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Fevereiro | 2019
Portugal,
um pequeno gigante do mundo
do vinho, em todos os tipos!

Portugal
Tópico do mês, Portugal, um pequeno
gigante do mundo do vinho, em todos os tipos!
Portugal um pequeno gigante!
Este pequeno gigante é um farol de
liberdade no oceano da indústria do vinho
moderna. Não faltam estilos e qualidade em
cada tipologia: espumantes impressionantes
de Varosa e da Bairrada; alguns dos
melhores brancos leves do mundo nos
Vinhos Verdes; brancos maravilhosos e ricos
de Alvarinho, Encruzado, Arinto, etc.; rosés
fenômenos de sucesso em todo o mundo;
tintos leves e gloriosamente estruturados do
Douro ao Alentejo, passando pelo Dão, pela
Bairrada, Lisboa, Setúbal, entre outras
regiões; e finalmente alguns dos mais
célebres e espetaculares fortificados do
mundo: Porto, Madeira, Moscatel de Setúbal,
etc. Muita diversidade para explorar e muito
caráter para nos encantar, ainda mais aos
brasileiros que dividem a história e a língua
com sua pátria mãe.
Tanto caráter É totalmente estarrecedora a
diversidade vitivinícola de Portugal,
concentrada em um pequeno país retangular
de aproximadamente 600 por 200km. Este
pequeno gigante é um farol de liberdade no
oceano da indústria do vinho moderna. Não
faltam estilos e qualidade em cada tipologia:
espumantes impressionantes de Varosa e da
Bairrada; alguns dos melhores brancos leves
do mundo nos Vinhos Verdes; brancos
maravilhosos e ricos de Alvarinho,
Encruzado, Arinto, etc.; rosés fenômenos de
sucesso em todo o mundo; tintos leves e
gloriosamente estruturados do Douro ao
Alentejo, passando pelo Dão, pela Bairrada,
Lisboa, Setúbal, entre outras regiões; e
finalmente alguns dos mais célebres e
espetaculares fortificados do mundo: Porto,
Madeira, Moscatel de Setúbal, etc. Muita
diversidade para explorar e muito caráter
para nos encantar, ainda mais aos
brasileiros que dividem a história e a língua
com sua pátria mãe.
Ou seja, o estilo do vinho português varia de
acordo com sua localização no mapa:
Veja ampliado
3

Portugal
Terroir
Vinhos Atlânticos
Vinho Verde, Bairrada, Lisboa
(Atlântico Norte)
. Ciclo vegetativo longo;
. Álcool baixo a médio;
. Acidez elevada;
. Corpo leve a médio,
. Vinhos aromáticos e florais
. Consumo em jovem.
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Vinhos de Montanha
Douro, Dão, Beira Interior,
Alentejo Norte
(Interior Norte)
. Ciclo vegetativo longo;
. Álcool médio a alto;
. Acidez média a alta;
. Corpo médio a cheio;
. Potencial de envelhecimento.
Vinhos de Montanha
Douro, Dão, Beira Interior,
Alentejo Norte
(Interior Norte)
. Ciclo vegetativo longo;
. Álcool médio a alto;
. Acidez média a alta;
. Corpo médio a cheio;
. Potencial de envelhecimento.
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Portugal
Portugal, um pequeno gigante!
!
Geografia e clima. O isolamento geográfico, no extremo sudoeste da Europa, na Península
Ibérica e ainda banhado pelo Atlântico, é uma das razões de tanta pluralidade nos vinhos de
Portugal. Sua latitude entre os paralelos 37º e 42º é extremamente conveniente para a viticultura
de qualidade. O fato do país se entender no sentido da latitude propicia uma multiplicidade incrível
de mesoclimas, bem como a influência marítima acentuada que vai perdendo sua força na medida
que se distancia do mar, sendo até bloqueada quase que totalmente por algumas serras e
montanhas. Os solos variados se somam a este panorama de tantos “terroirs” a explorar neste
pequeno gigante que é Portugal: dos xistos do Douro, à rocha primária granítica do Dão, argilas da
Bairrada, materiais calcários em algumas subzonas do Alentejo, etc. Isto explica a imensa riqueza
de Portugal em relação à qualidade e à variedade de estilos em seus vinhos.
Vinhos de Portugal – Geografia e Clima
Geografia:
Extremo Sudoeste da Europa : 848km
de comprimento, 250km de largura.
Clima:
Norte Atlântico: influência atlântica,
com ventos frescos e húmidos;
Interior Norte: verões quentes,
Invernos frios, baixa precipitação;
Sul: Quente e seco no Verão,
Invernos amenos.
Diversidade de Castas
(mais de 340!)
6

Portugal
Portugal, um pequeno gigante!
Passado, presente e futuro. O seu isolamento do resto da Europa, garantiu ao país que as
uvas se desenvolvessem ali separadamente, concorrendo para a riqueza única da sua
ampelografia atual: são 323 variedades autóctones segundo a Portaria nº 428/2000, e acredita-se
que mais de 500 variedades no total! Portugal está em revolução desde que passou a fazer parte
da UE em 1986, com injeção de investimentos e ânimo, de grandes empreendedores e também de
pequenos artesãos independentes antes filiados a cooperativas. O futuro é auspicioso e deve ser
construído em cima desta próspera diversidade, de terroirs e de uvas típicas. Outro trunfo de
Portugal é a incrível relação preço/prazer dos seus vinhos, mesmo dos mais prestigiosos. Relação
esta já exaltada nas primeiras referências históricas documentadas à viticultura do país, feitas pelo
romano Políbio (205 a.C. - 125 a.C.), o qual manifestou surpresa perante o preços competitivo dos
vinhos lusitanos.
A origem
ancestral das
Castas
Portuguesas.
Seu
isolamento do
resto da
Europa
contribuiu
para a
preservação de
suas castas
autóctones.
Tartessos
Cartagineses
Franceses
Romanos
Gregos
Árabes
Fenícios
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Portugal
Principais uvas tintas
Aragonez/Tinta Roriz Sob a alcunha
de Tinta Roriz no norte e de Aragonez no
Alentejo, a Tempranillo é a uva mais
plantada de Portugal, com 16.706 hectares
cultivados. Originaria do nordeste da
Espanha, a casta gera vinhos de bela
expressão frutada, volumosos e redondos
nos taninos. Sua linha é mais a exuberância
que a complexidade, por isto agradece a
passagem em madeira e o corte com outras
variedades, que lhe rendem mais amplitude
e profundidade.
Touriga Nacional Nascida no Dão, a
nobre casta é considerada por muitos a
melhor variedade de Portugal, produzindo
muito pouco vinho, ainda que extremamente
concentrado. A sua área plantada cresceu
dramaticamente na última década, com a
seleção de novos materiais genéticos que
garantem uma produção um pouco maior.
Deslumbrante e opulento caráter floral e de
frutas negras maduras.
Touriga Franca A mais plantada do
Douro, a casta nasceu do cruzamento
espontâneo da Touriga Nacional x Marufo na
região. Possui rendimentos maiores e mais
consistentes que a Touriga Nacional, e gera
vinhos com boa finesse e intensidade
aromática em torno de impressões florais de
esteva e violeta, frutas vermelhas e ervas.
Empregada mormente em cortes com outras
variedades.
Tinta Barroca Importante variedade
para a produção de Porto, provavelmente
irmã da Touriga Franca, mas ainda não
confirmada a sua filiação do casal Touriga
Nacional x Marufo. Amadurece mais cedo
que outras variedades na região do Douro,
gerando vinhos de perfil de fruta muito
madura, em compota, e alto teor alcoólico.
Tradicionalmente cortada com outras castas.
Alicante Bouschet Esta variedade
tintureira criada por Henri Bouschet em 1855
na França, a partir de um cruzamento de
Grenache x Petit Bouschet, se tornou um
dos máximos referênciais de qualidade no
Alentejo, entregando vinhos carregados na
cor e densos na estrutura, ricos em frutos
silvestres maduros e azeitonas negras.
Trincadeira Casta de prestígio
crescente, originou-se muito provavelmente
no oeste de Portugal, ao norte de Lisboa.
Embora difícil de cultivar, pode apresentar
resultados excelentes, um caráter muito
especiado e belo frescor. Muito boa para
cortes com outras castas.
Baga A uva nasceu provavelmente no
Dão (Beiras) e migrou para a costa oeste em
direção à Bairrada. Devido ao seu
amadurecimento tardio e ao clima marítimo
da Bairrada, a casta apresenta resultados
inconsistentes. No entanto, no ápice da sua
qualidade, elabora alguns dos mais
profundos e complexos vinhos de Portugal,
com típicas notas de frutas silvestres
vermelhas, amoras, ameixa negra, chão de
bosque de, alcatrão, defumados, tabaco,
num perfil austero e poderoso de “vinho de
terroir”.
Castelão Uma das castas mais
plantadas de Portugal, devido à sua
adaptabilidade a diversas condições
climáticas. No seu melhor, em videiras
velhas plantadas nos solos arenosos da
Península de Setúbal, a Castelão ou
Periquita proporciona vinhos bem
encorpados, que envelhecem muito bem,
ricos em frutas vermelhas do bosque,
ameixas e impressões de caça, num
contexto de certa rusticidade.
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Portugal
Descritores típicos
Aragonez/Tinta Roriz Touriga Nacional Trincadeira
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Portugal
Descritores típicos
Aragonez/Tinta Roriz
Touriga Nacional
Trincadeira
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KIT DO
MÊS
Plansel Marquês de Montemor tinto 2017
Falua Conde de Vimioso tinto 2015
Alves de Sousa Estação tinto 2016
De
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Portugal, um pequeno gigante do
mundo do vinho, em todos os tipos!
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Quinta da Plansel
A Quinta da Plansel se localiza na subregião de Évora, no mesoclima
particular de Montemor-o-Novo. A vinícola está intimamente ligada a outra
empresa, os Viveiros Plansel Ltda., uma das maiores empresas portuguesas na
produção de plantas selecionadas de videira e oliveira. Dorina Lindemann,
carismática enóloga alemã formada em Geisenheim, fez do Alentejo o seu projeto
de vida, e ao lado de suas filhas Júlia e Luísa, entusiasma cada vez mais com
seus vinhos intensos e harmônicos
A carismática e talentosa
Dorina Lindemann
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Quinta da Plansel
FICHA TÉCNICA DE VINHO
VINHO: Marquês de Montemor Tinto
2017
REGIÃO: Alentejo - Distrito de Évora -
Conselho de Montemor-o-Novo.
CLASSIFICAÇÃO LEGAL: Vinho
Regional Alentejano.
COMPOSIÇÃO DE CASTAS: 50%
Aragonez, 30% Trincadeira e 20%
Touriga Nacional
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS:
Clima quente de características
mediterrâneas com alguma
continentalidade sobretudo durante o
verão. Distingue-se das restantes
regiões do distrito de Évora por uma
pluviosidade ligeiramente mais
elevada.
CARACTERÍSTICAS DO SOLO:
Solos pardos mediterrâneos,
derivados de granitos, gnaisse e
diorito.
ELABORAÇÃO: Vindima manual.
Desengace completo. Fermentação
em cubas de inox termo-controladas.
Malolática espontânea. Permanência
nos tanques até o engarrafamento.
AMADURECIMENTO: 06 meses em
cubas de aço inox.
ESTIMATIVA DE GUARDA: 4 anos
CARACTERÍSTICAS
ORGANOLÉPTICAS: Vermelhopúrpura
intenso. Nariz de ameixas e
pequenos frutos negros, pimenta preta
e florais. Ótimo equilíbrio na boca,
taninos redondos, acidez bem
ajustada no conjunto.
HARMONIZAÇÃO: Tinto muito
versátil, abarcando tanto pratos típicos
da cozinha lusitana (excelente com
bacalhau por ostentar taninos muito
redondos) como da nossa cozinha
brasileira: churrasco, lombo mineiro
com tutu de feijão, arroz de forno de
galinha caipira.
SERVIÇO: 16°C
Arroz de forno de galinha caipira
Bacalhau
Churrasco brasileiro
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Falua
João Portugal Ramos é outro nome consagrado do mundo enológico
lusitano. Há mais de 20 anos que este grande personagem está ligado ao vinho
português, primeiramente como enólogo consultor, e desde 1992, como produtor
engarrafador. O Alentejo foi a região eleita para produzir os seus primeiros vinhos,
e depois de muitos rótulos de sucesso, veio o Ribatejo, tendo como objetivo
prioritário engrandecer os vinhos desta região promissora. Em 2004 nasce o seu
projeto Falua, com instalações moderníssimas apetrechadas com os mais
modernos equipamentos, aonde João Portugal traz uvas dos melhores vinhedos
do Tejo - nova designação do Ribatejo - para transformá-las em vinhos de classe
mundial.
Belíssima sala de afinamento da Falua no Tejo
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Falua
FICHA TÉCNICA DE VINHO
VINHO: Conde de Vimioso tinto 2015
REGIÃO: Ribatejo - Almeirim.
CLASSIFICAÇÃO LEGAL: Vinho
Regional Tejo
COMPOSIÇÃO DE CASTAS:
Aragonez, Alicante Bouschet, Touriga
Nacional, Syrah e Cabernet
Sauvignon.
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS:
Clima de características
mediterrâneas, moderadamente
quente, com alguma continentalidade,
sobretudo durante o verão. Sofre
ainda o efeito moderador do rio Tejo.
Índice pluviométrico de 700-1.000mm
anuais.
CARACTERÍSTICAS DO SOLO:
Solos predominantemente francoarenosos
ELABORAÇÃO: Colheita das uvas de
forma manual, em caixas de 15 kgs,
no ponto ótimo de maturação.
Desengace e esmagamento, seguido
de fermentação em cubas de inox a
25°C. Após o término do processo o
vinho é trasfegado para o
amadurecimento em barricas de
carvalho.
AMADURECIMENTO: 6 meses em
meias pipas de carvalho francês.
ESTIMATIVA DE GUARDA: 8 anos
CARACTERÍSTICAS
ORGANOLÉPTICAS: Rubi profundo.
Mescla com muita integração bagas
negras (amora) a notas florais
(violeta), ervas aromáticas,
especiarias e tostados (café).
Excelente finura de taninos, guloso,
com admirável persistência para a
categoria.
HARMONIZAÇÃO: Virado à paulista;
maminha na brasa; arroz de suã de
porco; costelinha com canjiquinha
mineira.
TEMPERATURA DE SERVIÇO: 16°C
Virado à paulista
arroz de suã de porco
Maminha na brasa
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Alves de Sousa
O insuperável Sr. Domingos foi o primeiro vinicultor em Portugal a ser eleito
“Melhor Produtor do Ano” por mais de uma vez, em 1999 e 2006, o principal título
no mundo do vinho lusitano, conferido pela conceituada Revista de Vinhos: “se
existe algum produtor em Portugal que viva intensamente o seu vinho 24 horas
por dia, esse alguém é Domingos Alves de Sousa”. Descendente de uma família
de viticultores do Douro, hoje elabora ao lado do filho Tiago os vinhos mais
elegantes de Portugal. A diversidade ecológica das várias quintas é
fidedignamente retratada nos seus vinhos de terroir.
Sr. Domingos e seu filho Tiago nos vinhedos familiares
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Alves de Sousa
FICHA TÉCNICA DE VINHO
VINHO: Estação tinto 2016
REGIÃO: Douro - Baixo Corgo.
CLASSIFICAÇÃO LEGAL: Douro
D.O.C..
COMPOSIÇÃO DE CASTAS: Tinta
Roriz e Tinta Barroca (4 hectares de
vinhas com mais de 30 anos, 13
hectares de vinhas com mais de 20
anos).
CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS:
Clima continental moderadamente
quente protegido pela Serra do Marão
(pico de 1.400m) da influência do
Atlântico. O Baixo Corgo apresenta-se
ainda como a subregião mais fresca e
úmida do Douro, com
aproximadamente 800mm de
chuva/ano.
CARACTERÍSTICAS DO SOLO: O
solo é de xisto, do período pré-
Cambriano.
ELABORAÇÃO: As uvas são
totalmente desengaçadas.
Fermentação com película por 6 dias,
com controle de temperatura e
maceração subsequente.
Permanência no inox por 4 meses, e
mais 3 meses na garrafa antes da
emissão ao comércio.
AMADURECIMENTO: 4 meses em
cubas de inox, por opção para lograr
um tinto muito frutado
ESTIMATIVA DE GUARDA: 6 anos
CARACTERÍSTICAS
ORGANOLÉPTICAS: Cor rubi. Notas
de morangos maduros, cerejas e
pimenta rosa, formando um “nariz”
bastante envolvente. De médio corpo,
harmônico, grande equilíbrio. Final
com boa intensidade.
HARMONIZAÇÃO: Bacalhau à
Gomes de Sá (ao forno com azeite,
alho, cebola, azeitonas, ovos e
salsinha); Aves assadas (perú,
codorna, frango); Bisteca de porco na
brasa.
TEMPERATURA DE SERVIÇO: 16°C
Bacalhau à Gomes de Sá
Bisteca de porco na brasa
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VEJA MAIS
Quinta da Plansel
A Essência - Domingos Alves de Sousa
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