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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLEXÃO 245<br />

Essas condições de geometria e carregamento serão<br />

usadas agora para determinar a distribuição de<br />

tensão em uma viga quando submetida a um momento<br />

interno resultante que provoque o escoamento do<br />

material. Durante toda a discussão, consideraremos<br />

que 0 material tem o mesmo dia <br />

rama te ? são .<br />

-?eformação<br />

sob tração e sob compressao. Por s1mphcidade,<br />

começaremos pela viga cuja área de seção transversal<br />

tem dois eixos de simetria; neste caso, um retângulo de<br />

altura h e largura b, como mostra a Figura 6.53a. Serão<br />

considerados três casos de carregamento de especial<br />

interesse.<br />

Momento elástico máximo. Considere que<br />

0 momento aplicado M = M e é suficiente para produzir<br />

tensões de escoamento nas fibras superiores e<br />

inferiores da viga, como mostra a Figura 6.53b. Visto<br />

que a distribuição da deformação é linear, podemos<br />

determinar a distribuição de tensão correspondente<br />

pelo diagrama tensão-deformação (Figura 6.53c).<br />

Aqui, vemos que a deformação de escoamento E e provoca<br />

a tensão de escoamento U' e , e as deformações interm<strong>ed</strong>iárias<br />

E1 e E2 causam as tensões U' 1<br />

e U'2, respectivamente.<br />

Quando essas tensões, e outras como elas,<br />

são representadas em gráfico nos pontos m<strong>ed</strong>idos y =<br />

h/2, y = y1, y = y2 etc., o resultado é a distribuição de<br />

tensão mostrada na Figura 6.53d ou 6.53e. A linearidade<br />

da tensão é, evidentemente, uma consequência<br />

da lei de Hooke.<br />

Agora que estabelecemos a distribuição de tensão,<br />

podemos verificar se a Equação 6.27 é satisfeita. Para<br />

tanto, em primeiro lugar, precisamos calcular a força resultante<br />

para cada uma das duas porções da distribuição<br />

de tensão na Figura 6.53e. Em termos geométricos, isso<br />

equivale a determinar os volumes sob os dois blocos<br />

triangulares. Como mostra a figura, a parte superior da<br />

seção transversal do elemento está sujeita à compressão,<br />

e a porção inferior está sujeita à tração. Temos<br />

T = C = !(!!_(}' )b = l_ bh (J'<br />

2 2<br />

e 4 e<br />

Visto que T é igual, mas oposta a C, a Equação 6.27<br />

é satisfeita, e, de fato, o eixo neutro passa pelo centraide<br />

da área da seção transversal.<br />

O momento elástico máximo M<br />

e<br />

é determinado<br />

pela Equação 6.28, que afirma que M e é equivalente ao<br />

momento da distribuição de tensão em torno do eixo<br />

neutro. Para aplicar essa equação geometricamente,<br />

temos de determinar os momentos criados por T e C<br />

na Figura 6.53e em torno do eixo neutro. Uma vez que<br />

cada uma das forças age no centroide do volume de<br />

seu bloco de tensão triangular associado, temos<br />

(6.29)<br />

a<br />

(a)<br />

Distribuição da deformação<br />

(vista lateral)<br />

(b)<br />

El Ez Ee<br />

Diagrama tensão-deformação<br />

(regi5u elástica)<br />

(c)<br />

Distribuição da tensão<br />

(vista lateral)<br />

(d)<br />

Figura 6.53

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