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Revista Biosfera - 1ª Edição

Essa é a primeira edição da Revista Biosfera e edição de natal, publicada em dezembro de 2017, que contou com divulgação impressa e virtual. Nela, quatro trabalhos de alunos de graduação e pós graduação foram publicados, para divulgação na UFSCar. Confira!

Essa é a primeira edição da Revista Biosfera e edição de natal, publicada em dezembro de 2017, que contou com divulgação impressa e virtual. Nela, quatro trabalhos de alunos de graduação e pós graduação foram publicados, para divulgação na UFSCar. Confira!

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dezembro de 2017<br />

BIOESFERA<br />

BOAS FESTAS,<br />

mais sobre a história da Biologia<br />

Conheça<br />

Informe-se<br />

Científica<br />

Divulgação<br />

Conheça mais sobre o que pesquisamos na UFSCar<br />

BIÓLOGO (A)<br />

Sugestões e Dicas de filmes, livros e estágios


PETBio UFSCar<br />

Textos e edição: Júlio Miguel, Luca Buffo e Marielle Cristina


A <strong>Revista</strong> <strong>Biosfera</strong><br />

Com intuito de promover um espaço<br />

para os alunos da biologia compartilhar<br />

suas<br />

ideias, trabalhos acadêmicos e ter<br />

contato com informações sobre o<br />

curso, o PET-Bio UFSCar inicia um<br />

novo projeto semestral, a <strong>Biosfera</strong>!<br />

A primeira edição da <strong>Biosfera</strong> tem<br />

como tema a divulgação científica,<br />

através das publicações dos<br />

trabalhos que vem sendo desenvolvidos<br />

pelos próprios alunos da Biologia da<br />

UFSCar e de eventos científicos que<br />

irão ocorrer nesse semestre e no<br />

próximo. Além de outros assuntos<br />

pertinentes aos estudantes de Biologia.<br />

Não deixe de conferir!!!<br />

Tem alguma dúvida ou sugestão, entre<br />

em contato conosco:<br />

pet.bio.ufscar@gmail.com<br />

Atenciosamente,<br />

Comissão <strong>Biosfera</strong>


U M L E I T U R A P A R A O S A P A I X O N A D O S P O R B I O L O G I A<br />

R E S E N H A E L A B O R A D A D O L I V R O D E E R N S T M A Y - P O R J U L I O M I G U E<br />

“Biologia, Ciência Única”.<br />

L<br />

Percebo que muitos comentam sobre Richard Dawkins e seu best seller “O gene<br />

egoísta”, e mal sabem, que a teoria que afirma "toda a vida evolui pela sobrevivência<br />

diferencial de entidades replicadoras" não é uma teoria darwinista ou um<br />

“melhoramento” dela, nem mesmo o Dawkins é darwinista. Entretanto, sua<br />

popularidade é respeitável em muitos aspectos, em especial por fazer uma excelente<br />

divulgação científica da Biologia e os seus questionamentos acerca do criacionismo e a<br />

existência de Deus.<br />

Mas, se repararam ao título, meu desejo é comentar aqui neste pequeno texto, um<br />

pouco de meu primeiro contato com um trabalho de Ernst Mayr e alguns elementos que<br />

podem despertar o interesse dos biólogos à leitura.<br />

Tenho a impressão de que muitos estudantes de Biologia, e até professores<br />

desconhecem Ernst Mayr. Afirmo isso, obviamente, pela minhas experiências vividas no<br />

curso de Biologia. Mas, quem é esse cara afinal? Pois bem.<br />

Considerado por muitos o Darwin do século XX, o biólogo e ornitólogo Ernst Mayr<br />

publicou vários trabalhos ao longo de sua vida e teve um papel importante no período


da teoria sintética, que uniu os conhecimentos da genética e evolução, iniciada em<br />

1937. Durante uma busca sobre o assunto no periódico Filosofia e História da Biologia<br />

encontrei várias menções ao seu nome. Por coincidência, poucos dias após a busca<br />

tive uma conversa com meu professor de Biologia do Desenvolvimento sobre a<br />

importância dos estudantes de Biologia conhecerem os grandes biólogos e seus feitos,<br />

para assim compreenderem um pouco como a ciência fora se estabelecendo.<br />

Nesse contexto o professor me emprestara o livro “Biologia, Ciência Única" de Ernst<br />

Mayr. Comecei a ler e logo nos primeiros capítulos percebi o pouco que conhecia das<br />

bases epistemológicas da Biologia e quanto ela mudou ao longo dos anos. Mayr<br />

sugeriu as bases para filosofia da Biologia neste livro colocando em cheque no<br />

vitalismo, teleologia, reducionismo e o fisicalismo. Evidenciando que esse elementos<br />

devem ser deixados de lado para se pensar uma filosofia da Biologia, pois os filósofos<br />

da ciência nada resolveram dos problemas da Biologia muito também porque em sua<br />

maria eram físicos. O objetivo dele é mostrar, como mencionado no título, que a<br />

Biologia é uma ciência única, ou seja, com características exclusivas e completamente<br />

irredutíveis à física. Mayr aponta aspectos importantes da Biologia nos primeiros<br />

capítulos, salientando a complexidade dos seres vivos; a evolução com uma ciência<br />

histórica, com suas próprias metodologias e reconstruções históricas; o papel do<br />

acaso, e novamente, a não redução da Biologia à física. Explica ele, que a Biologia<br />

possui dois campos, a Biologia funcional, aquela voltada na compreensão dos


processos fisiológicos dos organismos vivos envolvendo diferentes níveis de<br />

organização biológica (genomas , células, etc), e que tais processos podem ser explicados<br />

de modo mecanicista da química e da física. E a Biologia histórica, evolucionista,<br />

identidade da Biologia. Para reforçar essa última afirmação acima, na segunda parte do<br />

livro, Mayr revela os impactos das teorias darwinistas na modernidade. Sinteticamente,<br />

Charles Darwin após a publicação de Origem das Espécies em 1859, causou um impacto<br />

responsável pela substituição de uma visão de mundo baseada no dogma cristão de<br />

imutabilidade do mundo orgânico e mostrou que os organismos não existem para um<br />

proposito (determinismo) e não colocando o homem numa posição superior aos demais<br />

seres. Apesar de parecer óbvio essas conclusões para um biólogo, vejo grande impacto<br />

que ainda hoje essas implicações e ainda outras causam.<br />

Mayr faz um descrição excelente e simples das teorias evolucionistas de Darwin e seus<br />

conflitos até o período da síntese, do qual considera, inclusive ele, que esses autores:<br />

Theodosius Dobzhansky (1900 - 1975) George Gaylord Simpson (1902-1984), George<br />

Ledyard Stebbins (1906-2000), Ronald A. Fisher (1890-1962), Julian Huxley (1887-<br />

1975), dentre outros tiveram um papel importantíssimo para unificação da Biologia.<br />

Essas e outras controvérsias da teoria de Darwin são discutidas no livro, quanto ao não<br />

enquadramento das teoria filosófica de Thomas Kuhn na Biologia, origem do homem, e,<br />

contudo, uma atenção especial para seleção natural, mecanismo responsável por gerar<br />

toda diversidade biológica e suas críticas aos equívocos na compreensão do processo.


Inclusive, Mayr explica o porquê da teoria do gene egoísta de Dawkins não ser<br />

darwinista e os genes não serem alvo da seleção. Vale a pena conferir!<br />

A obra é apaixonante. Desde que comecei a ler, passei a olhar a Biologia de outra<br />

forma. Me parece que tudo na Biologia agora faz sentido, inclusive meus estudos no<br />

curso. É algo como Dobzhansky uma vez escreveu “nada em Biologia faz sentido<br />

exceto à luz da evolução”. Bom. Este é um panorama geral dos principais tópicos do<br />

livro. Impossível seria eu tentar resumi-lo, ou comentar capítulo por capítulo. Minha<br />

intenção primordial talvez seja provocar uma certa curiosidade ao leitor,<br />

principalmente ao estudante de Biologia em buscar o livro do grande Mayr. Acredito<br />

em cientistas que além de fazer ciência – produzir conhecimento, conheçam o próprio<br />

campo, sua origens e embates filosóficos.


Comunidade Microbiana<br />

NAS CAVERNAS<br />

Importância da comunidade microbiana no fluxo<br />

de nutrientes e na dinâmica de cavernas.<br />

Msc. Caio César Pires de Paula1, Drª Maria Elina Bichuette2 e Drª Mirna Helena Regali Seleghim3<br />

1. piresdepaula@yahoo.com.br 2. lina.cave@gmail.com 3. seleghim@uol.com.br<br />

Em estudos biológicos, as cavernas são<br />

consideradas cavidades naturais em rocha maciça<br />

e maior do que poucos milímetros de diâmetro.<br />

Muitas cavernas são caracterizadas por sua alta<br />

estabilidade ambiental, ou seja, fatores abióticos<br />

como temperatura e umidade sofrem poucas<br />

variações em determinadas regiões da mesma. Em<br />

alguns casos as cavernas podem ser consideradas<br />

ambientes oligotróficos extremos e que<br />

proporcionam nichos ecológicos altamente<br />

especializados [1]. A ausência total de luz, junto<br />

com a limitação de recursos colaboram para a<br />

singularidade desses locais (Figura 1), onde<br />

inexiste uma comunidade vegetal, base da cadeia<br />

alimentar de ecossistemas superficiais. Por isso, a<br />

base da cadeia alimentar em uma caverna é<br />

considerada detritívora, ou seja, é composta por<br />

microrganismos autotróficos (como bactérias<br />

quimiossintetizantes) que obtem energia por meio<br />

de reações químicas e carbono do CO2, e<br />

microrganismos decompositores, que transformam<br />

a matéria orgânica em compostos que podem ser<br />

utilizados por organismos superiores (Figura 2).<br />

Nesse cenário a comunidade microbiana contribui<br />

com o aporte de carbono orgânico e nutrientes para<br />

esse ecossistema, além de serem utilizados como<br />

fonte de alimento para protozoários e invertebrados<br />

como isópodes e colêmbolas. A microbiota<br />

subterrânea também pode ser uma reserva<br />

importante de nutrientes inorgânicos pela<br />

solubilização de rochas e contribuir para a formação<br />

de espeleotemas.<br />

É de amplo consenso que os ambientes<br />

cavernícolas são frágeis e altamente vulneráveis<br />

a fatores de estresse ambiental (alteração do<br />

hábitat, flutuações ambientais nãonaturais,<br />

poluição química, eutrofização entre<br />

outros). Dentre as leis e decretos relacionados à<br />

regulação do uso e à proteção do patrimônio<br />

espeleológico brasileiro, dois deles se destacam: a<br />

Resolução CONAMA, nº347 de 2004, sobre a<br />

importância de atributos ecológicos, ambientais ou<br />

socioeconômicos na identificação do nível de<br />

relevância das cavidades; e o decreto nº.<br />

99.556/1990, alterado pelo decreto nº. 6.640/2008,<br />

Figura 1. Divisão de uma caverna em zonas distintas,<br />

classificadas de acordo com a incidência de luz [5].<br />

que define os diferentes graus de relevância para<br />

fim de enquadramento das cavidades e os níveis de<br />

proteção a que estão sujeitas, estendendo-se da<br />

preservação a supressão de cavidades [3]. Tais<br />

instrumentos legais determinam que essa<br />

classificação em níveis de relevância deve ser


ealizada por meio de estudos geológicos, históricos<br />

– culturais e biológicos. No entanto, em nenhum<br />

momento é solicitado um estudo da estrutura e<br />

diversidade da comunidade microbiana. Uma<br />

considerável variedade de microrganismos pode<br />

serencontrada em cavernas, dentre eles, fungos<br />

filamentosos, bactérias heterotróficas, autotróficas<br />

e protozoários. Tais microrganismos são os<br />

principais agentes atuantes em características<br />

físicas-químicas-biológicas do solo, dos ciclos<br />

biogeoquímicos e da sustentabilidade do<br />

ecossistema terrestre [2]. No entanto, pouco é<br />

conhecido sobre a distribuição, dinâmica<br />

populacional e bioquímica dos microrganismos em<br />

Figura 2. Modelo de pirâmide alimentar em ambientes<br />

cavernícolas [5].<br />

cavernas. Em cavernas tropicais, como as<br />

encontradas no Brasil, esse conhecimento ainda é<br />

mais incipiente [4]. Nesse contexto, o Laboratório<br />

de Ecologia de Microrganismos (LEM) em parceria<br />

com o Laboratório de Estudos Subterrâneos (LES),<br />

ambos na UFSCar, desenvolvem projetos para<br />

compreender melhor a estrutura e a dinâmica da<br />

comunidade microbiana nos ambientes<br />

cavernícolas. Os estudos abragem áreas cársticas<br />

do Brasil, como o Parque Estadual Turístico do Alto<br />

do Ribeira (PETAR) no estado<br />

de São Paulo, a região de São Desidério e Serra do<br />

Ramalho na Bahia e o Parque Estadual de Terra<br />

Ronca (PeTER) em Goiás.<br />

Após estimativas da quantidade de nutrientes<br />

(carbono e nitrogênio) foi evidenciado que as<br />

cavernas tropicais estudadas, apesar de<br />

apresentarem uma menor quantidade de nutrientes<br />

em relação ao meio superficial, não podem ser<br />

consideradas oligotróficas extremas, como as<br />

localizadas em zonas temperadas.<br />

Além disso, tem sido estudados, por métodos<br />

dependentes e independentes de cultivo, a<br />

diversidade de bactérias e fungos, bem como seus<br />

papéis no funcionamento desses ambientes, como,<br />

por exemplo, a produção de enzimas celulolíticas<br />

que degradam resíduos de plantas carreados para<br />

o interior das cavernas. Um estudo realizado na<br />

caverna do Catão, em São Desidério, mostrou que<br />

90% das linhagens de fungos isoladas produziam<br />

enzimas celulolíticas que atuam na decomposição<br />

de resíduos vegetais [2]. Dentre essas linhagens<br />

isolamos uma nova espécie de fungo do gênero<br />

Aspergillus que está sendo caracterizada. Por fim,<br />

avaliamos que a biomassa e a taxa metabólica<br />

microbiana podem ser considerados bons<br />

indicadores de estresse ambiental nesses habitats<br />

subterrâneos. Atualmente estamos com um projeto<br />

para avaliar a diversidade filogenética e funcional<br />

em cavernas do PeTER por meio de<br />

sequenciamento genético de nova geração e<br />

correlacionando os dados de diversidade<br />

microbiana com fatores abióticos do habitat. Com<br />

as novas informações obtidas pretendemos melhor<br />

compreender o funcionamento desses ambientes e<br />

possibilitar que medidas protetivas sejam<br />

desenvolvidas para áreas com uma maior<br />

fragilidade ambiental.<br />

Referências e sugestões de leitura:<br />

1. Engel AS (2007) Observations on the biodiversity of<br />

sulfidic karst habitats. Journal of Cave and Karst Studies,<br />

69 : 187–206.<br />

2. Paula CCP, Momtoya QV, Rodrigues A, Bichuette ME,<br />

Seleghim MHR (2016). Terrestrial filamentous fungi from<br />

gruta do Catao (sao desiderio, bahia, northeastern brazil)<br />

show high levels of cellulose degradation. Journal of Cave<br />

and Karst Studies, 78 (3) : 208–217.<br />

3. Trajano E & Bichuette ME (2010) Diversity of Brazilian<br />

subterranean invertebrates, with a list of troglomorphic<br />

taxa: Subterranean Biology, 7 : 1 -16.<br />

4. Vanderwolf KJ, Malloch D, Mcalpine DF, Forbes J<br />

(2013) A world review of fungi, yeasts, and slime mold in<br />

caves. International Journal of Speleology, 42(1) : 77-96.<br />

5. Fonte: http://science.howstuffworks.com/life/biologyfields/cave-biology3.htm<br />

(acessado em 27.07.2017)<br />

6. Laboratório de Estudos subterrâneos:<br />

https://www.facebook.com/lesufscar/


A Subtribo<br />

no<br />

Cerrado da UFSCar<br />

Cassiinae<br />

Título: A subtribo Cassiinae (Leguminosae, Caesalpinioideae)<br />

no cerrado stricto sensu da UFSCar, São Carlos, Brasil.<br />

Subtítulo: Composição florística da subtribo Cassiinae no cerrado<br />

de São Carlos<br />

Denilson Rodrigo Vieira Branco¹*, Nayara Magry Jesus Melo², Carlos Henrique Britto de Assis Prado³<br />

¹Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal de São Carlos, Rodovia Washington Luís, Km 235,<br />

CEP 13565-905 São Carlos, São Paulo, Brasil<br />

²Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de São Carlos, Rodovia<br />

Washington Luís, Km 235, CEP 13565-905 São Carlos, São Paulo, Brasil.<br />

3Universidade Federal de São Carlos, Campus São Carlos, Departamento de Botânica, Universidade Federal<br />

de São Carlos, Rodovia Washington Luís, Km 235, CEP 13565-905 São Carlos, São Paulo, Brasil.<br />

O cerrado é um domínio fitogeográfico caracterizado por um<br />

complexo de unidades biológicas e uma diversidade de<br />

indivíduos e comunidades ecologicamente relacionadas, o qual<br />

vai de formações de campo limpo ao cerradão (Coutinho, 2005). O<br />

objetivo deste trabalho foi estudar a composição florística da<br />

subtribo Cassiinae em um cerrado stricto sensu e<br />

posteriormente elaborar um guia fotográfico compondo a<br />

inflorescência e o hábito das plantas encontradas através do<br />

Field Guides - The Field Museum. Realizamos o estudo em uma<br />

fisionomia de cerrado stricto sensu pertencente a uma reserva<br />

de 86 ha, localizada na área norte da Universidade Federal de<br />

São Carlos, São Paulo, Brasil (21º58’-22º00’S e 47º51’-47º52’O).<br />

Quinzenalmente foram realizadas visitas a campo, e com<br />

auxílio de câmera digital (Cannon modelo PowerShot G12, USA)<br />

realizamos registros fotográficos com o intuito de identificar os<br />

três gêneros: Cassia, Chamaecrista e Senna da subtribo<br />

Cassiinae. Foram encontradas três espécies de plantas<br />

pertencentes à tribo, que são


Chamaecrista desvauxii var. latistipula, Chamaecrista flexuosa<br />

(L.) Greene var. flexuosa e Senna rugosa (G.Don) H.S.Irwin &<br />

Barneby (Figura 1).<br />

A<br />

B<br />

C<br />

Figura 1 – A- Chamaecrista flexuosa. B- Chamaecrisya<br />

desvauxii. C- Senna rugosa. Fotografia: D.R.V. Branco, 2017.<br />

Leituras sugeridas:<br />

SILVA, R. R.; et al. Espécies herbáceas e lenhosas de Leguminosae numa área de Cerrado<br />

no Mato Grosso, Brasil. <strong>Revista</strong> Brasileira de Biociências, v. 8, n. 4, 2010.<br />

ARAÚJO, C. M. L. R.; BARBOSA, M. R. V.; The tribe Melastomeae of the Northeast<br />

Coastal Rainforest. The Field Museum, Chicago, v.1, n. 337, 2013.<br />

Referências:<br />

COUTINHO, L. M. O Conceito de Bioma. Acta Brasileira de Botânica, v. 20, n., p. 1-11, 2005.


e l l y C r i s t i n a S i l v a C a r v a l h o , T a í c i a P a c h e c o F i l l 1 , P r o f . D r .<br />

K<br />

d s o n R o d r i g u e s - F i l h o 2<br />

E<br />

Otimização da extração proteica do fungo Penicillium<br />

brasillianum, um endofítico de Melia azedarach<br />

Introdução<br />

Muitos micro-organismos, em especial os<br />

fungos endofíticos, têm se mostrado uma<br />

fonte importante de metabólitos<br />

secundários bioativos e enzimas<br />

responsáveis pelas mais diversas reações.<br />

Entretanto, estudos genômicos recentes<br />

revelaram que o potencial biossintético<br />

destes organismos é muito inexplorado,<br />

uma vez que apenas alguns genes<br />

responsáveis pela biossíntese de produtos<br />

naturais são expressos sob as condições<br />

de cultivo laboratoriais.<br />

Visando a produção desses metabólitos<br />

secundários bioativos, assim como novas<br />

enzimas biossintéticas, estudos com<br />

enfoque na abordagem OSMAC (One<br />

Strain Many Compounds) são de grande<br />

interesse. Esta abordagem se baseia em<br />

alterações das condições de cultivo no<br />

sentido de gerar diversidade metabólica e,<br />

no caso em estudo, diversidade<br />

proteômica. Nosso principal interesse esta<br />

no fungo endofítico P. brasilianum,<br />

produtor de diferentes metabólitos<br />

secundários, como alcalóides<br />

tremorgênicos, meroterpenos inseticidas e<br />

brasiliamidas, indicando o seu grande<br />

potencial químico e bioquímico1.<br />

O principal objetivo do presente trabalho<br />

foi realizar modificações no meio de<br />

cultivo do fungo P. brasillianum e verificar<br />

alterações no seu metabolma e proteôma.<br />

As modificações incluiram adição de sais<br />

inorgânicos ao meio de cultura como<br />

NaCl, KCl, FeCl3, CaCl2, CuCl2, NiCl3,<br />

CoCl2, NaBr e KBr, e posteriormente<br />

extração de metabólitos e proteínas.<br />

Estudando e realizando experimentos<br />

com tais modificações, visou-se melhorar<br />

os rendimentos dos metabólitos<br />

secundários, gerando assim uma<br />

ampliação dos estudos sobre o endofítico<br />

P. brasillianum.<br />

Resultados e Discussões<br />

Inicialmente, visando a otimização dos<br />

parâmetros de extração proteica, o fungo<br />

P. brasillianum foi cultivado em meio<br />

líquido Czapek’s por 15 dias, em triplicata.<br />

Após este período, adicionou-se ao<br />

micélio, N2-liq para que fosse possível<br />

triturá-lo. Em seguida, testou-se dois<br />

diferentes tampões de extração, o<br />

primeiro 50mM Tris-HCl pH 8.5, e<br />

posteriormente o tampão fofato pH 7.


O trabalho que visa estudar variações no<br />

perfil proteico do fungo P. brasillianum em<br />

condições nutricionais variadas teve início<br />

avaliando a eficiência da extração proteica<br />

do fungo. A imagem abaixo indica o gel de<br />

SDS-PAGE obtido da extração do micélio<br />

do fungo P. brasilianum, em dois<br />

diferentes tampões com diferentes valores<br />

de pH. Na primeira coluna visualizamos o<br />

padrão de massa molecular, para que<br />

pudéssemos comparar os resultados<br />

obtidos. As colunas 2, 3 e 4 apresentam<br />

os resultados obtidos da extração em<br />

tampão 50mM Tris-HCl pH 8.5 e as<br />

colunas 5, 6 e 4 referem-se a extração<br />

com tampão fosfato 25mM e pH 8.5.<br />

Conforme podemos atestar pela análise<br />

no gel verificamos que a extração em<br />

tampão fosfato 25mM pH 7, apresentou<br />

maior eficiência. O próximo passo é a<br />

extração proteica dos extratos com a<br />

adição de diferentes sais inorgânicos no<br />

cultivo.<br />

Conclusões<br />

A partir das análises em gel SDS-PAGE<br />

podemos concluir que a extração proteica<br />

do fungo P. brasilianum foi otimizada com<br />

sucesso.<br />

Referências<br />

3 LAEMMLI, U. K. “Cleavage of structural<br />

proteins during the assembly o the head of<br />

bacteriophage T4”. Nature , 227:680,<br />

1970.<br />

Figura 1. Proteínas no Gel SDS


Dinâmica Espaciais em um<br />

ambiente tropical<br />

o efeito da distância e do filtro ambiental na determinação da<br />

diversidade microbiana tropical<br />

Erick Mateus Barros & Hugo Sarmento<br />

A ecologia espacial se dedica a<br />

compreender como a estrutura da paisagem e<br />

a distribuição de indivíduos e populações<br />

afetam as dinâmicas eco- lógicas, esta é uma<br />

área em expansão, onde novos paradigmas<br />

foram apresentados nas ultimas décadas, tais<br />

como a Ecologia da Paisagem (Turner et al.<br />

2001), a Macroecologia (Brown 1995), a<br />

teoria neutra (Hubbell 2001), das<br />

metacomunidades (Leibold et al. 2004) e do<br />

mosaico geográfico de coevolução<br />

(Thompson 2005).<br />

Estas novas teorias muitas vezes<br />

misturam-se aos pressupostos das antigas<br />

teorias de Biogeografia, o que está<br />

dissolvendo os limites, antes bem claros, que<br />

separavam os estudos de Biogeografia e da<br />

Ecologia clássica (Jenkins & Ricklefs 2011).<br />

E na esteira desta revolução científica, o<br />

estudo da ecologia microbiana vem se<br />

desenvolvendo. Passando simultaneamente<br />

por duas revoluções: esta conceitual que<br />

abala todo o estudo ecológico e mais uma<br />

revolução tecnológica. Com novas técnicas<br />

de sequenciamento de DNA que pode ser<br />

retirado diretamente de amostras ambientais<br />

(Taberlet et al. 2012) e de processamento de<br />

dados massivos via computadores de última<br />

geração e softwares desenvolvidos<br />

especificamente para dados biológicos<br />

Estudos mais recentes demonstram que<br />

a diversidade depende de fatores<br />

geográficos (principalmente distancia) e<br />

ambientais (chamados também de fatores<br />

determinísticos) em uma gradiente de<br />

possibilidades que parece depender<br />

principalmente da capacidade dispersiva de<br />

cada espécie<br />

Em meu projeto de mestrado, nosso<br />

objetivo é avaliar quais fatores, geográficos<br />

e/ou ambientais mais influenciam na<br />

diversidade bacteriana no ambiente tropical<br />

e, para isso, selecionamos 60 amostras<br />

(Figura 1) de lagoas coletadas no escopo<br />

do projeto Biota FAPESP, realizado pelo<br />

Prof. Dr. Armando Vieira e pela Profa. Dra.<br />

Inessa Lacativa do Laboratório de Ficologia,<br />

no Departamento de Botânica, e conta com<br />

320 coletas realizadas em nascentes, lagoas<br />

temporárias e perenes, lagos e reservatórios<br />

de todas as bacias hidrográficas do Estado<br />

de São Paulo.<br />

Figura 1 - Mapa com os 60 pontos de coleta<br />

selecionados para o projeto


Leituras sugeridas<br />

Ricklefs, R.E. & Jenkins, D.G. (2011). Biogeography<br />

and ecology: towards the integration of two<br />

disciplines. Philosophical Transactions of the Royal<br />

Society B: Biological Sciences, 366, 2438-2448.<br />

Leibold, M.A., Holyoak, M., Mouquet, N.,<br />

Amarasekare, P., Chase, J.M., Hoopes, M.F. et al.<br />

(2004). The metacommunity concept: a framework for<br />

multi-scale community ecology. Ecology Letters, 7,<br />

601-613.<br />

Cottenie, K. (2005). Integrating environmental and<br />

spatial processes in ecological community dynamics.<br />

Ecology Letters, 8, 1175-1182.<br />

Martiny, J.B.H., Bohannan, B.J.M., Brown, J.H.,<br />

Colwell, R.K., Fuhrman, J.A., Green, J.L. et al.<br />

(2006). Microbial biogeography: putting<br />

microorganisms on the map. Nat Rev Micro, 4, 102-<br />

112.<br />

Farjalla, V.F., Srivastava, D.S., Marino, N.A.C.,<br />

Azevedo, F.D., Dib, V., Lopes, P.M. et al. (2012).<br />

Ecological determinism increases with organism size.<br />

Ecology, 93, 1752-1759.<br />

Referências<br />

Brown, J.H. (1995). Macroecology. University of<br />

Chicago Press.<br />

Farjalla, V.F., Srivastava, D.S., Marino, N.A.C.,<br />

Azevedo, F.D., Dib, V., Lopes, P.M. et al. (2012).<br />

Ecological determinism increases with organism size.<br />

Ecology, 93, 1752-1759.<br />

Hubbell, S.P. (2001). The Unified Neutral Theory of<br />

Biodiversity and Biogeography.<br />

Jenkins, D.G. & Ricklefs, R.E. (2011). Biogeography<br />

and ecology: two views of one world. Philosophical<br />

Transactions of the Royal Society B: Biological<br />

Sciences, 366, 2331-2335.<br />

Leibold, M.A., Holyoak, M., Mouquet, N.,<br />

Amarasekare, P., Chase, J.M., Hoopes, M.F. et al.<br />

(2004). The metacommunity concept: a framework for<br />

multi-scale community ecology. Ecology Letters, 7,<br />

601-613.<br />

Logares, R., Sunagawa, S., Salazar, G., Cornejo-<br />

Castillo, F.M., Ferrera, I., Sarmento, H. et al. (2014).<br />

Metagenomic 16S rDNA Illumina tags are a powerful<br />

alternative to amplicon sequencing to explore<br />

diversity and structure of microbial communities.<br />

Environmental microbiology, 16, 2659-2671.<br />

Soininen, J., Korhonen, J.J. & Luoto, M. (2013).<br />

Stochastic species distributions are driven by<br />

organism size. Ecology, 94, 660-670.<br />

Taberlet, P., Coissac, E., Hajibabaei, M. & Rieseberg,<br />

L.H. (2012). Environmental DNA. Molecular ecology,<br />

21, 1789-1793.<br />

Team, R.C. (2016). R: A Language and Environment<br />

for Statistical Computing. R Foundation for Statistical<br />

Computing Vienna, Austria.<br />

Thompson, J.N. (2005). The geographic mosaic of<br />

coevolution. University of Chicago Press.<br />

Turner, M.G., Gardner, R.H. & O'neill, R.V. (2001).<br />

Landscape ecology in theory and practice. Springer.


Você sabia que<br />

EXISTEM VESPAS<br />

parasitas?<br />

As abelhas, as formigas e vespas<br />

pertencem ao grupo de insetos<br />

denominado Hymenoptera, em que uma de<br />

suas características é possuir quatro asas<br />

membranosas. As vespas têm<br />

desenvolvimento holometábulo, com<br />

metamorfose completa, apresentando<br />

estágios de ovo, larva, pupa e adulto.<br />

Algumas vespas, nos estágios imaturos, se<br />

desenvolvem como parasitas dentro do<br />

corpo de outros artrópodes. Estas são as<br />

vespas parasitóides. Para perfurar<br />

seus hospedeiros as fêmeas possuem<br />

um ovopositor, que alcança locais de<br />

difícil acesso das vítimas para<br />

depositar seus ovos. Esse ovopositor,<br />

em algumas espécies, possui um<br />

veneno capaz de paralisar os<br />

hospedeiros. As vespas parasitóides,<br />

que sempre matam seus hospedeiros<br />

podem ser encontradas no mundo<br />

todo, apresentando variações<br />

morfológicas. Inimigas naturais de várias<br />

espécies, elas têm papel importante<br />

no equilíbrio ambiental e econômico.<br />

Para conhecer melhor sobre esse grupo<br />

de insetos, o Instituto Nacional de Ciência e<br />

Tecnologia dos Hymenoptera Parasitóides<br />

da Região Sudeste brasileira<br />

(HYMPAR/SUDESTE) tem o propósito de<br />

identificar a biodiversidade relacionada aos<br />

hymenopteros da região sudeste,<br />

desenvolvendo estudos da distribuição<br />

geográfica dos taxa estudados, detectar<br />

prováveis áreas de endemismos,<br />

estabelecer área de conservação,<br />

parcerias com setor público e privado, além<br />

desenvolver projetos área da educação<br />

ambiental junto a escolas do ensino básico e<br />

médio. Realizar as pesquisas para melhor<br />

conhecer esses organismos<br />

interessantíssimos é o que fornece apoio<br />

do HYMPAR/SUDESTE na conservação de<br />

áreas de mata nativa de Cerrado, por<br />

exemplo. Atualmente, a coordenadora do<br />

Instituto é a professora Angélica Maria que<br />

dá aulas ao curso de Biologia da UFSCar.<br />

Angelica Maria Penteado Martins Dias<br />

Atualmente é professora titular da Universidade Federal de São<br />

Carlos. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em<br />

Taxonomia dos Grupos Recentes, atuando principalmente nos<br />

seguintes temas: Hymenoptera, Braconidae, parasitóides,<br />

Ichneumonidae e taxonomia.


PRÓXIMA TEMPORADA<br />

2018<br />

PRÓXIMA TEMPORADA<br />

2018<br />

PRÓXIMA TEMPORADA<br />

2018


EVENTOS CIENTÍFICOS<br />

a 02 de Dezembro<br />

30<br />

HORIZONTE, MG<br />

BELO<br />

International Symposium on Vasoactive<br />

XI<br />

Peptides<br />

ATÉ 10 OUT 2017<br />

Submissões<br />

ATÉ 15 NOV 2017<br />

Inscrições<br />

de Fevereiro a 02 de Março<br />

25<br />

DO IGUAÇU, PR<br />

FOZ<br />

CBZ 2018 XXXII Congresso Brasileiro de<br />

XXXII<br />

Zoologia<br />

ATÉ 30 SET 2017<br />

Inscrições<br />

30 NOV 2017<br />

ATÉ<br />

a 07 de Dezembro<br />

03<br />

HORIZONTE, MG<br />

BELO<br />

SBBC 2017 – Simpósio Brasileiro de Biologia da<br />

IV<br />

Conservação<br />

a 06 de Fevereiro<br />

05<br />

SC<br />

FLORIANÓPOLIS,<br />

CONGRESSO DE EDUCAÇÃO BÁSICA<br />

COEB<br />

ATÉ 09 OUT 2017<br />

Inscrições<br />

PROGRAME – SE<br />

Dezembro, 2017<br />

Inscrições ATÉ 03 DEZ 2017<br />

Fevereiro, 2018<br />

ATÉ 31 JAN 2018


a 12 de Abril<br />

10<br />

GONÇALVES, RS<br />

BENTO<br />

Brasil 2018<br />

Fiema<br />

ATÉ 30 SET 2017<br />

Inscrições<br />

a 13 de Julho<br />

08<br />

MT<br />

CUIABÁ,<br />

CNBot CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA<br />

69º<br />

ATÉ 11 DEZ 2017<br />

Inscrições<br />

12 MAR 2018<br />

ATÉ<br />

10 MAI 2018<br />

ATÉ<br />

a 27 de Abril<br />

25<br />

SP<br />

BAURU,<br />

Congresso de Biologia 2018<br />

I<br />

BAURU<br />

UNESP<br />

a 21 de Julho<br />

18<br />

PAULO, SP<br />

SÃO<br />

CONGRESS OF THE BRAZILIAN SOCIETY FOR<br />

XIX<br />

BIOLOGY<br />

CELL<br />

Abril, 2018<br />

Julho, 2018<br />

ATÉ 08 JUL 2018


Dicas de Filmes e Livros<br />

AFINAL, PRECISAMOS DE UM TEMPINHO PARA ENTRETENIMENTO!!<br />

Para assistir<br />

A Garota Dinamarquesa<br />

Ano: 2016<br />

Gênero: Drama/Biografia<br />

Indicado para 4 Oscars, esse filme fala da primeira<br />

pessoa que se submeteu a uma cirurgia de mudança<br />

de gênero. Lili Elbe, que nasceu como Einar Mogens<br />

Wegene é interpretada pelo irreverente Eddie<br />

Redmayne. A obra retrata todo o os conflitos que<br />

personagem passa ao se descobrir como mulher,<br />

inclusive no seu relacionamento amoroso com Gerda<br />

(Alicia Vikander) e como ela o apoiou durante todo o<br />

tempo. É sem dúvida um filme incrível e que quebra<br />

muitos tabus a respeito de identidade de gênero.<br />

Okja<br />

Ano: 2017<br />

Gênero: Ficção Científica/Drama<br />

Nesse filme é apresentada ao mundo uma nova<br />

espécie de animal, apelidada de "Super Porco", que é<br />

enviada para 26 países diferentes, onde ficarão por<br />

10 anos e retornarão para um concurso para avaliar o<br />

melhor "Super Porco". Prestes a perder Okja, a<br />

"Super Porco" fêmea criada por seu avô, a jovem Mija<br />

(Seo-Hyun Ahn) decide lutar para ficar ao lado de<br />

Okja, custe o que custar. Um filme incrível que traz a<br />

tona a reflexão e discussão sobre o consumo de<br />

carne.


Para Ler<br />

Variações Sobre o Prazer<br />

Autor: Rubem Alves<br />

Ano: 2011<br />

Rubem Alves é poeta, cronista, teólogo, psicanalista e<br />

possui mais de 80 obras publicadas. Nesse livro o<br />

leitor é levado a caminhar ao lado de santo Agostinho,<br />

do revolucionário Marx, do filósofo Nietzsche e da<br />

cozinheira Babette. E traz uma proposta ao leitor: que<br />

tal se o prazer, em todas suas variações, se tornar o<br />

objeto de sua vida?<br />

E se...<br />

Autor: Superinteressante (Vários Autores)<br />

Ano: 2015<br />

Esse livro constrói várias realidades alternativas,<br />

baseadas em dados científicos e fatos históricos<br />

reais. São cerca de 70 cenários diferentes que<br />

nos fazem questionar como seria o mundo se<br />

algumas realidades fossem diferentes. E se... o<br />

Big Bang não tivesse acontecido? Os homens<br />

menstruassem? A água dos oceanos fosse doce?<br />

Usássemos 100% do cérebro? O Brasil vendesse<br />

a Amazônia?

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