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Livro Hibbeler - 7ª ed Resistencia Materiais (Livro)

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158 RESISTNCIA DOS MATERIAIS<br />

l'<br />

a int<<br />

triún<br />

I<br />

(a)<br />

(b)<br />

(c)<br />

N<br />

r,<br />

Borda livre<br />

de tensão<br />

(superior)<br />

de tensão<br />

(inferior)<br />

(d)<br />

(e)<br />

Figura 5.30<br />

nado fluxo de cisalhamento: q, e, em termos gerais,<br />

podemos expressá-lo como<br />

I q= rméi (5.17)<br />

Uma vez que q é constante na seção transversal, a<br />

maior tensão de cisalhamento média ocorrerá no local<br />

em que a espessura do tubo for a menor.<br />

Se um elemento diferencial com espessura t, comprimento<br />

ds e largura dx for isolado do tubo (Figura 5 .30c),<br />

vemos que a área colorida sobre a qual a tensão de cisalhamento<br />

média age é dA = t ds. Por consequência,<br />

dF = T méd t ds = q ds ou q = dF!ds. Em outras palavras,<br />

o fluxo de cisalhamento, que é constante na área da seção<br />

transversal, m<strong>ed</strong>e a força por unidade de comprimento<br />

ao longo da área de seção transversal do tubo.<br />

É importante observar que as componentes da tensão<br />

de cisalhamento mostradas na Figura 5.30c são as únicas<br />

que agem no tubo. Componentes que agem na outra<br />

direção, como mostra a Figura 5.30d, não podem existir.<br />

Isso porque as faces superior e inferior do elemento se<br />

encontram nas par<strong>ed</strong>es interna e externa do tubo, e essas<br />

bordas devem estar livres de tensão. Em vez disso, como<br />

' A terminologia "fluxo" é usada, pois q é análogo à água que flui<br />

por um canal aberto de seção transversal retangular com profundidade<br />

constante e largura variável w. Embora a velocidade da<br />

água v em cada ponto ao longo do canal seja diferente (como<br />

r méd) , o fluxo q = vw será constante.<br />

já observamos, o torque aplicado faz com que o fluxo de<br />

cisalhamento e a tensão média estejam sempre direciona·<br />

dos tangencia/mente à par<strong>ed</strong>e do tubo, de modo que contribuem<br />

para o torque resultante T.<br />

Te nsão de cisalhamento média. A tensão de<br />

cisalhamento média, T méct' que age sobre a área sombreada<br />

dA = t ds do elemento diferencial, mostrado<br />

na Figura 5.30c, pode ser relacionada com o torque T<br />

considerando-se o torque produzido pela tensão de cisalhamento<br />

em tomo de um ponto selecionado O no<br />

interior do limite do tubo (Figura 5.30e). Como mostrado,<br />

a tensão de cisalhamento desenvolve uma força<br />

dF = T méd dA = T méd(t ds) sobre o elemento. Essa<br />

força age tangencialmente à linha central da par<strong>ed</strong>e do<br />

tubo e, visto que o braço de momento é h, o torque é<br />

dT = h( DF) = h( T méd t ds)<br />

Para a seção transversal inteira, exige-se<br />

T = f h r méct t ds<br />

Aqui, a "integral de linha" indica que a integração é<br />

executada ao r<strong>ed</strong>or de toda a borda da área. Visto que<br />

o fluxo de cisalhamento q = r méct t é constante, esses ter·<br />

mos que estão juntos saem da integral, de modo que<br />

T= Tméd tfh ds<br />

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Tensã<br />

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