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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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FLEXÃO 217<br />

y<br />

y<br />

y<br />

y<br />

z<br />

X<br />

z<br />

X<br />

(a)<br />

(b) (c) (d)<br />

Figura 6.33<br />

também será linear, de modo que cr = -(y/c) crm:íx<br />

(Figura 6.32c ). Quando essa equação é substituída na<br />

Equação 6.16 e integrada, resulta na fórmula da flexão<br />

O'<br />

máx = Me/I. Quando substituída na Equação 6.15, ob-<br />

temos<br />

que exige<br />

O= -cr m á x1 yz dA<br />

C A<br />

Essa integral é denominada produto de inércia<br />

para a área. Como indicado no Apêndice A, ela realmente<br />

será nula desde que os eixos y e z sejam escolhidos<br />

como os eixos principais de inércia para a área.<br />

Para uma área de forma qualquer, a orientação dos<br />

eixos principais pode ser determinada pelas equações<br />

de transformação de inércia ou pelo círculo de Mohr<br />

de inércia, como mostrado no Apêndice A, Seções A.4<br />

e A.S. Entretanto, se a área tiver um eixo de simetria,<br />

é fácil definir os eixos principais visto que eles sempre<br />

estarão orientados ao longo do eixo de simetria e perpendiculares<br />

a ele.<br />

Então, resumindo, as equações 6.14 a 6.16 sempre<br />

serão satisfeitas independentemente da direção do<br />

momento aplicado M. Por exemplo, considere os elementos<br />

mostrados na Figura 6.33. Em cada um desses<br />

casos, y e z definem os eixos principais de inércia para<br />

a seção transversal cuja origem está localizada no<br />

centroide da área. Nas figuras 6.33a e 6.33b, os eixos<br />

principais são localizados por simetria, e nas figuras<br />

6.33c e 6.33d, a orientação dos eixos é determinada<br />

pelos métodos apresentados no Apêndice A. Visto<br />

que M é aplicado em torno de um dos eixos principais<br />

(eixo z), a distribuição de tensão é determinada pela<br />

fórmula da flexão, cr = M/Iz, e é mostrada na figura<br />

para cada caso.<br />

Momento aplicado arbitrariamente. Às<br />

vezes, um elemento pode ser carregado de tal modo<br />

que o momento interno resultante não aja em torno<br />

de um dos eixos principais da seção transversal. Quando<br />

isso ocorre, em primeiro lugar, o momento deve ser<br />

decomposto em componentes dirigidas ao longo dos<br />

eixos principais. Então, a fórmula da flexão pode ser<br />

usada para determinar a tensão normal provocada por<br />

cada componente do momento. Por fim, usando o princípio<br />

da superposição, a tensão normal resultante no<br />

ponto pode ser determinada.<br />

Para tal, considere que a viga tenha seção transversal<br />

retangular e está sujeita ao momento M (Figura<br />

6.34a). Aqui, M forma um ângulo () com o eixo<br />

principal z. Consideraremos que () é positivo quando<br />

estiver direcionado do eixo + z para o eixo + y, como<br />

mostra a figura. Decompondo M em componentes ao<br />

longo dos eixos z e y, temos M z = M cos () e M Y = M<br />

sen (), respectivamente. Cada uma dessas componentes<br />

é mostrada separadamente na seção transversal nas<br />

figuras 6.34b e 6.34c. As distribuições de tensão normal<br />

que produzem M e suas componentes Mz e M Y<br />

são<br />

mostradas nas figuras 6.34d, 6.34e e 6.34f, respectivamente.<br />

Aqui, consideramos que (cr)máx > (cr')máx' Por<br />

inspeção, as tensões de tração e compressão máximas<br />

[(uJmáx + (u'Jm:íJ ocorrem em dois cantos opostos da<br />

seção transversal (Figura 6.34d).<br />

Aplicando a fórmula da flexão a cada componente<br />

do momento nas figuras 6.34b e 6.34c, podemos expressar<br />

a tensão normal resultante em qualquer ponto<br />

na seção transversal (Figura 6.34d), em termos gerais,<br />

como<br />

(6.17)

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