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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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ToRçÃo 173<br />

torque plástico T P<br />

na direção oposta (Figura 5.45b ).<br />

Aqui, a tensão de cisalhamento máxima Tr, calculada<br />

por essa distribuição de tensão, é denominada módulo<br />

de ruptura por torção e é determinada pela fórmula da<br />

torção,* que dá<br />

T (MPa)<br />

Pela Equação 5.27,<br />

T = r<br />

[(2/3) 7T<br />

Te c3]c<br />

(7T/2)c4<br />

Observe que, nesse caso, a aplicação inversa de T p<br />

usando a distribuição linear da tensão de cisalhamento<br />

na Figura 5.45b é possível, visto que a recuperação<br />

máxima para a deformação por cisalhamento elástica<br />

é 2Te , como observamos na Figura 5.44. Isso corresponde<br />

a uma tensão de cisalhamento máxima aplicada<br />

de 2Te , que é maior do que a tensão de cisalhamento<br />

máxima de 4!3T e calculada antes. Por consequência, a<br />

superposição de distribuições de tensão que envolva a<br />

aplicação e, então, a remoção de torque plástico resulta<br />

na distribuição de tensão de cisalhamento residual<br />

no eixo como mostra a Figura 5.45c. Devemos notar,<br />

por esse diagrama, que a tensão de cisalhamento no<br />

centro do eixo, T e , deve ser,na realidade, nula, visto que<br />

o material ao longo da linha central do eixo não sofre<br />

deformação. O motivo de ela não ser nula é que consideramos<br />

anteriormente que todo o material do eixo<br />

sofreu deformação após atingir o ponto de escoamento<br />

para podermos determinar o torque plástico (Figura<br />

5.45a). Em situações reais, temos de considerar um<br />

torque elástico-plástico na modelagem do comportamento<br />

do material, o que resulta na superposição da<br />

distribuição de tensão mostrada na Figura 5.45d.<br />

E*BMUm !S.n "<br />

comprimento e área da seção transversal mostrada na Figu­<br />

Um tubo<br />

0"<br />

<br />

é feito de uma liga de latão e tem 1,5 m de<br />

ra 5.46a. O diagrama T-y elástico-plástico do material tam­<br />

ém é mostrado na Figura 5.46a.<br />

tico<br />

Determine o torque plás­<br />

TP .<br />

residual<br />

Quais<br />

e a<br />

são a distribuição da tensão de cisalhamento<br />

torção permanente remanescente no tubo se T<br />

co? G = 42 GPa.<br />

for removido logo após o tubo se tornar totalmente plásti<br />

SOLUÇÃO<br />

(a)<br />

84 MPa<br />

(b)<br />

Torque plástico aplicado<br />

(c)<br />

Torque plástico inverso<br />

'Tr =<br />

104,52 MPa<br />

(d)<br />

20,52 MPa<br />

Distribuição da tensão de cisalhamento residual<br />

Figura 5.46<br />

Torque plástico. O torque plástico TP deformará o tubo<br />

de tal modo que todo o material sofre escoamento. Por consequência,<br />

a distribuição de tensão será a mostrada na Figura<br />

5.46b. Aplicando a Equação 5.23, temos<br />

A fórmula da torção só é válida quando o material se comporta<br />

de maneira elástica linear; todavia, o módulo de ruptura tem esse<br />

nome porque presume que o material se comporte elasticamente<br />

e, então, sofre ruptura repentina no limite de proporcionalidade.<br />

= 27T (84 N/mm2)[(50 mm)3-(25mm)3] = 19,24(106) N . mm<br />

3<br />

Resposta

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