Revista SF - Edição 06

TRANSTORNO DE ANSIEDADE
GENERALIZADA:
• É o 6º maior contribuidor de danos à saúde não
fatais em todo o mundo;
• Mais comum em mulheres do que em homens;
• 7.7% da população feminina deve sofrer de TAG
na região das Américas, e 3.6% dos homens;
• Estimativa de 264 milhões de pessoas
diagnosticadas em todo o mundo.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
e, apesar de ser desagradável
senti-los, eles possibilitam planejar
e modificar condições
adversas. Inclusive, certo nível
de ansiedade pode ser benéfico
e melhorar o desempenho
global da pessoa, promovendo
soluções criativas. O problema
é apenas quando a ocorrência
é desproporcionalmente intensa,
com caráter persistente,
paralisando a pessoa ou a
fazendo agir de forma caótica.
Atividades podem ajudar
a controlar as emoções
Metas de ano novo, expectativas
e cobranças (pessoais e
profissionais) são questões
aflitivas que levam à ansiedade,
medo do futuro e, principalmente,
medo dos resultados
finais. Passamos a viver sempre
envolvidos em inúmeras tarefas
e pressionados pelos compromissos
do dia a dia, com
cada vez menos tempo para o
que realmente nos dá prazer.
Algumas pessoas chegam a
situações extremas para atingir
seus objetivos, levando notebook
e celulares corporativos
para passeios em família e
viagens de férias. Este cenário,
comum na sociedade, tem levado
a maiores casos de déficit
de atenção, distúrbios compulsivos,
depressão e ansiedade
segundo inúmeros estudos.
De acordo com a psicóloga
Natália Gallo, uma técnica para
minimizar a angústia gerada
pelo excesso de planos é não
alimentar o desejo utópico de
ter um ano perfeito. “Isto é impossível.
É preciso aceitar que
a vida de todo mundo é feita de
altos e baixos”, afirma.
Para quem busca o controle
de suas emoções, é válido
iniciar atividades como yoga
e meditação, que possibilitam
atingir estados mentais
que favorecem o relaxamento
muscular. Essas práticas estão
diretamente ligadas ao mindfulness
(atenção plena), que
é um processo de atenção e
conscientização nas experiências,
atividades e sensações do
momento presente.
“Seria o oposto do famoso
‘estar no piloto automático’.
Essa prática é considerada um
meio de alcançar o prazer, a
sabedoria e a conexão, concentração
e criatividade, podendo
melhorar a saúde mental e física
se aliadas ao tratamento
correto ao TAG”, conclui.
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