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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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o<br />

236 RESISTNCIA DOS MATERIAIS<br />

4kN·m 4kN·m 4kN·m<br />

O'<br />

A A 129 MPa<br />

(a)<br />

Figura 6.46<br />

(b)<br />

A localização do centroide é determinada em relação ao<br />

centro de curvatura, ponto O' (Figura 6.46a).<br />

2:rA<br />

_<br />

r= 2:A<br />

[0,225 m](0,05 m)(0,05 m) + [0,260 mH(o,050 m)(0,030 m)<br />

3,250(10-3) m2<br />

= 0,23308 m<br />

Podemos calcular !TA dA/r para cada parte pela Tabela 6.2.<br />

Para o retângulo,<br />

{dA ( 0,250 m)<br />

J A --;:- = 0,05 m ln 0,200 m = 0,011157 m<br />

E, para o triângulo,<br />

1dA<br />

=<br />

(0,05 m)(0,280 m) ( ln<br />

0,280 m) _<br />

A r (0,280 m - 0,250 m) 0,250 m '<br />

= 0,0028867 m<br />

0 05 m =<br />

Assim, a localização do eixo neutro é determinada por<br />

2:A<br />

R= --<br />

2: 1 dA/r<br />

0,011157 m + 0,0028867 m = 0 '23142 m<br />

Observe que R < r, como esperado. Além disso, os cálculos<br />

foram realizados com precisão suficiente, de modo que<br />

(r -R) = 0,23308 m -0,23142 m = 0,00166 m tenha precisão<br />

de três algoritmos significativos.<br />

Tensão normal. A tensão normal máxima ocorre em A ou<br />

em B. Aplicando a fórmula da viga curva para calcular a tensão<br />

normal em B, r8 = 0,200 m, temos<br />

(J'<br />

M(R - rB) (-4 kN · m)(0,23142 m-0,200 m)<br />

B - Ar B(r - R) - 3,2500(10-3) m2(0,200 m)(0,00166 m)<br />

= -116MPa<br />

No ponto A, rA = 0,280 me a tensão normal é<br />

(J'<br />

M(R - r A) ( -4 kN • m)(0,23142 m-0,280 m)<br />

-<br />

A - Ar A(r - R) - 3,2500(10-3) m2(0,280 m)(0,00166 m)<br />

= 129MPa Resposta<br />

Por comparação, a tensão normal máxima ocorre em A.<br />

Uma representação bidimensional da distribuição de tensão<br />

é mostrada na Figura 6.46b.<br />

6. 9 Concentrações de tensão<br />

A fórmula da flexão, u máx<br />

= Me/I, pode ser usada<br />

para determinar a distribuição de tensão em regiões de<br />

um elemento onde a área da seção transversal é constante<br />

ou ligeiramente cônica. Entretanto, se a seção<br />

transversal mudar repentinamente, a distribuição de<br />

tensão normal e a distribuição de tensão de deformação<br />

na seção tornam-se não lineares e podem ser obtidas<br />

por meios experimentais ou, em alguns casos, por<br />

análise matemática usando a teoria da elasticidade.<br />

Entre as descontinuidades comuns, citamos entalhes<br />

na superfície de elementos (Figura 6.47a), furos para a<br />

passagem de elementos de fixação ou outros itens (Figura<br />

6.47b) ou mudanças abruptas nas dimensões externas<br />

da seção transversal do elemento (Figura 6.47c).<br />

A tensão normal máxima em cada uma dessas descontinuidades<br />

ocorre na seção que passa pela menor área<br />

de seção transversal.<br />

Para o projeto, em geral, é importante conhecer a<br />

tensão normal máxima desenvolvida nessas seções, e<br />

não a distribuição de tensão verdadeira em si. Como

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