a tensão de cisalhamento édia desenvolvida nos pregos no interior da região AB da v1ga. Os pregos estão localizados em cada lado da viga e espaçados de 100 mm. Cada prego tem diâmetro de 5 mm. Problema 7.53 7.54. O elemento consiste em dois canais [U] de plástico com 12 mm de espessura colados em A e B. Se a cola puder suportar uma tensão de cisalhamento admissível de Tadm = 4,2 MPa, determine a intensidade máxima w regamento distribuído triangular que pode ser apliado do car ao elemento tomando como base a resistência da cola. k---2 m---1----2 m ----1 75mm --1 ·. __..j 30mm l--250 mm 30 mm f.-- Problema 7.52 7.53. A viga é composta por quatro tábuas pregadas. Se os pre . gs estiverm de ambos os lados da viga e cada um puder resistir a um c1salhamento de 3 kN, determine a carga máxima P que pode ser aplicada à extremidade da viga. Problema 7.54 7.55. com 12 O mm elemento de espessura consiste colados em dois em canais [U] de plástico A e B. buída tiver intensidade máxima Se a carga distri w = 50 kN/m, determine a tensão de cisalhamento máxima à ;ual a cola resiste.
CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 285 7.5 Wo 2m ---*--2m-- Pt·oblema 7.55 75 mm / Fluxo de cisalhamento em elementos de paredes finas Na seção anterior, desenvolvemos a equação do fluxo de cisalhamento, q = VQ!I, e mostramos como ela pode ser usada para determinar o fluxo de cisalhamento que age ao longo de qualquer plano longitudinal de um elemento. Nesta seção, mostraremos como aplicar essa equação para determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento pela área da seção transversal de um elemento. Aqui, consideraremos que o elemento tem paredes finas, isto é, a espessura da parede é pequena em comparação com a altura ou largura do elemento. Como mostraremos na próxima seção, essa análise tem importantes aplicações no projeto estrutural e mecânico. Antes de determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento em uma seção transversal, em primeiro lugar mostraremos como o fluxo de cisalhamento está relacionado com a tensão de cisalhamento. Para tal, considere o segmento dx de uma viga com abas largas na Figura 7.19a. Um diagrama de corpo livre de uma porção da aba é mostrado na Figura 7.19b. A força dF é desenvolvida ao longo da seção longitudinal sombreada de modo a equilibrar as forças normais F e F + dF criadas pelos momentos Me M + dM, respectivamente. Visto que o segmento tem comprimento dx, então 0 fluxo de cisalhamento ou força por comprimento ao longo da seção é q = dF!dx. Como a parede da aba é fi!w , a variação da tensão de cisalhamento r não vana muito ao longo da espessura t da seção; portanto, consideraremos que ela é constante. Por consequência, dF ==- r dA = r(t dx) = q dx, ou q = rt (7.7) Esse mesmo resultado também pode ser determinado comparando a equação do fluxo de cisalhamento, q = VQ/I, com a fórmula do cisalhamento, r = VQ!It. Como a tensão de cisalhamento, o fluxo de cisalhamento age em ambos os planos, longitudinal e transversal. Por exemplo, se o elemento de canto no ponto B na Figura7.19b for removido (Figura 7.19c), o fluxo de cisalhamento age como mostrado na face lateral do elemento. Embora a componente vertical transversal do fluxo de cisalhamento exista, nós a desprezaremos porque, como mostra a Figura 7.19d, essa componente, assim como ocorre na tensão de cisalhamento, é aproximadamente zero em toda a espessura do elemento. Isso porque consideramos que as paredes são finas e as superfícies superior e inferior do elemento estão livres de tensão. Resumindo, somente será considerada a componente do fluxo de cisalhamento que age paralelamente às paredes do elemento. Por uma análise semelhante, isolar o segmento do lado esquerdo na aba superior (Figura 7.19e) definirá a direção correta do fluxo de cisalhamento no elemento de canto C do segmento (Figura 7.19f). Mostre, por esse método, que o fluxo de cisalhamento nos pontos correspondentes B' e C' na aba inferior é dirigido como mostra a Figura 7.19g. Esse exemplo ilustra como a direção do fluxo de cisalhamento pode ser definida em qualquer ponto da seção transversal de uma viga. Agora, usando a fórmula do fluxo de cisalhamento, q = VQ/I, mostraremos como determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento por toda a seção transversal. É de esperar que essa fórmula dê resultados razoáveis para o fluxo de cisalhamento já que, como afirmamos na Seção 7.3, a precisão dessa equação melhora para elementos que têm seções transversais retangulares finas. Contudo, para qualquer aplicação, a força de cisalhamento V deve agir ao longo de um eixo de simetria ou eixo principal de inércia do centroide da seção transversal. Começaremos determinando a distribuição do fluxo de císalhamento ao longo da aba superior direita da viga T na Figura 7.20a. Para tal, considere o fluxo de cisalhamento q que age no elemento cinza-escuro localizado a uma distância arbitrária x da linha central da seção transversal (Figura 7.20b). Esse fluxo é determinado pela Equação 7.6 com Q = y'A' = [d/2](b/2 Assim, x)t. = VQ = V[d/2]((b/2) - x)t = Vt d (!!__ _ \I (7.S) q I I 2I 2 Por inspeção, essa distribuição é linear e varia de q = O em X = b/2 a ( q má)aba = Vt db/4I em X = O. (A limitação de x = O é possível aqui, visto que consideramos que o elemento tem "paredes finas" e, portanto, a x ;
- Page 250 and 251: 234 RESISTNCIA DOS MATERIAIS são r
- Page 252 and 253: o 236 RESISTNCIA DOS MATERIAIS 4kN
- Page 254 and 255: 238 RESISTNCIA DOS MATERIAIS Como o
- Page 256 and 257: 240 RESISTNCIA DOS MATERIAIS gura.
- Page 258 and 259: 242 RESISTNCIA DOS MATERIAIS *6.140
- Page 260 and 261: · •· 244 RESISTí':NCIA DOS MAT
- Page 262 and 263: 246 RESISTtoNCIA DOS MATERIAIS É c
- Page 264 and 265: 248 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Loca
- Page 266 and 267: 250 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS por
- Page 268 and 269: 252 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS (\.
- Page 270 and 271: 254 RESISTNCIA DOS MATERIAIS mento
- Page 272 and 273: 256 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS p 50
- Page 274 and 275: 258 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Um m
- Page 276 and 277: 260 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS '6.1
- Page 278 and 279: Cisalhamento transversal OBJ ETIVOS
- Page 280 and 281: 264 RESISTNCIA DOS MATERIAIS 'i.F,
- Page 282 and 283: 266 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Esse
- Page 284 and 285: 268 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Supe
- Page 286 and 287: 270 RESISTNCIA DOS MATERIAIS Parte
- Page 288 and 289: 272 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 26 k
- Page 290 and 291: 27 4 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS "7.
- Page 292 and 293: 27 6 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 7.3
- Page 294 and 295: 278 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A ap
- Page 296 and 297: 280 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS V (N)
- Page 298 and 299: .. 282 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS "
- Page 302 and 303: 286 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS t J
- Page 304 and 305: 288 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS ao l
- Page 306 and 307: I'< 290 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
- Page 308 and 309: 292 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Dete
- Page 310 and 311: 294 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 7.66
- Page 312 and 313: 296 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS p Pr
- Page 314 and 315: .. 298 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
- Page 316 and 317: Cargas combinadas OBJETIVOS DO CAP
- Page 318 and 319: 302 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Vaso
- Page 320 and 321: 304 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 8.2
- Page 322 and 323: 306 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS kPa
- Page 324 and 325: 308 RESISTNCIA DOS MATERIAIS z (800
- Page 326 and 327: 31 Ü RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS z
- Page 328 and 329: 312 RESISTNCIA DOS MATERIAIS 8.25.
- Page 330 and 331: 314 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 8.37
- Page 332 and 333: 316 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS D 8.
- Page 334 and 335: 318 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS A su
- Page 336 and 337: 320 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 40 k
- Page 338 and 339: 322 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS y I x
- Page 340 and 341: 324 RESISTNCIA DOS MATERIAIS +'\2:F
- Page 342 and 343: 326 RESISTtoNCIA DOS MATERIAIS Para
- Page 344 and 345: 328 RESISTNCIA DOS MATERIAIS da tom
- Page 346 and 347: 330 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS ··
- Page 348 and 349: 332 RESISTtNCIA DOS MATERIAIS Assim
CiSALHAMENTO TRANSVERSAL 285<br />
7.5<br />
Wo<br />
2m ---*--2m--<br />
Pt·oblema 7.55<br />
75 mm<br />
/<br />
Fluxo de cisalhamento em<br />
elementos de par<strong>ed</strong>es finas<br />
Na seção anterior, desenvolvemos a equação do<br />
fluxo de cisalhamento, q = VQ!I, e mostramos como<br />
ela pode ser usada para determinar o fluxo de cisalhamento<br />
que age ao longo de qualquer plano longitudinal<br />
de um elemento. Nesta seção, mostraremos como<br />
aplicar essa equação para determinar a distribuição do<br />
fluxo de cisalhamento pela área da seção transversal<br />
de um elemento. Aqui, consideraremos que o elemento<br />
tem par<strong>ed</strong>es finas, isto é, a espessura da par<strong>ed</strong>e é<br />
pequena em comparação com a altura ou largura do<br />
elemento. Como mostraremos na próxima seção, essa<br />
análise tem importantes aplicações no projeto estrutural<br />
e mecânico.<br />
Antes de determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento<br />
em uma seção transversal, em primeiro<br />
lugar mostraremos como o fluxo de cisalhamento está<br />
relacionado com a tensão de cisalhamento. Para tal,<br />
considere o segmento dx de uma viga com abas largas<br />
na Figura 7.19a. Um diagrama de corpo livre de uma<br />
porção da aba é mostrado na Figura 7.19b. A força dF<br />
é desenvolvida ao longo da seção longitudinal sombreada<br />
de modo a equilibrar as forças normais F e F + dF<br />
criadas pelos momentos Me M + dM, respectivamente.<br />
Visto que o segmento tem comprimento dx, então<br />
0 fluxo de cisalhamento ou força por comprimento ao<br />
longo da seção é q = dF!dx. Como a par<strong>ed</strong>e da aba é<br />
fi!w , a variação da tensão de cisalhamento r não vana<br />
muito ao longo da espessura t da seção; portanto,<br />
consideraremos que ela é constante. Por consequência,<br />
dF ==- r dA = r(t dx) = q dx, ou<br />
q = rt (7.7)<br />
Esse mesmo resultado também pode ser determinado<br />
comparando a equação do fluxo de cisalhamento,<br />
q = VQ/I, com a fórmula do cisalhamento, r = VQ!It.<br />
Como a tensão de cisalhamento, o fluxo de cisalhamento<br />
age em ambos os planos, longitudinal e transversal.<br />
Por exemplo, se o elemento de canto no ponto<br />
B na Figura7.19b for removido (Figura 7.19c), o fluxo<br />
de cisalhamento age como mostrado na face lateral do<br />
elemento. Embora a componente vertical transversal<br />
do fluxo de cisalhamento exista, nós a desprezaremos<br />
porque, como mostra a Figura 7.19d, essa componente,<br />
assim como ocorre na tensão de cisalhamento, é aproximadamente<br />
zero em toda a espessura do elemento.<br />
Isso porque consideramos que as par<strong>ed</strong>es são finas e<br />
as superfícies superior e inferior do elemento estão livres<br />
de tensão. Resumindo, somente será considerada<br />
a componente do fluxo de cisalhamento que age paralelamente<br />
às par<strong>ed</strong>es do elemento.<br />
Por uma análise semelhante, isolar o segmento do<br />
lado esquerdo na aba superior (Figura 7.19e) definirá<br />
a direção correta do fluxo de cisalhamento no elemento<br />
de canto C do segmento (Figura 7.19f). Mostre, por<br />
esse método, que o fluxo de cisalhamento nos pontos<br />
correspondentes B' e C' na aba inferior é dirigido<br />
como mostra a Figura 7.19g.<br />
Esse exemplo ilustra como a direção do fluxo de<br />
cisalhamento pode ser definida em qualquer ponto da<br />
seção transversal de uma viga. Agora, usando a fórmula<br />
do fluxo de cisalhamento, q = VQ/I, mostraremos<br />
como determinar a distribuição do fluxo de cisalhamento<br />
por toda a seção transversal. É de esperar que<br />
essa fórmula dê resultados razoáveis para o fluxo de<br />
cisalhamento já que, como afirmamos na Seção 7.3, a<br />
precisão dessa equação melhora para elementos que<br />
têm seções transversais retangulares finas. Contudo,<br />
para qualquer aplicação, a força de cisalhamento V<br />
deve agir ao longo de um eixo de simetria ou eixo principal<br />
de inércia do centroide da seção transversal.<br />
Começaremos determinando a distribuição do fluxo<br />
de císalhamento ao longo da aba superior direita da<br />
viga T na Figura 7.20a. Para tal, considere o fluxo de cisalhamento<br />
q que age no elemento cinza-escuro localizado<br />
a uma distância arbitrária x da linha central da<br />
seção transversal (Figura 7.20b). Esse fluxo é determinado<br />
pela Equação 7.6 com Q = y'A' = [d/2](b/2<br />
Assim,<br />
x)t.<br />
= VQ = V[d/2]((b/2) - x)t = Vt d (!!__ _ \I (7.S)<br />
q I I 2I 2<br />
Por inspeção, essa distribuição é linear e varia de<br />
q = O em X = b/2 a ( q má)aba = Vt db/4I em X = O. (A limitação<br />
de x = O é possível aqui, visto que consideramos<br />
que o elemento tem "par<strong>ed</strong>es finas" e, portanto, a<br />
x ;