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Revista SF - Edição 06

Produzida pela equipe de Comunicação e Marketing do Grupo São Francisco, a Revista São Francisco traz assuntos que interessam todos os tipos de público. Nela você vai ter acesso a notícias, dicas e muito entretenimento.

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Frustração aumenta chance<br />

de desistência<br />

De acordo com o educador físico Cássio Fiani,<br />

as lesões musculares são as mais comuns<br />

entre aqueles que eram sedentários e começaram<br />

uma atividade física sem orientação<br />

de profissionais. Esses traumas envolvem<br />

grandes articulações, principalmente joelhos e<br />

ombros, e acabam levando a pessoa a desistir<br />

de praticar exercícios.<br />

“Toda vez que eu me frustro em determinada<br />

atividade, seja por dor ou por qualquer<br />

outro motivo, a chance de eu voltar a fazer é<br />

muito baixa”, explica Fiani, que complementa,<br />

“o importante é buscar um profissional que<br />

ofereça qualidade naquela prática, ter paciência<br />

e seguir à risca todas as orientações”.<br />

Aos poucos e com o acompanhamento correto,<br />

o paciente reestabelece sua capacidade e força<br />

muscular, podendo voltar a correr, por exemplo.<br />

O que muda após a lesão é a intensidade do<br />

exercício praticado.<br />

Cássio Fiani,<br />

educador físico<br />

Ainda de acordo com o educador físico, a<br />

dica para não cair na armadilha de começar e<br />

desistir em seguida é descobrir uma atividade<br />

com que se identifique. “Fazer o que você<br />

gosta diminui consideravelmente as chances<br />

de desistência. Analise se seu estilo envolve<br />

natação, atividades ao ar livre, musculação,<br />

aulas de dança ou vôlei, por exemplo”, afirma.<br />

Dor muscular não é sinônimo de<br />

treino eficaz<br />

A próxima orientação é buscar o auxílio de<br />

um profissional para ter o direcionamento<br />

correto e ir com calma nos primeiros meses.<br />

“As pessoas querem chegar na musculação,<br />

por exemplo, treinar e sair com dor muscular,<br />

porque associam a um bom resultado. Ouvimos<br />

sempre ‘hoje o treino pegou’. Mas, se a<br />

dor muscular pode ser positiva, dor de dente<br />

também pode”, brinca.<br />

Fiani explica que a dor muscular nada<br />

mais é do que o corpo apontando um processo<br />

inflamatório gerado por uma atividade incomum<br />

a ele. Conforme aquela prática se torna<br />

corriqueira, o corpo se adapta e gera um<br />

resultado positivo, diminuindo as tais dores<br />

musculares.<br />

“Exercício é como se fosse remédio. O<br />

médico passa um comprimido por dia para<br />

tomar durante 30 dias. É parecido na musculação:<br />

vá dosando, coloque uma barra hoje,<br />

aumente um quilo amanhã ou depois. Do jeito<br />

que as pessoas fazem, é como se pegassem a<br />

cartela inteira de remédios e tomassem tudo<br />

de uma vez. É um choque para o organismo”,<br />

avalia.<br />

Ao começar um exercício pela primeira<br />

vez, avalie com cuidado a sua capacidade<br />

e comece com uma margem de segurança<br />

abaixo daquilo que achar que consegue.<br />

“Todo início de treino, para qualquer modalidade,<br />

temos que começar entre 40 e 60%<br />

de intensidade. Pessoas sedentárias devem<br />

apostar em apenas 40% da sua intensidade,<br />

de preferência.<br />

Atenção:<br />

Quanto maior for seu IMC (peso do corpo<br />

em relação à altura), maior é o risco de lesão<br />

nas articulações com atividades que causam<br />

impacto - isto vale também para pessoas<br />

musculosas.<br />

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