Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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TENSÃO 13 z z y X X Problema 1.27 *1.28. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal da estrutura nos pontos F e G. O contato em E é liso. Problema 1.30 750 N 1.31. A haste curvada tem raio r e está presa à parede em B. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto A, o qual está localizado a um ângulo (} em relação à horizontal. r I 400 N Problema 1.28 1.29. A haste do parafuso está sujeita a uma tensão de 400 N. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal no ponto C. Problema 1.31 *1.32. A haste curvada AD de raio r tem peso por comprimento w. Se ela estiver no plano horizontal, determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa pelo ponto B. Dica: A distância entre o centroide C do segmento AB e o ponto O é CO = 0,9745 r. p A Problema 1.29 1.30. O cano tem massa de 12 kg/m e está preso à parede em A. Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal que passa por B. B B Problema 1.32.

14 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 1.33. Um elemento diferencial tomado de uma barra curvada é mostrado na figura. Mostre que dN/d() = V, dV/d() = -N, dM/d() = -Te dT/d() = M. 1.3 Te nsão PI·oblema 1.33 Na Seção 1.2 dissemos que a força e o momento que agem em um ponto específico da área secionada de um corpo (Figura 1.9) representam os efeitos resultantes da distribuição de forças que agem sobre a área secionada (Figura 1.10a). Obter essa distribuição da carga interna é de suma importância na resistência dos materiais. Para resolver esse problema, é necessário estabelecer o conceito de tensão. Considere que a área secionada está subdividida em pequenas áreas, como M sombreada em tom mais escuro na Figura 1.10a. À medida que reduzimos M a um tamanho cada vez menor, temos de adotar duas premissas em relação às propriedades do material. Consideraremos que o material é contínuo, isto é, possui continuidade ou distribuição uniforme de matéria sem vazios, em vez de ser composto por um número finito de moléculas ou átomos distintos. Além disso, o material deve ser coeso, o que significa que todas as suas porções estão muito bem interligadas, sem trincas ou separações. Uma força típica finita F, porém muito Figura 1.9 pequena, agindo sobre a área Ma ela associada, é mostrada na Figura 1.10a. Essa força, como todas as outras, terá uma direção única, mas, em nossa discussão, nós a substituiremos por suas três componentes, a saber, Fx, F e F z' tangentes e normais à área, respectivamente. ' y A medida que a área M tende a zero, o mesmo ocorre com a força F e suas componentes; porém, em geral, o quociente entre a força e a área tenderá a um limite finito. Esse quociente é denominado tensão e, como já observamos, descreve a intensidade da força interna sobre um plano especifico (área) que passa por um ponto. Te nsão normal. A intensidade da força, ou força por unidade de área, que age perpendicularmente à M, é definida como tensão normal, a (sigma). Visto que Fz é normal à área, então . F z az = hm A A (1.4) AA--->0 /..l Se a força normal ou tensão tracionar o elemento de área M, como mostra a Figura 1.10a, ela será denominada tensão de tração, ao passo que, se comprimir o elemento A, ela será denominada tensão de compressão. Tensão de cisalhamento. A intensidade da força, ou força por unidade de área, que age tangente a M, é denominada tensão de cisalhamento, 7 (tau).Aqui estão as componentes da tensão de cisalhamento: . Fx 7 zx = hm • A AA--->0 /..l A . Fy 7 zy = hm A AA--->0 /..l A (1.5) Observe que a notação do índice z em az é usada para indicar a direção da reta normal dirigida para fora, que especifica a orientação da área A (Figura 1.11). São usados dois índices para as componentes da tensão de cisalhamento, 7 e 7 . O eixo z especifica a ZX Z)' orientação da área ex e y referem-se às retas que indicam a direção das tensões de cisalhamento. Estado geral de tensão. Se o corpo for ainda mais secionado por planos paralelos ao plano x-z (Figura 1.10b) e pelo plano y-z (Figura 1.10c), então podemos "cortar" um elemento cúbico de volume de material que representa o estado de tensão que age em torno do ponto escolhido no corpo (Figura 1.12). Assim, esse estado de tensão é caracterizado por três componentes que agem em cada face do elemento. Essas componentes da tensão descrevem o estado de tensão no ponto somente para o elemento orientado ao longo dos eixos x, y, z. Se o corpo fosse secionado em um cubo que tivesse alguma outra orientação,

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1.33. Um elemento diferencial tomado de uma barra curvada<br />

é mostrado na figura. Mostre que dN/d() = V, dV/d() =<br />

-N, dM/d() = -Te dT/d() = M.<br />

1.3 Te nsão<br />

PI·oblema 1.33<br />

Na Seção 1.2 dissemos que a força e o momento<br />

que agem em um ponto específico da área secionada<br />

de um corpo (Figura 1.9) representam os efeitos resultantes<br />

da distribuição de forças que agem sobre a<br />

área secionada (Figura 1.10a). Obter essa distribuição<br />

da carga interna é de suma importância na resistência<br />

dos materiais. Para resolver esse problema, é necessário<br />

estabelecer o conceito de tensão.<br />

Considere que a área secionada está subdividida<br />

em pequenas áreas, como M sombreada em tom mais<br />

escuro na Figura 1.10a. À m<strong>ed</strong>ida que r<strong>ed</strong>uzimos M<br />

a um tamanho cada vez menor, temos de adotar duas<br />

premissas em relação às propri<strong>ed</strong>ades do material.<br />

Consideraremos que o material é contínuo, isto é, possui<br />

continuidade ou distribuição uniforme de matéria<br />

sem vazios, em vez de ser composto por um número<br />

finito de moléculas ou átomos distintos. Além disso, o<br />

material deve ser coeso, o que significa que todas as<br />

suas porções estão muito bem interligadas, sem trincas<br />

ou separações. Uma força típica finita F, porém muito<br />

Figura 1.9<br />

pequena, agindo sobre a área Ma ela associada, é mostrada<br />

na Figura 1.10a. Essa força, como todas as outras,<br />

terá uma direção única, mas, em nossa discussão, nós a<br />

substituiremos por suas três componentes, a saber, Fx,<br />

F e F z' tangentes e normais à área, respectivamente.<br />

' y<br />

A m<strong>ed</strong>ida que a área M tende a zero, o mesmo ocorre<br />

com a força F e suas componentes; porém, em geral,<br />

o quociente entre a força e a área tenderá a um limite<br />

finito. Esse quociente é denominado tensão e, como já<br />

observamos, descreve a intensidade da força interna sobre<br />

um plano especifico (área) que passa por um ponto.<br />

Te nsão normal.<br />

A intensidade da força, ou força<br />

por unidade de área, que age perpendicularmente à<br />

M, é definida como tensão normal, a (sigma). Visto<br />

que Fz é normal à área, então<br />

. F z<br />

az = hm A A (1.4)<br />

AA--->0 /..l<br />

Se a força normal ou tensão tracionar o elemento<br />

de área M, como mostra a Figura 1.10a, ela será<br />

denominada tensão de tração, ao passo que, se comprimir<br />

o elemento A, ela será denominada tensão<br />

de compressão.<br />

Tensão de cisalhamento. A intensidade da força,<br />

ou força por unidade de área, que age tangente a M,<br />

é denominada tensão de cisalhamento, 7 (tau).Aqui estão<br />

as componentes da tensão de cisalhamento:<br />

. Fx<br />

7 zx = hm<br />

• A<br />

AA--->0 /..l A<br />

. Fy<br />

7 zy = hm A<br />

AA--->0 /..l A<br />

(1.5)<br />

Observe que a notação do índice z em az é usada<br />

para indicar a direção da reta normal dirigida para<br />

fora, que especifica a orientação da área A (Figura<br />

1.11). São usados dois índices para as componentes da<br />

tensão de cisalhamento, 7 e 7 . O eixo z especifica a<br />

ZX Z)'<br />

orientação da área ex e y referem-se às retas que indicam<br />

a direção das tensões de cisalhamento.<br />

Estado geral de tensão. Se o corpo for ainda<br />

mais secionado por planos paralelos ao plano x-z<br />

(Figura 1.10b) e pelo plano y-z (Figura 1.10c), então<br />

podemos "cortar" um elemento cúbico de volume de<br />

material que representa o estado de tensão que age<br />

em torno do ponto escolhido no corpo (Figura 1.12).<br />

Assim, esse estado de tensão é caracterizado por três<br />

componentes que agem em cada face do elemento.<br />

Essas componentes da tensão descrevem o estado de<br />

tensão no ponto somente para o elemento orientado<br />

ao longo dos eixos x, y, z. Se o corpo fosse secionado<br />

em um cubo que tivesse alguma outra orientação,

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