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Revista Biosfera - 2ª Edição

A segunda edição da revista Biosfera trouxe uma edição voltada para os calouros e calouras da Biologia UFSCar, com informações sobre o curso, entrevistas com professores e alunos, dicas e também curiosidades. A revista foi publicada em Março de 2018. Confira!

A segunda edição da revista Biosfera trouxe uma edição voltada para os calouros e calouras da Biologia UFSCar, com informações sobre o curso, entrevistas com professores e alunos, dicas e também curiosidades. A revista foi publicada em Março de 2018. Confira!

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Março de 2018<br />

BIOSFERA<br />

BEM VINDO,<br />

CALOURO (A)<br />

CONHEÇA UM POUCO SOBRE O CURSO DE BIOLOGIA<br />

Informe-se!<br />

O QUE É O PET-BIOLOGIA?<br />

Facebook: Pet-Bio UFSCar<br />

CONHEÇA OS DEMAIS GRUPOS DA BIOLOGIA<br />

E aproveite esse novo mundo que é a Universidade


A <strong>Revista</strong> <strong>Biosfera</strong><br />

Com intuito de promover um espaço para os<br />

alunos da biologia compartilhar suas<br />

ideias, trabalhos acadêmicos e ter contato<br />

com informações sobre o curso, o PET-Bio<br />

UFSCar inicia um novo projeto semestral, a<br />

<strong>Biosfera</strong>!<br />

A segunda edição da <strong>Biosfera</strong> tem como<br />

público alvo os calouros 018 da bio-UFSCar e<br />

buscamos, com muito carinho, inserir<br />

informações relevantes para quem está<br />

iniciando agora nesse novo mundo que é a<br />

universidade.<br />

Nas próximas edições todos os alunos<br />

poderão trabalhar conosco. Envie seu texto<br />

(que pode ser um trabalho acadêmico,<br />

alguma informação que queira<br />

compartilhar com os colegas de curso,<br />

poemas, desenhos, etc) e ficaremos felizes<br />

em publicar!<br />

Email para envio dos textos e dúvidas:<br />

pet.bio.ufscar@gmail.com<br />

Atenciosamente,<br />

Comissão <strong>Biosfera</strong>


Programa de Educação Tutorial (PET)<br />

O<br />

um programa do governo federal<br />

é<br />

de estímulo à pesquisa e<br />

brasileiro<br />

universitárias, no nível de<br />

extensão<br />

O programa é subordinado à<br />

graduação.<br />

de Ensino Superior (SESu) do<br />

Secretaria<br />

da Educação (MEC). O Grupo<br />

Ministério<br />

é formado por um tutor, 12<br />

PETBiologia<br />

e 4 voluntários.<br />

bolsistas<br />

atento! A próxima seleção<br />

Fique<br />

informações em:<br />

Mais<br />

Pet-Bio UFSCar<br />

Facebook<br />

Cursos: Visando preencher as lacunas do<br />

Mini<br />

o PET promove mini cursos sobre<br />

curso,<br />

temas de acordo com interesse da<br />

diferentes<br />

Entre os mini cursos desenvolvidos<br />

graduação.<br />

estão: mini curso de filmagem de<br />

recentemente,<br />

silvestre, anuros, anatomia e primeiros<br />

vida<br />

Eles ocorrem em parceria com<br />

socorros.<br />

das áreas, e são oferecidos<br />

profissionais<br />

de horas aos participantes, além de<br />

certificados<br />

aprendizagem adquirida. Fique atento às<br />

toda<br />

na nossa página do Facebook! As<br />

divulgações<br />

são limitadas e você não vai querer<br />

vagas<br />

Essa atividade tem como objetivo<br />

Alcaloses:<br />

o pensamento crítico e desenvolver a<br />

estimular<br />

oral dos petianos. Cada petiano,<br />

apresentação<br />

menos uma vez no ano, tem que realizar<br />

pelo<br />

apresentação de no mínimo 30 minutos<br />

uma<br />

qualquer tema que achar relevante. Essas<br />

com<br />

são abertas para os alunos da<br />

apresentações<br />

e acontecem na hora do almoço às<br />

Biologia<br />

quinzenalmente. E, além disso,<br />

quartas-feiras,<br />

não for do grupo e quiser o espaço para<br />

quem<br />

algo pode também! Não deixe de<br />

apresentar<br />

a divulgação no nosso mural do PET.<br />

conferir<br />

na UAC: A comissão Bio na UAC acredita<br />

Bio<br />

parte social que o PET Bio pode abranger.<br />

na<br />

forma, encontramos na creche da<br />

Dessa<br />

a oportunidade perfeita para<br />

UFSCar<br />

trabalhos sociais que<br />

desenvolvermos<br />

perfeitamente na ideia de ensino e<br />

encaixam<br />

O projeto tem a ideia de integrar<br />

extensão.<br />

do grupo com as crianças e também<br />

membros<br />

conhecimento biológico de uma<br />

transmitir<br />

mais interativa e divertida<br />

forma<br />

Sobre Nós<br />

O QUE É O PET?<br />

O QUE FAZEMOS?<br />

ocorrerá em maio!<br />

perder essas oportunidades!<br />

BIOSFERA Volume 2


Saídas<br />

de<br />

Campo<br />

Talvez a atividade mais aclamada e conhecida pelos<br />

estudantes da graduação, a Saída de Campo é uma<br />

atividade realizada anualmente e tem como objetivo<br />

promover experiências práticas de campo em lugares<br />

não acessíveis durante o curso. Nos anos anteriores,<br />

as saídas de campo foram realizadas no Pantanal,<br />

Serra da Canastra e Florianópolis. Os estudantes<br />

interessados passam por uma seleção, esteja atento<br />

para não perder maiores informações a respeito.<br />

Durante a saída, são realizadas atividades práticas, oferecidas por<br />

profissionais de diferentes áreas, como práticas de Herpetologia,<br />

Aves, Mamíferos e Vegetação. São abordadas questões<br />

importantes para o futuro biólogo que pretende exercer a<br />

profissão se aventurando no campo, como métodos de coleta de<br />

dados, observação de comportamento das espécies, educação<br />

ambiental e estudos de fauna e flora. Os cursos de campo<br />

possuem a finalidade de acrescentar conhecimento aos<br />

estudantes de Biologia sobre diferentes ecossistemas, além de<br />

promover uma relação íntima dos alunos da graduação com o meio<br />

ambiente.<br />

Infelizmente, as vagas são limitadas e é necessário a realização de<br />

um processo seletivo para preenche-las.<br />

Maiores informações serão divulgadas através da página do PET-<br />

Biologia.<br />

Se você possui alguma sugestão de lugares para as próximas<br />

Saídas de Campo, escreva para o e-mail pet.bio.ufscar@gmail.com.<br />

D E B U T S I N G L E


ZOOENDURO<br />

Há mais de uma década que o evento é realizado<br />

todo ano. A atividade acontece na forma de uma<br />

gincana na cachoeira Saltão com os alunos da<br />

UFSCar. O objetivo principal é a integração dos<br />

novos alunos da Biologia, já que a atividade ocorre<br />

logo nas primeiras semanas de aula. As provas<br />

realizadas durante a gincana são uma forma de<br />

estabelecer uma interação entre natureza e<br />

homem, levando em conta práticas de Educação<br />

Ambiental, como percepção do ambiente,<br />

conservação, criatividade e cooperação em grupo.<br />

O Zooenduro ocorre somente uma vez por ano, e<br />

esse ano, ocorrerá em 24 DE MARÇO.<br />

A cachoeira Saltão é uma das cachoeiras mais belas e<br />

altas do estado de São Paulo


Centro Acadêmico da Biologia é a entidade que representa os alunos da biologia, que defende<br />

O<br />

interesses no curso e também do movimento estudantil. Estrutura-se em cima de seu<br />

nossos<br />

pautando questões que transcendem os debates para questões sociais, trabalhando<br />

estatuto,<br />

de forma a não deixar passar nenhum tipo de opressão. Além de tudo isso o C.A também é um<br />

sempre<br />

mágico em que os estudantes costumam se refugiar para trocar ideia, relaxar e colocar a<br />

lugarzinho<br />

em ordem. Fica o convite para que vocês passem na salinha do C.A e participem da<br />

cabecinha<br />

uma empresa júnior sem fins lucrativos, formada inteiramente por alunos (voluntários) do nosso<br />

É<br />

Uma Empresa Júnior pode, através da orientação de um professor, desenvolver projetos na<br />

curso.<br />

de envolvimento (Biologia) para aplicação prática da função antes mesmo de se formar, além de<br />

área<br />

paralelamente seu lado empreendedor.<br />

exercer<br />

Semana Acadêmica da Biologia UFSCar é um evento realizado anualmente pelos próprios alunos dos<br />

A<br />

de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas do campus São Carlos. Este evento traz<br />

cursos<br />

que não são contempladas por nossa grade, a fim de agregar conhecimento à formação dos<br />

temáticas<br />

estudantes.<br />

Coletivo existe desde 2006 e é composto por estudantes de graduação e pós-graduação,<br />

O<br />

e membros da comunidade da região de São Carlos que atuam voluntariamente. Tem<br />

professores<br />

objetivo a divulgação de informação e a preservação do cerrado presente dentro do campus de<br />

como<br />

Carlos da Universidade Federal de São Carlos. Somos favoráveis a uma expansão da universidade<br />

São<br />

COLETIVA<br />

MENTE<br />

GRUPOS DA BIOLOGIA<br />

CENTRO ACADÊMICO - CA<br />

construção do mesmo - todo acréscimo é bem vindo!<br />

EMPRESA JÚNIOR EMA-BIO<br />

SEMANA ACADÊMICA DA BIOLOGIA<br />

COLETIVO DO CERRADO<br />

que preserve sua riqueza natural. Utilizamos recursos materiais e imateriais próprios.


um projeto de Educação Ambiental que teve início em 1992 pelo Departamento de Botânica,<br />

É<br />

estudantes de graduação e pós-graduação, bolsistas e voluntários no planejamento de<br />

envolvendo<br />

e visitas de escolas de ensino fundamental e médio junto à Trilha da Natureza, numa área de<br />

atividades<br />

da Universidade Federal de São Carlos. Portanto, trata-se de uma atividade realizada há mais<br />

Cerrado<br />

20 anos e que já recebeu mais de 15.000 visitantes entre estudantes e outras pessoas da<br />

de<br />

comunidade.<br />

projeto do Monjolinho (Coletivo do Lago) visa a articulação entre universidade,<br />

O<br />

e poder público objetivando a recuperação do Lago da UFSCar, proporcionando<br />

comunidade<br />

qualidade ambiental na região. Além disso, o projeto se propõe a abordar as<br />

maior<br />

ambientais com enfoque na educação ambiental, realizando oficinas,<br />

problemáticas<br />

Associação Atlética Acadêmica da Biologia UFSCar, é o grupo responsável por coordenar as<br />

A<br />

esportivas, festas, eventos, campeonatos e integrações dentro do curso mais lindo<br />

atividades<br />

mundo. O intuito do grupo é quebrar a monotonia do curso, promover a vivência dentro da<br />

do<br />

a integração entre os alunos de diversas turmas da Biologia UFSCar (inclusive de<br />

universidade,<br />

campi), além da interação com outros cursos dentro da faculdade e da região. Dentre as<br />

outros<br />

atividades desenvolvidas por nós, estão: treinos de diversas modalidades, Intercursos,<br />

principais<br />

AlternAAAtivos, organização de festas, eventos e integrações, e claro, o que não pode<br />

Jogos<br />

o maior espetáculo da TERRA: o INTERBIO. O evento trata-se de um encontro anual, com<br />

faltar:<br />

de 4 dias e que reúne os cursos de Biologia do Brasil inteiro. Um evento esportivo que<br />

duração<br />

diversas modalidades, desde futsal, vôlei até partidas de xadrez, e ainda promove uma<br />

envolve<br />

pra lá de animada, com 3 festas temáticas, jogos e tendas durante o dia, além dos<br />

integração<br />

alternativos que só estando presente pra entender como são maravilhosos. Preparem sua<br />

jogos<br />

sua disposição e sua energia, pra curtir e competir com a gente no maior e melhor evento do<br />

voz,<br />

e do Mundo! As inscrições já estão rolando, portanto, não percam tempo! Venham<br />

Brasil<br />

TRILHA DA NATUREZA<br />

COLETIVO DO LAGO<br />

palestras, rodas de conversa e cines.<br />

ATLÉTICA<br />

representar, jogar e torcer pela UFSCar, Bem Vindos!


Coletivo Bia<br />

O coletivo feminista da Biologia<br />

Escrito por: Uma membro do BiA<br />

.<br />

Nosso olá às futuras e atuais biólogas.<br />

Também aos futuros e atuais biólogos.<br />

Muito prazer, somos o BiA.<br />

Somos a Beatriz.<br />

Somos a Bianca.<br />

Somos Maria.<br />

Somos Ana.<br />

Somos mulheres.<br />

Somos resistência.<br />

O nome BiA surgiu do feminino de Bio(logia).<br />

Nos unimos a princípio para estarmos lado a<br />

lado das mulheres da biologia. Fundamos<br />

assim, em Janeiro de 2017, o mais novo<br />

coletivo feminista de São Carlos.<br />

O objetivo do BiA é dar visibilidade às<br />

mulheres, aos seus espaços, valorizá-los,<br />

facilitar o acesso do público que os procure,<br />

buscar apoio, fomentar redes, discussões e<br />

propôr parcerias. Também estamos aqui para<br />

direcionar denúncias a instâncias maiores,<br />

para que nenhuma mulher seja silenciada.<br />

Todas nós, mais cedo ou mais tarde, fomos<br />

objetos de - ou pelo menos presenciamos -<br />

assédio, discriminação, silenciamento, entre<br />

tantas outras situações a que somos sujeitas<br />

por sermos mulheres. Durante muito tempo, o<br />

espaço acadêmico não nos pertencia e até<br />

hoje é preciso disputar essa esfera<br />

hegemonicamente masculina. É nesse sentido<br />

que a organização feminista se torna tão<br />

imprescindível.<br />

A iniciativa da formação do coletivo partiu<br />

das mulheres membros da Atlética da Biologia<br />

e do Centro Acadêmico do curso, diante de<br />

alguns acontecimentos que tornaram<br />

necessária nossa união.<br />

O Coletivo Calisto, de Rio Claro SP,<br />

participou fortemente nessa nossa<br />

construção. Depois de um dia intensivo de<br />

capacitação sobre assuntos relacionados à<br />

nossa proposta, tivemos o insight. E assim,<br />

com açúcar, tempero e tudo que há de bom,<br />

surgiu o BiA.<br />

Temos que destacar que a luta feminista<br />

continua. Não é só importante como<br />

imprescindível. Por isso incentivamos todas<br />

as mulheres da Biologia, graduandas ou não,<br />

a se juntar a nós nessa missão.<br />

Para qualquer informação que queiram, nos<br />

procurem via redes sociais ou pela biologia.<br />

Isso também é válido para os que não<br />

conhecem a causa ou até mesmo discordam.<br />

Será um prazer, pois a luta deve continuar.<br />

Por mim, por você, por ela, por todas.<br />

Fico com o canto das marchas:<br />

"Companheira, me ajude, que não posso<br />

andar só. Eu sozinha ando bem, mas com<br />

você ando melhor.”<br />

Um abraço!<br />

Mexeu com<br />

caloura?<br />

Mexeu com<br />

todas as<br />

veteranas!


pessoas já passaram por paixonites unilaterais, projetando em suas mentes a necessidade de<br />

uitas<br />

e de inserir a pessoa em suas vidas através de um relacionamento amoroso. Já na infância, as pessoas<br />

reciprocidade<br />

a identificar as relações amorosas - namoro, casamento – e crescem em contato com relacionamentos<br />

aprendem<br />

em sua maioria esmagadora. Quando se tornam jovens e adultos, passam a reproduzir pensamentos<br />

monogâmicos<br />

dessas experiências e muitas vezes veem num relacionamento a chave para a felicidade. Temendo a<br />

absorvidos<br />

rejeição e desilusões amorosas, o foco do relacionamento, em alguns casos, passa a ser a garantia da<br />

traição,<br />

emocional e sexual da pessoa com quem se relaciona.<br />

exclusividade<br />

acreditam no falso poder de controle sobre a vida amorosa e a sexualidade do parceiro, assim como seus<br />

Quando<br />

e atração sexual por outras pessoas, os pares envolvem-se em relacionamentos danosos, onde cercam e são<br />

desejos<br />

pelo ciúme de tal forma que acabam abrindo mão de si mesmos e de pessoas próximas. Quando o abuso é<br />

cercados<br />

que as pessoas se sentem obrigadas a deixar de fazer coisas que lhes dão prazer - como socializar com os amigos<br />

tal<br />

ir para os lugares que bem quiserem - elas acabam sendo mutiladas por regras que estabelecem normas de um<br />

e<br />

amoroso - coisas que podem ou não acontecer dentro da relação.<br />

relacionamento<br />

fato é que não é possível controlar os pensamentos e as vontades de outra pessoa e a sexualidade nem sempre<br />

O<br />

ligada restritamente ao amor que duas pessoas sentem uma pela outra. A expressão da sexualidade pode<br />

está<br />

de forma independente do amor, quando o amor não é um pré-requisito para que o sexo aconteça. Dentro<br />

acontecer<br />

relacionamentos amorosos, as experiencias sexuais são “características adicionais” que revelam além da atração, a<br />

dos<br />

admiração, amor e confiança que os pares possuem entre si – conferindo outro significado ao sexo.<br />

intimidade,<br />

algumas pessoas, esse falso poder controle sobre o outro se expressa por meio da necessidade de monitorar e<br />

Para<br />

a vida pessoal do parceiro - os lugares que frequenta, os amigos com quem se relaciona, as conversas no<br />

gerenciar<br />

facebook e outras redes sociais. Quando tais medidas passam a sufocar e interferir na privacidade e<br />

whatsapp,<br />

das pessoas, a relação pode se tornar desgastante, já que o peso emocional resultante das cobranças e dos<br />

liberdade<br />

torna prejudicial o vínculo entre os parceiros.<br />

atritos<br />

busca pela liberdade e autonomia sexual, surgem as relações não-monogâmicas (relacionamentos abertos,<br />

Da<br />

entre outros) concordadas entre pessoas que desejam estar abertas a envolvimentos físicos - e, no caso do<br />

poliamor,<br />

um envolvimento emocional - com outros indivíduos, sem que estes sejam considerados traição ou<br />

poliamor,<br />

e sem que seja preciso abrir mão de uma relação estável com o parceiro. O anseio pela autonomia sexual<br />

infidelidade<br />

pessoas não significa que não exista amor no relacionamento, mas deixa evidente o esclarecimento a respeito<br />

dessas<br />

diferenças entre o sexo e o amor.<br />

das<br />

os relacionamentos não precisam estar presos a padrões sociais para que sejam duradouros e saudáveis.<br />

Certamente,<br />

ideias deturpadas a respeito dos relacionamentos são construídas culturalmente, e como cada indivíduo é<br />

Muitas<br />

e possui necessidades diferentes, não existe um “modelo” de relacionamento amoroso a ser seguido.<br />

único<br />

da forma como a relação se configura, é essencial que exista respeito aos pensamentos e os<br />

Independentemente<br />

de ambas as partes, e é de suma importância que esse respeito se estenda também ao espaço e liberdade do<br />

ideais<br />

é impossível “possuir” alguém e se mal conseguimos controlar os nossos pensamentos, como podemos imaginar<br />

Se<br />

exista a possibilidade de exigir exclusividade sobre os desejos sexuais e emocionais de outra pessoa?<br />

que<br />

Open your mind<br />

M<br />

Relacionamentos amorosos e independência sexual<br />

outro.


U m t e x t o s o b r e o n u m i n o s o , o a m o r<br />

e o e s p a n t o e m r e l a ç ã o a o<br />

u n i v e r s o<br />

Escrito por: Leonardo Ricioli<br />

P<br />

RIMEIRAMENTE, GOSTARIA DE DIZER QUE ESSE É UM TEXTO DESTOANTE<br />

UM RAIO NÃO É APENAS UM RAIO, SEGUNDO MITOLOGIA PAGÃ NÓRDICA, É THOR<br />

DO QUE SERÁ NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES DA REVISTA. SENDO A PRIMEIRA<br />

BATENDO SEU MARTELO EM UMA BIGORNA.UM ECLIPSE SOLAR NÃO É APENAS<br />

UMA FORÇA DA NATUREZA, MAS SEGUNDO ASTECAS, É O DEUS QUETZALCÓATL,<br />

EDIÇÃO, GOSTARIA DE COMPARTILHAR UM POUCO DO AMOR E DOS<br />

SENTIMENTOS ENGRAÇADOS E ESTRANHOS QUE TENHO EM RELAÇÃO À<br />

QUE DEU SEU PRÓPRIO SANGUE PARA FAZER A HUMANIDADE, INSATISFEITO COM<br />

OS SACRIFÍCIOS.<br />

CIÊNCIA. UM POUCO DO QUE CONSTRUÍ AO LONGO DOS ANOS, UMA PONTINHA<br />

DE UM SENTIMENTO ENGRAÇADO E ÀS VEZES IMPIEDOSO, UM POUCO DE<br />

Na idade média ocidental, a peste negra não era apenas resultado da<br />

falta de higiene alarmante dos europeus, que jogavam seus dejetos na<br />

INSIGNIFICÂNCIA CÓSMICA.<br />

ESSA COLUNA QUE PRETENDO ESCREVER TAMBÉM EM EDIÇÕES POSTERIORES<br />

rua: eram a ira de Deus sobre a humanidade por causa dos “sodomitas”<br />

(homossexuais, e qualquer pessoa que não ignorasse a própria<br />

DESTA REVISTA, “SCIENTIFIC POLICE”, TEM COMO OBJETIVO INCENTIVAR O<br />

PENSAMENTO CÉTICO, O QUESTIONAMENTO, E EXPOR ALGUMAS FACETAS DO<br />

sexualidade) e das “bruxas”.<br />

E esse tipo de pensamento não é exclusivo dos povos antigos, é algo<br />

PENSAMENTO MÁGICO. MAS NÃO ESSA EDIÇÃO. NESSA, VOU APENAS<br />

CONDUZIR UMA CONVERSA SOBRE ALGUMAS COISAS, SEM MUITAS<br />

selecionado nos humanos, que perdura até hoje. Bom, pense nas<br />

simpatias, crendices e outras coisas que demandam que façamos<br />

PRETENSÕES.<br />

SENDO ESSE UM ASSUNTO QUE EU ME INTERESSO MUITO, E INTIMAMENTE<br />

ligações entre eventos sem ligação aparente para que tenham<br />

validade.Mas isso também não é monopólio de pessoas que possuem<br />

LIGADO À MINHA VIDA PESSOAL, ADMITO QUE HÁ A POSSIBILIDADE DE EU AS<br />

VEZES USAR EXPERIÊNCIAS PESSOAIS, E ME EMPOLGAR PASSIONALMENTE NO<br />

crenças, pois quando o computador de qualquer pessoa trava, tenho<br />

certeza de que todos sentimos vontade de dar uma bicuda neles,<br />

ASSUNTO, COISA QUE EU DESENCORAJO FORTEMENTE EM DISCUSSÕES. POR<br />

ISSO REITERO, ISSO NÃO É UMA DISCUSSÃO FORMAL.<br />

mesmo que os pobres coitados não tenham culpa dos malwares que os<br />

fizemos contrair ao entrar em sites duvidosos de entretenimento<br />

HÁ ALGO DE IRÔNICO E ENGRAÇADO NA CABEÇA HUMANA. NASCEMOS COM<br />

UMA PROPENSÃO AO PENSAMENTO MÁGICO. MICHAEL SHERMER DESCREVEU<br />

adulto.<br />

Para todos os propósitos, temos o pensamento mágico (coisa que<br />

SUBLIMEMENTE EM “CÉREBRO E CRENÇA” ALGUNS MECANISMOS INATOS,<br />

ANTERIORES À PRÓPRIA CIVILIZAÇÃO HUMANA, QUE NOS FAZEM PROPENSOS A<br />

pretendo explicar melhor em edições posteriores) impresso na nossa<br />

mente. É difícil se livrar dele, e é algo inato.As primeiras formas de<br />

ACREDITAR. PRATICAMOS DESDE TEMPOS IMEMORIAIS A ACIONALIZAÇÃO:<br />

INFERIMOS INTENÇÃO DE AÇÃO A FORÇAS DA NATUREZA, E FAZEMOS<br />

pensamento metafísico apresentado por humanos foram relacionados<br />

à religiosidade, como uma estatueta primitiva de uma figura com corpo<br />

LIGAÇÕES ENTRE ACONTECIMENTOS NÃO RELACIONADOS.<br />

IMAGINE QUE VOCÊ É UM HUMANO PRIMITIVO, UM<br />

de homem e cabeça de leão, encontrada em Stadel. Se eu acho isso<br />

ruim? não acho que seja algo bom ou ruim, é apenas algo que eu Acho<br />

HOMO ERECTUS, POR<br />

EXEMPLO, EM ALGUM LUGAR DA SAVANA AFRICANA, E OUVE UM BARULHO EM<br />

sofisticado e poético em alguns aspectos, e acho que desempenhou um<br />

papel importantíssimo nos primórdios da humanidade. Que outro animal<br />

ALGUNS ARBUSTOS PRÓXIMOS.DUAS POSSIBILIDADES SÃO ABERTAS: OU PODE<br />

tem a capacidade de se abstrair da realidade ao ponto de criar<br />

SIGNIFICAR O VENTO, BALANÇANDO OS GALHOS, COMO SENDO O RESPONSÁVEL<br />

PELO BARULHO, OU PODE SER ALGUM PREDADOR, VORAZ E À ESPREITA DE UM<br />

quimeras mentais, meio homem, meio leão? acho isso maravilhoso.<br />

Quando tinha por volta de 8 anos, um cunhado gravou um VHS de uma<br />

MÍNIMO DESCUIDO PARA ATACAR.SE VOCÊ CONSIDERA QUE É APENAS O<br />

VENTO, E NÃO FOGE, CASO VOCÊ ESTEJA ERRADO, VOCÊ MORRE.ISSO É<br />

série chamada “Cosmos”, apresentada pelo excelentíssimo Carl<br />

Sagan.Minha fé já vinha mal das pernas desde que eu tinha uns meses<br />

CHAMADO DE FALSO NEGATIVO.CASO VOCÊ PENSE, INDEPENDENTEMENTE, QUE<br />

SEMPRE QUE VOCÊ OUVIR TAL BARULHO, UM PREDADOR É O RESPONSÁVEL<br />

antes, quando terminei de ler a bíblia pela primeira vez, e a série<br />

POR ELE.VOCÊ CORRE EM TODOS OS CASOS, E CASO VOCÊ ESTEJA ERRADO, E<br />

contribuiu para minha confusão mental e guerra interna de crenças<br />

FOR APENAS O VENTO, NA PIOR DAS HIPÓTESES VOCÊ PERDEU ENERGIA AO<br />

(Fui criado de uma forma bastante religiosa, e frequentei<br />

CORRER, E SE VOCÊ ESTIVER CORRETO, VOCÊ SOBREVIVE.ESSE TIPO DE COISA<br />

assiduamente a igreja evangélica dos meus pais até uns 14 anos, mais<br />

SUGERE QUE O COMPORTAMENTO DE INFERIR AÇÃO E INTENÇÃO À COISAS<br />

por eu gostar da música, esplendorosamente bem tocada naquele<br />

INANIMADAS FOI SELECIONADO NATURALMENTE NA HUMANIDADE.<br />

recinto, do que por crenças).


Porque somos meros humanos, com nossas mentes descontínuas, nossos<br />

UMA COISA QUE EU PENSAVA MUITO ERA, SE EU ME TORNASSE CÉTICO,<br />

ONDE ENCONTRARIA AQUELE SENTIMENTO DE ALGO MAIOR, DE ALGO<br />

viéses e conclusões pessoais acerca do mundo, nossos preconceitos,<br />

paixões. Somos passíveis de erros. Vão aprender ao longo dos estudos<br />

ESPLENDOROSO NOVAMENTE? QUAL SERIA O SENTIDO DA MINHA VIDA?<br />

APESAR DE TER USADO O EXEMPLO DA MINHA “DESCONVERSÃO” AO<br />

que nem sempre a conclusão que chegamos primeiro é a mais correta, e<br />

logo nossas hipóteses devem estar sujeitas a testes rígidos, e a futuras<br />

CRISTIANISMO, NÃO PRETENDO ATACAR OU AO MESMO INDUZIR ISSO EM<br />

NINGUÉM. SÓ USEI DE EXEMPLO ALGO QUE ACONTECEU COMIGO. MAS POR<br />

adições e correções. A própria Origem das Espécies, de Charles Darwin,<br />

teve 6 edições, uma maior que a outra, com adições e correções, e isso<br />

EU TER TIDO ESSA “CISÃO” COM A IGREJA, E TER FICADO “CAPENGA” DE<br />

SENTIMENTOS ESPLENDOROSOS, MEUS ESTUDOS ACABARAM ME LEVANDO<br />

não tira o mérito do livro.Isso porque ser cientista é corrigir erros, seus<br />

e dos outros, admitir a falha e seguir em frente.<br />

À COISAS QUE GOSTARIA DE COMPARTILHAR COM VOCÊS.<br />

HÁ UM LIVRO, SE NÃO ME ENGANO PUBLICADO EM 1923, POR UM CLÉRIGO<br />

Sir Isaac Newton tem uma frase que, para mim, sintetiza bem sobre o que<br />

se trata a ciência.”Se ví mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de<br />

CHAMADO RUDOLF OTTO, CHAMADO “A IDEIA DO SAGRADO”. É ENGRAÇADO<br />

QUE UM LIVRO ESCRITO POR UM TEÓLOGO SEJA UM DOS MEUS FAVORITOS,<br />

gigantes”. CIência é um corpo de conhecimento, colaborativo. Errar não é<br />

MAS ELE FEZ A MELHOR DESCRIÇÃO DO SAGRADO QUE EU JÁ LI. OTTO<br />

execrável, mas louvável.<br />

Ideias deverão e serão atacadas e postas à prova. Um bom exemplo é, se<br />

DESCREVEU A SENSAÇÃO DE SAGRADO E SANTO, A SENSAÇÃO DE TER<br />

CONTATO COM DETERMINADAS COISAS DITAS SAGRADAS, E DEU O NOME<br />

você tem internet, por exemplo, provavelmente já viram pessoas que<br />

diziam que conseguiram refutar a teoria da evolução, e provavelmente<br />

DE “NUMINOSO” À ESSAS COISAS. SEGUNDO OTTO, A HUMANIDADE TEM<br />

PRÉ DISPOSIÇÃO EM DETECTAR E VENERAR O NUMINOSO. TAMBÉM DIZIA<br />

junto dessa frase, vinha algo sobre uma conspiração da ciência para<br />

silenciar a pessoa.Leiam “ A caixa Preta de Darwin”, é um péssimo livro,<br />

QUE ESSE SENTIMENTO É PRODUTO DO CONTATO HUMANO COM ALGO QUE<br />

ELE CHAMOU DE MISTERIUM TREMENDUM, OU ALGO DESCONHECIDO QUE<br />

mas um ótimo exercício. O autor diz ter refutado a teoria da evolução, e<br />

cita conspirações sobre o porquê de sua “refutação” não ter sido aceita<br />

NOS FAZ SENTIR INSIGNIFICANTES, MAS NÃO NO SENTIDO RUIM.<br />

INSIGNIFICANTES NO SENTIDO DE PEQUENOS, MAS COM UM SENTIMENTO<br />

no meio científico. Algo sobre conspirações ateístas, se não me engano.<br />

O engraçado é que na ciência, você não é mal visto por refutar algo. Se<br />

DE ESPLENDOR.<br />

FAÇAM O EXERCÍCIO, QUANDO PUDEREM E TIVEREM A CHANCE, DE<br />

de fato alguém conseguir refutar a evolução, essa pessoa ganhará um<br />

Nobel, e será considerada um visionário, com honrarias.Não há amores e<br />

OBSERVAR O CÉU À LUZ DE UM TELESCÓPIO NEWTONIANO, COM UMA<br />

conspirações. O método é duro para que possa ser contestado, refutado,<br />

OCULAR DE CAMPO ABERTO. COMO NÃO MORAMOS NOS POLOS DA TERRA,<br />

MAIS OU MENOS ACIMA DE VOCÊS, VOCÊS VERÃO (A OLHO NÚ<br />

retrabalhado.Porque somos falhos.<br />

Mas dentre todos essas críticas, há algo que compartilho, e creio que<br />

CONSEGUIRÃO IDENTIFICAR ISSO) UMA AGLOMERADO MAIOR DE ESTRELAS<br />

QUE NAS ÁREAS MAIS PERIFÉRICAS DO CÉU (ISSO SE DÁ PELO<br />

todos os cientistas compartilham também, com religiosos. O sentimento<br />

de algo divino, algo grande e maravilhoso, em relação ao universo. O<br />

ALINHAMENTO DA VIA LÁCTEA, DOS SEUS BRAÇOS, NESSE EIXO). COM O<br />

ESPELHO CONVEXO DO TELESCÓPIO, APONTEM PARA ALGUM DESSES<br />

sentimento numinoso, de pensar na grandiosidade do universo, em todos<br />

os mistérios contidos nele. E o amor, que alguns atribuem à Deus, que<br />

LUGARES E SIMPLESMENTE OBSERVEM POR UM TEMPO, E TERÃO A<br />

SENSAÇÃO DO QUE OTTO CHAMA DE NUMINOSO.<br />

acabamos por atribuir ao mistério, e me arrisco a dizer até milagre, da<br />

vida.<br />

UMA COISA QUE VÃO APRENDER ENQUANTO ESTUDAREM CIÊNCIA, É UMA<br />

GRANDE LIÇÃO DE HUMILDADE.EXISTEM MUITAS CORRENTES FILOSÓFICAS<br />

Desde o primeiro primata que levantou os olhos para o céu, ainda somos<br />

enchidos com um sentimento grandioso quando olhamos para as estrelas,<br />

RELATIVISTAS, QUE EXCLUEM O REALISMO FRIO E CALCULISTA DA<br />

CIÊNCIA, DE UMA FORMA UM POUCO ANTROPOCÊNTRICA.VÃO PERCEBER<br />

ou para nós mesmos.Tentamos explicar de variadas formas, desde o<br />

surgimento da humanidade, os mistérios que nos circundam, munidos<br />

QUE O UNIVERSO É FRIO E INDIFERENTE AOS HUMANOS, E QUE NÃO SOMOS<br />

NADA MAIS NADA MENOS QUE MÁQUINAS QUÍMICAS, GERADAS POR<br />

apenas de um cérebro sofisticado e uma dose alta de curiosidade.<br />

Fazer ciência não é nada mais que suprir um sentimento primitivo de<br />

MUTAÇÕES ALEATÓRIAS DA EVOLUÇÃO, E NÃO MUITO MELHORES QUE UM<br />

INSETO OU UMA GIRAFA, OU MESMO UM PÉ DE ALFACE.TANTO O SENSO<br />

curiosidade.É como estar em uma noite estrelada em torno de uma<br />

figueira, e se perguntar que perigos e que maravilhas circundam onde a<br />

COMUM QUANTO ALGUMAS CORRENTES FILOSÓFICAS ACUSAM E ACUSARÃO<br />

A CIÊNCIA DE SER ININTELIGÍVEL, CALCULISTA, E NO CASO DAS<br />

luz não chega.<br />

Ser cientista é levantar de volta da fogueira, e com passos lentos<br />

CORRENTES MAIS ACADÊMICAS, CRITICARÃO O MÉTODO CIENTÍFICO.E EU<br />

ACHO ÓTIMO! ESTEJAM SEMPRE ABERTOS A DISCUTIR (DESDE QUE TENHAM<br />

avançar relva adentro, com um sentimento de medo, mas também de<br />

felicidade, e descobrir aos poucos que não há motivos para ter medo.<br />

LIDO AO MENOS O QUE É O MÉTODO CIENTÍFICO).MAS ACHO JUSTO<br />

EXPLICAR ALGO QUE LEVEI BASTANTE TEMPO PARA ENTENDER SOBRE O<br />

Ser cientista, é estar em contato com um sentimento maior, com o<br />

Misterium Tremendum.É estar em contato com o divino.<br />

MÉTODO: POR QUE ELE PRECISA SER TÃO RÍGIDO, INDIFERENTE,<br />

IMPESSOAL?


“Sustento que o<br />

sentimento religioso<br />

cósmico constitui a<br />

mais nobre e forte<br />

motivação para a<br />

pesquisa científica.”<br />

-Albert Einstein, Ideias<br />

e Opiniões, 1954.


don't kill<br />

MY VIBE<br />

E S C R I T O P O R : M O N I Q U E M A I A N N E E L E O N A R D O R I C I O L I<br />

“Resultado dos vestibulares<br />

disponíveis.” Corre pra ver a<br />

nota.<br />

“Mãe, passei. Pai, passei.<br />

Professor, passei.” Compartilha<br />

com os amigos.<br />

“E quem serão os novos amigos?<br />

Veteranos... Veteranos! Preciso<br />

me enturmar, tenho que<br />

parecer legal, mas como?”<br />

E assim se inicia a temporada de trotes, uma<br />

controversa tradição universitária<br />

brasileira: se por um lado há integração e<br />

recepção dos calouros, por outro há atos de<br />

humilhação, violência e desrespeitos físicos<br />

e morais realizados por parte dos veteranos,<br />

colocando os novatos em uma situação<br />

subalterna.<br />

Até parece uma prática criada recentemente,<br />

mas não é. Originado na Europa durante a<br />

Idade Média, os calouros do século V ao XV<br />

tinham suas roupas queimadas e cabelos<br />

raspados, práticas justificadas por medidas<br />

profiláticas, a fim de não propagar doenças,<br />

segundo Antonio Zuin, autor do livro “O<br />

Trote na Universidade: Passagens de um Rito<br />

de Iniciação”.<br />

Na etimologia da palavra, trote, dentre<br />

outros significados, simboliza o andar<br />

de certos quadrúpedes, como o cavalo, que é<br />

ensinado a trotar durante sua domesticação,<br />

um dos argumentos utilizado para retratar o<br />

ato tal como ele se mostra, uma série de<br />

práticas vexatórias, que tem como objetivo<br />

posicionar entidades, veteranos, alto escalão<br />

e “bixos”, subordinados.<br />

Vez que as universidades, em especial as<br />

públicas, são grandes centros elitistas e que<br />

o poder é misógino, racista e homofóbico, a<br />

situação do trote universitário se agrava<br />

quando se fala das minorias sociais.<br />

Concursos miss-bixete, black faces e<br />

simulação de sexo com bonecas infláveis são<br />

apenas exemplos das atividades que são<br />

tomadas como brincadeiras durante o ritual.<br />

Um dos grandes motes que acabam levando<br />

a uma “aceitação” do trote por parte dos<br />

bixos, é o medo de se tornar um “excluído<br />

social”.Muitos de nós, e eu digo nós, porque<br />

fui um desses, tiveram experiências<br />

péssimas no Ensino Médio.E quem passou<br />

por esse tipo de experiência no Ensino<br />

Médio não deseja passar por algo parecido<br />

no Ensino Superior. Somos primatas ultrasociais<br />

e, por mais que às vezes negamos<br />

isso, interações sociais, amizade, apoio e<br />

calor humano são coisas tão importantes<br />

quanto alimento e moradia.<br />

A experiência de viver um Ensino Médio<br />

solitário é assoladora.


Pessoas costumeiramente comparam a escola a<br />

um “presídio”. Bom, eu digo que se o Ensino<br />

Médio é o presídio, a faculdade seria o<br />

equivalente à reinserção à sociedade, onde você<br />

não quer que ninguém descubra as coisas que fez<br />

ou que te aconteceram na cadeia.<br />

Logo, frente ao medo de passar 4 anos,<br />

desamparado pelos familiares (que na maioria<br />

dos casos estão longe o suficiente e não podem<br />

dar apoio) e sem amigos, torna os novos<br />

ingressantes da Universidade abalados<br />

psicologicamente, o suficiente para se<br />

submeterem a práticas execráveis, como trotes<br />

violentos.<br />

O trote tem como intuito simbolizar um ritual de<br />

passagem. Somos animais ritualísticos, e os<br />

rituais estão presentes na nossa vida<br />

diariamente. A cerimônia de casamento, a festa<br />

de aniversário, a celebração do natal e do ano<br />

novo, são todos rituais, que não necessariamente<br />

significam algo no mundo físico, mas talvez uma<br />

mudança de percepção. Por exemplo: celebramos<br />

o ano novo, fazemos planos, enquanto na<br />

verdade é só mais uma volta da terra em torno<br />

do sol, que não significa absolutamente nada,<br />

“metafisicamente” falando. No dia primeiro de<br />

janeiro, as contas, os problemas, as alegrias e as<br />

mágoas ainda estarão lá, mas é estranho como o<br />

ritual nos dá quase que uma força, como ele faz<br />

“cair a ficha” de que algo mudou. Um exemplo<br />

que eu mesmo presenciei, de dois casamentos.<br />

Em um deles, o casal apenas foi no cartório, e<br />

voltou pra casa, tudo continuou normalmente. O<br />

outro casal de pessoas próximas, mandou um<br />

belo churrascão com pagode na casa deles, com<br />

decoraçãozinha de casamento, e fez uma viagem<br />

à Praia Grande pra comemorar. Claramente, pra<br />

mim, esse segundo casal experienciou uma<br />

mudança na percepção deles como casal mesmo.<br />

Eles se “engajaram” mais no casamento.<br />

Por isso, considero que o trote seja, até<br />

determinado ponto, saudável. É um ritual, como<br />

qualquer outro, e tem sim sua importância na<br />

socialização do calouro. Mas tudo - tudo - tem<br />

limites. O trote é capaz de dizer muito bem que<br />

tipo de veteranos você tem, e qual será a<br />

natureza da relação com eles, caso se tornem<br />

seus “amigos”.<br />

Veteranos que se sentem bem fazendo com que<br />

você se sinta mal, usando coerção para fazer com<br />

que os calouros participem, terão um<br />

relacionamento de natureza abusiva e<br />

autoritária com o calouro, e nesse caso, acho<br />

realmente que não vale à pena a socialização.<br />

Acredite em mim, vocês farão amizades ao longo<br />

do curso, e sem ter de se submeter a coisas<br />

degradantes.<br />

Independentemente do trote ser “leve” ou não,<br />

se não houver consentimento, não deverá<br />

acontecer. É importante lembrar que cada<br />

pessoa possui uma percepção diferente sobre as<br />

situações, portanto, não deve haver retaliações<br />

sociais. A vontade do calouro deve ser<br />

respeitada, acima de qualquer vontade de<br />

“interação” por parte dos veteranos.<br />

Vale lembrar que a humilhação não é sempre<br />

escancarada. Aceitar algo por receio de dizer<br />

não, realizar atividades contra a própria vontade<br />

e não ter o direito à retórica é também trote<br />

abusivo. Ser esgotado fisicamente e/ou<br />

psicologicamente não é normal, diante dessas<br />

situações, não se cale - você não está sozinho. Ao<br />

contrário do que a mídia televisiva diz, existem<br />

formas de denunciar abusos na calourada e<br />

existem medidas cabíveis à serem tomadas. Caso<br />

ocorra algo, procurem os coletivos e a reitoria.<br />

Converse com seus veteranos, e podemos<br />

denunciar o abuso juntos.<br />

hey, garota<br />

Ocorreu um abuso e gostaria de<br />

denunciar/ conversar sobre o<br />

assunto? Saiba que existem<br />

pessoas muito legais sempre<br />

dispostas a te auxiliar.<br />

Você pode entrar em contato com<br />

o Coletivo Bia (facebook: Coletivo<br />

Bia) e com a Calourada das Minas<br />

(facebook: Calourada das Minas).<br />

Não se cale!


Glitter<br />

Pra brilhar sem prejudicar a natureza<br />

O uso de glitter tem sido criticado<br />

O site especializado em ecologia, chamado<br />

recentemente devido ao fato dele não<br />

Pedra Ambiental, divulgou que o glitter e a<br />

ser biodegradável, ou seja, ele é um<br />

purpurina, além de poluírem os oceanos, são<br />

poluidor do ambiente, devido a sua<br />

responsáveis pela morte de peixes, tartarugas e<br />

composição.<br />

outros animais marinhos.<br />

O glitter é geralmente feito de<br />

De acordo com o Nexo Jornal, o glitter, além de<br />

copolímeros de plástico e folículos de<br />

poder ser engolido pelos animais, também<br />

alumínio, que não são biodegradáveis e<br />

prejudica a fotossíntese das algas, fazendo com<br />

sua reciclagem é praticamente<br />

que todos os organismos marítimos sejam<br />

inexistente. Eles demoram em torno de<br />

ameaçados. Há relatos de que 85% de todo o<br />

400 anos para serem decompostos e,<br />

plástico encontrado na natureza, são<br />

devido ao seu tamanho, retirá-lo da<br />

microplásticos.<br />

natureza é praticamente impossível.<br />

Vale lembrar que os microplásticos não são<br />

Não apenas no Carnaval, a Biologia da<br />

UFSCar usa e abusa do uso desse<br />

apenas o glitter e a purpurina, mas eles<br />

também estão presentes em muitos<br />

artefato, o que torna nossas atividades<br />

mais coloridas e alegres, porém, com<br />

cosméticos cuja composição possui<br />

“polyethylene” ou “polypropylene”. Portanto,<br />

uma conseqüência não muito bacana<br />

para a natureza.<br />

fique atento aos rótulos!<br />

Depois de toda a diversão, esses<br />

No entanto, existem alternativas sustentáveis<br />

minúsculos pedacinhos de plástico, ao<br />

para a criação de um glitter biodegradável,<br />

serem removidos no banho, vão parar no<br />

uma forma de brilhar e se divertir sem<br />

oceano, somando-se aos outros tantos<br />

prejudicar o meio ambiente, que podem ser<br />

milhões resíduos que poluem o meio.<br />

feitas na cozinha de sua casa, utilizando apenas<br />

e corante de alimentos. Essa receita você<br />

sal<br />

abaixo:<br />

confere<br />

1. Coloque o sal num potinho e pingue algumas gotinhas do corante na cor desejada. Não tem fórmula<br />

certa: o ideal é ajustar a quantidade do corante de acordo com o tom que você pretende conseguir,<br />

sabendo que quanto mais gotinhas adicionar, mais escuro ele ficará. Para chegar a uma tonalidade<br />

perfeita, a dica é adicionar o corante aos poucos.<br />

2. O próximo passo é misturar bem os ingredientes e deixar secar o seu glitter natural por, pelo menos,<br />

duas a três horas.<br />

3. Outra técnica é assar o sal em uma assadeira forrada com papel manteiga por um tempo de 10 a 15<br />

minutos. Se optar por fazer isso, é importante deixar o glitter esfriar antes de usá-lo no corpo e sair<br />

brilhando por aí!<br />

IMPORTANTE: se você é alérgico a corante para alimentos você NÃO PODE usar esta receita.<br />

Caso a receita não funcione, ou exista algum tipo de reação com os corantes alimentícios, existe a<br />

possibilidade de se utilizar os pós brilhantes de confeiteiro, encontrados em lojas especializadas, que, por<br />

serem comestíveis, eles são degradados mais facilmente, evitando a poluição do meio ambiente.<br />

Existem muitas formas de degradar o ambiente, mas também existem muitas formas de evitar essa<br />

destruição. Se existir a possibilidade de impactar menos a natureza, que sigamos em frente evitando a<br />

poluição e preservando a fauna e a flora de todas as formas possíveis.


Você sabia que<br />

OS DINOSSAUROS<br />

fAZIAM XIXI?<br />

ESCRITO POR: JULIO MIGUEL<br />

E<br />

m 2001, na cidade de Araraquara no<br />

interior paulista, dois cientistas, Marcelo<br />

Adorna e sua esposa Luciana Bueno<br />

encontraram um registro fóssil de uma<br />

estrutura que seria um vestígio de urina de<br />

dinossauro. Esse registro encontrado na<br />

Formação Botucatu (uma formação<br />

geológica da Bacia do Paraná), lugar que já<br />

fora o maior deserto do mundo, foi nomeado<br />

de urólito, “uro” que significa urina e<br />

“lithos” que significa pedra. A comprovação<br />

de que o icnofóssil (fóssil de vestígios de<br />

atividade biológica) era de um dinossauro e<br />

não de outro mamífero foi dada pelo<br />

tamanho do urólito de 34 centímetros,<br />

marca relativamente grande para os<br />

registros de pequenos mamíferos que viviam<br />

naquele ambiente.<br />

Na observação de ratitas atuais, como Emas<br />

e Avestruzes, foi possível verificar que a<br />

urina liberada pela cloaca produzia um<br />

registro muito parecido ao formato do<br />

urólito. Nas ratitas, a urina fica armazenada<br />

no urodeum (órgão de função semelhante a<br />

bexiga dos mamíferos), esse órgão também<br />

realiza reabsorção de água para evitar a<br />

desidratação do organismo. Portanto, ao<br />

assumir a associação da fisiologia das ratitas<br />

a de dinossauros de grande porte e que<br />

possuem uma estrutura capaz de<br />

armazenamento e reabsorção de água. Além<br />

do fato do urólito ter sido encontrado na<br />

Formação Botucatu, antigo ambiente<br />

desértico, comprovam a ideia de que alguns<br />

grupos de dinossauros pudessem urinar.<br />

MARCELO ADORNA FERNANDES ATUALMENTE É<br />

BIÓLOGO E PALEONTÓLOGO. .<br />

Atualmente é professor titular de Paleontologia e Geologia Geral do curso<br />

de Biologia e pesquisador no laboratório Paleoecologia e Paleoicnologia<br />

do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da UFSCar – São<br />

Carlos.


Conheça as diferentes linhas de pesquisa da Biologia<br />

DEBE - Departamento de<br />

e Biologia Evolutiva<br />

Ecologia<br />

Prof. Dra. Angélica Maria Penteado Martins Dias:<br />

Biotaxonomia de hymenoptera parasitoides<br />

neotropicais.<br />

Contato: angelica@ufscar.br<br />

Profa. Dra. Odete Rocha: : Limnologia Geral,<br />

Ecofisiologia de Organismos de Água Doce,<br />

Ecotoxicologia, Biodiversidade de Águas Doces,<br />

Ecologia de reservatórios e Biodiversidade em<br />

Águas Doces Continentais.<br />

Contato: doro@ufscar.br<br />

Profa. Dra. Mirna Helena Regali Seleghim: Ecologia.<br />

Subárea: Ecologia de Microorganismos Aquáticos.<br />

Especialidade: Ecologia e Taxonomia de<br />

Protozoários e Microrganismos como Indicadores.<br />

Experiência na área de Ecologia, com ênfase em<br />

Ecologia de Microorganismos Aquáticos e na área<br />

de química de produtos naturais.<br />

Contato: seleghim@uol.com.br<br />

Prof. Dr. Francelino Lamy de Miranda Grando:<br />

Norma Ambiental.<br />

Contato: grando@ufscar.brAngélica<br />

Linha de pesquisa: biotaxonomia de hymenoptera<br />

parasitoides neotropicais<br />

Contato: angelica@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Carlos Roberto Sousa e Silva: Equilíbrio<br />

Biológico de Afídeos, Sistemática de Afídeos e<br />

Relações Alimentares dos Insetos.<br />

Contato: dcrs@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Manoel Martins Dias Filho: Bionomia de<br />

Lepidoptera e Ecologia de Aves.<br />

Contato: manoelmd@ufscar.br<br />

Profa. Dra. Maria Elina Bichuette: História<br />

Natural de Vertebrados, Ecologia de Populações<br />

e Sistemática de Peixes Neotropicais (ênfase em<br />

espécies subterrâneas) e Biota<br />

Subterrânea/Diversidade e Conservação.<br />

Contato: lina.cave@gmail.com<br />

Prof. Dr. Marcelo Adorna Fernandeso:<br />

Paleoicnologia, Paleoecologia e Geoecologia.<br />

Contato: marcelicno@yahoo.com.br<br />

DME - Departamento de<br />

Metodologia de Ensino<br />

O Departamento de Metodologia de Ensino tem como<br />

objetivo produzir, analisar, sistematizar, divulgar, e<br />

compartilhar saberes, no âmbito da formação de<br />

professores e outros agentes da educação, que<br />

fundamentem e/ou contribuam para a compreensão e o<br />

aprimoramento dos processos educacionais. Docentes:<br />

Denise Freitas<br />

Linha de pesquisa: Ensino de Ciências e Ensino de<br />

Biologia; Formação de Professores; Ambientalização<br />

curricular e Educação Alimentar e Educação.<br />

Contato: dfreitas2011@gmail.com<br />

Douglas V.<br />

Linha de pesquisa: O Ensino de Ciências e Biologia e as<br />

relações sociais; Projeto de vida e escolarização de<br />

jovens.<br />

Contato: douglasverrangia@gmail.com<br />

Juliana Rink<br />

Linha de pesquisa: Ensino de Biologia; Ensino de<br />

Ciências; Formação de Professores; Educação Ambiental.<br />

Contato: julirink@gmail.com


DMP - Departamento de<br />

DCF - Departamento de<br />

Morfologia e Patologia<br />

Ciências Fisiológicas<br />

O DCF agrega as áreas de Fisiologia Humana,<br />

Fisiologia Animal Comparativa, Biofísica, Farmacologia,<br />

Bioquímica e Biologia Molecular. Possui os seguintes<br />

laboratórios de pesquisa, que são destinados aos<br />

docentes e alunos que realizam estágio, iniciação<br />

científica e pós-graduação, para o desenvolvimento de<br />

suas pesquisas.<br />

Lab. de Bioquímica e Biologia Molecular<br />

Heloisa Sobreiro Selistre de Araújo<br />

Contato: hsaraujo@ufscar.br<br />

Lab. de Farmacologia<br />

Gerson Jhonatan Rodrigues<br />

Contato: gerson@ufscar.br<br />

Lab. de Fisiologia do Exercício<br />

Gliberto Eiji Shiguemoto<br />

Contato: gileiji@gmail.com<br />

Roberto Márcio Machado Verzola<br />

Contato: rmmverzola@ufscar.br<br />

Sérgio Eduardo de Andrade Perez<br />

Contato: seaperez@ufscar.br<br />

Vilmar Baldissera<br />

Contato: vilmarb@ufscar.br<br />

Lab. de Neuroendocrinologia<br />

Keico Okino Nonaka<br />

Contato: keico@ufscar.br<br />

Lab. de Zoofisiologia e Bioquím. Comparativa<br />

Cléo Alcântara da Costa Leite<br />

Contato: Cleo.leite@gmail.com<br />

Francisco Tadeu Rantin<br />

Contato: frantin@ufscar.br<br />

Ana Lúcia Kalinin<br />

Contato: akalinin@ufscar.br<br />

Marisa Narciso Fernandes<br />

Contato: dmnf@ufscar.br<br />

LINHAS DE PESQUISA<br />

Patógenos de veiculação hídrica<br />

Epidemiologia de infecções e infestações<br />

parasitárias<br />

Imunopatologia das infecções<br />

Modulação da resposta biológica<br />

Isolamento, cultivo, identificação e ação de drogas<br />

sobre microrganismos de interesse médico e<br />

sanitário.<br />

Morfologia das mucosas bucais.<br />

Morfologia do aparelho locomotor<br />

Morfologia do sistema reprodutor sob alcoolismo<br />

crônico experimental.<br />

Morfologia do sistema reprodutor masculino<br />

(Anatomia, Histologia, Ultraestrutura e Histoquímica).<br />

Clovis Wesley O. de Souza<br />

Email: clovis@ufscar.br<br />

Cristina Paiva de Sousa<br />

Email: prokarya@ufscar.br<br />

Fábio Gonçalves Pinto<br />

Email: fgpinto@ufscar.br<br />

Fernanda de Freitas Aníbal<br />

Email: ffanibal@ufscar.br<br />

Karina Nogueira Zambone Pinto<br />

Email: karina@ufscar.br<br />

Luiz Fernando Takase<br />

Email: ltakase@ufscar.br<br />

Maíra Aparecida Stefanini<br />

Email: stefanin@ufscar.br<br />

Marcelo Martinez<br />

Email: martinez@ufscar.br<br />

Maria José Salete Viotto<br />

Email: viotto@ufscar.br<br />

Paulo Teixeira Lacava<br />

Email: ptlacava@ufscar.br


DHB - Departamento de<br />

Hidrobiologia<br />

Não se sinta um peixe fora d’água! A Biologia também conta com o Departamento de<br />

Hidrobiologia (DHb), cujas linhas de pesquisa estão relacionadas com biologia e ecologia de<br />

organismos aquáticos, aliadas à qualidade da água e interação com bacias hidrográficas.<br />

Entre as matérias da graduação oferecidas pelo Dhb, estão: Biologia do Desenvolvimento,<br />

Biologia e Diversidade Animal, Biologia Quantitativa, Ciclos Biogeoquímicos e Poluição,<br />

Ciências do Ambiente para Engenharia Física, Citologia, Histologia e Embriologia, Conceitos<br />

e Métodos em Ecologia, Ecologia Comportamental, Ecologia de Comunidades I, Ecologia<br />

Numérica, Invertebrados I, Histologia, Limnologia Aplicada, Princípios Básicos de Taxonomia<br />

Zoológica e Protozoa.<br />

O corpo docente é composto por um grupo de doutores, professores seniores e auxiliares<br />

técnicos e administrativos. Abaixo, disponibilizamos os emails de alguns professores do Dhb.<br />

Alberto Carvalho Peret<br />

Contato: peret@power.ufscar.br<br />

Dalva Maria da Silva Matos<br />

Contato: dmatos@power.ufscar.br<br />

Evelise Nunes Fragoso de Moura<br />

Contato: evelise.fragoso@gmail.com<br />

Hugo Sarmento<br />

Contato: hsarmento@ufscar.br<br />

Irineu Bianchini Jr.<br />

Contato: irineu@power.ufscar.br<br />

Ivã de Haro Moreno<br />

Contato: imoreno@ufscar.com<br />

Marcela Bianchessi da Cunha<br />

Santino<br />

Contato: cunha_santino@ufscar.br<br />

Maria da Graça Melão<br />

Contato: dmgm@power.ufscar.br<br />

Rhainer Guillermo Ferreira<br />

Contato: rhainer@ufscar.br<br />

Lívia Maria Fusari<br />

Contato: liviafusari@ufscar.br<br />

José Roberto Verani<br />

Contato: verani@power.ufscar.br<br />

O Departamento de Hidrobiologia possui muitos laboratórios, entre eles, há a Estação<br />

Experimental de Aquicultura, Laboratório de Análises Químicas, Laboratório de<br />

Biodiversidade e Processos Microbianos, Laboratório de Dinâmica de Populações de<br />

Peixes,, Laboratório de Plâncton, Laboratório de Bioensaios e Modelagem Matemática,<br />

Laboratório de Macroinvertebrados Aquáticos, Laboratório de Reprodução de Peixes,<br />

Laboratório de Ecologia da Conservação, Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental.<br />

Se interessou? Você pode conhecer um pouco mais sobre o Dhb no site www.dhb.ufscar.br,<br />

ou marcando uma visita pessoalmente.


DGE - Departamento de<br />

Genética e Evolução<br />

Profa. Dra. Patrícia D. de Freitas: Genética e<br />

Evolução; Genética da Conservação; Genética na<br />

Aquicultura; Mineração de Dados<br />

Contato: patdf@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Flávio Henrique Silva: Biotecnologia<br />

Molecular e Estrutural ; Inibição de Enzimas<br />

Proteolíticas<br />

Contato: dfhs@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Anderson Ferreira Cunha: Genética de<br />

Leveduras; Genética de Células Vermelhas e<br />

Doenças Eritrocitárias<br />

Contato: anderf@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Reinaldo Alves de Brito: Arquitetura<br />

Genética de Caracteres Complexos; Estudo de<br />

Marcadores Genéticos em Espécies Nativas<br />

Brasileiras; Identificação de Genes de Especiação<br />

em Anastrepha; Genética da Conservação<br />

Contato: brito@ufscar.br<br />

Prof. Dra. Maria Teresa Marques Novo Mansur:<br />

Aplicação da Análise Proteômica para fins<br />

biotecnológicos; Clonagem e expressão de genes de<br />

interesse biotecnológico; biomarcadores ou genesalvo<br />

de Xanthomonas sp. (detectados pela análise<br />

proteômica) potencialmente relacionados ao<br />

diagnóstico/ combate do cancro cítrico.<br />

Contato: marinovo@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Orlando Moreira Filho: Citogenética<br />

Básica e Molecular e Evolução de Peixes;<br />

Citogenética de Peixes; Citogenética de<br />

Vertebrados; Impactos ambientais em bacias<br />

hidrográficas<br />

Contato: omfilho@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Iran Malavazi: Biologia Molecular e Celular<br />

de Fungos Filamentosos; Patogênese Molecular de<br />

Aspergilus fumigatus; Morfogênese da célula fúngica<br />

e crescimento polarizado em Aspergillus nidulans<br />

Contato: imalavazi@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Marco Antonio Del Lama: Dispersão<br />

sexo-assimétrica e estrutura genética das<br />

populações de abelhas; Biologia da nidificação,<br />

estrutura genética populacional e estrutura<br />

sociogenética de ninhos de vespas crobronideas;<br />

Filogeografia de vespas sociais neotropicais da tribo<br />

Epiponin<br />

Contato: dmdl@ufscar.br<br />

Profa. Dra. Lisandra Marques G. Borges: Grupo<br />

de Bioquímica e Biofísica de Proteínas; Grupo de<br />

Bioquímica de Proteínas<br />

Contato: lisandramgava@gmail.com<br />

Prof. Dr. Felipe Roberti Teixeira: Caracterização<br />

funcional da E3 ubiquitina ligase SCF(Fbxo7/PARK15);<br />

E3 ubiquitina ligases reguladoras da via das MAPKs e<br />

atividade do preteassoma; Identificação de substratos<br />

da E3 ubiqutina ligase SCF(Fbxl17).<br />

Contato: felipebqi@gmail.com<br />

Prof. Dr. Ricardo Carneiro Borra: Estudo da resposta<br />

imunológica e inflamatória associada às doenças do<br />

Sistema Estomatognático; Estudo e desenvolvimento<br />

de Imunoterâpicos contra o câncer urotelial de bexiga<br />

Contato: rcborra@gmail.com<br />

Prof. Dr. Francis de Morais F. Nunes: Genética de<br />

Sistemas; Genética do Desenvolvimento; Análise de<br />

Genes e Genômica;Transcriptoma; RNAs nãocodificadores<br />

Contato: francis.nunes@ufscar.br<br />

Prof. Dra. Andrea S. da C. Fuentes: Expressão<br />

heteróloga de proteínas de interesse biotecnológico;<br />

Genética Molecular de plantas produção de plantas<br />

transgênicas resistente a insetos<br />

Contato: andreasc@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Pedro Galetti: Genética Evolutiva; Genética<br />

da Conservação<br />

Contato: galettip@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Marcos Roberto Chiaratti: Genética<br />

Citoplasmática; Herança Mitocondrial; Biotecnologia<br />

Animal<br />

Contato: chiarattimr@gmail.com<br />

Profa. Dra. Andréa Cristina Peripato: Bases<br />

Genéticas e Epigenéticas do Cuidado Materno;<br />

Genética de Caracteres Complexos; Genética de<br />

Comportamento; Ensino em Genética.<br />

Contato: peripato@gmail.com / peripato@ufscar.br<br />

Prof. Dr. Marcelo de Bello Cioffi: DNAs repetidos e<br />

organização de genomas; Origem e evolução de<br />

cromossomos Sexuais; Evolução Cromossômica e<br />

Biogeografia de Peixes de Água Doce<br />

Contato: mbcioffi@ufscar.br<br />

Profa. Dra. Maria Cristina da Silva Pranchevicius:<br />

Análise molecular e genética da virulência e dos perfis<br />

de resistência de microrganismos, para o<br />

desenvolvimento de métodos diagnósticos e<br />

terapêuticos; Bioprospecção de plantas e biomoléculas<br />

com potencialidade antitumoral, antimicrobiana e<br />

aplicabilidade industrial; Estudo de biomoléculas<br />

relacionadas ao controle do ciclo celular e suas<br />

aplicações biológicas, de prognóstico e terapêuticos<br />

para o tratamento do câncer.<br />

Contato: mcspranc@gmail.com


DCAM - Departamento de<br />

Ciências Ambientais<br />

O Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) foi<br />

criado em 2012, a partir do desmembramento do<br />

Departamento de Hidrobiologia. O DCAm consolida a<br />

área de conhecimento na UFSCar, que ganhou<br />

destaque com a criação do curso de Bacharelado em<br />

Gestão e Análise Ambiental em 2009, no âmbito do<br />

Reuni. É responsável pela oferta de diversas<br />

disciplinas principalmente no curso de Gestão e<br />

Análise Ambiental. Interage também com outros<br />

departamentos da UFSCar, ministrando disciplinas<br />

para os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas<br />

e Bacharelado em Biotecnologia, Engenharia Civil e<br />

Gerontologia . As atividades de pesquisa do DCAm<br />

concentram-se nas linhas específicas de Ambiente e<br />

Sociedade, Gestão da Paisagem e Sistemas<br />

Ecológicos. Seu corpo docente efetivo é constituído,<br />

na sua totalidade, por professores doutores com<br />

dedicação exclusiva, com formações diversas, o que é<br />

profundamente enriquecedor para essa área. Além<br />

disso, vários deles são pesquisadores vinculados à<br />

grupos de pesquisa do CNPq e vem mantendo<br />

projetos de pesquisa e atuando como orientadores em<br />

nível de pós-graduação.<br />

(link:http://www.dcam.ufscar.br/quem-somos)<br />

Grupos de Pesquisa do DCam<br />

Grupo de Pesquisa Novos Direitos<br />

Líder: Prof. Dr. Celso Maran de Oliveira<br />

Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação<br />

Ambiental (GEPEA)<br />

Líder: Profa. Dra. Haydée Torres de Oliveira<br />

Sustentabilidade e Gestão Ambiental (SUSTENTA)<br />

Líder: Prof. Dr. Frederico Yuri Hanai<br />

Ecologia de Ecossistemas Ripários<br />

Líderes: Prof. Dr. Marcel Okamoto Tanaka e Profa.<br />

Andréa Lúcia Teixeira de Souza<br />

GEOSUS - Geotecnologias, meio ambiente e<br />

sustentabilidade<br />

Líderes: Prof. Dr. Luiz Eduardo Moschini e Prof. Dr.<br />

Vandoir Bourscheidt<br />

Docentes<br />

Profa. Adriana Maria Zalla Catojo<br />

Email: acatojo@gmail.com<br />

Profa. Andréa Lucia T. de Souza<br />

Email: altdesouza@gmail.com<br />

Érica Pugliesi<br />

Email: epugliesi@ufscar.br<br />

Luciano Elsinor Lopes<br />

Email: lucianolopes@ufscar.br<br />

Renata Bovo Peres<br />

Email: renataperes@ufscar.br<br />

Vandoir Bourscheidt<br />

Email: vandoir@gmail.com<br />

Prof. Celso Maran de Oliveira<br />

Email: celmaran@gmail.com<br />

Prof. Daniel J. Leite Costa<br />

Email: danielcosta.geo@gmail.com<br />

Frederico Yuri Hanai<br />

Email: fredyuri@ufscar.br<br />

Juliano Costa Goncalves<br />

Email: juliano@ufscar.br<br />

Luiz Eduardo Moschini<br />

Email: lemoschini@ufscar.br<br />

Marcel Okamoto Tanaka<br />

Email: marcel@ufscar.br<br />

Rodolfo Antonio de Figueiredo<br />

Email: rodolfo@ufscar.br<br />

Sonia Maria Couto Buck<br />

Email: sbuck@ufscar.br<br />

Victor Satoru Saito<br />

Email: victor.saito@gmail.com


DB - Departamento de<br />

Botânica<br />

Nesse departamento é trabalhado diversas areas da botânica,<br />

deste anatomia e morfologia vegetal até química e<br />

biotecnonogia vegetal. Além de atuar também na parte de<br />

fisiologia e sistemática vegetal. O departamento conta com 7<br />

profissionais que, além de sua linha específica, também<br />

ajudam nas pesquisas de seus colegas!<br />

Marco Antônio Portugal Luttembarck Batalha:<br />

Atua na área de Ecologia, com ênfase em<br />

Ecologia de Comunidades Vegetais, trabalhando<br />

principalmente com florística, fitossociologia,<br />

fenologia e fitogeografia do cerrado.<br />

Sonia Cristina Juliano Gualtier : Atua na área<br />

de Botânica, com ênfase em Ecofisiologia<br />

Vegetal, atuando principalmente nos seguintes<br />

temas: germinação, espécie florestal, alelopatia,<br />

germinacao e crescimento. Além de estudos<br />

fitoquimicos com espécies do cerrado.<br />

Inessa Lacativa Bagatin : Atua na área de<br />

ecologia de Protozoários; interação entre<br />

bactérias e microalgas/cianobactérias; análise<br />

de diversidade bacteriana por DGGE e<br />

pirossequenciamento; Filogenia e DNA-<br />

Barcoding de microalgas (Selenastraceae)<br />

Leonardo Maurici Borges : Atua no<br />

desenvolvimento de pesquisa em taxonomia e<br />

evolução de Mimosa L. e gêneros próximos em<br />

Leguminosae Mimosoideae. Também se<br />

interessa por aspectos teóricos e práticos de<br />

ontologia, homologia, inferência filogenética, e o<br />

papel da morfologia no entendimento da<br />

evolução e diversidade dos organismos.<br />

Ana Teresa Lombardi : Suas áreas de<br />

atuacão são: Ecofisiologia de Microalgas e<br />

Quimica Ambiental, com temas específicos:<br />

interação de metais com microalgas<br />

(ecotoxicologia); ecofisiologia de células<br />

algais; culturas algais estanques,<br />

fotobiorreatores continuos e semi-continuos;<br />

producao de biomoléculas por microalgas;<br />

especiação de metais em sistemas naturais e<br />

artificiais.<br />

Marcos Arduin : Atua área de Botânica, com<br />

ênfase em Anatomia Vegetal, atuando<br />

principalmente nos seguintes temas:<br />

anatomia vegetal em geral, anatomia vegetal<br />

com ênfase em aspectos ecológicos,<br />

anatomia vegetal associada a efeitos<br />

alopáticos, morfologia, galhas em geral e<br />

galhas entomógenas.<br />

Carlos Henrique Britto de Assis Prado :<br />

Atua principalmente nos seguintes temas de<br />

Ecofisiologia e Fisiologia Vegetal:<br />

fotossíntese, relações hídricas e fenologia de<br />

espécies arbóreas, e em ensino de Fisiologia<br />

Vegetal.


ENTREVISTANDO O PROFESSOR<br />

MARCELO DE BELLO CIOFFI<br />

Graduado em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) pela<br />

Universidade Federal de São Carlos, possui Mestrado e Doutorado em<br />

Genética Evolutiva pela Universidade Federal de São Carlos e pós -<br />

doutorado no Institut für Humangenetik da Friedrich-Schiller-Universität<br />

Jena e junto ao Departamento de Genética e Evolução na UFSCar.<br />

Atualmente trabalha como docente na federal de São Carlos e, para a<br />

biologia, leciona a disciplina de Biologia Celular.<br />

BIOSFERA- Há quanto tempo você trabalha como<br />

professor da UFSCar?<br />

R. Como docente eu iniciei aqui em dezembro de<br />

2014, estou quase completando 3 anos, então 2<br />

anos e meio praticamente.<br />

BIOSFERA- Na sua visão, qual o maior dificuldade<br />

dos alunos?<br />

R. Depois que a UFSCar converteu o acesso para o<br />

ENEM e não o vestibular próprio, que foi o meu caso<br />

de acesso, senti uma dificuldade de muitos alunos<br />

com relação ao primeiro perfil. Antes a maioria que<br />

entrava queria realmente fazer biologia. Hoje muitos<br />

entram sem saber se exatamente era biologia que<br />

queria fazer. Então o primeiro ano acaba tendo uma<br />

evasão porque a pessoa não se enquadra ao perfil e<br />

desiste. Além disso, a nova geração de alunos tem<br />

um modo muito distinto de estudar. Hoje a<br />

informação é muito rápida, tudo é automático e<br />

esses métodos tradicionais da aula que temos e a<br />

cobrança excessiva em termos de conteúdo com<br />

relação do ensino médio ao ensino superior, é uma<br />

barreira grande para os alunos, por exemplo, dou a<br />

disciplina de Biologia Celular onde temos que varrer<br />

um livro de quase mil páginas em um semestre, a<br />

quantidade de coisas a se estudar é grande, isso<br />

sem dúvida acaba sendo uma barreira que causa<br />

dificuldade para os alunos. O saber como estudar,<br />

como mudar essa chave de ensino médio para o<br />

superior e lidar com esquemas diferentes de aulas,<br />

morar fora de casa, essa mudança total, causa um<br />

certo baque para vida de muita gente e é um dos<br />

problemas.<br />

A universidade está tentando contornar isso, com<br />

um programa de tutoria recém criado que oferece<br />

bolsa a alunos tutores, para auxiliar alunos<br />

ingressantes do primeiro ano, tentando mitigar um<br />

pouco esses efeitos de evasão.O Enem trouxe algo<br />

positivo que é o ingresso de gente de lugares mais<br />

distantes; quando ingressei aqui em 2004, a maioria<br />

era da região e estava em um ambiente próximo ao<br />

familiar, agora há pessoas de muito longe, longe da<br />

família e amigos, e esse corte muito abrupto<br />

influência no modo como a pessoa encara a<br />

universidade num primeiro momento, acredito que<br />

essa somatória de fatores tem sido responsável por<br />

trazer algumas dessas dificuldades maiores que os<br />

alunos têm no primeiro ano.<br />

BIOSFERA- Como você avaliaria o curso de<br />

biologia da UFSCar?<br />

R. O curso de biologia por si só, sempre foi um<br />

curso diferente dos demais nos seguintes sentidos:<br />

a gente tem muitas disciplinas que são únicas do<br />

curso, o que acaba dando uma identidade particular<br />

pra ele, enquanto os alunos da engenharia ou de<br />

outros cursos acabam interagindo muito mais com<br />

alunos de outros cursos nas disciplinas em comum,<br />

a grande maioria do hall de disciplinas na biologia é<br />

intrínseco da biologia. Eu não via isso como um<br />

problema no passado, eu via como uma coisa<br />

positiva, até no momento em que eu estudei aqui na<br />

universidade, todas as aulas eram no CCBS, ou<br />

seja, nosso contato era menor ainda com as<br />

pessoas de fora.


Então, essa particularidade do curso e por ser um<br />

curso muito eclético (você vai desde botânica,<br />

passando por genética, invertebrados e<br />

embriologia), se torna uma dificuldade pras<br />

pessoas, muitas vezes, contornarem áreas que<br />

não são de principal interesse para elas, mas que<br />

ela tem que cursar.Numa tentativa de atualizar<br />

esse cenário, o curso está em um processo de<br />

reformulação da sua grade, tentando talvez aliviar<br />

as disciplinas obrigatórias e ampliar o hall de<br />

optativas dentro de uma área de mais interesse,<br />

com intuito de possivelmente aumentar o interesse<br />

dos alunos pelo curso em si, por aproximar de<br />

disciplinas que eles têm interesse maior. Sempre a<br />

reformulação de tempos em tempos é necessária,<br />

para você atualizar os conceitos que são<br />

passados, evitar sobreposições, então eu não<br />

acho que seja uma particularidade da biologia, no<br />

caso das dificuldades encontradas, acho que<br />

todos os cursos passam por isso, agora olhando<br />

pra dentro da biologia especificamente eu acho<br />

que esses pontos são os principais responsáveis<br />

por essas dificuldades encontradas pelos alunos.<br />

BIOSFERA- Em que período da sua graduação<br />

você decidiu com o que trabalharia?<br />

R. Eu sempre gostei muito de dar aulas. Antes de<br />

entrar na universidade eu participava de<br />

monitorias na escola, já dava aulas de inglês e eu<br />

não tinha me despertado para essa área de<br />

pesquisa ainda, tanto que na graduação eu<br />

comecei fazendo um estágio na botânica um<br />

tempo, fiquei seis meses, aí depois eu tive uma<br />

disciplina de genética dentro da disciplina Práticas<br />

de Genética, um contato com a parte<br />

cromossômica, que é o que eu trabalho hoje,<br />

achei interessante, procurei o professor na época<br />

pra poder conhecer o laboratório um pouco mais,<br />

eu ingressei em 2004 e isso foi metade de 2006,<br />

ou seja, na metade do meu segundo ano, comecei<br />

no laboratório, estagiei uns 4, 5 meses, achei<br />

interessante, mas nada ainda apaixonante. Então<br />

eu decidi fazer iniciação científica de um ano, fui<br />

bolsista cnpq e comecei a me interessar um pouco<br />

mais pela pesquisa, achava interessante o que<br />

tava sendo desenvolvido, me despertando por<br />

isso.<br />

Depois me tornei bolsista fapesp por seis meses,<br />

no meu último semestre e aí tomei uma decisão de<br />

ingressar no mestrado, eu já estava dando aula<br />

num colégio aqui da cidade, no ensino médio e<br />

cursinho, tinha a possibilidade de ser efetivado de<br />

ampliar as aulas, mas eu pensei estar muito novo<br />

ainda, a graduação dá aquele gostinho de que<br />

você precisa ir um pouco a mais em algumas<br />

áreas então achei que seria interessante eu, com<br />

21 anos na época, fazer um mestrado por dois<br />

anos, me qualificar um pouco melhor, ampliar o<br />

meu conhecimento dentro de um área que me<br />

interessava. Adentrei nesse universo de pesquisa<br />

e comecei a compreender mais a fundo qual era a<br />

função do professor universitário em si e nessa<br />

mescla de burocracia, administração, pesquisa e<br />

ensino, eu me encontrei literalmente. Comecei a<br />

escrever meus artigos, publicar os artigos, tomar<br />

gosto e entender o que eu estava fazendo como<br />

ciência propriamente dita e me cativei muito por<br />

isso. Não consegui enxergar outro cenário pra<br />

minha vida se não seguir a carreira acadêmica,<br />

porque achava que tinha me encontrado nessa<br />

junção entre dar aulas, fazer pesquisas, orientar,<br />

trabalhar com burocracia e administração da<br />

universidade. Emendei, mestrado, doutorado, dois<br />

pós-doutorados até prestar o concurso e estar<br />

aqui, atualmente onde eu estou<br />

BIOSFERA- Qual foi a maior dificuldade e a maior<br />

realização em sua carreira como biólogo?<br />

R. Eu acho que a maior dificuldade é lidar com as<br />

frustrações iniciais. Eu, de uma maneira ingênua<br />

obviamente, tinha um pensamento, que acho que<br />

a maioria tem, de que a gente ia sair daqui com<br />

conhecimento cotidiano, vou colocar assim, muito<br />

maior. Eu achei que ia saber o nome de todas as<br />

árvores, de todas as plantas, todos animais, tudo!<br />

E a gente se frustra por não saber que não é<br />

assim que as coisas funcionam e muitas vezes se<br />

perguntar “poxa eu sou um biólogo, eu não deveria<br />

saber isso? Eu deveria saber tal coisa”, mas aí<br />

você entende que na verdade a função científica<br />

não é bem essa do popular que a gente<br />

tem. Então isso sem dúvida, no primeiro momento<br />

foi uma frustração.


Acho que também é a frustração de muita gente,<br />

imagino eu e também conversando com colegas<br />

e pessoas, foram de pessoas que não tem essa<br />

predisposição para área de ensino ou para área<br />

acadêmica, em que o caminho que você enxerga<br />

já é mais claro. Eu entrei e pensei eu gosto de<br />

dar aulas, então desde o começo da graduação<br />

se meu destino fosse dar aulas no ensino médio,<br />

fundamental ou no cursinho estava tudo dentro<br />

dos planos. Depois isso se converteu pra dentro<br />

da universidade quando eu me despertei pra<br />

pesquisa, para mim esse foi o caminho mais<br />

natural. Umas das realizações grandes que eu<br />

tive foi superar uma das expectativas que eu<br />

tinha quando ingressei no curso de biologia em<br />

si, que me motivou inicialmente foi esse<br />

conhecimento e curiosidade pelo conhecimento<br />

da vida, como que a vida funciona? algo está<br />

vivo, uma formiga tá viva, eu também e o que<br />

nos coloca no mesmo patamar, o que está por<br />

trás disso, nesse comportamento que se tem dos<br />

seres vivos, dessa forma em como interagem, a<br />

parte metabólica, a parte genômica,<br />

comportamental, ecológica e cada vez mais que<br />

a gente avança na carreira, com mestrado,<br />

doutorado e tudo mais, parece que isso clareia<br />

dentro da cabeça, sabe? Eu acho que eu seria<br />

muito frustrado se eu não tivesse esse<br />

conhecimento que eu tenho hoje, teria essa<br />

curiosidade intrínseca na minha vida inteira e<br />

acho que seria uma coisa que me amarguraria<br />

muito ao longo do tempo. Então eu acho que<br />

essa realização do conhecimento das coisas foi o<br />

principal ponto positivo do curso.<br />

BIOSFERA- Quais dicas você daria para quem<br />

está começando agora?<br />

R. Paciência. Porque a gente entra em um curso<br />

de biologia muitas vezes falando “nossa,<br />

finalmente! Eu vi tanta coisa que eu não gostava<br />

no ensino médio, agora eu entrei no curso e vou<br />

ver só o que eu quero’’. Não. Você vai ver 90%<br />

do que você não gostaria de ver, principalmente<br />

no começo do curso, em que nas matérias<br />

básicas, você vai ter muita física, cálculo e outras<br />

disciplinas e elas sã fundamentais para te dar<br />

uma base por um conhecimento mais afundo<br />

para disciplinas mais específicas depois e muita<br />

gente não tem essa paciência.<br />

Eu costumo dizer que as pessoas passam por três<br />

fases de crise: 1ª - Não sei se escolhi o curso certo,<br />

não to gostando, quero desistir, estou com saudade<br />

de casa, não estou me adaptando bem, está muito<br />

difícil. E essa é uma barreira a se superar. Todo<br />

mundo que entra aqui, ou pelo menos a grande<br />

maioria, eram os melhores das suas turmas aonde<br />

estavam e quando entram na faculdade, talvez é um<br />

dos primeiros momentos que a pessoa tem uma<br />

frustração em termos de desempenho. <strong>2ª</strong> - Esse<br />

acontece lá pelo segundo ou terceiro ano e é: O<br />

curso está acabando, eu nao sei nada, eu aprendi<br />

matéria do primeiro ano que eu já esqueci, eu vou<br />

ser um mal profissional e aí começa a dar um<br />

desespero. E no último ano em que a pessoa está<br />

se formando e conclui “bom e agora? eu aprendi<br />

tudo isso e onde eu vou aplicar isso que eu aprendi.<br />

Em outros cursos eu acho que essa crise é um<br />

pouco menos proeminente, porque a pessoa se<br />

formou em engenharia, ela vai fazer trainee em uma<br />

empresa e lá ela vai aprender o que vai ser feito, ela<br />

tem que passar e esse é o caminho dela. Já no<br />

nosso caso acho que é um pouco particular, porque<br />

as pessoas não têm esse caminho tão claro, então<br />

bate esse desespero final, então o grande conselho<br />

é assim: ter paciência nesse primeiro momento, as<br />

coisas vão se acalmar esses medos internos que<br />

você tem de ir morar fora, ir conviver com outras<br />

pessoas e ficar longe dos pais, se aventurar em um<br />

novo curso em uma nova realidade é um desafio, só<br />

que é um desafio que faz muito bem. Hoje eu não<br />

consigo mensurar o que fez mais diferença na minha<br />

vida como pessoa, se foram as experiências que eu<br />

tive durante a graduação ou a graduação em si.<br />

Claro que a graduação em si tem um peso<br />

acadêmico muito grande, mas como pessoa o resto<br />

tem um grande peso também, por isso que às vezes<br />

minhas primeiras aulas eu comento com os alunos<br />

que é importante você usar da universidade do que<br />

ela tem a oferecer, que é muito mais do que esse<br />

tempo que a gente está tendo dentro de uma sala de<br />

aula, esse convívio com pessoas com<br />

personalidades diferentes, a possibilidade de morar<br />

em uma república com outras e pessoas que tem<br />

visões de mundo diferente, sejam políticas,<br />

comportamentais, tudo isso faz você discutir, faz<br />

você crescer, então eu acho que esses lados todos<br />

positivos que se tem, como conselho é: aproveiteos.


Depoimentos de quem é novo na UFSCar<br />

Impressões, expectativas, dificuldades e conselhos dos estudantes da<br />

biologia.<br />

Qual foi a sua primeira impressão sobre o curso e cumpriu suas expectativas?<br />

(Marielle) Confesso que fiquei assustada com a<br />

grade cheia de química no primeiro semestre,<br />

mas fiquei apaixonada pelo campus cheio de<br />

natureza e vida. Eu sempre quis fazer biologia,<br />

então eu sabia que estava no lugar certo.<br />

(Luca) Eu fiquei maravilhado com a biologia da<br />

UFSCar logo de início. Um Campus enorme e<br />

maravilhoso, cheio de atividades, as pessoas<br />

muito acolhedoras, e de início me identifiquei<br />

com a Atlética, onde tive a possibilidade de<br />

participar de atividades sensacionais e cresci<br />

demais como pessoa. A grade acadêmica, no<br />

entanto, me deixou um pouco assustado,<br />

bioquímica, química geral, orgânica e física,<br />

tudo isso de cara, logo no primeiro semestre,<br />

deu um certo medo. Mas com o tempo tudo foi<br />

ficando melhor, a galera se une bastante e é<br />

muito bonito de ver como tudo vai fluindo. A<br />

UFSCar me surpreendeu muito positivamente.<br />

Qual foi a sua maior dificuldade no primeiro semestre?<br />

(Marielle) Minha maior dificuldade foi me<br />

acostumar ao novo, a nova casa, a nova<br />

cidade, aos novos amigos. Mas encontrei<br />

pessoas tão maravilhosas, que logo me<br />

acostumei a tudo isso e sei que quando acabar<br />

vou sentir muita falta disso tudo.<br />

(Luca) Aprender a lidar com situações fora da<br />

minha zona de conforto, viver longe dos pais,<br />

os métodos,as dificuldades e a maneira que<br />

somos avaliados e ensinados (saudades<br />

ensino médio) e química geral, que não<br />

aconselho pra ninguém.<br />

O que você (faria diferente) mudaria do seu primeiro ano?<br />

(Marielle) Não teria me desesperado tanto com<br />

o fim do semestre, no fim, se você se esforça,<br />

as coisas dão certo!<br />

(Luca) Eu não mudaria absolutamente nada.<br />

Foi ótimo ir me soltando aos poucos, ser<br />

receoso no início, e me sentir em casa, mesmo<br />

estando a 200km de distância dos meus pais.<br />

Talvez eu estudaria um pouco mais, mas eu<br />

não deixaria de participar de eventos, festas e<br />

confraternizações, que, com certeza, fizeram<br />

do meu primeiro ano, um ano incrível.


Deixe um recado para seus calouros:<br />

(Marielle) A Universidade não é só estudar<br />

para tirar uma boa nota na prova, aproveite<br />

tudo que ela tem a oferecer, participe de<br />

esportes, coletivos, grupos de dança, grupos<br />

de extensão, dos cursos de línguas. Procure se<br />

divertir, para muitos essa é a melhor etapa da<br />

vida.<br />

(Luca) Aproveitem cada minuto na<br />

universidade. Vocês todos são privilegiados<br />

por estarem aqui, façam por merecer, mas<br />

nunca deixem de viver, se divertir e fazer<br />

aquilo que dá prazer. Não se cobrem tanto.<br />

Conversem, se abram, é muito gratificante<br />

poder desabafar com pessoas que não vão te<br />

julgar, que passam pelas mesmas dificuldades<br />

que você! Nós, seus veteranos, estamos aqui<br />

pra tudo, não apenas doar materiais, mas pra<br />

sermos seus amigos também! Bem Vindos(as)<br />

a esse universo maravilhoso que é a<br />

universidade!<br />

Depoimentos de quem está na UFSCar a mais tempo<br />

Impressões, expectativas, dificuldades e conselhos dos antigos<br />

estudantes da biologia.<br />

Qual foi a sua primeira impressão sobre o curso e cumpriu suas expectativas?<br />

(Lívia) Não dá pra falar da primeira impressão<br />

do curso sem falar da primeira impressão da<br />

faculdade. Eu amo esse lugar! Eu fui<br />

conquistada por cada árvore e por cada som<br />

que ouvi logo no dia da matrícula. Quanto a<br />

minha primeira impressão sobre o curso: eu<br />

sabia o que eu queria e o que havia vindo<br />

fazer, MAS CONFESSO QUE EU QUIS SAIR<br />

CORRENDO PORQUE MINHA PRIMEIRA<br />

AULA FOI DE QUÍMICA ORG NICA.<br />

(Monique) A minha primeira impressão foi<br />

perceber que estava em um lugar lindo e com<br />

muito a oferecer em questões de ambiente<br />

(Cerrado, Bosque, PESC) e de vivências, vez<br />

que me vi cercada de pessoas maravilhosas e<br />

que me foram exemplos.


Qual foi a sua maior dificuldade no curso?<br />

(Lívia) Minha maior dificuldade foi confiar no<br />

trabalho dos outros. Sou bastante perfeccionista<br />

e, consequentemente, individualista quando o<br />

assunto.<br />

(Monique) A maior dificuldade foi superar a<br />

vontade de deixar tudo pra trás e voltar pra<br />

minha cidade logo no primeiro semestre, um<br />

período em que você ainda não se conhece<br />

como acadêmico, não sabe o que gosta no<br />

curso e com uma grade densa.<br />

O que você faria diferente?<br />

(Lívia) Eu teria aproveitado infinitamente mais<br />

a reta final, com direito a muita choradeira e<br />

despedidas melosas.<br />

(Monique) Insistiria no que eu gosto logo no<br />

começo. Então, se você gosta (ou acha que<br />

gosta) de qualquer assunto, procure alguém<br />

que trabalhe com isso, insista ou até mesmo<br />

proponha essa idéia a um professor e tenha<br />

essa vivência. Não passe vontade!<br />

Deixe um recado para seus bixos:<br />

(Lívia) Recadinho: os obstáculos serão<br />

grandes e muitas vezes estarão travestidos de<br />

professores. Mas não se deixe abater: é<br />

possível e você não tá sozinho(a)!<br />

(Monique) Por mais que tenham semestres,<br />

disciplinas ou qualquer outra natureza de<br />

dificuldade, se lembrem sempre o que vocês<br />

vieram fazer aqui, qual foram os seus<br />

estímulos para fazer biologia e com isso siga o<br />

curso no seu ritmo!<br />

Marielle Cristina Luciano (Judith)<br />

21 anos<br />

Limeira - SP<br />

Ano de ingresso 2015<br />

Lívia Munhoz Bertolini<br />

21 anos<br />

Tanabi - SP<br />

Ano de ingresso 2013<br />

Monique Maianne<br />

21 anos<br />

São Bernardo do Campo - SP<br />

Ano de ingresso 2014<br />

Luca Budri Buffo<br />

20 anos<br />

São Sebastião da Grama - SP<br />

Ano de ingresso 2016


CVU SÃO CARLOS<br />

O CVU (Centro de Voluntariado Universitário) é uma associação sem<br />

fins lucrativos, de caráter não-religioso e não-político, fundada em<br />

Abril de 2011, em Ribeirão Preto-SP, composta por estudantes e<br />

professores universitários. A finalidade do CVU é fomentar o trabalho<br />

voluntário no meio acadêmico a partir de eventos; cursos de<br />

capacitação; projetos sociais; parcerias; informação e<br />

acompanhamento para o voluntário, uma vez que acreditamos que a<br />

experiência do voluntariado proporciona uma formação humana e<br />

cidadã. Hoje temos 9 núcleos espalhados pelo país, entre eles Bauru -<br />

SP, Maringá - PR, Uberaba - MG, Uberlândia - MG, Franca – SP.<br />

COMO SER UM VOLUNTÁRIO DO CVU?<br />

Curta nossa página no facebook<br />

(https://www.facebook.com/cvusc)<br />

e acesse nosso site<br />

(http://www.cvu.org.br/)<br />

para saber sobre nossas atividades<br />

e fazer parte dessa associação<br />

também!


BOLSAS DE ASSISTÊNCIA<br />

ESTUDANTIL<br />

O Programa de Assistência Estudantil (Proace) da UFSCar assegura que estudantes em instabilidade<br />

socioeconômica possam receber bolsas e auxílios de modo a auxiliar na sua permanência e conclusão no<br />

curso. São oferecidos três tipos de bolsas e um auxílio:<br />

Bolsa alimentação: o estudante recebe<br />

gratuitamente duas refeições (almoço e janta) no<br />

Restaurante Universitário.<br />

Bolsa moradia: o estudante poderá escolher se<br />

prefere a bolsa moradia - vaga ou bolsa moradia -<br />

em dinheiro. O valor da bolsa moradia em dinheiro<br />

para estudantes sem filhos é de R$ 300,00 e com<br />

filhos é de R$ 400,00. Todas as moradias<br />

(internas e externas) possuem um kit:<br />

- Geladeira;<br />

- Fogão;<br />

- Cota de gás;<br />

- Conjunto de registro e mangueira para gás;<br />

- Camas (de uso individual e na quantidade de<br />

moradores);<br />

- Colchão (de uso individual e na quantidade de<br />

moradores);<br />

- Conjunto de mesa e cadeiras para cozinha;<br />

- Filtro de água.<br />

Bolsa emergencial: esta bolsa oferece<br />

alimentação e moradia para estudantes de primeira<br />

graduação que residam fora do estado, até que a<br />

análise do processo de concessão de bolsas seja<br />

concluída. Em caso de INDEFERIMENTO, o aluno<br />

não poderá permanecer nas moradias estudantis e<br />

terá 5 dias úteis, para deixar as instalações.<br />

Bolsa atividade: o estudante de primeira<br />

graduação desenvolve 8 horas semanais de<br />

atividades, junto aos departamentos acadêmicos ou<br />

administrativos da UFSCar e recebe bolsa no<br />

período de até 8 meses, no valor mensal de<br />

R$180,00.<br />

Mais informações: (16)3351.8121<br />

http://www.proace.ufscar.br/bolsa-e-auxilio-paraestudantes<br />

proace@ufscar.br<br />

Todos os estudantes de primeira graduação dos cursos presenciais da UFSCar podem solicitar as três<br />

bolsas e o auxílio, através do processo seletivo, que é realizado por profissionais do Serviço Social. A<br />

renovação das bolsas não é automática, ela deve ser renovada anualmente. Abaixo algumas situações<br />

onde o direito a bolsa/auxílio é perdido:<br />

Acumular duas modalidades de bolsa moradia;<br />

Desistir do curso;<br />

Trancar a matrícula;<br />

Cursar crédito zero;<br />

Ser aprovado em menos de 20 créditos;<br />

Apresentar comportamento inadequado na<br />

moradia;<br />

Omitir ou falsificar informações e/ou documentos;<br />

Estar suspenso do curso de graduação;<br />

Mudar sua situação socioeconômica.


HEI,<br />

CALOURO(A)!<br />

Praça Coronel Salles -<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

Centro,<br />

(16) 3307-6903<br />

Telefone:<br />

museudaciencia@hotmail.com<br />

Email:<br />

Estr. Mun. Guilherme<br />

Endereço:<br />

s/n - Espraiado, São Carlos -<br />

Scatena,<br />

Av. Comendador Alfredo<br />

Endereço:<br />

700 - Jardim Sao Carlos, São<br />

Maffei,<br />

- SP Carlos<br />

(16) 3373-2300<br />

Telefone:<br />

PARA ONDE IR?<br />

$ 00<br />

IEDNO. 1<br />

ABRIL,2017<br />

CONFIRA!<br />

Selecionamos alguns lugares<br />

legais para visitar em São<br />

Carlos<br />

PESC, Parque Ecológico<br />

de São Carlos<br />

INTERVIEW<br />

Museu da Ciência de São<br />

Carlos "Prof. Mário<br />

Tolentino"<br />

SP<br />

(16) 3361-4456<br />

Telefone:<br />

www.pesc.org.br<br />

Site:<br />

pesc@pesc.org.br<br />

Email:<br />

SESC<br />

Site: www.sescsp.org.br


R. Nove de Julho, 1205 -<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

Centro,<br />

R. Maj. José Inácio, 2154 -<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

Centro,<br />

(16) 3307-6006<br />

Telefone:<br />

@cinesaocarlos<br />

Facebook:<br />

R. Elisa Lopes de Melo, 230,<br />

Endereço:<br />

Carlos - SP, 13566-448<br />

São<br />

Av. Trab. São-Carlense, 584 -<br />

Endereço:<br />

Arnold Schimidt, São Carlos - SP<br />

Parque<br />

R. Dr. Carlos de Camargo<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

Salles,<br />

Avenida Dr. Carlos<br />

Endereço:<br />

1465 - São Carlos - SP<br />

Botelho,<br />

Rod. Washington Luiz km<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

235,<br />

programação do observatório pode<br />

A<br />

acompanhada pelo facebook<br />

ser<br />

e no portal da<br />

(@observatorio.ufscar)<br />

www.ufscar.br<br />

UFSCar:<br />

R. Prof. José Ferraz Camargo, 431 - Vila<br />

Endereço:<br />

São Carlos - SP<br />

Celina,<br />

R. Itália, 150 - Vila Prado, São Carlos - SP<br />

Endereço:<br />

(16) 3375-1635<br />

Telefone:<br />

R. Cap. Adão Pereira de Souza Cabral,<br />

Endereço:<br />

- Centro, São Carlos - SP<br />

457<br />

ABRIL,2017<br />

CDCC - Centro de<br />

Divulgação Científica e<br />

Cultural<br />

Observatório Astronômico<br />

da USP de São Carlos<br />

$ 00<br />

IEDNO. 1<br />

Site: www.cdcc.sc.usp.br<br />

Site: www.cdcc.usp.br<br />

Cine São Carlos<br />

Observatório Astronômico<br />

UFSCar<br />

Bateu aquela fome?<br />

Também separamos algumas opções de lugares para almoçar e<br />

jantar em São Carlos.<br />

Pastelanche (Marmitex)<br />

Yakissoba Delivery<br />

Telefone: (16) 3351-0339<br />

Telefone: (16) 3116-9426<br />

Bom Pedaço Pizzaria<br />

Pizzaria Itália<br />

Telefone:(16) 3371-3696<br />

Lanche bom Lanchonete e<br />

Pizzaria<br />

Restaurante Mamãe Natureza<br />

Telefone: (16) 3374-2653<br />

Telefone: (16) 3372-5762


Para assistir<br />

Dicas de Filmes e livros<br />

Sabemos que a graduação ocupa grande parte do tempo dos alunos, mas<br />

há sempre uma forma de encontrar um tempinho livre para distrair a<br />

mente e aprender coisas novas. Se você curte uma boa leitura e é fã de<br />

cinema, confira nossas dicas especiais de livros e filmes.<br />

Anomalisa<br />

Lançamento: 30 de Dezembro de 2015<br />

De: Charlie Kaufman & Duke Johnson<br />

Gênero: Animação; Comédia; Drama<br />

Um stop-motion incomum, sensível e um tanto<br />

quanto bizarro. Não podia se esperar menos de<br />

Charlie Kaufman, roteirista brilhante de longas<br />

como Quero ser John Malkovich. Nessa animação,<br />

nada infantil, é revelado várias facetas peculiares<br />

do comportamento humano, obrigando quem está<br />

assistindo a vivenciar a individualidade depressiva<br />

do sujeito: se animações tem como objetivo a fuga<br />

da realidade, essa faz com que você se curve<br />

dolorosamente a ela. Qualquer informação a mais<br />

do que isso é spoiler.<br />

- Monique Maianne<br />

Cobra<br />

Lançamento: 23 de maio de 1986<br />

De: George P. Cosmatos<br />

Gênero: Ação; Suspense<br />

Não, não é um filme de biologia, ou um filme pensão. É um filme<br />

de ação dos anos 80, com ninguém menos que um dos maiores<br />

brucutus de filmes de todos os tempos, Sylvester “Sly” Stallone.<br />

Pessoalmente, acredito ser bem chato ver muitos filmes cult em<br />

seguida. Um monte de drama, gente morrendo de causas<br />

naturais… Eu uso intercalar: um filme pensão, arrastado e chato,<br />

porém filosófico (quem fala que filme da década de 40 é legal, ou<br />

filme do Lars Von Trier, está mentindo), e um filme de brucutu<br />

anos 80. Depois dessa indicação de filme cult, me sinto na<br />

obrigação de dar um respiro à vocês, e indicar uma obra prima do<br />

cinema americano da era Reagan, com bastante explosão,<br />

perseguições de carro, gente morrendo de tiro e um protagonista<br />

bem fera que usa óculos aviador: Seize the night folks!<br />

- Leonardo Ricioli


Para ler<br />

O mundo assombrado pelos demônios<br />

Carl Edward Sagan<br />

Se você pretende fazer ciência, ou ensinar biologia nas escolas,<br />

ou ser um cidadão consciente e um ser racional, esse livro é<br />

obrigatório. Nessa obra prima, o inestimável Sagan faz uma<br />

viagem por dentro das crenças, das superstições e do<br />

comportamento humano em si, contando suas experiências<br />

pessoais, e falando sobre os perigos da irracionalidade, de uma<br />

forma tão suave e prazerosa de ler, que as mais de 400 páginas<br />

parecem pouco quando a gente termina de ler. E acho<br />

importante mesmo que você for uma pessoa que possui<br />

crenças, pelo simples motivo de que é saudável ter contato com<br />

pontos de vista opostos ao nosso, em vez de se fechar em uma<br />

bolinha social onde todos concordam contigo, e só ler coisas<br />

que te apetecem. E se você pretende ser um educador ou<br />

educadora, afirmo categoricamente que você DEVE ler, pois sua<br />

profissão será simplesmente preparar as mentes do futuro, os<br />

futuros cientistas, e esse livro irá te preparar para entender<br />

algumas coisas que quem já deu aula, acabou se deparando.<br />

Além, é claro, de ser uma dose cavalar de racionalidade.<br />

- Leonardo Ricioli<br />

O livro do amor<br />

Regina Navarro Lins<br />

A perspectiva romântica do amor nem sempre existiu,<br />

mas foi resultado de uma série de mudanças no<br />

pensamento humano e dos relacionamentos entre os<br />

indivíduos. Essas mudanças são relatadas no ‘Livro<br />

do Amor”, escrito pela psicóloga Regina Navarro Lins,<br />

e oferece ao leitor grandes esclarecimentos a respeito<br />

do amor e do sexo desde a Pré-História à<br />

Renascença (volume 1) e do Iluminismo aos dias<br />

atuais (volume 2). Vale a pena conferir!<br />

- Gabriela Mendes

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