Newslab 151
Capa:
Hologic lança sua linha de biologia molecular no Brasil
Artigo 1
Diagnóstico e tratamento da síndrome de Guillain-Barré
Artigo 2
Revisão imunológica e bioquímica do hipotireoidismo
Panorama em biomedicina
Biomedicina a eterna profissão do futuro: Seremos extintos ou temos que evoluir?
E muito mais.
Capa:
Hologic lança sua linha de biologia molecular no Brasil
Artigo 1
Diagnóstico e tratamento da síndrome de Guillain-Barré
Artigo 2
Revisão imunológica e bioquímica do hipotireoidismo
Panorama em biomedicina
Biomedicina a eterna profissão do futuro: Seremos extintos ou temos que evoluir?
E muito mais.
A mídia oficial do diagnóstico laboratorial R$ 25,00 Ano 26 - Edição 151 - Dez/Jan 2019 Hologic lança sua linha de Biologia Molecular no Brasil
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A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
R$ 25,00<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
Hologic lança sua linha de<br />
Biologia Molecular no Brasil
evista<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
editorial<br />
2019 não é o ano<br />
da esperança:<br />
é o ano do recomeço<br />
Como tudo na vida, vivemos ciclos, que nos forçam a mudar o modo como vemos o mundo, bem como<br />
nossa relação com ele. Em volto disso, também há a esperança de quando há esse recomeço. Para a <strong>Newslab</strong>,<br />
o início de um novo ano representa exatamente isso: 2019 já é realidade e temos que lidar com isso.<br />
E as expectativas para esse ano são as melhores, já que a esperança de mudanças na economia,<br />
tendem a ser objetivas, o que beneficiará todos direta ou indiretamente. Além disso, há a questão do<br />
otimismo nacional, que já é um ótimo ponto de partida. Segundo pesquisa Ibope encomendada pela<br />
CNI (Confederação Nacional da Indústria), apresenta que três em cada quatro brasileiros (75%) acreditam<br />
que o novo governo está “no caminho certo”.<br />
O mercado diagnóstico e de análises clínicas, que têm se mantido firme e sólido nesses tempos instáveis,<br />
tende a obter muita vantagem com essa onda. Afinal, investimentos e fomento à pesquisa são<br />
consequências de uma economia estável, e isso afeta positivamente todo esse mercado. E é exatamente<br />
isso que esperamos.<br />
Esse otimismo também parte da própria <strong>Newslab</strong>, que promete novidades para esse ano, seja de<br />
conteúdo otimizados como de conveniências para seus leitores. Além da nossa participação ativa nos<br />
eventos já confirmados esse ano: Hospitalar, Hemo, Congressos da SBAC e SBPC.<br />
Diante disso, esperamos só o melhor para nossos leitores e prosperidade para esse ano que começa.<br />
Boa leitura e um ótimo 2019.<br />
Expediente<br />
Realização: DEN Editora<br />
Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />
Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />
Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />
Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />
Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />
Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />
Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />
04<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />
CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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evista<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
normas de publicação<br />
para artigos e informes assinados<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />
Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />
25,00<br />
A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
Informações aos Autores<br />
A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />
em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />
as normas para publicação de artigos, aos autores<br />
interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />
entre em contato com a redação.<br />
Informações aos autores<br />
Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />
editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />
resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />
consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />
que possua correlação com as análises<br />
clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />
Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />
pelos revisores. Os autores deverão informar<br />
todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />
particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />
companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />
ou processos que estejam relacionados com a<br />
contribuição e o manuscrito apresentado.<br />
Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />
compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />
a originalidade do artigo, bem como a participação<br />
de todos os envolvidos.<br />
Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />
mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />
e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />
e keywords, respectivamente.<br />
As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />
ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />
Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />
pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />
300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />
Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />
por e-mail, ordenados em título, nome e<br />
sobrenomes completos dos autores e nome da<br />
instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />
o nome do autor correspondente, com endereço<br />
completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />
Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />
keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />
Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />
Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />
tabelas e legendas.<br />
As referências deverão constar no texto com o<br />
sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />
publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />
As identificações completas de cada referência<br />
citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />
sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />
sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />
Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />
volume, fascículo, página inicial e ano.<br />
Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />
de contribuições ainda não publicadas deverão<br />
ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />
Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />
Revista NewsLab<br />
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Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412<br />
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Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />
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contato<br />
A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />
vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />
REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 412 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />
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Hologic lança sua linha de<br />
Biologia Molecular no Brasil<br />
Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />
são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />
Filiado à:<br />
08<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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evista<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
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ordem alfabética<br />
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Álvaro Apoio / GeneOne 13<br />
Beckman Coulter 73<br />
Becton Dickinson 14-15 | 77<br />
Bio Advance 71<br />
Bio-Rad Laboratórios Brasil Ltda. 33<br />
Celer Biotecnologia 79<br />
Cellavision 83<br />
Cerba LCA 27<br />
DB Diagnósticos 100<br />
De Leo 51<br />
Diagmaster 31<br />
Diagno 85<br />
Ebram 87<br />
Elber Ind. de Refrigeração Ltda. 35<br />
Greiner Bio-One Brasil 23 | 89<br />
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Hologic 1<br />
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Horiba 2-3 | 75<br />
Hospitalar 97<br />
J. R. Ehlke 40-41<br />
Kasvi 91<br />
Laboratório São Marcos 65<br />
Mayo Clinic 17<br />
Mobius Life Science 69<br />
Nihon Kohden do Brasil 11 | 48-49<br />
PNCQ 95<br />
Prime Cargo 98-99<br />
Stramedical 5<br />
TBS Binding Site 9<br />
Veolia 6-7 | 67<br />
Wama 57<br />
Conselho Editorial<br />
Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />
C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />
Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />
Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />
Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />
Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />
Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />
do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />
Colaboraram nesta Edição:<br />
Beatriz Dainese, Bruna Zaidan, Caroline Carrer, Cristiene Costa Carneiro, Diogo de Fraga Rosa, Elisabeth Philippsen, Fredson Costa Serejo, Humberto Façanha da Costa Filho, José de<br />
Souza Andrade-Filhom Josimar Francisco Dias Filhom Kairo Silveiram LohineFerreira da Luz, Luiz GuilhermeHendrischky, Matheus Pires, Michele Amaral da Silveira e Xisto Sena Passos<br />
010<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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_ Disponível na versão Veterinária com 4 diferenciais – MEK-6550J.<br />
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Imaturos IG# e IG% com Flag de desvio a esquerda e NRBC;<br />
_ Confiável – Advanced Count Contagem avançada para PLT e WBC baixo;<br />
_ Fluxo de trabalho simplificado – Modo de aspiração Aberto, fechado, Pré-diluição e<br />
modo especial para contagem de WBC alto e WBC Baixo;<br />
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evista<br />
Í n d i c e<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
42<br />
ARTIGO 1<br />
MATÉRIA DE CAPA<br />
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA SÍNDROME DE<br />
GUILLAIN-BARRÉ<br />
AUTORES:<br />
JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO ;<br />
XISTO SENA PASSOS ;<br />
CRISTIENE COSTA CARNEIRO.<br />
18<br />
DESMAIO E VERTIGENS<br />
DOR NAS COSTAS<br />
FORMIGAMENTO<br />
FRAQUEZA MUSCULAR<br />
25,00<br />
A mídia oficial<br />
do diagnóstico laboratorial<br />
Ano 26 - Edição <strong>151</strong> - Dez/Jan 2019<br />
ARTIGO 2<br />
REVISÃO IMUNOLÓGICA E BIOQUÍMICA DO<br />
HIPOTIREOIDISMO<br />
AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER;<br />
DIOGO DE FRAGA ROSA;<br />
ELISABETH PHILIPPSEN;<br />
LUIZ GUILHERME HENDRISCHKY;<br />
MATHEUS PIRES.<br />
24<br />
ARTIGO 3<br />
PREVALÊNCIA DE LESÕES PRECURSORAS PARA O<br />
CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NOS ESTADOS E CAPITAIS<br />
DA REGIÃO NORTE DO BRASIL<br />
AUTORES:<br />
LOHINE FERREIRA DA LUZ¹<br />
MICHELE AMARAL DA SILVEIRA¹<br />
36<br />
CÂNCER<br />
DE COLO DE<br />
ÚTERO<br />
Hologic lança sua linha de<br />
Biologia Molecular no Brasil<br />
04 Editorial<br />
16 Agenda<br />
50 Diagnóstico por Imagem<br />
56 Direito e Saúde<br />
66 Informes de Mercado<br />
96 Analogias em Medicina<br />
GESTÃO LABORATORIAL<br />
E PROFISSIONAL<br />
SOLUÇÕES EM GESTÃO PROFISSIONAL PARA PEQUENOS E<br />
MÉDIOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS<br />
PANORAMA EM BIOMEDICINA<br />
BIOMEDICINA<br />
A ETERNA PROFISSÃO DO FUTURO:<br />
SEREMOS EXTINTOS OU TEMOS QUE EVOLUIR?<br />
46<br />
58<br />
012<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO<br />
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Data: 15/02/19<br />
Local: Hotel Intercontinental - São Paulo / SP<br />
Informações: sbpc.org.br<br />
Internacional Sepsis Forum<br />
Data: 09 e 10/05/2019<br />
Local: Windsor Barra - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: forumsepse.com.br<br />
Hospitalar 2019<br />
Data: 21 a 24/05/19<br />
Local: Expo Center Norte - São Paulo / SP<br />
Informações: www.hospitalar.com<br />
46º Congresso Brasileiro de Análises Clínicas<br />
Data: 16 a 19/06/2019<br />
Local: Belo Horizonte/MG<br />
Informações: (21) 2187.0800 / e-mail: geral@sbac.org<br />
30º Congresso Brasileiro de Microbiologia<br />
Data: 06 a 09/10/2019<br />
Local: Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso - Maceió/AL<br />
Informações: sbmicrobiologia.org.br/30cbm2019/<br />
Hemo 2019<br />
Data: 06 a 09/11/2019<br />
Local: Rio Centro - Rio de Janeiro / RJ<br />
Informações: http://hemo.org.br/<br />
016<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Exames complexos.<br />
Respostas pessoais.<br />
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DESMAIO E VERTIGENS<br />
AUTORES:<br />
JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />
XISTO SENA PASSOS 2,<br />
CRISTIENE COSTA CARNEIRO 3.<br />
DOR NAS COSTAS<br />
artigo 1<br />
Diagnóstico e<br />
tratamento da<br />
síndrome de<br />
Guillain-Barré<br />
Resumo<br />
A síndrome de Guillain-Berré (SGB) é uma doença autoimune considerada<br />
rara, que geralmente se manifesta após processos infecciosos virais ou<br />
bacterianos. É uma doença grave, na qual 25% dos pacientes diagnosticados<br />
necessitam de ventilação mecânica e de uma unidade de terapia intensiva<br />
(UTI). A fraqueza bilateral é o sintoma mais importante para diagnosticar a<br />
SGB, que começa nos membros inferiores e superiores. O objetivo deste estudo<br />
de revisão foi abordar os principais meios de diagnóstico e tratamento<br />
para a SGB disponíveis atualmente. O diagnóstico dos pacientes com SGB é<br />
geralmente feito com base nas manifestações clínicas, somadas à realização<br />
de exame neurológico, ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquidiano<br />
(LCR). Entre 1980 e 1990 tivemos a eficácia comprovada do tratamento<br />
da SGB com imunoterapia, utilizando a plasmaférese e a injeção de<br />
imunoglobulina intravenosa. O diagnóstico e o tratamento da SGB devem ser<br />
estabelecidos precocemente a fim de evitar graves sequelas.<br />
Palavras chaves: Síndrome de Guillain-Barré, diagnóstico, tratamento,<br />
variantes da Síndrome de Guillain-Barré, Síndrome de Miller-Fisher.<br />
Abstract<br />
Diagnosis and treatment of Guillain-Barré syndrome<br />
The Guillain-Berre syndrome (GBS) is an autoimmune disease considered rare,<br />
which usually manifests after infectious viral or bacterial processes. It is a serious<br />
disease in which 25% of diagnosed patients require mechanical ventilation and<br />
intensive care unit (ICU). Bilateral weakness is the most important symptom to<br />
diagnose GBS, which begins in the lower and upper limbs. The objective of this<br />
review study was to address the main means of diagnosis and treatment for GBS<br />
currently available. The diagnosis of patients with GBS is usually made based on<br />
clinical manifestations, together with the realization of neurological examination,<br />
MRI and analysis of cerebrospinal fluid (CSF). Between 1980 and 1990 we<br />
had the proven effectiveness of treatment of GBS with immunotherapy using<br />
plasmapheresis and intravenous immunoglobulin injection. The diagnosis and<br />
treatment of GBS should be established early in order to avoid serious sequelae.<br />
Keywords: Guillain-Barré syndrome, diagnosis, treatment, variants of Guillain-Barré<br />
syndrome, Miller-Fisher syndrome.<br />
FRAQUEZA MUSCULAR<br />
FORMIGAMENTO<br />
1. Graduado em Biomedicina pela a Universidade Paulista – Campus<br />
Flamboyant<br />
2. Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás.<br />
Professor Titular do Curso de Biomedicina da Universidade Paulista - UNIP.<br />
E-mail: xisto.sena@gmail.com<br />
3. Biomédica, Doutora em Ciências Biológicas pelo Instituto de Ciências<br />
Biológicas da Universidade Federal de Goiás. É professora adjunta na<br />
Universidade Paulista (Unip-GO).<br />
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista<br />
Autor correspondente: Josimar Francisco Dias Filho<br />
Rua PL-08 Quadra H Lote 21 – Loteamento Areião I<br />
Goiânia – GO – CEP: 74820-057<br />
Fone: (62) 98207-7423 / (62) 3241-3011<br />
E-mail: josimarfranciscodias@gmail.com<br />
Declaramos que não existem conflitos de interesse, quanto à publicação<br />
deste artigo pelos autores.<br />
Introdução<br />
A Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma doença de<br />
origem autoimune que em sua forma clássica é definida<br />
como polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda<br />
(PDIA). Trata-se de uma síndrome de caráter heterogêneo<br />
com diversas variantes, além da PDIA temos outros três<br />
tipos principais, sendo elas a neuropatia axonal motora<br />
aguda (NAMA), neuropatia axonal sensório-motora aguda<br />
(NAMSA) e a síndrome de Miller-Fisher (SMF)(1–3).<br />
Os sintomas da SGB podem se manifestar após processos<br />
infecciosos associados a arbovírus, e outras infecções virais<br />
e bacterianas. Na maioria dos casos, as infecções por<br />
arborvírus e citomegalovirus, estão relacionadas à SGB<br />
desmielinizante aguda. Já as infecções bacterianas estão ligadas<br />
à SGB axonal e a SMF(4). Considerada uma síndrome<br />
rara, atinge cerca de dois a cada 100.000 habitantes, a SGB<br />
implica em paralisia flácida associada à perda de reflexos,<br />
transtornos sensoriais e alta produção das proteínas do líquido<br />
cefalorraquidiano (LCR)(2,5).<br />
A SGB é uma doença grave, na qual cerca de 25% dos<br />
pacientes necessitam de ventilação artificial, durante um período<br />
que varia de dias a meses. Vinte por cento dos pacientes<br />
ainda são incapazes de andar após 6 meses, e 3-10% dos<br />
pacientes morrem, devido principalmente às doenças como,<br />
insuficiência respiratória ou complicações pulmonares e disfunção<br />
autonômica incluindo arritmia cardíaca. Além disso,<br />
muitos pacientes têm dor, fadiga ou outras queixas residuais<br />
que podem persistir por meses ou anos(6,7).<br />
imagem ilustrativa<br />
018<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
As manifestações clínicas do paciente,<br />
a punção lombar (para a dosagem de<br />
proteínas), os estudos eletrofisilógicos e<br />
a ressonância magnética, podem ajudar<br />
a comprovar o diagnóstico e identificar<br />
a desmielinização dos subtipos axonais,<br />
que é característica da SGB. A semelhança<br />
molecular de antígenos de origem viral ou<br />
bacteriana, conduz à geração de anticorpos<br />
que causam reação cruzada com os<br />
axônios do neurônio motor(8).<br />
Diante do exposto, este estudo teve<br />
como objetivo esclarecer as manifestações<br />
clínicas da SGB e conhecer os meios<br />
de diagnóstico e tratamentos rápidos e<br />
precisos, que contribuem para a melhora<br />
do paciente.<br />
Revisão da Literatura<br />
Histórico<br />
As primeiras características clínicas<br />
da SGB foram descritas pelo Francês<br />
Landry em 1859, as quais ele denominou<br />
de paralisia aguda ascendente. Em<br />
1916, Georges Charles Guillain e Jean<br />
Alexandre Barré, começaram a estudar<br />
o caso de dois soldados franceses,<br />
que ficaram paralíticos mas depois<br />
tiveram recuperação espontânea dessa<br />
morbidez. Pela análise do LCR desses<br />
soldados, os pesquisadores identificaram<br />
uma quantidade muito grande de<br />
proteínas, com concentração de células<br />
normais(9,10).<br />
Em 1949, Haymaker e Kernohan<br />
descreveram as características clínicas<br />
e histopatológicas da síndrome,<br />
incluindo alterações inflamatórias do<br />
nervo periférico em 50 pacientes com<br />
casos fatais, porém, eles acreditavam<br />
que essa doença era diferente daquela<br />
descrita por Guillain e Barré. Barré<br />
por sua vez defendeu fortemente sua<br />
pesquisa, e em 1953 publicou que a<br />
doença se tratava de uma infecção de<br />
causa desconhecida. Feasby e Cols por<br />
volta de 1986, estudaram 5 pacientes<br />
com suspeitas clínicas de SGB, e iden-<br />
tificaram sinais de degeneração axonal<br />
e sinais de desmielinização dos nervos<br />
distais. Desde então essa doença ficou<br />
conhecida como Síndrome de Gullain-<br />
-Barré Axonal ou desmielinizante(9,10).<br />
A síndrome de Miller-Fisher foi descrita<br />
pela primeira vez em 1956 por<br />
Fisher, na qual a mesma foi caracterizada<br />
por oftalmoplegia, ataxia e arreflexia,<br />
que compõem a tríade clássica da<br />
doença. Após Fisher descrever 3 casos<br />
da síndrome, vários autores relataram<br />
casos isolados com os mesmo achados<br />
clínicos, com por exemplo Smith e Walsh,<br />
1957; Neubert em 1958; Darcourt e<br />
Cossa em 1959, entres outros(11,12).<br />
Estudos para o tratamento da SGB<br />
foram bem sucedidos na década de<br />
1980, nos quais a troca de plasma demonstrou<br />
ser um tratamento eficaz, e<br />
por volta da década de 1990, também<br />
foi comprovada a eficácia no tratamento<br />
com a imunoglobulina intravenosa<br />
(IgIV)(9).<br />
Diagnóstico<br />
Em média dois terços dos casos<br />
diagnosticados de SGB, ocorre semanas<br />
após infecções virais ou bacterianas,<br />
tais como Campylobacter jejuni (C.<br />
jejuni), Citomegalovirus, Mycoplasma<br />
pneumoniae, ou aborvirus. Esses<br />
agentes infecciosos possuem epítopos<br />
semelhantes aos dos nervos periféricos<br />
como por exemplo os gangliosídeos<br />
presentes na superfície da bactéria C.<br />
jejuni, que estar presente em cerca de<br />
25% dos casos de SGB. Em um processo<br />
de infecção o organismo produz<br />
anticorpos fixadores do complemento,<br />
imunoglobulinas G (IgG), que são acionadas<br />
para combater a infecção, mas<br />
acabam se ligando também aos gangliósidos<br />
dos nervos periféricos, induzindo<br />
à autoimunidade(9). A formação de<br />
anticorpos direcionados aos gangliosídeos<br />
presentes nos axônios dos nevos<br />
periféricos está ligada às variantes dos<br />
tipos NAMA, NAMSA e também a SMF.<br />
Já na PDIA a resposta imune é direcionada<br />
às células de Schwann, causando<br />
a desmielinização(13).<br />
A SMF é uma variante da SGB que<br />
quando comparada com os demais<br />
tipos, se destaca por ter um melhor<br />
prognóstico(12). A presença de anti-<br />
-gangliosídeos no soro, pode ser identificada<br />
em cerca de 80% dos pacientes,<br />
com maior elevação nas primeiras semanas.<br />
Já a dissociação albumino-citológica<br />
no LCR costuma ser mais tardia,<br />
mas ambas são importantes para auxiliar<br />
o diagnóstico(14). A doença tem<br />
seu pico em 1 semana, em média, e na<br />
maioria dos casos, começa a melhorar<br />
por volta de 2 semanas. A ataxia e a<br />
oftalmoplegia tende a desaparecer em<br />
média de 1 a 3 meses(4).<br />
O diagnóstico da SGB é inicialmente<br />
clínico, e devido a variação dos sintomas<br />
é importante realizar exames complementares<br />
para que o diagnóstico da<br />
síndrome seja confirmando precocemente(15).<br />
Na SGB a fraqueza bilateral<br />
é o principal sintoma na maioria dos<br />
pacientes, que geralmente começa nas<br />
extremidades distal inferior, mas pode<br />
começar proximalmente nas pernas ou<br />
braços. A dor muscular ou dor radicular,<br />
em muitas vezes na coluna vertebral, é<br />
um sinal inicial frequente, o que pode<br />
complicar o diagnóstico, pois a dor<br />
pode causar fraqueza em cerca de um<br />
terço dos pacientes com sintomas de<br />
infecções anteriores causada por outras<br />
doenças(7). O quadro 1 mostra alguns<br />
critérios clínicos que ajudam a diagnosticar<br />
a SGB.<br />
No diagnóstico clínico são avaliados<br />
os pacientes com sintomas de SGB em<br />
graus inequívocos de fraqueza com<br />
mais de um segmento apendicular de<br />
forma simétrica incluindo a musculatura<br />
craniana(16). A fraqueza muscular<br />
progressiva de distribuição simétrica e<br />
distal evolui para diminuição ou perda<br />
019
vírus, a Organização Mundial da Saúde<br />
(OMS), com o intuito de realizar as notificações<br />
de casos da SGB, produziu um documento<br />
com orientações e estratégia de<br />
gestão da síndrome. A OMS recomenda<br />
seguir os critérios de Brighton para definição<br />
da SGB, para realizar levantamento<br />
de dados epidemiológicos. Os critérios de<br />
Brighton baseia-se na análise de resultados<br />
clínicos, neurofisiológicos e da análise<br />
do LCR. Os pacientes com suspeitas da<br />
SGB podem ser classificados em nível 1<br />
até o nível 3. O nível 1 caracteriza à maior<br />
probabilidade de certeza do diagnóstiartigo<br />
1<br />
Imagem Ilustrativa<br />
dos movimentos de maneira ascendentes,<br />
com flacidez dos músculos sendo o<br />
sinal mais perceptível no paciente(17).<br />
No diagnóstico laboratorial, avaliar o<br />
LCR é importante, especialmente para<br />
excluir outras causas de fraqueza associada<br />
com uma dissociação albumino-<br />
-citológica que auxilia positivamente<br />
no diagnóstico da SGB(7,15). Na análise<br />
do LCR em pacientes com SGB haverá<br />
um aumento das proteínas na primeira<br />
semana, geralmente os leucócitos mononucleares<br />
será ≤ 10/mm3, na qual<br />
é uma das principais características do<br />
diagnóstico da SGB(18).<br />
Para o exame eletrofisiológico, é realizado<br />
a eletroneuromiografia, que irá<br />
apresentar ondas que indiquem a redução<br />
proximal da velocidade de condução<br />
nervosa(19), no entanto, anormalidades<br />
serão observadas em cerda de 81% dos<br />
pacientes com SGB, visto que a eletroneuromiografia<br />
pode não apresentar<br />
quaisquer alterações no início da doença.<br />
Com o acompanhamento eletrofisiológico<br />
é possível determinar o acometimento<br />
patológico, se desmielinizante ou axonal(1).<br />
O quadro 2 nos mostra algumas<br />
alterações na eletroneuromigrafia que<br />
são avaliadas para o diagnóstico da SGB.<br />
A ressonância magnética (RM) da<br />
coluna vertebral e da cauda equina com<br />
contraste (gadolínio), também pode ser<br />
usada como um meio de diagnóstico<br />
complementar da SGB, especialmente<br />
quando os achados clínicos e eletrofisiológicos<br />
são duvidosos(20,21). A RM pode<br />
não apresentar quaisquer alterações<br />
na fase inicial da SGB, mas em seguida<br />
pode revelar achados importantes para o<br />
diagnóstico da mesma. Já a RM craniana<br />
não tem uma importância relativa para<br />
o diagnóstico de SGB, pois a mesma só<br />
será eficaz se houver sintomas de encefalopatia(21).<br />
Na SGB poderá haver um espessamento<br />
do nervo espinhal e da cauda<br />
confirmando precocemente(15). Na SGB a fraqueza bilateral é o principal sintoma na maioria<br />
dos pacientes, que geralmente começa nas extremidades distal inferior, mas pode começar<br />
proximalmente nas pernas ou braços. A dor muscular ou dor radicular, em muitas vezes na<br />
coluna DESMAIO vertebral, E VERTIGENS é um sinal inicial frequente, o que pode complicar o diagnóstico, pois a dor<br />
pode causar fraqueza em cerca de um terço dos pacientes com sintomas de infecções<br />
anteriores DOR NAS COSTAS<br />
AUTORES:<br />
causada por outras doenças(7). O quadro 1 mostra alguns critérios clínicos que<br />
JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />
ajudam a diagnosticar a SGB. XISTO SENA PASSOS 2,<br />
No diagnóstico clínico são avaliados CRISTIENE os pacientes COSTA com CARNEIRO sintomas de 3. SGB em graus<br />
inequívocos de FORMIGAMENTO<br />
fraqueza com mais de um segmento apendicular de forma simétrica incluindo<br />
a musculatura craniana(16). A fraqueza muscular progressiva de distribuição simétrica e distal<br />
FRAQUEZA evolui MUSCULAR para diminuição ou perda dos movimentos de maneira ascendentes, com flacidez dos<br />
6<br />
músculos sendo o sinal mais perceptível no paciente(17).<br />
positivamente no diagnóstico da SGB(7,15). Na análise do LCR em pacientes com SGB<br />
Quadro 1. Quadro Critérios 1. clínicos Critérios que reforçam clínicos o diagnóstico que reforçam da SGB o diagnóstico por ordem de da importância SGB ordem de importância<br />
haverá um aumento das proteínas na primeira semana, geralmente os leucócitos<br />
Diminuição progressiva da força muscular;<br />
mononucleares será ≤ 10/mm 3 , na qual é uma das principais características do diagnóstico da<br />
Simetria relativa;<br />
SGB(18).<br />
<br />
Para<br />
Sinais<br />
o exame<br />
e sintomas<br />
eletrofisiológico,<br />
sensitivos leves;<br />
é realizado a eletroneuromiografia, que irá apresentar<br />
ondas que Paralisia indiquem facial a redução em cerca proximal de 50% da dos velocidade casos, geralmente de condução bilateral, nervosa(19), envolvimento no entanto, de<br />
anormalidades outros nervos serão observadas cranianos; em cerda de 81% dos pacientes com SGB, visto que a<br />
eletroneuromiografia Recuperação pode após 2 não a 4 apresentar semanas; quaisquer alterações no início da doença. Com o<br />
acompanhamento Ausência de eletrofisiológico febre no início dos é possível sintomas determinar e outros. o acometimento patológico, se<br />
desmielinizante Fonte: Paraparesia aguda- ou axonal(1). um desafio diagnóstico(18). O quadro 2 nos mostra algumas alterações na<br />
eletroneuromigrafia que são avaliadas para o diagnóstico da SGB.<br />
No diagnóstico laboratorial, avaliar o LCR é importante, especialmente para excluir<br />
Quadro outras 2. Alterações causas Quadro de na eletroneuromiografia fraqueza 2. Alterações associada na no eletroneuromiografia diagnóstico com uma da SGB dissociação no diagnóstico albumino-citológica da SGB que auxilia<br />
Polineuropatia desmielinizante inflamatória aguda<br />
Bloqueio da condução motora e/ou dispersão temporal do potencial de ação composto<br />
muscular;<br />
Prolongamento da onda F;<br />
Aumento da latência distal motora;<br />
Diminuição da velocidade de condução em pelo menos dois a três nervos motores.<br />
Neuropatia axonal motora aguda<br />
Comprometimento exclusivo do axônio motor;<br />
Diminuição da amplitude dos potenciais compostos de ação muscular ou ausência do<br />
potencial motor;<br />
Pouca ou discreta alteração da velocidade de condução motora;<br />
Mais preservação dos potenciais de ação sensitivos.<br />
Neuropatia axonal sensório-motora aguda<br />
Ausência de alterações desmielinizantes;<br />
Diminuição da amplitude distal do potencial de ação composto muscular e redução de < 50%<br />
da amplitude do potencial sensitivo;<br />
Manifesta-se clinicamente por tetraplegia de início fulminante e necessidade de ventilação<br />
mecânica, entre dois a cinco dias, após o início dos sintomas.<br />
Síndrome de Miller-Fisher<br />
Redução dos potenciais de ação do nervo sensorial;<br />
Ausência de reflexos;<br />
Variedades são observadas na onda F.<br />
Fonte: Síndrome de guillain barré: epidemiologia, prognóstico e fatores de risco(3)<br />
Miller Fisher syndrome: brief overview and update with a focus on electrophysiological findings(14)<br />
A ressonância magnética (RM) da coluna vertebral e da cauda equina com contraste<br />
(gadolínio), também pode ser usada como um meio de diagnóstico complementar da SGB,<br />
equina. Vários estudos que analisaram<br />
as características clínicas e os achados de<br />
imagem da RM, em pacientes com SGB,<br />
chegaram à conclusão que o mais aceitável<br />
para essa alteração, é o rompimento<br />
da barreira hematoencefálica ou alguma<br />
inflamação das raízes, na qual essa alteração<br />
é bem nítida na RM. Com isso, a<br />
RM da coluna vertebral é tão importante<br />
quanto a eletroneuromiografia e análise<br />
do LCR para o diagnóstico da SGB(21).<br />
Devido a SGB poder se manifestar após<br />
processos de infecções por arbovírus, incluindo<br />
a dengue, chikungunya e o zika<br />
020<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
co, já o nível 3 é menos propício de ser<br />
diagnosticado com SGB(22), conforme<br />
descrito no quadro 3. Vale salientar, que<br />
a certeza do diagnóstico de acordo com<br />
os critérios de Brighton, embora aplicável<br />
em quadro clínico, o mesmo é destinado<br />
principalmente para fins epidemiológicos<br />
e não para tratamento(22).<br />
O diagnóstico diferencial da SGB é<br />
amplo. Então, uma detalhada avaliação<br />
neurológica dos nervos periféricos é mais<br />
propícia ser realizada do que se for avaliar<br />
o tronco cerebral, medula espinhal, cauda<br />
equina, junção neuromuscular ou músculos.<br />
A presença de hiperestesia distal<br />
aumenta a probabilidade do diagnóstico<br />
da SGB, se sensorial já não há tanta relação<br />
com a SGB, mas pode estar associada à<br />
uma poliomielite, miastenia grave, distúrbios<br />
eletrolíticos, botulismo, ou miopatia<br />
aguda. A baixa concentração de potássio<br />
no sangue do paciente pode ter relação<br />
com a SGB, mas é comumente negligenciado<br />
no diagnóstico diferencial(4).<br />
Tratamento<br />
Em média, 3-10% dos pacientes diagnosticados<br />
com a SGB vão à óbito, devido<br />
à outras complicações como, embolia<br />
pulmonar , sepse ou por parada cardíaca<br />
sem motivo específico. Com isso, as medidas<br />
para a detecção precoce destas<br />
complicações, devem ser avaliadas com<br />
muita cautela(4). De acordo com vários<br />
critérios de diagnóstico da SGB, pode<br />
ocorrer nos pacientes progressão rápida<br />
da fraqueza em um período de 4 semanas.<br />
A maioria dos pacientes, no entanto,<br />
atinge o período de maior intensidade do<br />
comprometimento motor dentro de 2<br />
semanas, período no qual é denominado<br />
de nadir. A progressão pode durar até 6<br />
semanas após o início da SGB subaguda<br />
em alguns casos raros(7).<br />
Durante a fase progressiva, 20-30%<br />
dos doentes desenvolvem insuficiência<br />
respiratória, aumento da concentração<br />
de gás carbônico (maior que 48 mmHg),<br />
baixa concentração de oxigênio no sangue<br />
(menor que 56 mmHg), capacidade<br />
Brighton para definição da SGB, para realizar levantamento de dados epidemiológicos. Os<br />
critérios de Brighton baseia-se na análise de resultados clínicos, neurofisiológicos e da análise<br />
do LCR. Os pacientes com suspeitas da SGB podem ser classificados em nível 1 até o nível 3.<br />
O nível 1 caracteriza à maior probabilidade de certeza do diagnóstico, já o nível 3 é menos<br />
propício de ser diagnosticado com SGB(22), conforme descrito no quadro 3. Vale salientar,<br />
que a certeza do diagnóstico de acordo com os critérios de Brighton, embora aplicável em<br />
quadro clínico, o mesmo é destinado principalmente para fins epidemiológicos e não para<br />
tratamento(22).<br />
Quadro 3. Definições Quadro elaboradas 3. Definições por Brighton elaboradas para auxiliar por no Brighton diagnóstico para da auxiliar SBG. no diagnóstico da SBG.<br />
Sintomas Nível 1 Nível 2 Nível 3<br />
Fraqueza bilateral e flácida dos membros Presente Presente Presente<br />
Reflexos diminuídos ou ausentes do tendão profundo em<br />
membros fracos<br />
Ausência de diagnóstico alternativo identificado para a<br />
fraqueza muscular<br />
Presente Presente Presente<br />
Presente Presente Presente<br />
Dissociação albumino-citológica Presente Ausente Ausente<br />
8<br />
Resultados eletrofisiológicos consistentes com SGB Presente Ausente Ausente<br />
Contagem de leucócitos no LCR < 50 glóbulos/µl; ou<br />
estudos eletrofisiológicos consistentes, se o LCR não tiver Ausente Presente Ausente<br />
sido analisado.<br />
Padrão de doença monofásico; e intervalo entre o inicio e<br />
o nadir da fraqueza entre 13h e 28 dias; e patamar clínico Presente Presente Presente<br />
subseqüente.<br />
Ausência de diagnóstico alternativo identificado para a<br />
Ausente<br />
fraqueza<br />
Ausente Presente<br />
Fonte: Central/CIEVS-SP(17), Organização Mundial da Saúde: Orientações Provisória(22).<br />
O diagnóstico diferencial da SGB é amplo. Então, uma detalhada avaliação<br />
vital neurológica inferior dos a 15 nervos ml por periféricos quilograma é mais do propícia resposta ser realizada adequada do que se do for grau avaliar funcional o tronco é<br />
peso cerebral, corporal, medula tose, espinhal, disfagia cauda e atelectasia. equina, junção neuromuscular mais rápida e evita ou músculos. recorrências(23). A presença Esse de<br />
Para hiperestesia o tratamento distal aumenta dessas complicações a probabilidade é do diagnóstico método consiste da SGB, na se remoção sensorial de já anticorpos<br />
circulantes, à uma poliomielite, frações do miastenia complemento grave,<br />
não há<br />
recomendado tanta relação com a utilização a SGB, mas da ventilação pode estar associada<br />
mecânica. distúrbios eletrolíticos, O ideal é que botulismo, os pacientes ou miopatia permaneçam<br />
sangue do em paciente uma pode unidade ter relação de terapia com a SGB, aplicada mas em é comumente duas sessões negligenciado nos casos leves no<br />
aguda. e citocinas(15). A baixa concentração A plasmaférese de potássio pode ser no<br />
diagnóstico diferencial(4).<br />
intensiva (UTI), onde estará amparado de<br />
recursos adequados para monitorar os<br />
Tratamento<br />
efeitos cardíacos e respiratórios, evitando graves deve ser realizada de 4 a 6 sessões.<br />
O com volume a SGB de plasma vão à óbito, removido devido por à<br />
assim complicações Em média, 3-10% mais dos severas(4,7). pacientes diagnosticados<br />
outras A disfunção complicações autonômica como, embolia é geralmente pulmonar , sessão sepse ou deve por ser parada de 200-250 cardíaca mL/Kg sem motivo com<br />
grave específico. e fatal, Com tais isso, sintomas medidas como para arritmia a detecção um precoce intervalo destas dois complicações, dias(24). devem ser<br />
e avaliadas hipertensão com muita extrema cautela(4). ou hipotensão, De acordo com vários A IgIV critérios para de ser diagnóstico utilizada da terapeuticamente<br />
em um deve período ser purificada de 4 semanas. , para A eliminar maioria<br />
SGB, pode<br />
acomete ocorrer nos cerca pacientes de 20% progressão dos rápida pacientes da fraqueza<br />
com dos pacientes, a SGB. Bradicardia no entanto, em atinge alguns o período casos de maior possíveis intensidade riscos do de comprometimento transmissões de motor infecções.<br />
de Diante nadir. A de progressão estudos, pode foi durar observado até 6<br />
é dentro tão grave de 2 semanas, que faz período necessário no qual o é uso denominado<br />
temporário semanas após de o um início marca da SGB passo. subaguda Deve haver<br />
uma Durante preocupação a fase maior progressiva, com pacien-<br />
20-30% eficácia dos doentes na aceleração desenvolvem motora, insuficiência quando<br />
em alguns que casos IgIV raros(7). é um processo terapêutico com<br />
tes respiratória, diagnosticados aumento com da SBG, concentração que não são de gás utilizada carbônico nas (maior primeiras que 48 duas mmHg), semanas baixa<br />
hospitalizados, concentração de para oxigênio evitar no uma sangue profunda (menor que 56 após mmHg), o início capacidade dos sintomas vital inferior da SBG(24). a 15 ml<br />
trombose por quilograma venosa. do Se peso isso corporal, ocorrer, tose, uma disfagia Essa e atelectasia. terapia é frequentimente Para o tratamento utilizada dessas<br />
aplicação complicações de é heparina recomendado via a subcutânea utilização da ventilação devido mecânica. à sua universalidade O ideal é que os e facilidade pacientes<br />
e permaneçam a utilização em de uma meias unidade de compressão,<br />
de terapia intensiva de (UTI), administração(15), onde estará amparado cuja dose de deve recursos ser<br />
serão adequados fundamentais para monitorar para os reverter efeitos cardíacos essa e de respiratórios, 2 g por quilograma evitando assim do peso complicações corporal,<br />
mais severas(4,7).<br />
trombose(4).<br />
Imunoterapia<br />
A plasmaférese foi considerada como<br />
primeira opção para o tratamento da<br />
SBG, se possível, deve ser realizado dentro<br />
de 10 dias após início da doença. A<br />
na qual não houve melhora espontânea<br />
do paciente; em casos moderados ou<br />
por via intravenosa durante um período<br />
de cinco dias consecutivos(19).<br />
O tratamento com a IgIV na SBG tem<br />
como finalidade bloquear as proteínas<br />
receptoras de Fc nos macrófagos, impedindo<br />
que o anticorpo-alvo ataque a<br />
membrana das células de Schwann e a<br />
021
Imagem Ilustrativa<br />
DESMAIO E VERTIGENS<br />
DOR NAS COSTAS<br />
FORMIGAMENTO<br />
FRAQUEZA MUSCULAR<br />
AUTORES:<br />
JOSIMAR FRANCISCO DIAS FILHO 1,<br />
XISTO SENA PASSOS 2,<br />
CRISTIENE COSTA CARNEIRO 3.<br />
artigo 1<br />
bainha de mielina(25). Os efeitos adversos<br />
após a administração de IgIV podem<br />
ocorrem, mas raramente são graves.<br />
Sua administração pode causar um pequeno<br />
risco de anafilaxia, e ocorre mais<br />
nos pacientes com grave deficiência de<br />
imunoglobulina A, que não está normalmente<br />
presente na SGB. Outros efeitos<br />
relatados incluem cefaléia, mialgia, hipotensão<br />
e rubor transitório, meningismo,<br />
meningite asséptica, reações cutâneas<br />
(especialmente eczema), neutropenia e<br />
agravamento da insuficiência renal(25).<br />
Conclusão<br />
Com o surgimento de várias manifestações<br />
virais e bacterianas em todo<br />
o mundo, a SGB tem se destacado e<br />
causado sérias preocupações à humanidade.<br />
A SGB é bastante severa, e o<br />
diagnóstico rápido e preciso é muito<br />
importante para um tratamento eficaz,<br />
evitando assim a paralisação dos membros<br />
inferiores e superiores. Atualmente<br />
contamos com os exames neurológicos,<br />
análise do LCR e a ressonância<br />
magnética para auxiliar no diagnóstico<br />
diferencial da SGB, mas por ser rara,<br />
geralmente há demora no seu diagnóstico,<br />
o que pode causar complicações.<br />
O tratamento com a imunoterarpia é o<br />
mais utilizado nos pacientes com SGB:<br />
tanto a plasmafére quanto a IgIV é extremamente<br />
eficaz no tratamento dessa<br />
doença. Assim, há uma grande necessidade<br />
de monitorar cuidadosamente os<br />
pacientes com sintomas da SGB e os que<br />
são diagnosticados com a mesma, pois<br />
quanto mais cedo esses pacientes forem<br />
tratados, melhor será a sua recuperação<br />
e menores serão as chances de apresentar<br />
sequelas após a recuperação.<br />
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022<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />
Revisão imunológica e<br />
bioquímica do Hipotireoidismo<br />
imagem ilustrativa<br />
artigo 2<br />
Resumo<br />
O hipotireoidismo é uma patologia que pode acometer indivíduos de todas as faixas etárias,<br />
por isso a importância de investir cada vez mais na investigação de novos tratamentos e na<br />
monitoração dos portadores desta doença. A tireoide é uma das maiores glândulas endócrinas,<br />
localizada na parte anterior do pescoço. A sua principal função é sintetizar os hormônios T3<br />
(Triiodotironina) e T4 (Tiroxina), controlados via feedback negativo formado pelo eixo hipotálamo<br />
– hipófise e tireoide, que por sua vez são controlados pelos hormônios TSH, TRH e HT,<br />
formando a tríade de feedback negativo. Os sinais e sintomas se apresentam de diversas formas,<br />
tornando o diagnóstico clínico difícil de ser determinado.. O diagnóstico laboratorial comumente<br />
se dá através da dosagem do nível sérico de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é considerado<br />
padrão-ouro para a avaliação da função tireoidiana, comsensibilidade de 98% e especificidade<br />
de 92% para definição do diagnóstico. Porém, a função tireoidiana pode ser avaliada por uma<br />
grande variedade de testes.<br />
Palavras-chaves: Hipotireoidismo; Tireoide; T3; T4; TSH; Diagnóstico; Dosagem Hormonal.<br />
Abstract<br />
Hypothyroidism is a condition that can affect individuals of all ages, so the importance of investing<br />
in research focused on new treatments and patient monitoring is ever increasing. The thyroid is one of<br />
the largest endocrine glands, located at front of the neck. Its main function is the synthesis of hormones<br />
T3 (triiodothyronine) and T4 (thyroxine) which is controlled via negative feedback from the hypothalamic,<br />
pituitary and thyroid , which are controlled by the hormones TSH , TRH and HT, forming the triad<br />
of negative feedback. The TSH test is considered the gold standard for evaluation of thyroid function.<br />
The signs and symptoms appear in different ways, that makes it difficult to identify during clinical<br />
diagnosis. Laboratory diagnosis commonly occurs through the measure of TSH and free T4 (FT4) in<br />
the blood serum. The TSH test is considered the gold standard for evaluation of thyroid function with<br />
sensitivity of 98% and specificity of 92% in defining the diagnosis. However, thyroid function can be<br />
evaluated by a variety of tests.<br />
Keywords: Hypothyroidism; Thyroid; T3; T4; TSH; Diagnosis; Hormonal Dosage.<br />
1. Introdução<br />
As doenças tireoidianas acometem em torno de 12% da população em geral, com<br />
maior prevalência em idosos do sexo feminino e indivíduos com anticorpos antitireoidianos<br />
(AAT) [29], possuindo elevada prevalência no Brasil [30].<br />
O hipotireoidismo primário tem como principais etiologias as doenças autoimunes<br />
de tireoide, deficiência de iodo, redução do tecido tireoidiano por iodo radioativo ou<br />
por cirurgia usada no tratamento de Doença de Graves ou do Câncer de Tireoide [30].<br />
Universidade Feevale, Novo Hamburgo – RS, Brasil.<br />
Visto que o hipotireoidismo é uma<br />
das doenças endócrinas mais comuns<br />
na atualidade, com inúmeros efeitos indesejáveis,<br />
o presente artigo tem como<br />
objetivo apresentar as principais características<br />
do hipotireoidismo como as<br />
dosagens hormonais juntamente com<br />
as metodologias mais utilizadas, além<br />
das alterações bioquímicas mais comuns<br />
nestes pacientes.<br />
2. Visão Geral do<br />
Hipotiroidismo<br />
A tireoide é uma das maiores glândulas<br />
endócrinas, localizada na parte anterior<br />
do pescoço. A sua principal função<br />
é sintetizar os hormônios T3 (Triiodotironina)<br />
e T4 (Tiroxina), controlados via<br />
feedback negativo formado pelo eixo<br />
hipotálamo – hipófise e tireoide, que por<br />
sua vez são controlados pelos hormônios<br />
TSH, TRH e HT, formando a tríade de feedback<br />
negativo [1].<br />
Os hormônios T3 e T4 promovem o<br />
crescimento e o desenvolvimento normal<br />
das pessoas e regulam uma variedade de<br />
funções homeostáticas, como a produção<br />
de energia e calor, diferenciação e<br />
maturação dos tecidos e do sistema nervoso<br />
central. Também atuam como reguladores<br />
do metabolismo de carboidratos<br />
e gorduras. São hormônios de grande<br />
importância para o bom funcionamento<br />
do corpo humano, por isso qualquer<br />
alteração que leve ao desequilíbrio dos<br />
hormônios secretados haverá sintomas<br />
que precisarão ser investigados. [2]<br />
O hipotiroidismo é definido como uma<br />
024<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
diminuição ou ausência da produção dos<br />
hormônios da tireoide. [3] Estafalha na<br />
produção dos hormônios é classificada<br />
conforme a sua origem. [4] O hipotireoidismo<br />
primário é a disfunção tiroidiana<br />
mais frequente, caracterizada pela diminuição<br />
dos níveis circulantes de tiroxina<br />
(T4) e triiodotironina (T3), levando a um<br />
aumento da produção TSH e ocasionado<br />
por uma falência da própria glândula,<br />
mas também pode ocorrer hipotireoidismo<br />
por uma diminuição da produção<br />
do TSH pela hipófise ou do TRH (hormônio<br />
liberador do TSH) pelo hipotálamo,<br />
sendo denominado hipotireoidismo<br />
central ou secundário. Nessa situação,<br />
as concentrações séricas dos hormônios<br />
tireoidianos se encontram diminuídas<br />
e a do TSH encontra-se diminuída, inapropriadamente<br />
normal ou até discretamente<br />
elevada devido à secreção de TSH<br />
biologicamente inativo [6].<br />
No hipotireoidismo central ocorre estímulo<br />
insuficiente da glândula tireoide<br />
pelo TSH, por prejuízo na secreção ou<br />
função do hipotálamo (hipotireoidismo<br />
terciário) ou hipófise (hipotireoidismo<br />
secundário). A clínica do hipotireoidismo<br />
central é menos exuberante que a do<br />
primário e o seu monitoramento deve ser<br />
feito através da dosagem de T4 (tiroxina)<br />
livre e não do TSH (hormônio tireoestimulante)<br />
[6].<br />
O hipotiroidismosubclínico (HSC) é<br />
uma situação comum, especialmente<br />
entre as mulheres conforme o avançar<br />
da idade, é diagnosticado quando os<br />
níveis de hormônios tireoidianos estão<br />
dentro do valor de referência do laboratório,<br />
embora o hormônio estimulante<br />
da tireoide (TSH) esteja elevado. O manuseio<br />
do hipotireoidismo subclínico é<br />
controverso e pode representar o estágio<br />
inicial de uma deterioração progressiva<br />
da função tireoidiana, sendo que em alguns<br />
casos esta função pode permanecer<br />
inalterada durante anos ou mesmo se<br />
normalizar [7].<br />
Figura 1- Avaliação Laboratorial do Hipotireoidismo<br />
Figura 1- Avaliação Laboratorial do Hipotireoidismo<br />
TSH – hormônio tireoestimulante ou tireotrofina (valor normal: 0,3 – 0,4 um/L)<br />
T4L – tiroxina livre (valor normal: 0,7 – 1,5 ng/dL)<br />
2.1 Sintomas<br />
2.2 Hipotireoidismo no Adulto,<br />
Os 2.1 sintomas SINTOMAS do hipotireoidismo não Criança & Gestante<br />
são específicos e podem se apresentar de O termo hipotireoidismo primário significa<br />
a redução da secreção dos hormô-<br />
diversas formas, por isso é importante o<br />
médico Os responsável sintomas avaliar do cada hipotireoidismo um dos nios não tireoidianos são específicos por fatores que e afetam podem a se apresentar<br />
sintomas de diversas e interpretá-los formas, se por podem isso ser é importante própria glândula. o médico A queda responsável das concentrações<br />
podem séricas ser dos decorrentes hormônios tireoidianos da falta hormonal, ou<br />
avaliar cada um<br />
decorrentes dos sintomas da falta hormonal, e interpretá-los ou não [8]. se<br />
Os sinais e sintomas mais frequentes causa um aumento na secreção de TSH,<br />
se não apresentam [8]. como bradicardia, reflexo consequentemente, há uma elevação<br />
aquileulentificado, Os sinais pele e sintomas grossa e seca, mais frequentes dos níveis séricos se de apresentam TSH. Outros fatores<br />
que podem afetar a secreção desses<br />
como bradicardia,<br />
fraqueza, letargia, fala lenta, edema de<br />
reflexo aquileulentificado, pele grossa e seca, fraqueza, letargia, fala lenta,<br />
pálpebras, sensação de frio, diminuição hormônios são a baixa estimulação da<br />
da edema sudorese, de pele pálpebras, fria, macroglossia, sensação tireoide frio, pelo diminuição TSH, devido à fatores da sudorese, que pele fria,<br />
edema macroglossia, facial, cabelo edema seco e sem facial, brilho, cabelo interferem seco e na sem liberação brilho, pituitária aumento de TSH da área cardíaca<br />
aumento da área cardíaca (ao raio-x), palidez<br />
de pele, perturbações da memória, nuição indireta da liberação do hormô-<br />
(hipotireoidismo secundário) e a dimi-<br />
(ao raio-x), palidez de pele, perturbações da memória, constipação, ganho de<br />
constipação, peso, perda ganho de peso, cabelo, perda dispneia, de nio liberador edema tireotrofina periférico, (TRF) rouquidão, pelo anorexia,<br />
cabelo, nervosismo, dispneia, edema menorragia, periférico, surdez, rouquidão,<br />
anorexia, nervosismo, menorra-<br />
Na clínica médica, a diferenciação entre<br />
hipotálamo palpitações, (hipotireoidismo abafamento terciário). de bulhas cardíacas,<br />
dor precordial, e baixa acuidade visual, entre muitos outros [9].<br />
gia, surdez, palpitações, abafamento de hipotireoidismo secundário e terciário é<br />
bulhas Após cardíacas, os sinais dor precordial, clínicos e baixa terem complexa, sido considerados pois normalmente e avaliados, são consequências<br />
de exames do hipotireoidismo bioquímicos central e [3]. imunológicos, se o<br />
o médico deve<br />
acuidade seguir visual, com entre a investigação muitos outros [9]. através<br />
Após os sinais clínicos terem sido O diagnóstico precoce de hipotireoidismo<br />
importante em crianças e que adolescentes a sua é etiologia muito também seja<br />
considerados hipotireoidismo e avaliados, for confirmado, o médico é<br />
deve verificado seguir com para a investigação que haja através o correto importante. tratamento Pesquisas [9]. recentes mostram<br />
de exames bioquímicos e imunológicos, que o diagnóstico precoce seguido do<br />
se o hipotireoidismo for confirmado, é tratamento adequado pode melhorar as<br />
importante que a sua etiologia também funções cognitivas do portador de hipotireoidismo.<br />
Pesquisadores estão sugerindo<br />
seja verificado para que haja o correto<br />
tratamento [9].<br />
que o hipotireoidismo subclínico, carac-<br />
025
Imagem Ilustrativa<br />
3. DIAGNÓSTICO CLÍNICO AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
Os sintomas clínicos do hipotireoidismo são inespecíficos e acometem a<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
maioria dos órgãos e sistemas devido HENDRISCHKY a deficiência tireoidiana E MATHEUS presente, PIRES. fadiga,<br />
cansaço, queda de cabelo, alteração de peso, intolerância ao frio, irregulares<br />
menstruais são os sintomas e sinais mais presentes em pacientes com este<br />
diagnóstico [10].<br />
artigo 2<br />
terizado por um ligeiro aumento de TSH<br />
em conjunto à níveis séricos normais de<br />
tiroxina livre (T4L), é um fator de risco para<br />
o desenvolvimento de doenças sistêmicas,<br />
como doenças cardiovasculares, aterosclerose<br />
e desordens neuropsiquiátricas [12].<br />
A gravidez produz um efeito reversível<br />
na tireoide e suas funções. Durante<br />
a gravidez, há estimulação excessiva da<br />
tireoide, fazendo com que seu tamanho<br />
aumente. Além disso, as alterações hormonais<br />
geram um aumento na produção<br />
de T4 e T3, enquanto níveis de TSH<br />
diminuem, especialmente no primeiro<br />
trimestre. Em consequência dessas características<br />
fisiológicas da gravidez, as<br />
gestantes podem ter sintomas que são<br />
observados em casos de hipertireoidismo.<br />
Entretanto, gestantes também<br />
podem ter sintomas iguais aos do hipotireoidismo,<br />
incluindo fatiga, constipação,<br />
ansiedade e ganho de peso.<br />
Em decorrência disso, o diagnóstico de<br />
hipotireoidismo durante a gravidez pode<br />
ser difícil. O hipertireoidismo e hipotireoidismo<br />
podem produzir diversos efeitos<br />
severos no feto. A recomendação para um<br />
diagnóstico livre de resultados incorretos é<br />
a aplicação testes trimestrais específicos<br />
para cada tipo de população [13].<br />
3. Diagnóstico Clínico<br />
Os sintomas clínicos do hipotireoidismo<br />
são inespecíficos e acometem a<br />
maioria dos órgãos e sistemas devido a<br />
deficiência tireoidiana presente, fadiga,<br />
cansaço, queda de cabelo, alteração de<br />
peso, intolerância ao frio, irregulares<br />
menstruais são os sintomas e sinais mais<br />
presentes em pacientes com este diagnóstico<br />
[10].<br />
3.1 Diagnóstico Laboratorial<br />
O diagnóstico laboratorial comumente<br />
se dá através da dosagem do nível sérico<br />
Figura 2 – Sinais e sintomas do hipotireoidismo<br />
Figura 2 – Sinais e sintomas do hipotireoidismo<br />
SINTOMAS<br />
SINAIS<br />
Sensação de frio, sudorese ↓<br />
Pele seca, áspera, fria<br />
Fraqueza; ↓ apetite<br />
Letargia, fala lenta, hiporreflexia<br />
Défict de memória, cognição e concentração; Edema palpebral, facil, periférico<br />
Depressão; psicoses; distúrbios bipolares;<br />
demência;<br />
Lingua grossa<br />
Constipação intestinal<br />
Cabelos ásperos<br />
para Ganho determinar peso o grau de hipotireoidismo e em Palidez casos cutânea em que o há a diminuição<br />
sérico Queda de cabelos TSH, T4L deve ser feito para determinar Bradicardia o grau de hipertireoidismo.<br />
Dispnéia, tolerância ↓ aos exercícios<br />
Hipertensão arterial diastólica<br />
Em Rouquidão casos em que o TSH encontra-se alterado, Cardiomegalia porém T4L encontra-se normal,<br />
T3 Anorexia total é indicado. Em duas situações clínicas Derrame distintas pericárdio são feitas inicialmente e<br />
Menorragia<br />
↓ da motilidade gastrointestinal<br />
conjuntamente Palpitações os dois testes, tanto TSH como ↓ T4 absorção que são intestinal os casos de suspeita<br />
de Surdez doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e quando hipotonia o paciente da vesícula apresenta biliar clínica<br />
Doença hepática gordurosa não<br />
convincente Dor precordial do quadro de disfunção tireoidiana alcoólica [11].<br />
Cefaleia, tonturas, zumbidos<br />
Apneia do sono<br />
Parestesias<br />
Ataxia cerebelar<br />
Figura Cegueira 3 noturna - Possíveis alterações laboratoriais, Ascite do eletrocardiograma (ECG) e<br />
hormonais do hipotireoidismo.<br />
Figura 3 - Possíveis alterações laboratoriais, do eletrocardiograma (ECG) e hormonais do hipotireoidismo.<br />
ALTERAÇÕES<br />
3.1 DIAGNÓSTICO<br />
LABORATORIAIS/ECG<br />
LABORATORIAL<br />
ALTERAÇÕES HORMONAIS<br />
Colesterol Total e LDL ↑<br />
Prolactina, ADH, PTH e 1,25 (OH) 2 D: ↑<br />
O diagnóstico laboratorial comumente se dá Resposta através do da GH dosagem aos testes do de nível estímulo:<br />
HDL-2: ↑ modesto; HDL-3: Sem alteração ↓<br />
sérico de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é considerado padrão-ouro para<br />
Triglicerídeos: sem alteração ou ↑ modesto IGF-1 e EGFBP3: ↓<br />
a Transaminases, avaliação da CPK, função DHL tireoidiana, e CEA: ↑ com sensibilidade SHBG, de testosterona 98% e especificidade e estradiol totais: de ↓<br />
92% PCR, homocisteína, para definição lipoproteína do diagnóstico (a): ↑ [10]. Resposta do LH/FSH ao GnRH: ↓<br />
Sódio sérico: Apresentando ↓ o paciente níveis séricos normais de TSH, nenhum outro<br />
Proteínas no líquor: ↑<br />
teste é necessário, porém em casos em que o TSH é elevado, T4L deve ser feito<br />
ECG: baixa voltagem; distúrbios de condução e<br />
mudanças específicas do ST-T<br />
CPK (creatinofosfoquinase); DHL (desidrogenas lática); CEA (antígeno carcinoembrionário); ADH (hormônio<br />
antidiurético); PTH (paratormônio); GH (hormônio do crescimento); IGF-1 (fator de crescimento semelhante à<br />
insulina); IGFBP3 (proteína ligadora-3 do IGF); SHBG (globulina ligadora dos hormônios sexuais); GnRH (hormônio<br />
liberador de gonadotrofinas).<br />
Figura 4 - Fluxograma para avaliação diagnóstica (Hipot = hipotireoidismo; N = normal; RM = ressonância magnética;<br />
↑ = aumentado; ↓ = baixo).<br />
Figura 4 - Fluxograma para avaliação diagnóstica (Hipot = hipotireoidismo; N =<br />
normal; RM = ressonância magnética; ↑ = aumentado; ↓ = baixo).<br />
026<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019<br />
4. DINÂMICA E MONITORAÇÃO DO TRATAMENTO COM LEVOTIROXINA
Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />
artigo 2<br />
de TSH e T4 livre (T4L). O teste de TSH é<br />
considerado padrão-ouro para a avaliação<br />
da função tireoidiana, com sensibilidade<br />
de 98% e especificidade de 92%<br />
para definição do diagnóstico [10].<br />
Apresentando o paciente níveis séricos<br />
normais de TSH, nenhum outro teste é<br />
necessário, porém em casos em que o<br />
TSH é elevado, T4L deve ser feito para determinar<br />
o grau de hipotireoidismo e em<br />
casos em que o há a diminuição sérico de<br />
TSH, T4L deve ser feito para determinar<br />
o grau de hipertireoidismo. Em casos em<br />
que o TSH encontra-se alterado, porém<br />
T4L encontra-se normal, T3 total é indicado.<br />
Em duas situações clínicas distintas<br />
são feitas inicialmente e conjuntamente<br />
os dois testes, tanto TSH como T4 que<br />
são os casos de suspeita de doenças hipofisárias<br />
ou hipotalâmicas e quando o<br />
paciente apresenta clínica convincente<br />
do quadro de disfunção tireoidiana [11].<br />
4. Dinâmica e Monitoração do<br />
Tratamento com Levotiroxina<br />
Consiste na reposição de levotiroxina<br />
(LT4), que na maioria do casos é mantida<br />
indefinitivamente. Atualmente a Levotiroxina<br />
esta disponível no mercado como,<br />
Euthyrox (Merck), Levoid (Aché), Puran<br />
T4 (Sanofi) e Synthroid (Abbott), além<br />
da medicação genérica [10]. O uso de<br />
levotiroxina é proporcional ao nível sérico<br />
de TSH, se o TSH esta alto, a dose precisa<br />
ser aumentada, caso o TSH esteja baixo a<br />
dose precisa ser reduzida [11].<br />
Uma vez atingida a dose de manutenção<br />
adequada, faz-se a reavaliação da<br />
função tireoidiana a cada 6-12 meses. A<br />
dose de LT4 pode ser ajustada devido a<br />
situações clínicas ou/e uso de substâncias<br />
concomitantes administradas que<br />
interferem sua absorção, metabolização<br />
ou relação com a TBG (proteína ligadora<br />
de hormônios tireoidianos) [10].<br />
5. Hormônios Dosados<br />
A American TrhyroidAssociation (ATA)<br />
vem, nos últimos anos, publicando diversos<br />
artigos científicos auxiliando significativamente<br />
o diagnóstico das doeças tireoidianas<br />
através dos testes laboratoriais.<br />
A função tireoidiana pode ser avaliada<br />
por uma grande variedade de testes,<br />
tais como: Dosagen de T3 e T4, T3 e T4<br />
livres ou Índice de Tiroxina Livre (ITL),<br />
dosagem de tireoglobulina, T3 reverso,<br />
TSH, teste de estímulo do TSH (dosagem<br />
do TSH antes e após TRH), anticorpo<br />
anti-tireoglobulina (anti-Tg), anticorpo<br />
anti-peroxidase (anti-TPO), anticorpo<br />
anti-receptor de TSH (TRAB), teste de<br />
captação do iodo radioativo, testes que<br />
avaliam o tamanho e a morfologia da<br />
glândula, biopsia, além de testes observacionais<br />
dos efeitos hormonais tireoidianos<br />
sobre os tecidos periféricos.<br />
5.1 Dosagem de Tsh<br />
No hipotireoidismo primário, o TSH<br />
sérico é o primeiro teste a ser solicitado,<br />
devido a relação long-linear inversa entre<br />
as concentrações de TSH e T4 livre, onde<br />
se pode observar que pequenas variações<br />
na concentração de T4 livre estão<br />
associadas a um aumento exponencial<br />
nas concentrações de TSH [9].<br />
O hormônio estimulante da tireóide,<br />
tireotrofina ou TSH é produzido pela adenohipófise<br />
ou hipófise anterior devido a<br />
estímulos provenientes do TRH. O TSH<br />
é secretado de maneira circadiana, com<br />
valores mais elevados entre as 2 e 4 horas<br />
da manhã, e valores mais diminutos<br />
entre as 5 e 6 horas da tarde. [2]<br />
A ATA recomenda que toda as avaliações<br />
da função tireoidiana iniciem-se<br />
com a dosagem de TSHs, visto que os<br />
ensaios sensíveis do TSH são muito bons<br />
para confirmar um hipotireoidismo primário<br />
ou hipertireoidismo.<br />
A amostra biológica de escolha é preferencialmente<br />
o soro, porém, plasma<br />
colhido em EDTA ou heparina também<br />
podem ser utilizados. A conservação<br />
das amostras biológicas deve ser feita<br />
sempre à temperatura de 2 - 8 °C por no<br />
máximo 5 dias quando a dosagem não<br />
puder ser feita no mesmo dia, evitando<br />
sempre congelar e descongelar o soro<br />
por repetidas vezes. Evita-se sempre<br />
trabalhar com amostras hemolisadas ou<br />
lipêmicas, entretanto tais características<br />
exercem efeitos pequenos sobre a dosagem<br />
do TSH. Hemólises acentuadas<br />
diluem a amostra, consequentemente,<br />
diminuindo os valores de TSH, já as<br />
amostras turvas devem sempre passar<br />
por centrifugação prévia ao ensaio. [2]<br />
Os métodos disponíveis são: Imunoensaio<br />
por Quimioluminescência (CLIA),<br />
Imunoensaio por Fluorescência Polarizada<br />
(FPIA), Enzima Imunoensaio (EIA),<br />
Ensaio Imunoabsorvente Ligado a Enzima<br />
(ELISA) e ainda Radioimunoensaio<br />
(RIA). Os valores de referência para o TSH,<br />
normalmente, variam de 0,3 à 0,4 mUl/L,<br />
porém podem existir variações de acordo<br />
com a metodologia empregada [2].<br />
Os imunoensaios são considerados o<br />
procedimento padrão para a dosagem do<br />
TSH no laboratório clínico. O radioimunoensaio<br />
(RIA) tradicional para o TSH é baseado<br />
na competição entre o hormônio endógeno<br />
presente no soro e no padrão e o radiomarcado<br />
pelos sítios de ligação do anticorpo.<br />
Desta forma, a quantidade de TSH marcado<br />
ligado ao anticorpo é inversamente proporcional<br />
a quantidade de TSH não marcado na<br />
amostra de soro ou padrão [2].<br />
Os ensaios imunométricos (IMA)<br />
possuem além de melhor sensibilidade,<br />
maior rapidez com faixa ampla (0,1 a<br />
50,0 mU/L) quando comparados com os<br />
RIAs tradicionais. Estes dispõem de uma<br />
molécula do TSH do soro ou padrão forma<br />
uma ponte entre 2 ou mais anticorpos<br />
distintos anti-TSH, onde o primeiro<br />
anticorpo (Ac de captura), de origem<br />
monoclonal, é direcionado à sub-unidade<br />
específica e é ancorado ao sistema de<br />
separação em fase sólida. Esse anticorpo<br />
está presente em excesso e seletivamente<br />
imunoextrai a maioria das moléculas<br />
de TSH do soro e do padrão. Desta forma,<br />
028<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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Imagem Ilustrativa<br />
AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />
artigo 2<br />
o TSH ligado é dosado através de um<br />
segundo anticorpo (Ac de detecção), de<br />
origem monoclonal ou policlonal, contra<br />
o TSH. Esse segundo anticorpo é direcionado<br />
contra um local antigênico distintamente<br />
diferente da molécula de TSH, por<br />
exemplo, a subunidade. O anticorpo de<br />
detecção é marcado com uma molécula<br />
sinalizadora que pode ser um radioisótopo,<br />
fluoróforo ou luminescente [2].<br />
5.2 Dosagem de Tiroxina (T4)<br />
A tiroxina ou T4 é o principal composto<br />
secretado pela tireóide, este é transportado<br />
no sangue ligado às proteínas<br />
transportadoras (TBG, prealbumina e<br />
albumina), e sua fração livre compreende<br />
a forma metabolicamente ativa.<br />
A secreção de T4 é estimulada pelo TSH<br />
hipofisário, com controle de secreção por<br />
feedback negativo a nível de eixo-hipotálamo-hipófise-tireóide.<br />
O T4 é convertido<br />
à T3 nos tecidos periféricos. [2]<br />
Os valores de T4 sofrem influência dos<br />
níveis das proteínas carreadoras, drogas<br />
como clofibrato, estrógeno, anticoncepcionais<br />
orais, andrógenos, lítio, além de<br />
durante a gravidez, entre outros. A escolha<br />
de amostra biológica, conservação e<br />
manipulação seguem os mesmos parâmetros<br />
da dosagem de TSH [2].<br />
Os valores de referência para o T4,<br />
normalmente, variam de 4,5 à 12,0 μg/<br />
dL em adultos acima de 12 anos, porém<br />
podem existir variações de acordo com a<br />
metodologia empregada [2].<br />
Os imunoensaios atuais necessitam da<br />
dissociação do hormônio de sua proteínas<br />
de transporte. Para este fim, emprega-se o<br />
uso de um tampão de barbital ou agentes<br />
bloqueadores, em função disso os imunoensaios<br />
podem ser classificados em isotópicos<br />
ou não isotópicos. Nos isotópicos temos<br />
o Radioimunoensaio, onde o Iodo 125 é<br />
amplamente utilizado como marcados para<br />
acompanhar e medir a distribuição do T4<br />
entre as frações do anticorpo. Já nos métodos<br />
não isotópicos existe uma disponibilidade<br />
grande de metodologias como o Imunoensaio<br />
por Quimioluminescência (CLIA),<br />
Imunoensaio por Fluorescência Polarizada<br />
(FPIA), Enzima Imunoensaio (EIA), ELISA =<br />
Enzyme- LinkedImmunosorbentAssay, etc.<br />
Os fundamentos químicos destes ensaios<br />
são semelhantes aos do RIA, diferenciando-<br />
-se apenas na medida da atividade enzimática<br />
(podendo esta ser fluorescente ou quimioluminescente<br />
em substituição à medida<br />
da radioatividade) [2].<br />
5.3 Dosagem De Triidotironina (T3)<br />
T3 é um hormônio tireoidiano produzido<br />
principalmente pela conversão<br />
periférica do T4, este é transportado no<br />
sangue ligado 100% às TBGs, por isso seus<br />
níveis sofrem uma grande influencia, pois<br />
qualquer alteração (seja aumento ou diminuição)<br />
na concentração dessa proteína<br />
provocará um aumento ou diminuição nos<br />
valores de T3. Sua secreção é estimulada<br />
pelo TSH hipofisário com controle de secreção<br />
por feedback negativo a nível de<br />
eixo-hipotálamohipófise- tireóide. Seus<br />
fatores interferentes e amostra biológica<br />
são iguais aos já vistos para T4 [2].<br />
Os valores de referência para o T3 em<br />
adultos varia de 80 à 200 ng/dL, porém<br />
podem existir variações de acordo com<br />
a metodologia empregada. Como para a<br />
dosagem do T4, são empregados as metodologias<br />
de imunoensaios isotópicos e<br />
não isotópicos [2].<br />
5.4 Dosagem De Tireoglobulina<br />
A tireoglubina (Tg) é uma glicoproteína<br />
com característica de auto peso molecular.<br />
É formada por duas subunidades<br />
idênticas que estão unidas por uma ligação<br />
não-covalente. É codificada por um<br />
gene que está localizado no cromossomo<br />
8 [16,15]. Esta glicoproteína apresenta<br />
uma estrutura imunológica de extrema<br />
complexidade que está envolvida em<br />
diversas respostas imunológicas.<br />
Sua síntese é de exclusividade do tecido<br />
tireoidiano, normal ou neoplásico<br />
e é a proteína quantitativamente mais<br />
importante da tireóide [18]. Tem função<br />
como proteína de estoque para iodeto e<br />
hormônios tireoidianos [16].<br />
Quando ocorre a hormonogense<br />
controlada pelo TSH, a tireoglobulina é<br />
incorporada ao lúmen do folículo tireoidiano,<br />
porém pequenas quantidades<br />
dessa proteína estão sendo secretadas<br />
na circulação, portanto, podem ser quantificadas<br />
[18].<br />
A dosagem de tireoglobulina sérica<br />
está indicada para o acompanhamento<br />
de pacientes com carcinoma papilífero<br />
ou folicular de tireoide após dectomia,<br />
diagnostico de hipertireoidismo factício,<br />
predizer efeito da terapia para hipertireoidismo,<br />
diagnóstico de agenesia tireoidiana<br />
em neonatos, entre outros [17].<br />
Os valores podem estar aumentos<br />
quando, carcinoma diferenciado de<br />
tireoide, hipertireoidismo, tireoidite silenciosa,<br />
bócio endêmico, insuficiência<br />
hepática marcada. Valores podem estar<br />
diminuídos quando agenesia tireoidiana<br />
em neonatos e tireoidectomia total ou<br />
destruição por radiação [17].<br />
5.5 Pesquisa De Anticorpos<br />
Antitireoidianos<br />
5.5.1 Anticorpo Antimicrossomal<br />
(Atpo)<br />
O anticorpo antimicrossomal, também<br />
conhecido como auto anticorpo antiperoxidase<br />
(aTPO), é um anticorpo que<br />
deve ser solicitado em toda suspeita de<br />
doença autoimune [19].<br />
Este auto-anticorpo está alterado em<br />
todas as situações de citoxicidade celular e é<br />
encontrado claramente elevado (aTPO>500<br />
U/ml) em 59% dos casos de tireoidites de<br />
qualquer tipo . Quando tireoidites de Hashimoto,<br />
tem-se o aTPO alterado em 88% dos<br />
casos; considerando o ponto de corte 200<br />
U/ml, encontrase sensibilidade de 96% e<br />
especifidade de 100% [20].<br />
O aTPO é um marcador de extrema<br />
importância para diagnóstico de do-<br />
030<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
- Utiliza apenas 100µl de sangue total ou plasma;<br />
- Ideal para prontos socorros.<br />
HUBI PCT<br />
diagnóstico<br />
HUBI D-Dímero<br />
simplificado<br />
HUBI PCT HUBI<br />
D-Dímero<br />
HUBI PCT<br />
DiagM ster<br />
- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />
- Alta<br />
-<br />
correlação<br />
Diagnóstico<br />
com<br />
preciso<br />
o instrumento<br />
em apenas<br />
de<br />
15<br />
diagnóstico<br />
minutos;<br />
de referência;<br />
- Excelente<br />
- Utiliza<br />
precisão,<br />
apenas<br />
sensibilidade,<br />
100µl de sangue<br />
especificidade<br />
total com EDTA,<br />
e acurácia.<br />
Citrato ou plasma;<br />
- Alta sensibilidade e especificidade.<br />
HUBI PCT<br />
diagnóstico simplificado<br />
- Tenha a melhor decisão no diagnóstico de sepse;<br />
- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência;<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />
HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />
em 15 minutos com uma gota de sangue<br />
HUBI 3 in 1<br />
HUBI PCT<br />
requer procedimento simples<br />
cification HUBI PCT of HUBI- - Tenha a melhor hCG decisão no diagnóstico de sepse<br />
- Alta correlação com o instrumento de diagnóstico de referência<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade - e 3 acurácia marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo;<br />
- Diagnóstico rápido em pacientes com suspeita de infarto do miocárdio;<br />
- Teste em sangue total ou plasma disponível;<br />
- Qualidade do laboratório na velocidade POC.<br />
Rápido, Rápido, Preciso Preciso e Decisivo<br />
Decisivo e nos nos nos momentos críticos críticos<br />
G<br />
HUBI HCG<br />
HUBI PCT<br />
HUBI 3-in-1(B) Trio cardíaco, resultado<br />
em 15 minutos com uma gota de sangue<br />
- 3 marcadores diferentes detectados ao mesmo tempo<br />
- Milhares de usuários em PS e UTI<br />
- Teste em sangue total ou plasma<br />
HUBI<br />
disponível<br />
HCG<br />
- Qualidade do laboratório na velocidade POC<br />
HUBI<br />
D-Dímero<br />
HUBI PCT HCG<br />
HUBI- hCG Specification<br />
diagnóstico simplificado<br />
- Rapidez e precisão quantificando em apenas 15 minutos;<br />
Tenha a melhor<br />
Specification HUBI-hCG (Cat. No. ANP-8025)<br />
- Utiliza apenas 100µl decisão sangue no diagnóstico total ou de plasma; sepse;<br />
Test Method Rapid Quantitative Immunoassay<br />
- Ideal Alta correlação para prontos com socorros. o instrumento de diagnóstico de referência;<br />
Result within 15 min<br />
- Excelente precisão, sensibilidade, especificidade e acurácia.<br />
Specimen<br />
Sample Volume<br />
Detection Limit<br />
HUBI HCG<br />
EDTA whole blood<br />
100 uL<br />
artigo 2<br />
Imagem Ilustrativa<br />
enças autoimunes e, se não utilizado,<br />
uma grande quantidade de pacientes<br />
irão permanecer sem o diagnóstico<br />
correto [21]. Paciente que é portador<br />
de hipotireoidismo, devido a tireioidite<br />
de Hashimoto, após 50 meses utilizado<br />
levotiroxina para tratamento, tem declíneo<br />
do nível do aTPO, entretanto, a minoria<br />
dos pacientes consegue negativá-<br />
-lo totalmente [22]. Devido a este fato,<br />
não recomenda-se a monitorização em<br />
série de seu nível sérico. O tratamento<br />
sempre é direcionado para consequencia<br />
(disfunção tireoidiana) e não para a<br />
casa (autoimunidade).<br />
5.5.2 Anticorpos<br />
Anti-Receptores de Tsh(Trab)<br />
Indicado para diagnóstico de doença<br />
tireoidiana autoimune, é utilizado no diagnóstico<br />
diferencial de hipertireoidismo, na<br />
disfunção tireoidiana fetal e neonatal devido<br />
ao fato da passagem transplacentária<br />
de TRAb materno e também no prognóstico<br />
da doença de Graves tratada com<br />
fármacos que são antitireoidianos.Pode<br />
mimetizar a ação do TSH e causar hipertireoidismo<br />
ou ser antagonista causando<br />
hipotireoidismo [17].<br />
Nos pacientes hipertireóideos, a presença<br />
de TRAb é específica para a doença<br />
de Graves, evidenciado a doença na forma<br />
ativa. Quando ocorrre a diminuição<br />
do nível de TRAb, paciente que é hipertireóideo,<br />
é considerado em remissão<br />
clínica após o tratamento com fármacos<br />
específicos antireoidianos [17].<br />
O TRAb é importante para avaliação de<br />
gestantes que possuam história de doença<br />
autoimune, devido ao fato de que há<br />
um risco da passagem transplacentária<br />
deste anticorpo anti-receptor de TSH<br />
para o feto. Quando os níveis de TRAb<br />
estão aumentados no terceiro trimestre<br />
de gestação, sugere-se o risco aumentado<br />
de disfunção da tireoide neste neonato,<br />
isto é, 2-10% destes recém-nascidos<br />
apresentam hipertireoidismo [17].<br />
5.5.3 Anticorpo<br />
Antitireoglobulina (Anti-Tg)<br />
Este anticorpo é utilizado na maior<br />
parte das vezes para determinação da<br />
tireoglobulina sérica e a tendência atual<br />
é que não se utilize mais a dosagem de<br />
anti-Tg na pesquisa de doenças tireioidianas<br />
autoimunes, devido ao fato de<br />
que, 95% dos pacientes são positivos<br />
para este anticorpo e são também positivos<br />
para o anti-TPO. Quando comparamos<br />
com o inverso, isto é, a recíproca,<br />
não é verdadeira, pois somente 50-60%<br />
dos pacientes que são positivos para o<br />
anti-TPO não são para o anti-Tg [17].<br />
Títulos na doença de Graves são geralmente<br />
mais baixos do que os valores<br />
encontrados na tireoidite de Hashimoto.<br />
Quando hipotireoidismo subclínico, é um<br />
marcador de extrema utilidade para a<br />
progressão de hipotireoidismo franco, e<br />
em áreas com deficiência de iodo, pode<br />
se tornar eficaz para detectar doença tireoidiana<br />
autoimune. Quando pacientes<br />
apresentarem bócio nodular e também<br />
para monitorar terapia com iodo em bócio<br />
endêmico [17].<br />
AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />
5.5.4 Outros Testes<br />
de Aplicação na Avaliação da<br />
Função Tireoidiana<br />
Dentre os inúmeros testes disponíveis<br />
para a avaliação da função tireoidiana,<br />
podemos citar também a dosagem da<br />
carreadora TBG, que é útil em casos onde<br />
suspeita-se de deficiência congênita da<br />
TBG; teste do T3 reverso, bastante utilizado<br />
para verificar desvios do metabolismo<br />
periférico dos hormônios tireoidianos;<br />
teste de estímulo com TRH, atualmente<br />
empregado para o estudo das reservas<br />
hipofisária de TSH; pesquisa de anticorpos<br />
antireceptores de TSH (TRAB) útil<br />
na confirmação da doença de Basedow<br />
Graves e no diagnóstico diferencial de<br />
hipertireoidismo; e ainda a dosagem de<br />
calcitonina, empregada no acompanhamento<br />
de pacientes com carcinoma medular<br />
de tireóide com origem nas células<br />
parafoliculares [11].<br />
6. Alterações em Exames<br />
Bioquímicos<br />
Hormônios tireoidianos têm grande<br />
efeito em diversas ações metabólicas<br />
do organismo, por isso, um paciente<br />
diagnosticado com hipotireoidismo pode<br />
apresentar alterações em exames bioquímicos,<br />
como o aumento do colesterol<br />
e trigliceridoes, hiponatremia devido a<br />
deficiência na produção do hormônio<br />
antidiurético, o aumento de enzimas<br />
musculares séricas (CK), anemia sem<br />
causa aparente [23] e aumento na glicogenólise<br />
e na gliconeogênese na tentativa<br />
do organismo balancear o uso elevado<br />
de glicose. [24]<br />
6.1 Aumento do Colesterol<br />
Os hormônios da tireoide aumentam<br />
a expressão dos receptores de colesterol<br />
LDL na superfície das células do fígado<br />
e em outros tecidos. Nos pacientes com<br />
hipotireoidismo a quantidade de receptores<br />
para o colesterol LDL é menor, resultando<br />
em um aumento de colesterol<br />
nos níveis séricos desses pacientes. O<br />
hipotireoidismo também pode elevar o<br />
colesterol devido uma ação nas proteínas<br />
Niemann-Pick C1, que fornecem um papel<br />
fundamental na absorção de colesterol<br />
no intestino. [25]<br />
Todos os doentes com hipercolesterolemia<br />
devem ser investigados no sentido<br />
de ser excluído hipotiroidismo antes do<br />
início de fármacos antilipidemiantes. [27]<br />
6.2 Diminuição do Sódio Sérico<br />
Hiponatremia é definida como uma<br />
concentração de sódio sérico [Na+] abaixo<br />
dos limites inferior da normalidade,<br />
onde na maioria dos laboratórios o valor<br />
referencial é de [Na+] < 135 meq/L. [26].<br />
É um achado frequente em casos de hipotireoidismo<br />
moderado a grave, resultando<br />
da diminuição do filtrado glomerular, com<br />
consequente diminuição da excreção de<br />
032<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
artigo 2<br />
Imagem Ilustrativa<br />
água e redução das concentrações de sódio<br />
por hemodiluição. [27]<br />
6.1 Aumento dos Níveis<br />
Séricos de CK<br />
Outro achado laboratorial em casos de<br />
hipotireoidismo é o aumento dos níveis<br />
séricos de CK, transferase que catalisa<br />
a formação da fosfocreatina a partir de<br />
ADP e creatina; essa reação permite o armazenamento<br />
da energia do ATP em forma<br />
de fosfocreatina. A ação dos hormônios<br />
tireoidianos ao nível muscular pode<br />
alterar a permeabilidade da membrana<br />
plasmática pelo aumento dos canais de<br />
cálcio do retículo sarcoplasmático. Por<br />
isso, o hipotireoidismo pode levar a diminuição<br />
dos canais de cálcio causando<br />
miopatia e muitos relatos de queixas de<br />
dores musculares. [28]<br />
Em geral ocorre aumento leve a moderado<br />
das enzimas musculares, particularmente<br />
da creatinaquinase (CK), ocorrendo<br />
em 29% a 78% dos casos, porém<br />
os níveis de CK são normalizados com o<br />
tratamento hormonal adequado, sendo<br />
incomum ocorrer grandes aumentos de<br />
CK e a manutenção de queixas musculares.<br />
Nos casos de deficiência hormonal<br />
grave o nível de CK pode ser muito alto<br />
(> 5000 U/L), sendo fundamental a reposição<br />
hormonal com levotiroxina. [31]<br />
7. Associação de Hipotireoidismo<br />
na População de Pacientes<br />
com Diabetes<br />
A associação entre diabetes mellitus<br />
(DM) e doença tireoidiana é amplamente<br />
conhecida. Os distúrbios metabólicos<br />
observados no DM podem interferir nos<br />
níveis sanguíneos de T4 e T3 livres, assim<br />
como nos de TSH, e as disfunções tireoidianas<br />
também podem influenciar o controle<br />
glicêmico. A prevalência da disfunção<br />
tireoidiana em populações de diabéticos<br />
varia entre os estudos, mas é maior que a<br />
observada na população em geral.<br />
A DM do tipo 1 é uma patologia auto-<br />
-imune que sofre interação de fatores<br />
genéticos e ambientais e esta associada<br />
ao hipotireoidismo primário, estando<br />
presente em 12% a 24% das mulheres e<br />
6% dos homens com este distúrbio.<br />
Aproximadamente 50% dos pacientes<br />
com DM1A desenvolvem hipotireoidismo<br />
num período de 10 anos. Estes pacientes<br />
têm maior risco de desenvolver<br />
doenças tireoidianas autoimunes devido<br />
a presença de genes de suscetibilidade<br />
compartilhados tanto para o DM como<br />
para as tireopatias (Sistema HLA e gene<br />
CTLA-4).<br />
Em relação aos pacientes com Diabetes<br />
Mellitus tipo 2 (DM2), a disfunção<br />
tireoidiana tem sido menos frequente,<br />
sendo entre 3 a 6%, descritos com hipotireoidismo<br />
primário. Portanto, a triagem<br />
tireoidiana em pacientes com DM, tanto<br />
tipo 1 como tipo 2, é justificada por prevenir<br />
o desenvolvimento de disfunção<br />
tireoidiana clínica.<br />
Além disso, o diagnóstico e o tratamento<br />
do hipotireoidismo evitam<br />
os efeitos adversos da diminuição dos<br />
hormônios tireoidianos sobre o controle<br />
glicêmico (maior tendência à hipoglicemia)<br />
e também impedem a piora da<br />
intolerância à glicose. É recomendado<br />
o controle e investigação dos pacientes<br />
com DM1, por desenvolverem disfunção<br />
tireoidiana em idade mais precoce que a<br />
população geral, independente da idade.<br />
Entretanto, atualmente não há consenso<br />
na literatura sobre a metodologia empregada<br />
para a identificação da disfunção<br />
tireoidiana em pacientes com DM.<br />
Porém a maioria dos autores concordam<br />
que a avaliação por métodos<br />
ultrassensíveis dos níveis séricos de TSH<br />
é a melhor maneira de se diagnosticar<br />
disfunção tireoidiana assintomática em<br />
pacientes com DM.<br />
8. Conclusão<br />
O hipotireoidismo é uma patologia<br />
que, se não diagnosticada e tratada com<br />
AUTORES:<br />
CAROLINE CARRER, DIOGO DE FRAGA ROSA,<br />
ELISABETH PHILIPPSEN, LUIZ GUILHERME<br />
HENDRISCHKY E MATHEUS PIRES.<br />
urgência, pode desencadear uma série de<br />
consequências para o paciente.<br />
Um dos fatores que tornam o hipotireoidismo<br />
uma doença que necessita ser<br />
constantemente investigada é o fato dele<br />
acometer pessoas de ambos os sextos e<br />
de todas faixas etárias. Como descrevemos<br />
anteriormente no artigo, existem<br />
diferentes tipos de hipotireoidismo com<br />
diferentes manifestações clínicas. A nãoespecificidade<br />
da sintomatologia torna<br />
o diagnóstico difícil, fazendo com que o<br />
médico responsável avalie cada um dos<br />
sintomas cuidadosamente para interpretar<br />
eles podem ser decorrentes da falta<br />
hormonal, ou não.<br />
Diversas alterações bioquímicas são<br />
relatadas em pacientes com hipotireoidismo,<br />
ocorrido devido alterações dos<br />
hormônios tiroidianos, que possuem<br />
diversas funções metabólicas no organismo.<br />
Atualmente, podemos realizar<br />
diversos testes laboratoriais para dosar<br />
os principais hormônios envolvidos, que<br />
são o T3, T4 e TSH. Também há testes<br />
para dosar tireoglubina, anticorpo antimicrossomal,<br />
anticorpos anti-receptores<br />
de TSH, anticorpo antitireoglobulina, entre<br />
outros. Precisamos continuar investigando,<br />
desenvolvendo novos tipos de<br />
tratamentos e monitorando de perto as<br />
alterações que o hipotireoidismo causa<br />
no organismo dos pacientes.<br />
Referências<br />
Bibliográficas:<br />
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034<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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e polimiosite. Revista Brasileira de Reumatologia,<br />
v. 43, n. 5, p. 330–333, 2003.<br />
ISO 13485<br />
Dispositivos<br />
Médicos<br />
BPF<br />
anos<br />
no mercado
AUTORES:<br />
LOHINE FERREIRA DA LUZ¹<br />
MICHELE AMARAL DA SILVEIRA¹<br />
artigo 3<br />
Prevalência de lesões<br />
precursoras para o<br />
câncer de colo do útero<br />
nos estados e capitais<br />
da região norte do Brasil<br />
CÂNCER<br />
DE COLO DE<br />
ÚTERO<br />
1 Faculdade Integrada Brasil Amazônia<br />
Autor de correspondência: Michele Amaral da Silveira<br />
(mi_biom@yahoo.com.br)<br />
Endereço: Av. Gentil Bittencourt 1144, Bairro: Nazaré, entre<br />
Av. Generalíssimo Deodoro e Trav. 14 de março,<br />
CEP: 66.040-174. Telefone: (91) 3266-3110 / 3226-5040 /<br />
3223-1506<br />
imagem ilustrativa<br />
036<br />
Resumo<br />
No mundo todo mulheres sofrem com o câncer do colo do útero, sendo<br />
um sério problema de saúde pública. A Região Norte, destaca-se alcançando<br />
a primeira posição se comparada as outras as regiões do Brasil.<br />
O presente estudo teve por objetivo realizar uma pesquisa de publicações<br />
existentes em periódicos que avaliam as lesões precursoras do câncer do<br />
colo do útero nos estados e capitais da região Norte do Brasil. O método<br />
foi baseado nos registros publicados na SCIELO, LILACS e no INCA. Foram<br />
encontrados nove artigos para este estudo, onde os mesmos visam que<br />
os estados e capitais da região Norte de fato apresentam um elevado índice<br />
de câncer do colo do útero devido à falta de escolaridade, falta de<br />
acesso à saúde pública, a pouca infraestrutura, a cultura, e a região de<br />
difícil acesso. Portanto, se faz necessário a participação do governo com<br />
programas para as melhorias da população dessa região do Brasil para se<br />
ter uma redução dessa alta taxa que é preocupante.<br />
Palavras-chave: Câncer do colo do útero na região Norte, Prevalência<br />
do câncer do colo do útero e Lesões precursoras do câncer do colo do útero.<br />
Summary<br />
Diabetes Mellitus (DM) is a syndrome of multiple etiologies, caused<br />
by All over the world women suffer from cervical cancer is a serious<br />
public health problem. The North, stands reaching the top position<br />
compared to other regions of Brazil. This study aimed to carry out an<br />
existing research publications in journals that evaluate the precursor<br />
lesions of cervical cancer in the states and capitals of northern Brazil.<br />
The method was based on records published in SCIELO, LILACS and<br />
INCA. nine articles in this study, where they are aimed at the states<br />
and the fact that the northern region capital with a high cervical<br />
cancer rate due to lack of education, lack of access to public health,<br />
little infrastructure, culture, and the region difficult to access. So if the<br />
government involvement is necessary with programs for the population<br />
of the improvements this region of Brazil to have a reduction of this<br />
high rate which is worrying.<br />
Keywords: cervical cancer in the North, cervical cancer prevalence<br />
of the uterus and precursor lesions of cervical cancer.<br />
Introdução<br />
O câncer do colo de útero conhecido também por cervical, pode<br />
ser causado por alguns tipos do HPV( Papilomavírus Humano). É<br />
muito comum a infecção no trato genital por este vírus, mas o<br />
mesmo não causa doença na maioria das vezes. Porém, podem<br />
ocorrer alterações celulares displásicas [8].<br />
O câncer geralmente é formado por mutações de genes celulares,<br />
chamados de oncogenes, onde os genes celulares são responsáveis<br />
pelo crescimento e pela mitose celular. Os oncogenes são<br />
encarregados pela transformação de células normais em células<br />
cancerosas. Com isso, o câncer é um procedimento patológico que<br />
se inicia com uma mutação genética do DNA (Ácido desoxirribonucleico)<br />
celular [16, 7].<br />
Carcinoma é quando o câncer inicia-se em tecidos epiteliais<br />
[16]. Existem dois tipos principais de carcinomas: o carcinoma<br />
epidermoide que é considerado o mais comum (cerca de 80% dos<br />
casos são representados por ele) e que acomete o epitélio escamoso,<br />
e o adenocarcinoma que acomete o epitélio glandular e é<br />
considerado mais raro (10% dos casos) [9].<br />
É muito frequente a infecção pelo HPV, sendo o principal fator<br />
de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero, estima-se<br />
que aproximadamente 80% das mulheres que apresentam<br />
vida sexualmente ativa irão obter a infecção em algum momento<br />
de suas vidas. Cerca de 291 milhões de mulheres no mundo todo<br />
apresentam HPV, do modo que 32% estão infectadas pelos subtipos<br />
16, 18 ou ambos que são subtipos oncogênicos do vírus HPV e<br />
responsáveis pela maioria dos cânceres cervicais. Ao realizar uma<br />
comparação dessa informação com a incidência anual, cerca de<br />
500 mil mulheres apresentaram câncer do colo de útero, a infec-<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
ção pelo HPV é uma condição fundamental,<br />
mas não suficiente, para o crescimento<br />
do câncer do colo do útero [10].<br />
No ano de 2012, houve uma estimativa<br />
para o câncer de colo de útero com 528 mil<br />
casos novos na população feminina mundial,<br />
sendo o quarto tipo de câncer que<br />
mais atinge as mulheres. A estimativa para<br />
a mortalidade para este tipo de câncer foi<br />
de 266.000 mulheres no mundo todo. De<br />
cada dez mulheres, nove morreram com<br />
câncer de colo de útero em regiões menos<br />
desenvolvidas. Sendo que, em diversas<br />
regiões do planeta Terra a mortalidade<br />
chega a variar 18 vezes [19].<br />
O câncer do colo de útero é um sério<br />
problema de saúde pública que afeta as<br />
mulheres no mundo todo. Em países com<br />
menos desenvolvimento, a incidência chega<br />
a ser duas vezes maior se comparada<br />
com países bem desenvolvidos. O Brasil<br />
por estar entre esses países em desenvolvimento<br />
faz parte de uma taxa bastante<br />
representativa desta estatística [18]. O<br />
câncer do colo de útero é o terceiro tipo<br />
mais comum entre as mulheres brasileiras.<br />
E ocupa a quarta posição no ranking no<br />
que diz a respeito de morte por causa do<br />
câncer no Brasil [8].<br />
Sobre a taxa de mortalidade no Brasil,<br />
a região Norte é comparada com taxas da<br />
Índia e de Bangladesh, já a região Sudeste<br />
fica com a taxa mais próxima dos Estados<br />
Unidos. Portanto, especialistas declaram<br />
que o câncer de colo de útero é uma doença<br />
da população mais pobre, morrendo<br />
somente quem não tem acesso a saúde, ao<br />
ginecologista [13].<br />
A região Norte é a única do Brasil que<br />
alcança a primeira colocação na estimativa<br />
de incidência de câncer do colo de útero<br />
entre o sexo feminino para 2008. Sendo<br />
esperados 1.700 casos novos. Na maioria<br />
dos estados da região Norte, o câncer de<br />
colo de útero é o mais incidente com a<br />
exclusão do Acre e Rondônia que ocupam<br />
a segunda posição. A segunda e terceira<br />
maior taxa do país para esse tipo de câncer<br />
são os Estados do Amazonas e Tocantins,<br />
respectivamente [11].<br />
Mulheres que apresentam menos condições<br />
sociais e econômicas, com dificuldade<br />
ao acesso a saúde pública para a detecção<br />
e/ou tratamento da doença, sejam<br />
por motivos geográficos, culturais, econômicos<br />
e por falta de serviço apresentam as<br />
taxas de maior prevalência e mortalidade<br />
para o câncer de colo de útero [1].<br />
O território amazônico se faz presente<br />
nessas dificuldades de acesso à prevenção,<br />
onde embarcações não são tão frequentes<br />
para viajar e dar assistência à saúde as comunidades<br />
da região [13].<br />
Frente a tais considerações o presente<br />
trabalho justifica-se por poder vir a contribuir<br />
com informações sobre a região Norte<br />
do Brasil, podendo gerar bases de planejamento<br />
e acompanhamento de ações de<br />
controle sobre o câncer do colo de útero.<br />
O objetivo desse estudo foi avaliar a Prevalência<br />
de lesões precursoras para o câncer<br />
de colo do útero nos estados e capitais da<br />
região Norte do Brasil.<br />
Material e Métodos<br />
Trata-se de um estudo descritivo,<br />
baseada na revisão de literatura, no<br />
período de 2010 a 2016, a partir de bases<br />
de dados como a SCIELO (Scientific<br />
Electronic Library Online), LILACS (Literatura<br />
Latino-Americana e do Caribe<br />
em Ciências da Saúde) e INCA (Instituto<br />
Nacional do Câncer). Foram utilizados<br />
os seguintes descritores: Câncer do colo<br />
do útero na região Norte, Prevalência do<br />
câncer do colo do útero e Lesões precursoras<br />
do câncer do colo do útero.<br />
Os critérios de inclusão para a escolha<br />
dos artigos foram:<br />
• A prevalência de lesões precursoras<br />
para o câncer de colo do câncer do<br />
colo do útero especificamente na região<br />
Norte do Brasil<br />
• Artigos publicados em português<br />
• Período de publicação de 2005 a<br />
2016<br />
• O estudo abrange informações do<br />
câncer nos estados e capitais da região<br />
Norte do Brasil?<br />
Os critérios de exclusão para a eliminação<br />
dos artigos foram:<br />
• Artigos publicados antes do ano de<br />
2005, pois já estão defasados.<br />
• Artigos que não obtinham informações<br />
sobre o câncer do colo do útero na<br />
região Norte<br />
• Artigos que tinham somente o rastreamento<br />
do câncer do colo do útero.<br />
Após essa etapa realizou-se uma leitura<br />
cuidadosa dos artigos encontrados,<br />
onde os mesmos que se enquadravam<br />
nos critérios de inclusão foram separados<br />
e salvos, e os artigos que não<br />
se encaixavam nesses critérios foram<br />
excluídos. Os artigos selecionados na<br />
etapa anterior foram incluídos na constituição<br />
deste trabalho. Os resultados<br />
foram organizados por autores e seus<br />
achados conforme o ano de publicação<br />
em ordem temporal.<br />
Resultados e Discussão<br />
Diversos estudos mostram a prevalência<br />
de lesões precursoras para o câncer<br />
de colo do útero no Brasil. Porém no<br />
período estabelecido no presente estudo,<br />
foram selecionados nove artigos<br />
que se enquadram nos critérios estabelecidos<br />
sobre o assunto (QUADRO 1).<br />
Estudos a respeito do estado do<br />
Amapá e Tocantins sobre a prevalência<br />
do câncer de colo do útero não foram<br />
localizados. Dos nove artigos encontrados:<br />
quatro são do Estado de Roraima,<br />
dois do estado do Pará, um do estado<br />
do Acre, um do estado do Amazonas e<br />
um do estado de Rondônia.<br />
O fator socioeconômico e a falta de<br />
acesso a Unidade básica de saúde são<br />
elementos significativos para a progressão<br />
das lesões precursoras do câncer do<br />
colo do útero na região Norte [2].<br />
Conforme Prado et al. (2012) [14], as<br />
atipias glandulares apresentam maior<br />
risco para lesões de alto grau e câncer,<br />
mas as atipias escamosas são dez vezes<br />
mais comuns que as glandulares. E para<br />
Nobre e Neto (2009) [12], a razão entre<br />
LBGs que são as atipias celulares glandulares<br />
de significado indeterminado<br />
037
Norte<br />
Artigos que tinham somente o rastreamento do câncer do colo do útero.<br />
Após essa etapa realizou-se uma leitura cuidadosa dos artigos encontrados, onde os<br />
mesmos que se enquadravam nos critérios de inclusão foram separados e salvos, e os artigos<br />
que não se encaixavam nesses critérios foram excluídos. Os artigos selecionados na etapa<br />
anterior foram incluídos na constituição deste trabalho. Os resultados foram organizados por<br />
autores e seus achados conforme o ano de publicação em ordem temporal.<br />
Imagem Ilustrativa<br />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
CÂNCER<br />
Diversos estudos mostram a prevalência de lesões precursoras para o câncer DE de COLO colo DE<br />
ÚTERO<br />
do útero no Brasil. Porém no período estabelecido no presente estudo, foram selecionados<br />
nove artigos que se enquadram nos critérios estabelecidos sobre o assunto (QUADRO 1).<br />
AUTORES:<br />
ANNA MARIA RIBEIRO DAL VESCO1,<br />
BRUNA COCCO PILAR2,<br />
VINÍCIUS TEJADA NUNES2,<br />
VANUSA MANFREDINI2*<br />
Autores<br />
Achados<br />
Rodrigues e Marques, 2005 [15]<br />
Porto Velho, Rondônia<br />
Total de 55 mulheres indígenas: 1 com<br />
artigo 3<br />
Nobre e Neto, 2009 [12]<br />
Fonseca et al., 2010 [6]<br />
Costa et al., 2011 [1]<br />
Sousa et al., 2011 [17]<br />
Prado et al., 2012 [14]<br />
Fonseca et al., 2014 [4]<br />
Fonseca et al., 2014 [3]<br />
Fonseca, 2015[5]<br />
carcinoma invasor; 1 de alterações celulares de<br />
significado incerto em células escamosas e<br />
glandulares (Ascus e Agus); 5 com NIC I; 1<br />
com NIC II; 1 com NIC III; 44 casos de<br />
doença inflamatória do colo do útero; e 2<br />
Normais.<br />
Amazonas<br />
Resultados normais foram de 1,86% em 2001<br />
e 2,23% em 2005; as atipias variaram entre<br />
5,13% e 1,00%. A razão entre as lesões<br />
precursoras de baixo grau (LBGs) e as lesões<br />
precursoras de alto grau (LAGs) foi de 8,17 e<br />
6,83.<br />
Roraima<br />
Total de 90 casos: 54 com carcinoma<br />
invasor; 6 carcinoma in situ; 20 com neoplasi<br />
intra epitelial de alto grau ( NIC III); e 10<br />
normais.<br />
Estado do Pará, comunidades ribeirinhas<br />
Total de 104 mulheres: 23 normais; 65<br />
inflamatórios; 10 com células escamosas<br />
atípicas (ASC); e 6 com lesão escamosa<br />
intraepitelial (SIL).<br />
Estado do Pará, LACEN<br />
Total de 26.203 exames: 25.143 dentro dos<br />
limites da normalidade; 1060 apresentaram<br />
algum tipo de alteração citológica, sendo 236<br />
lesões intraepiteliais de alto grau e<br />
microinvasivas e 25 de câncer invasor; 381<br />
com presença de células atípicas de<br />
significado indeterminado.<br />
Rio Branco, Acre<br />
Total de 48.729 exames: 846 apresentaram<br />
resultados como ASCUS/AGC, LSIL e<br />
HSIL, onde 154 apresentaram lesão<br />
intraepitelial de baixo grau (LSIL), 112 lesão<br />
intraepitelial de alto grau (HSIL), 563 atipias<br />
de significado indeterminado (ASCUS/AGC)<br />
e 17 tinham câncer.<br />
Estado de Roraima<br />
Total de 100 mulheres: 78 considerados<br />
normais; 10 com ASC-US; 6 com LSIL; 5<br />
com HSIL; e 1 com carcinoma invasor,<br />
segundo o LAPER.<br />
Extremo Norte da Região Amazônica<br />
Brasileira (Roraima)<br />
2.701 mulheres indígenas: 83 mulheres<br />
apresentaram LSIL (3,0%) e 125 mulheres<br />
HSIL (4,6%). 31 mulheres foram rastreadas<br />
com citologia sugestiva de câncer invasivo<br />
(1,1%). A prevalência de ASC-US na<br />
população total foi de 40 mulheres (1,4%).<br />
Extremo Norte da Amazônia Brasileira<br />
661 mulheres indígenas: 607 amostras<br />
satisfatórias, onde 10 casos de ASC-US<br />
(1,6%), 7 casos de LSIL (1,15%), 2 casos de<br />
HSIL (0,33%) e 1 caso de carcinoma<br />
invasivo (0,17%).<br />
(AGUS), as atipias celulares escamosas de significado<br />
indeterminado (ASCUS), as alterações<br />
citológicas compatíveis com HPV e as neoplasias<br />
intraepiteliais grau I (NIC I) e as LAGs que<br />
são as neoplasias intraepiteliais grau II (NIC<br />
II) e as neoplasias intraepiteliais grau III (NIC<br />
III) são crescentes por causa dos programas<br />
de rastreamento que acabam funcionando<br />
de forma eficaz indicando que as lesões precursoras<br />
são localizadas precocemente, o que<br />
possibilita também levantar a prevalência das<br />
mesmas.<br />
De acordo com Fonseca et al. (2010) [6],<br />
há uma grande morbidade por câncer do<br />
colo do útero no Estado de Roraima, devido<br />
a ineficácia de programas preventivos<br />
em atingir e informar as mulheres para essa<br />
doença. A população indígena e as pessoas<br />
que apresentam pouca escolaridade e um<br />
perfil de exclusão social são as mais afetadas.<br />
Para Fonseca et al. (2014) [4] a maioria<br />
dos casos de câncer do colo do útero é diagnosticado<br />
em estágio já avançado no Estado<br />
de Roraima, por causa das mulheres que<br />
são portadoras de lesão intraepitelial cervical<br />
receberem resultados citológicos falsos<br />
negativos que acabam impossibilitando-as<br />
de acompanhamento especializado quando<br />
ainda são assintomáticas e/ou com doença<br />
inicial. E complementando Rodrigues e Marques<br />
(2005) [15], demonstram que em fase<br />
inicial as lesões precursoras, assim como o<br />
câncer do colo do útero são regularmente assintomáticos.<br />
E para Prado et al. (2012) [14],<br />
a mesma situação ocorre no Estado do Acre,<br />
onde o tratamento das mulheres acreanas<br />
com lesões cervicais estão sendo adiados por<br />
causa dos resultados citológicos que estão<br />
sendo diagnosticados de modo errado.<br />
Fonseca (2015) [5] afirma que as comunidades<br />
indígenas sofrem consequências com<br />
mudanças ambientais e socioculturais sobre<br />
a saúde da mulher, elevando a incidência de<br />
doenças crônicas e degenerativas por causa<br />
do relacionamento com a vida ocidental. Já<br />
038<br />
Estudos a respeito do estado do Amapá e Tocantins sobre a prevalência do câncer de<br />
colo do útero não foram localizados. Dos nove artigos encontrados: quatro são do Estado de<br />
Roraima, dois do estado do Pará, um do estado do Acre, um do estado do Amazonas e um do<br />
estado de Rondônia.<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
para Fonseca et al. (2014) [3] é diferente,<br />
a alta prevalência de lesões pré-<br />
-malignas e malignas se dá devido a<br />
condição de isolamento geográfico na<br />
floresta amazônica o que compromete<br />
o entendimento e a aceitação das mulheres<br />
do local, a pouca infraestrutura,<br />
as barreiras geográficas e logísticas<br />
acabam causando dificuldades de acesso<br />
aos programas de prevenção.<br />
Segundo Sousa et al. (2011) [17],<br />
programas de rastreamento e tratamento<br />
de lesões precursoras com<br />
alto potencial de malignidade podem<br />
diminuir a mortalidade pelo câncer do<br />
colo do útero em 80%. Sendo que há<br />
uma predisposição a ter um aumento<br />
da mortalidade nos municípios dos<br />
interiores das Regiões do Norte e Nordeste<br />
do Brasil, sendo que nos países<br />
desenvolvidos e nas capitais brasileiras<br />
há uma diminuição da mortalidade pela<br />
doença. Vários fatores contribuem para<br />
esse aumento no Estado do Pará, sendo<br />
eles a cobertura dos exames preventivos,<br />
a qualidade e periodicidade destes<br />
e o seguimento adequado de mulheres<br />
com lesões.<br />
Fonseca et al. (2010) [6] e Costa et<br />
al. (2011) [1] associam a pouca escolaridade<br />
da população como um fator<br />
bastante importante na prevalência<br />
e na mortalidade devido ao câncer do<br />
colo do útero no Brasil.<br />
Conclusão<br />
Verificou-se com o presente estudo<br />
que os estados e capitais da região<br />
Norte do Brasil continuam apresentando<br />
um alto índice para o câncer de<br />
colo do útero devido à precariedade no<br />
setor educacional, as poucas condições<br />
econômicas da população, a dificuldade<br />
nos acessos dos municípios das regiões<br />
e o pouco acesso a Unidade Básica de<br />
Saúde. Com isso, sugere-se que haja<br />
melhorias de acesso aos serviços de<br />
saúde, na qualidade do programa de<br />
prevenção do câncer do colo do útero<br />
em cada estado do Norte do Brasil,<br />
abrangendo a avaliação e o controle<br />
dos diagnósticos e do tratamento para<br />
que se possa obter um maior êxito na<br />
redução dos casos de câncer do colo do<br />
útero nessa região.<br />
Referências<br />
Bibliográficas<br />
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MURARI, RSW.; ARCOVERDE, LC.;<br />
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infecção por papilomavírus humano em<br />
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colo do útero. Rio de Janeiro. [acesso em 2016<br />
junho 29]. Disponível em: http://www2.inca.gov.<br />
br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/<br />
home/nobrasil/programa_nacional_controle_<br />
cancer_colo_utero/conceito_magnitude<br />
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Fatores de risco. Rio de Janeiro.[acesso em<br />
2016 julho 02]. Disponível em: http://www2.inca.<br />
gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/<br />
site/home/nobrasil/programa_nacional_<br />
controle_cancer_colo_utero/fatores_risco.<br />
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Região Norte. Rio de Janeiro. [acesso em 2016<br />
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2016 junho 29]. Disponível em: http://www1.<br />
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Citológico ASCUS/AGC, LSIL e HSIL segundo<br />
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Revista Brasileira de Cancerologia. 2012; 58(3):<br />
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Saúde do índio de Porto Velho (RO), Brasil.<br />
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RGM.; SILVA, BV.; SILVA, RA.; GUERRA, LR.;<br />
SOARES, GCM.; CASTRO, HC.; LIONE, VOF.<br />
Incidência do câncer no Brasil e o potencial<br />
uso dos derivados de isatinas na cancerologia<br />
experimental. Rev Virtual Quim. 2013; 5(2):<br />
243-265.<br />
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LC. Perfil dos exames citológicos do colo do<br />
útero realizados no Laboratório Central do<br />
Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude.<br />
2011; 2(2): 27-32.<br />
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para a mulher. Revista Interdisciplinar Novafapi.<br />
2011; 4(4): 13-18.<br />
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03]. Disponível em: http://globocan.iarc.fr/<br />
Pages/fact_sheets_cancer.aspx.<br />
039
custos<br />
As melhores<br />
As<br />
As<br />
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As melhores soluções, custos e t<br />
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agnósticos<br />
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diagnósticos<br />
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posições para para reagentes e 50 e 50 (extensível até até 100) 100)<br />
posições para para amostra.<br />
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• 24 • 24 horas de de refrigeração para para carrossel de de reagente<br />
• • Cuvetas reutilizáveis com com estação de de lavagem automática<br />
• • Mixer independente<br />
• • Detecção de: de: coágulo, proteção contra colisão<br />
(vertical e e horizontal), nível nível de de líquido, monitoração de de<br />
inventário e e pré-aquecimento do do reagente.<br />
• • Leitor de de código de de barras interno<br />
• Pré • Pré e e pós-diluição para para amostra<br />
• • interface LIS LIS bidirecional<br />
Volume mínimo de de reação com com 100µL de de reagente.<br />
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a partir a partir de de 10 10 microlitros;<br />
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• • Capacidade de de processar 60 60 amostras<br />
simultâneas ( 6 ( 6 Rack´s de de 10 10 posições);<br />
• • Carregamento contínuo de de cubetas e e substrato<br />
sem sem precisar parar o o equipamento;<br />
• • Suporta 176 176 cubetas por por rodada. Cubetas<br />
prontas para para uso uso sem sem provocar congestionamento<br />
de de cubetas;<br />
• • Reagentes com com estabilidade on on board de de até até 56 56 dias; dias;<br />
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tos s e e tecnologias<br />
odos s e de todos os portes.<br />
os os portes.<br />
• 220 • 220 hemogramas por por hora hora e 120 e 120 lâminas por por hora hora<br />
• • Equipamentos podem trabalhar em em conjunto ou ou isolados dependendo da da rotina<br />
• As • As esteiras de de carregamento dos dos analisadores são são bidirecionais (patente Mindray)<br />
• O • O software labXpert é o é o padrão para para o CAL o CAL 6000 6000 e e gerencia todo todo o o sistema com com a a possibilidade de de auto auto validação e e análise<br />
de de amostras com com base base em em regras predefinidas, além além de de possuir uma uma interface mais mais intuitiva para para validação manual.<br />
• • Amostras STAT STAT podem ser ser carregadas em em modo aberto para para diminuir o o tempo de de execução do do teste teste ou ou em em racks com com prioridade<br />
• • Seguindo 3 3 etapas de de “load and and go”, go”, os usuários do do SC-120 podem obter lâminas finalizadas que que estão prontas para para a a revisão<br />
microscópica<br />
• • Utilizando adaptador com com patente própria, vários tipos tipos de de tubos são são permitidos<br />
• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos<br />
Novo Novo conceito em em hematologia com com tamanho reduzido, escalabilidade<br />
e e alta alta resolutividade que que diminuirá a a sua sua revisão microscópica de de<br />
lâminas.<br />
• 110 • 110 hemogramas por por hora hora<br />
• • Equipamento de de tamanho reduzido com com a a tecnologia SF SF Cube<br />
• • Capacidade para para 50 50 amostras de de uma uma vez vez só só com com sistema de de carregamento<br />
contínuo<br />
• • Amostras de de sangue total total ou ou fluidos biológicos, somente 80μL 80μL de de sangue<br />
total total e 35 e 35 μL μL de de sangue capilar<br />
• • Resultados de de NRBC (hemácias nucleadas) em em todas as as amostras sem sem<br />
custo extra extra de de reagente evitando o falso o falso aumento nas nas contagens globais de de<br />
leucócitos<br />
• • Monitor com com tela tela sensível ao ao toque<br />
• • Se Se os os resultados da da amostra acionarem os os critérios, o o carregador<br />
automático retornará as as racks de de amostra para para verificação automática ou ou<br />
repetição de de reflexo<br />
Leader Diagnósticos<br />
PB, PB, PE PE<br />
Tel: Tel: (81) (81) 3228.0115<br />
AddLife | Minas | Minas Gerais Gerais<br />
Tel: Tel: (31) (31) 3326.1999<br />
Prómed | AM, | AM, PA PA<br />
Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />
(91) (91) 3349.8634<br />
Distrilab | AM, | AM, PA PA<br />
Tel: Tel: (96) (96) 3224.2182<br />
(91) (91) 3349.8634
matéria de capa<br />
A empresa americana Hologic Inc, fabricante de um amplo portfólio<br />
de produtos voltados, em sua maioria, à saúde e bem estar das mulheres,<br />
traz ao mercado Brasileiro sua linha de Biologia Molecular, composta por:<br />
- Sistema Analítico Panther,<br />
- Preparador de Amostras Tomcat e<br />
- pela mundialmente conhecida linha de testes Aptima.<br />
042<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Teste Aptima | HPV-16<br />
Sistema Analítico Panther<br />
A marca já é bastante conhecida no País<br />
por sua linha de Mamógrafos – a Hologic é<br />
responsável pelo desenvolvimento da mamografia<br />
em 3D, que é hoje o padrão ouro<br />
para este tipo de exame – e também pela<br />
linha de citologia em meio líquido ThinPrep.<br />
No início de 2017, criou oficialmente uma<br />
estrutura própria em São Paulo, responsável<br />
pela operação dos negócios em toda a América<br />
Latina – “Com uma equipe dedicada na<br />
região, será possível trazer todas as nossas<br />
linhas de produto com muito mais agilidade<br />
e eficiência” comenta Gustavo Montagnini,<br />
Gerente Geral da Hologic América Latina.<br />
“A Hologic é reconhecida pela excelência<br />
nos seus produtos em todas as especialidades<br />
que atendemos, fato comprovado pelo<br />
grande número de citações em trabalhos<br />
científicos e pela liderança no mercado americano,<br />
que é o mais importante do mundo”.<br />
Baseada em San Diego, na Califórnia, a<br />
divisão de Diagnósticos da Hologic é líder<br />
de mercado nos Estados Unidos e vem aumentando<br />
rapidamente sua participação<br />
no mercado internacional, principalmente<br />
na Europa e Ásia. O sucesso se baseia principalmente<br />
na integração entre a citologia<br />
em base líquida e a biologia molecular, em<br />
que o meio de coleta ThinPrep permite a<br />
realização de uma série de exames em uma<br />
mesma amostra, tanto morfológicos quanto<br />
moleculares; e no fato do sistema Panther<br />
ser extremamente flexível e eficiente.<br />
O Sistema Panther é o único sistema<br />
do mercado a oferecer automação amostra<br />
- resultado real – não há necessidade<br />
de remoção de tubos ou microplacas de um<br />
instrumento para outro pelo operador - e a<br />
apresentar acesso contínuo e aleatório, em<br />
que existe a liberdade de processar entre uma<br />
única amostra (de qualquer tipo e a qualquer<br />
momento) e a capacidade completa do sistema,<br />
sem necessidade de agrupar amostras<br />
para formar um lote antes de cada processamento.<br />
Além disso, apresenta o menor tempo<br />
de manipulação pelo operador e ocupa o<br />
menor espaço de apoio quando comparado<br />
com seus concorrentes. Outra inovação deste<br />
sistema é o processamento de até quatro<br />
ensaios de alvos diferentes e de amostras de<br />
urina, plasma, escovados cervico-vaginais e<br />
secreções vaginais e uretrais em uma mesma<br />
rotina, encerrando a tirania de um protocolo<br />
de reação para um tipo de amostra específico.<br />
Sua habilidade de processar múltiplos<br />
ensaios em uma mesma amostra de maneira<br />
concomitante e de processar amostras<br />
emergenciais diminui o tempo de resposta e<br />
minimiza o trabalho do operador. A consolidação<br />
de todos os ensaios da linha APTIMA<br />
em um mesmo instrumento, único, maximiza<br />
a eficiência dos recursos e libera o tempo do<br />
operador para realizar testes adicionais ou<br />
outras tarefas.<br />
O menu de testes da linha Aptima é outro<br />
ponto forte da solução da Hologic.<br />
043
matéria de capa<br />
Na linha Aptima para o lançamento,<br />
estão previstos os testes de<br />
rastreamento de HPV (pool dos 14 tipos<br />
de HPV de alto risco oncogênicos mais<br />
prevalentes), de genotipagem de HPV<br />
(identificação de HPV-16, responsável<br />
por 80% dos casos de carcinoma de<br />
células escamosas e de HPV-18 e/ou<br />
HPV-45, responsáveis por 94% dos casos<br />
de adenocarcinoma), de Chlamydia<br />
trachomatis (CT), de Neisseria gonorrhoeae<br />
(NG) e os exames quantitativos<br />
de carga viral de HIV, HCV e HBV. Novos<br />
testes devem ser trazidos no futuro,<br />
pois há uma série de alvos que estão<br />
em desenvolvimento e devem ser introduzidas<br />
ao mercado em breve, tais<br />
como os organismos causadores das<br />
bacterioses vaginais (BV), das vaginites<br />
relacionadas à Candida sp e o citomegalovírus<br />
(CMV), dentre outros. O objetivo<br />
da empresa é ter um menu completo,<br />
que possa ser processado de maneira<br />
simples e no mesmo equipamento.<br />
Os testes Aptima utilizam a tecnologia<br />
de Transcription Mediated Am-<br />
-plification (TMA) ou seja, amplificação<br />
mediada pela transcrição. A TMA<br />
ainda é pouco difundida aqui no Brasil,<br />
mas trata-se de uma tecnologia de<br />
amplificação isotérmica, ou seja, é um<br />
método de amplificação direta de moléculas<br />
alvo de RNA ou de DNA através<br />
do uso das enzimas transcriptase reversa<br />
e RNA polimerase, a uma temperatura<br />
constante compreendida entre 37-<br />
42°C. Devido ao fato do RNA ser uma<br />
parte integral do ciclo de amplificação<br />
da TMA, esta tecnologia apresenta uma<br />
excelente sensibilidade para alvos de<br />
RNA, sejam eles de RNA mensageiro celular<br />
(mRNA), RNA viral ou RNA ribossômico<br />
(rRNA), que está tipicamente compreendida<br />
entre < 10 cópias de mRNA<br />
e < 50 cópias de rRNA. O produto final<br />
gerado pela TMA, consiste de moléculas<br />
de RNA de fita simples, denominadas<br />
amplicons, que não necessitam de uma<br />
etapa de desnaturação antes de serem<br />
submetidas à uma metodologia de detecção<br />
baseada em sondas específicas.<br />
Ao contrário dos testes que buscam<br />
a presença do DNA dos patógenos, os<br />
testes que buscam a presença do seu<br />
RNA permitem a identificação de vírus<br />
com transcrição ativa (se o alvo for<br />
RNAm) ou uma maior sensibilidade de<br />
detecção do alvo, seja viral ou bacteriano,<br />
devido a maior concentração de<br />
moléculas de RNA do alvo (se o alvo<br />
for RNAr) quando comparada com a<br />
proporção da presença de moléculas<br />
do DNA do mesmo alvo. Os testes de<br />
RNAm tem apresentado uma maior<br />
especificidade enquanto mantém a<br />
mesma sensibilidade dos testes de<br />
DNA (por exemplo: APTIMA HPV Assay<br />
e APTIMA HPV 16, 18/45 Genotyping<br />
Assay). Os testes de RNAr tem apresentado<br />
um aumento de cerca de 10%<br />
na sensibilidade quando comparados<br />
com os testes de DNA (por exemplo:<br />
APTIMA Combo 2 Assay, utilizado para<br />
a identificação particular de CT e NG).<br />
A obtenção das moléculas de RNA<br />
alvo para a amplificação por TMA é realizada<br />
previamente através da tecnologia<br />
patenteada pela Hologic Inc de Target<br />
Capture ou Captura dos Alvos. Basicamente,<br />
esta tecnologia compreende o<br />
isolamento específico somente do RNA<br />
alvo presente na amostra, através do<br />
uso de micropartículas magnéticas ligadas<br />
a oligômeros de captura complementares<br />
às sequencias de regiões do<br />
RNA alvo, durante um passo de hibridização.<br />
Em seguida, as micropartículas<br />
ligadas ao RNA alvo são atraídas para o<br />
lado do tubo de reação por magnetos,<br />
permitindo a aspiração do sobrenadante<br />
e a lavagem das micropartículas,<br />
para a remoção de matrizes de amostra<br />
residuais que possam conter inibidores<br />
da amplificação ou outros ácidos<br />
nucleicos inespecíficos para a reação.<br />
A detecção dos amplicons produzi-<br />
044<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Tomcat | Sistema Pré-Analítico<br />
T5000 Autoloader<br />
dos pela TMA é desempenhada por um<br />
de dois métodos principais, de acordo<br />
com o patógeno alvo. Os testes de TMA<br />
do tipo endpoint, tais como os que<br />
detectam o HPV e a CT e NG, utilizam<br />
um ensaio de proteção da hibridização<br />
(HPA), composto por sondas de ácidos<br />
nucléicos de fita simples marcadas<br />
com moléculas quimioluminescentes<br />
complementares ao amplicon, que se<br />
ligam especificamente aos RNA alvos<br />
amplificados. A posterior adição de um<br />
reagente de seleção diferencia entre<br />
sondas hibridizadas e não hibridizadas<br />
através da inativação da marcação<br />
das sondas não hibridizadas e a etapa<br />
de detecção propriamente dita é desempenhada<br />
por um luminômetro,<br />
em que a luz emitida pelos complexos<br />
RNA alvo: DNA marcado é mensurada<br />
como sinais fotônicos, denominados<br />
Unidades de Luz Relativas (URL). Os<br />
testes de TMA do tipo tempo real,<br />
tais como os que quantificam a carga<br />
viral do HIV, HCV e HBV, utilizam<br />
sondas emissoras de fluorescência<br />
específicas ao RNA/DNA alvo para<br />
detecção dos amplicons produzidos<br />
pela TMA, detectadas em tempo real.<br />
Com tudo isso, a Hologic entende que<br />
trará um impacto positivo e imediato<br />
para laboratórios de Biologia Molecular<br />
por todo o País, um segmento que vem<br />
crescendo acima da média há anos e<br />
com boas perspectivas para o futuro:<br />
De acordo com Fernanda Nunes, Gerente<br />
de Vendas para América Latina da<br />
linha de Soluções Diagnósticas da HO-<br />
LOGIC, “Nosso foco é trazer ao mercado<br />
o workflow completo para rastreio de<br />
câncer de colo de útero. Com o Sistema<br />
ThinPrep, que já é amplamente<br />
reconhecido no país, passível de automação<br />
de pequenas a altas demandas,<br />
agora será possível, na mesma coleta,<br />
a detecção de HPV, HPV genotipagem,<br />
CT/NG, Herpes I, II e Trichomonas, sem<br />
necessidade de alíquotar amostras ou<br />
preparação prévia. Isso é possível graças<br />
ao equipamento TomCat, que reconhece<br />
as amostras de ThinPrep através<br />
de leitura de código de barras, agita e<br />
abre automaticamente tanto o tubo de<br />
amostra quanto o tubo secundário de<br />
Biologia Molecular que vai ao sistema<br />
Panther, e separa parte da amostra para<br />
os testes adjuntos de biologia molecular.<br />
Assim, o TomCat deixa uma rack<br />
pronta para a confecção de laminas<br />
ThinPrep e uma outra para o Panther”.<br />
“Nossos laboratórios parceiros, além de ganharem em tecnologia, agora podem contar com a<br />
agilidade e automação de uma mesma amostra que atenderá a dois departamentos diferentes.<br />
Além disso, as inovações da Hologic para melhorar a detecção de HPV em todo mundo continuam<br />
em um crescente, e trarão novidades como a Citologia Digital (Digital Cytology®), que<br />
permitirá que patologistas a milhares de quilômetros de distância possam interagir em tempo<br />
real sobre o diagnóstico de Papanicolau de seus pacientes”, complementa.<br />
2019<br />
Lançamento oficial da linha de Biologia Molecular da Hologic no Brasil<br />
045
Soluções em gestão profissional para<br />
pequenos e médios laboratórios clínicos<br />
gestão laboratorial<br />
Por Humberto Façanha*<br />
Criei a expressão “Primeira disrupção<br />
no mercado das análises clínicas” e tenho<br />
debatido de forma reiterada esse assunto,<br />
pela sua extrema relevância, senão<br />
vejamos os motivos. A socialização da<br />
medicina em conjunto com a forma industrial<br />
de produção de exames, causou<br />
um acentuado desequilíbrio entre a procura<br />
e a capacidade instalada nos laboratórios,<br />
ocasionando uma queda na precificação<br />
geral dos exames, não obstante<br />
os avanços científicos que introduziram<br />
novas soluções de alto valor agregado,<br />
para o auxílio ao diagnóstico médico. Em<br />
última instância, a demanda continua<br />
crescendo significativamente, portanto,<br />
a crise não é do lado da demanda, é sim,<br />
de desqualificação das receitas, decorrente<br />
da citada queda ou estagnação nos<br />
preços dos exames (sub-financiamento).<br />
Isto constitui a causa fundamental do<br />
grave problema que atualmente assola<br />
o mercado das análises clínicas no Brasil,<br />
o qual pode ser sintetizado por: “RISCO<br />
CRESCENTE DE INSOLVÊNCIA DOS LA-<br />
BORATÓRIOS CLÍNICOS DECORRENTE DA<br />
QUEDA DA COMPETITIVIDADE”. Dito isto,<br />
vou contar para os leitores, um evento<br />
que ocorreu com a minha empresa de<br />
consultoria, que precisou justificar os<br />
motivos da originalidade e a notória especialização<br />
no tema da gestão laboratorial,<br />
visando se adequar aos requisitos<br />
de uma licitação. Faço isso, pois a justificativa<br />
traz consigo uma proposta prática,<br />
com método exequível e custo acessível<br />
para os pequenos e médios laboratórios<br />
solucionarem o aludido problema. Transcrevemos<br />
a seguir, de forma integral, o<br />
conteúdo da defesa.<br />
MOTIVOS:<br />
1. Serão apresentados métodos e resultados<br />
da aplicação prática de sistemas<br />
de gestão profissional para laboratórios<br />
de análises clínicas, por nós desenvolvidos,<br />
sem similares, quais sejam:<br />
Programa de Proficiência em Gestão<br />
Laboratorial – PPGL, Sistema de Apoio<br />
à Decisão Rápida e Inteligente – SADRI<br />
e Sistema de Gestão Custo Certo – SGCC<br />
(requerimento de patente para Privilégio<br />
de Invenção PI1020120189356 junto ao<br />
Instituto Nacional da Propriedade Industrial<br />
– INPI). Estes programas são inéditos<br />
no mundo da gestão laboratorial, já<br />
implementados em aproximadamente<br />
uma centena de laboratórios de análises<br />
clínicas, nos últimos doze anos, em todas<br />
as regiões do País, envolvendo laboratórios<br />
de todos os portes, desde 2.000<br />
a 3.500.000 de exames mensais, com<br />
resultados práticos comprovados.<br />
2. Estes sistemas utilizam conceitos<br />
das ciências econômicas, financeiras e<br />
contábeis já existentes (mais do mesmo)<br />
e novos conhecimentos (algo a mais) por<br />
nós desenvolvidos em função do banco<br />
de dados (Big data) composto por mais<br />
de trezentos indicadores de desempenho<br />
de uma centena de clientes.<br />
3. Estes novos conhecimentos foram<br />
obtidos por meio do emprego de análises<br />
estatísticas avançadas e algoritmos<br />
matemáticos, gerando artigos científicos<br />
inéditos, já publicados, tais como: 1) Em<br />
que momento os laboratórios clínicos de<br />
pequeno e médio porte devem terceirizar<br />
exames? 2) Identificação e quantificação<br />
das principais causas de perdas para<br />
alguns exames do setor de bioquímica<br />
em laboratórios clínicos. 3) Teoria da<br />
operação ótima; 4) Gestão de riscos em<br />
laboratórios clínicos no Brasil.<br />
4. Ainda, o “Big data” construído<br />
possibilitou que fossem escritos livros<br />
inéditos de nossa autoria, publicados<br />
pela editora Eskalab Eireli, São Paulo/SP.<br />
Todos com edições esgotadas, sendo que<br />
o tratado de gestão, com mais de 600<br />
páginas, já está em sua quarta edição.<br />
Os livros são os seguintes: 1) Cálculo<br />
dos Custos e Análise da Rentabilidade<br />
em Laboratórios Clínicos – Programa<br />
Custo Certo. 2) Cálculo dos Custos e Análise<br />
da Rentabilidade em Laboratórios<br />
Clínicos – Modelo Custo Certo. Edição<br />
revista, modificada e ampliada. 3) Gestão<br />
de Clínicas e Laboratórios Clínicos.<br />
Análise de Riscos, Cálculo dos Custos de<br />
Produção e Rentabilidade. 4) Tratado de<br />
Gestão Aplicada a Laboratórios Clínicos.<br />
5) Programa de Proficiência em Gestão<br />
Laboratorial – PPGL. Socializando a<br />
Gestão Profissional no País. 6) Programa<br />
Nacional para Profissionalização da Gestão<br />
Laboratorial – PROGELAB – Gestão<br />
Econômica Aplicada para Laboratórios<br />
Clínicos (Atenção: este último livro está<br />
em revisão editorial, portanto, ainda não<br />
foi publicado).<br />
5. Processo inédito de benchmarking<br />
competitivo, de âmbito nacional, para mais<br />
de trezentos indicadores de desempenho,<br />
englobando itens de controle e de verificação,<br />
sem similar no Brasil e no mundo.<br />
6. Utilização da contabilidade gerencial,<br />
método de custeio variável/marginal,<br />
nas modalidades analítica e sintética,<br />
para os produtos “Desempenho da produção”<br />
e “Desempenho da organização”,<br />
onde criamos novos indicadores e novas<br />
abordagens para o tema, possibilitando<br />
alcançar resultados efetivamente não só<br />
aplicáveis na prática, como compatíveis<br />
com a realidade objetiva dos fatos presentes<br />
em um laboratório clínico. Isto definitivamente<br />
não ocorre com o emprego<br />
generalizado pelos gestores do País, da<br />
contabilidade fiscal, tributária, legal, que<br />
utiliza o método de custeio por absorção,<br />
o qual onera os produtos finais (no caso,<br />
046<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
os exames) com a totalidade dos custos.<br />
Isso leva a resultados absurdos, por<br />
exemplo, o custo de uma glicose pode<br />
chegar a R$ 5,00, inviabilizando qualquer<br />
empresa do setor, evento que não<br />
é possível, portanto, não servindo para<br />
os gestores das organizações. Por conseguinte,<br />
todos os resultados envolvendo<br />
rentabilidade, margens e outros, não<br />
correspondem à realidade dos laboratórios,<br />
só se prestando para a declaração<br />
de rendimentos ou abertura de capital<br />
na bolsa de valores, onde a abordagem<br />
sintética produz resultados compatíveis.<br />
Em suma, os nossos sistemas servem<br />
efetivamente para a gestão do dia a dia<br />
dos laboratórios clínicos, principalmente<br />
os pequenos e médios. Não servem para<br />
a arrecadação de tributos. Para isto já<br />
existem os escritórios de contabilidade,<br />
estes de fato, sem ineditismo.<br />
7. Finalizando, com apenas cinco (5)<br />
dados de entrada (Produção em número<br />
de exames e reais, receita recebida, total<br />
dos custos fixos e variáveis, força de<br />
trabalho), o Sistema de Apoio à Decisão<br />
Rápida e Inteligente – S.A.D.R.I., gera<br />
informações vitais para o sucesso dos<br />
laboratórios clínicos, mediante inúmeras<br />
alternativas quantificadas de alocação<br />
dos recursos físicos, financeiros e humanos,<br />
para a obtenção dos melhores<br />
resultados organizacionais. Trata-se de<br />
SUPORTE CIENTÍFICO ÀS DECISÕES dos<br />
gestores laboratoriais. De uma forma<br />
geral, as dificuldades e os desafios empresariais,<br />
convergem para um problema<br />
capital, que de uma forma sintética<br />
pode ser anunciado como: redução da<br />
competitividade e aumento do risco de<br />
insolvência. Todos os demais problemas<br />
são causas secundárias que produzem<br />
uma queda da produtividade, gerando<br />
o verdadeiro problema. Um tema com<br />
tal relevância necessariamente deve ser<br />
considerado no âmbito do planejamento<br />
estratégico, onde as decisões são tipicamente<br />
não estruturadas e com ampla<br />
repercussão, necessitando de informações<br />
baseadas na inteligência interna e<br />
de negócios. Os laboratórios clínicos são<br />
organizações, portanto, inseridos neste<br />
contexto. Na busca de soluções, pesquisamos<br />
e até hoje não conseguimos encontrar<br />
(o que não significa que não exista)<br />
respostas quantificadas, mensuradas<br />
para a solução do problema, a não ser, é<br />
claro, vasta bibliografia sobre os aspectos<br />
teóricos da questão. Por decorrência,<br />
a Unidos Consultoria e Treinamento<br />
investigou e parametrizou, com base na<br />
pesquisa aplicada, envolvendo ciência<br />
matemática (estatística avançada, banco<br />
de dados) e tecnologia da informação, os<br />
fatores passíveis de influenciar na competitividade<br />
e no risco dos laboratórios<br />
clínicos e sua aplicação na construção<br />
do planejamento estratégico. Isto inclui<br />
a metrificação da própria competitividade<br />
e do risco. O objetivo contempla<br />
a formulação de um Sistema de Apoio<br />
à Decisão – SAD, com características<br />
preditivas, decorrentes de um modelo<br />
composto por funções de regressão. São<br />
pesquisadas causas externas (conjunturais)<br />
aos laboratórios, bem como motivos<br />
internos (estruturais), suas correlações<br />
e possíveis relações de causa e efeito.<br />
Ainda são produzidas análises das diversas<br />
situações encontradas, buscando<br />
além das respostas práticas e específicas<br />
inerentes a cada cliente (laboratório) de<br />
forma individualizada, conclusões com<br />
repercussões genéricas, caracterizando<br />
o objetivo maior e social, que é produzir<br />
novos conhecimentos sobre o assunto. A<br />
utilização de um Sistema de Apoio à Decisão<br />
(SAD) decorre, fundamentalmente,<br />
da competição cada vez maior entre as<br />
organizações, bem como da necessidade<br />
de obter de forma rápida, informações<br />
cruciais para a tomada de decisões. Um<br />
SAD é responsável por captar e elaborar<br />
informações contidas em uma base de<br />
dados, transformando-os em vantagem<br />
competitiva, pela tomada de decisões de<br />
forma inteligente. Com esta finalidade,<br />
desenvolvemos o Sistema de Apoio à<br />
Decisão Rápida e Inteligente (S. A. D. R.<br />
I.), composto por dois modelos: analítico<br />
e preditivo, que abordam em conjunto a<br />
perspectiva interna – estrutural – microeconômica<br />
e externa – conjuntural<br />
– macroeconômica, contemplando de<br />
forma ampla a realidade dos laboratórios<br />
clínicos de pequeno e médio portes.<br />
Poderíamos continuar a exposição<br />
dos argumentos, se derivarmos para o<br />
ineditismo existente nos detalhes dos<br />
diversos produtos citados, contudo, se as<br />
alegações apresentadas não forem suficientes,<br />
etc.<br />
Esperando termos contribuído para<br />
os negócios na área das análises clínicas,<br />
nos despedimos até a próxima edição da<br />
revista NewsLab.<br />
Boa sorte e sucesso!<br />
*Humberto Façanha da Costa Filho<br />
Professor e engenheiro, atualmente é diretor da Unidos Consultoria e Treinamento<br />
e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS, professor do Centro de Ensino<br />
e Pesquisa em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises<br />
Clínicas (SBAC) e professor do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo<br />
Ângelo (IESA), curso de Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />
047
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048<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
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diagnóstico por imagem<br />
Tuberculose intestinal<br />
Autores: Kairo Silveira | Bruna Zaidan<br />
Definição<br />
Este assunto faz parte de um capítulo maior das doenças infectoparasitárias (especificamente do M. tuberculosis), sendo uma das formas de<br />
apresentação da tuberculose abdominal. Também fazem parte deste capítulo a tuberculose peritoneal, linfonodal e de órgãos sólidos (aqui entram<br />
as raras topografias esplênicas e pancreáticas).<br />
Esta aula concentrará esforços na tuberculose intestinal (TBi) que pode ocorrer em qualquer local do trato gastrointestinal. De forma geral,<br />
apesar de ser considerada rara em países desenvolvidos (a TB), é um diagnóstico que deve ser lembrado (sobretudo em países subdesenvolvidos),<br />
dada a atual recrudescência da tuberculose em suas diversas apresentações.<br />
Fluxograma esquemático ilustrando a patogênese da TB com disseminação hematogênica.<br />
050<br />
Epidemiologia<br />
A TBi é uma apresentação relativamente<br />
rara (cerca de 5% dos casos de TB),<br />
geralmente relacionada a algum grau de<br />
imunossupressão. Contudo, possivelmente<br />
motivada pelo aumento da prevalência da<br />
infecção pelo vírus da imunodeficiência humana<br />
(HIV), observa-se um atual aumento<br />
na incidência de casos de TB em suas diversas<br />
apresentações. Outros fatores que parecem<br />
contribuir para essa recrudescência<br />
são o aumento no contingente de pacientes<br />
transplantados e a marcada desigualdade<br />
socioeconômica brasileira, com áreas de<br />
injustificável precariedade social.<br />
Seguindo ainda o contexto de imunossupressão,<br />
outros fatores de risco são: uso<br />
de imunossupressores, cirrose, diabetes<br />
mellitus, neoplasia maligna e realização de<br />
diálise peritoneal.<br />
Patologia<br />
A patogênese da TBi pode ocorrer através<br />
de duas vias principais:<br />
Reativação de um foco primário, geralmente<br />
pulmonar, e consequente disseminação<br />
pela via hematogênica e linfática.<br />
Deglutição de alimento contaminado,<br />
como leite não pasteurizado (atualmente<br />
pouco frequente) ou através da deglutição<br />
de expectoração dos doentes com tuberculose<br />
pulmonar ativa (bacilíferos).<br />
A TBi tem predileção pelo acometimento<br />
do ceco e íleo terminal. A plausibilidade<br />
teórica é aventada pelos seguintes<br />
fatores: (1) tecido linfático abundante<br />
nesta região; (2) a estase fecal neste<br />
ponto do TGI permite um contato mais<br />
prolongado do bacilo com a mucosa; e<br />
também a alta capacidade absortiva do<br />
epitélio regional.<br />
Apresentação clínica<br />
As manifestações clínicas da TBi são<br />
inespecíficas e geralmente de aparecimento<br />
insidioso, precedendo em vários meses<br />
o diagnóstico.<br />
Dor abdominal é o sintoma mais frequente.<br />
Sintomas constitucionais são frequentes<br />
na TBi: febre, sudorese noturna,<br />
perda de peso, diarreia e anorexia; outros<br />
sintomas são sangramento digestivo baixo<br />
e, as vezes, constipação. Suboclusão /<br />
oclusão intestinal pode acontecer, assim<br />
como perfuração espontânea nos casos<br />
mais dramáticos.<br />
Diagnóstico<br />
A partir da suspeita clínico-radiológica,<br />
a colonoscopia com biópsia é<br />
considerada o exame padrão-ouro para<br />
o diagnóstico. Importante ressaltar que,<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
diagnóstico por imagem<br />
em decorrência do frequente acometimento<br />
do íleo terminal, é recomendável<br />
a progressão sistemática de colonoscópio<br />
alguns centímetros além da válvula<br />
ileocecal.<br />
Se houver a presença de ascite, esta fonte<br />
biológica tem um bom rendimento para<br />
positivação indireta do M. tuberculosis<br />
(este micro-organismo faz parte daqueles<br />
considerados fastidiosos – de crescimento<br />
lento em meio de cultura – sólido ou líquido).<br />
A evidência direta pode ser via amplificação<br />
do ácido nucleico do M. tuberculosis<br />
e cultura; e indireta pela dosagem da enzima<br />
ADA (adenosina deaminase) ou perfil<br />
celular com predomínio linfocítico.<br />
TC de abdome, corte axial, fase portal do contraste venoso: espessamento parietal do íleo terminal.<br />
Enema bartiado<br />
com duplo contraste<br />
Já foi o exame de eleição para avaliação<br />
desta patologia. Hoje em dia está em<br />
desuso pelo crescento uso da tomografia<br />
computadorizada.<br />
Tomografia<br />
computadorizada<br />
Os principais achados de imagem são:<br />
• Espessamento circunferencial e assimétrico<br />
de segmentos intestinais, especialmente<br />
ceco e íleo terminal, eventualmente<br />
associado a áreas de estenose que<br />
ocorrem tanto pelo espessamento como<br />
por espasmos da parede intestinal inflamada<br />
(sinal de Stierlin).<br />
• Linfonodomegalia abundante, comumente<br />
com centro liquefeito / necrótico<br />
(representando a necrose caseosa).<br />
• Sinais inflamatórios em planos gordurosos<br />
adjacentes (densificação da gordura<br />
mesentérica) e espessamento peritoneal,<br />
bem como omental.<br />
• Outros acometimentos da tuberculose<br />
abdominal (conforme conceito inserido no<br />
início desta aula).<br />
• Sinais de TB pulmonar (parte do raciocínio<br />
dedutivo).<br />
TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso: espessamento parietal do ceco<br />
(seta amarela) e concêntrico do íleo terminal (setas azuis).<br />
052<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso, com imagem espelho<br />
ao lado: linfonodomegalias em múltiplas cadeias exibindo centro hipoatenuante / necrótico<br />
(setas finas) e espessamento parietal concêntrico e assimétrico do íleo terminal (setas azuis).<br />
TC de tórax, corte axial: micronódulos de distribuição randômica, caracterizando o<br />
padrão miliar de acometimento da tuberculose pulmonar.<br />
TC de abdome, corte axial, fase portal do contraste venoso: linfonodomegalia mesentérica<br />
com centro hipoatenuante / necrótico (setas finas).<br />
TC de tórax, reformatação coronal: padrão miliar de acometimento da tuberculose pulmonar.<br />
TC de abdome, reformatação coronal, fase portal do contraste venoso, com imagem espelho<br />
ao lado: múltiplos focos de pneumoperitônio (setas laranjas) inferindo perfuração intestinal<br />
(complicação) e líquido livre em pelve (setas roxas).<br />
053
diagnóstico por imagem<br />
Anatomia Patológica<br />
Macroscopicamente, pode se apresentar<br />
de três formas:<br />
• Ulcerativa: mais comum. Há múltiplas<br />
úlceras, superficiais e profundas, caracteristicamente<br />
perpendiculares ao maior eixo<br />
do intestino e circunferenciais.<br />
• Hipertrófica: predomínia o espessamento<br />
parietal e aparência massa-like.<br />
• Ulcerohipertrófica: combinado das<br />
duas formas anteriores.<br />
Essas lesões na sua evolução sofrem<br />
fibrose, resultando em cicatrizes e consequentes<br />
áreas de estenose luminal.<br />
À microscopia, caracteriza-se pela presença<br />
de granulomas caseosos, frequentemente<br />
numerosos e confluentes, em todos<br />
os níveis da parede intestinal e em linfonodos.<br />
A periferia dos granulomas contém<br />
uma mistura de linfócitos, plasmócitos e<br />
células gigantes em proporções variadas.<br />
Em lesões crônicas, os granulomas podem<br />
se tornar hialinizados ou serem bastante<br />
raros. A pesquisa de bacilos álcool-ácido<br />
resistentes (BAAR) através de colorações<br />
especiais permite encontrar o agente etiológico<br />
nas áreas de necrose e granulomas,<br />
tendo este teste alta especificidade para o<br />
diagnóstico.<br />
Correlação anátomo-radiológica: espessamento parietal do íleo terminal (em vermelho) e o detalhe do apêndice cecal (seta amarela).<br />
Peça cirúrgica - íleo aberto evidenciando úlceras mucosas perpendiculares ao maior eixo intestinal (setas amarelas)<br />
054<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Diagnóstico diferencial<br />
Dada a sua apresentação clínica inespecífica, há uma ampla<br />
possibilidade de diagnósticos diferenciais. Os achados de imagem,<br />
quando presentes em conjunto, ajudam a estreitar o diferencial,<br />
ficando os demais métodos de avaliação citados no texto como<br />
confirmatórios.<br />
Microscpia em campo de pequeno aumento: processo inflamatório transmural com<br />
ulceração de mucosa e presença de múltiplos granulomas por todas as camadas da<br />
parede intestinal (círculos).<br />
Os diagnósticos diferenciais incluem:<br />
• Doença inflamatória intestinal: especialmente a Doença de<br />
Crohn. Acometimento muito similar do íleo terminal, ressalvando-<br />
-se a menor frequência de ascite;<br />
• Neoplasia primária: espessamento parietal excêntrico;<br />
• Linfoma: espessamento parietal mais exuberante e não curso<br />
com segmentos de estenose.<br />
Tratamento<br />
O tratamento é realizado com esquemas combinados de drogas<br />
via oral e tem longo tempo de duração. Na presença de complicações<br />
(i.e.: perfuração, fístula, abscesso, obstrução ou sangramento)<br />
a abordagem cirúrgica é adicionalmente necessária.<br />
Agradecimentos<br />
Expressivos e extensos agradecimentos à Dra Rita Carvalho<br />
(Anatomia Patológica - Gastrocentro) pela colaboração com aula.<br />
Microscopia em campo de moderado aumento: granulomas coalescentes com necrose caseosa central<br />
Sobre o Dr. Pixel<br />
Disponível online desde dezembro de 2015, e atualmente<br />
com milhares de acessos por dia, o site Dr. Pixel (www.fcm.<br />
unicamp.br/drpixel) tem como objetivo o ensino e a atualização<br />
em diagnóstico por imagem. Suas aulas, discussões de<br />
casos e banco de imagens são destinados principalmente a<br />
estudantes da graduação em medicina, residentes e médicos<br />
especialistas ou não em diagnóstico por imagem.<br />
O conteúdo do site é produzido no Hospital da Mulher<br />
“Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti” - CAISM -Universidade<br />
Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas, São Paulo,<br />
Brasil, com o apoio dos Departamentos de Tocoginecologia<br />
e Radiologia e pelo setor de Medicina Nuclear da Faculdade<br />
de Ciências Médicas (FCM) -UNICAMP. A execução técnica é de<br />
responsabilidade do Núcleo de Tecnologia da Informação da<br />
FCM. Todo o conteúdo do Dr Pixel foi preparado a fim de assegurar<br />
o anonimato dos pacientes.<br />
Microscopia em campo de moderado aumento: coloração de Ziehl-Neelsen<br />
evidenciando numerosos bacilos (BAAR) no interior do granuloma (pequenas estruturas<br />
tubulares em roxo no detalhe).<br />
055
direito a saúde<br />
Formas de contratação do corpo clínico<br />
Por Beatriz Dainese*<br />
Para além das formas de contratação<br />
do corpo clinico tradicionais, como por<br />
exemplo o registro na Carteira de Trabalho<br />
(CTPS) ou a contratação por meio de<br />
empresa prestadora de serviços, as clinicas<br />
médicas podem contratar o corpo clinico<br />
por meio dos contratos de sociedade<br />
em conta de participação.<br />
Como cediço, as sociedades comerciais<br />
surgem por meio de contrato através do<br />
qual, duas ou mais pessoas se obrigam a<br />
prestar determinada contribuição para o<br />
capital social, com desejo de partilhar os<br />
lucros obtidos entre si.<br />
A sociedade em conta de participação<br />
é um contrato de sociedade previsto em<br />
lei e tem sido incrementada principalmente<br />
nos setores da construção civil,<br />
administração de apart-hotéis, hospitais,<br />
clínicas médicas, visando proporcionar<br />
vantagens na estruturação jurídica de<br />
negócios empresariais, inclusive na organização<br />
das forças de trabalho nas empresas,<br />
face a própria atividade atrelada<br />
a área de saúde, onde os prestadores de<br />
serviços não prestam serviços em caráter<br />
exclusivo em determinados locais, mas<br />
em diversos, inclusive em consultórios<br />
próprios.<br />
Por conta disso, o Contrato de Sociedade<br />
em Conta de Participação – SCP<br />
- vem sendo utilizado em larga escala,<br />
haja vista atender os anseios e necessidades<br />
de ambas as partes contratantes, ou<br />
seja, disciplina a questão da não exclusividade<br />
de prestação de serviços, bem<br />
como contempla justamente a questão<br />
na participação monetária da relação<br />
contratual, partilhando a receita obtida<br />
das consultas realizadas em relação a<br />
estrutura propiciada pela entidade hospitalar<br />
ou clínica média.<br />
E por ser uma sociedade não personificada,<br />
não possui capacidade seja<br />
para adquirir direitos e obrigações, seja<br />
capacidade processual. Pode ser constituída<br />
com facilidade através de contrato<br />
particular, escritura pública, ou até mesmo<br />
não ser constituída formalmente, podendo,<br />
porém, provar a sua existência de<br />
fato, por qualquer meio.<br />
As clinicas e os médicos podem optar<br />
por firmar este tipo de sociedade<br />
para cada tipo de especialidade, como<br />
dermatologistas, anestesistas, fonoaudiólogos,<br />
psicólogos, fisioterapeutas, bem<br />
como quais outras especialidades, com<br />
o objetivo social específico de realização<br />
daquele objeto. Dessa maneira, obviamente,<br />
a clínica será o sócio ostensivo e<br />
os médicos parceiros e demais prestadores<br />
de serviços, os sócios participantes.<br />
Nesse modelo de contratação, não<br />
só a sociedade empresária, como, como<br />
também os médicos e demais prestadores<br />
de serviços são beneficiados por essa<br />
modalidade de contratação.<br />
Isto porque, esse tipo de sociedade<br />
não gera custos contábeis, não havendo<br />
emissão de notas fiscais por parte dos<br />
médicos, recebendo o prestador ou sócio<br />
ostensivo, distribuição de LUCROS,<br />
os quais não têm incidência no imposto<br />
de renda. Por outro lado, para as clinicas,<br />
a vantagem se reveste na ausência de<br />
todos os encargos trabalhistas a que se<br />
submetem uma contratação com registro<br />
na CTPS.<br />
Assim sendo, é de suma importância<br />
que as clinicas médicas tenham conhecimento<br />
de todas as possibilidades de<br />
contratação para que possam fazê-la da<br />
melhor forma tanto para a sua estrutura<br />
quanto para o corpo clinico.<br />
*Beatriz Dainese<br />
Beatriz Dainese é advogada graduada pela<br />
Faculdade de Direito de São Bernardo do<br />
Campo, especialista em Direito Tributário<br />
pelo IBET e em Gestão de Tributos de pelo<br />
SENAC, com mais de 08 anos de experiência<br />
profissional. Professora Assistente do<br />
Curso de Pós-Graduação “Latu Sensu”<br />
– Especialização em Direito Tributário –<br />
Faculdade de Direito de São Bernardo<br />
do Campo. Participa como consultora do<br />
Instituto Pro Bono – advocacia gratuita para<br />
entidades beneficentes.<br />
Contato: bd@giugliani.com.br<br />
056<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Imuno-Rápido Wama<br />
DENGUE<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
ID 74188260 © Sebastian Kaulitzki | Dreamstime.com<br />
O kit Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM e Ns1 da Wama diagnóstica,<br />
permite o diagnóstico da Dengue, uma arbovirose transmitida<br />
pelo mosquito Aedes aegypti. O teste baseia-se no método<br />
de imunocromatograa e detecta qualitativa e diferencialmente<br />
anticorpos IgG/IgM e Ns1, contra os 4 sorotipos do vírus<br />
da Dengue em soro e plasma humanos.<br />
Alta Sensibilidade e Especicidade<br />
Detecção de anticorpos em sangue total, soro ou plasma<br />
Metodologia imunocromatográca<br />
Fácil identicação das bandas<br />
Resultados precisos e rápidos: única etapa<br />
Apresentação: 10, 20 e 40 testes<br />
Assessoria técnica e cientíca para todo o Brasil.<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
Reagente<br />
Não Reagente<br />
Sensibilidade Especicidade<br />
99% 98%<br />
94,6% 98,6%<br />
Registros no Ministério da Saúde (MS)<br />
Linha:<br />
NOVO<br />
NOVO<br />
Doenças Infecciosas:<br />
Alerta - Autoteste HIV 1e 2<br />
Anti-HBe<br />
Anti-HBs<br />
HBsAg<br />
HBsAg Plus<br />
HCV (Hepatite C)<br />
HIV 1e 2<br />
Rotavírus<br />
Sílis (Total)<br />
Toxoplasmose IgG/IgM<br />
Marcador Cardíaco:<br />
Troponina I<br />
NOVO<br />
NOVO<br />
Doenças Tropicais:<br />
Chikungunya IgG/IgM<br />
Dengue IgG/IgM<br />
Dengue Ns1<br />
Malária - Pf/Pv<br />
Malária - Pf/Pan<br />
ZIKA IgG/IgM<br />
Hormônios:<br />
hCG (Placa-teste)<br />
hCG (Tira-teste)<br />
Precisão - Autoteste hCG<br />
NOVO<br />
Marcadores Tumorais:<br />
AFP (Alfa-fetoproteína)<br />
PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />
Sangue Oculto Fecal<br />
Sangue Oculto Fecal Ultra<br />
Drogas de Abuso:<br />
Anfetamina<br />
Cocaína<br />
Maconha (THC)<br />
Breve:<br />
HIV 1 & 2 - Triline<br />
Multidrogas 7 Parâmetros<br />
Multidrogas 10 Parâmetros<br />
Precisão - Autoteste FSH<br />
Precisão - Autoteste LH<br />
Tel: + 55 16 3377.9977<br />
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Rev.: 09/2018<br />
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Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil<br />
Constante Evolução
panorama em biomedicina<br />
Biomedicina<br />
a eterna profissão do futuro:<br />
Seremos extintos ou temos que evoluir?<br />
Por Fredson Costa Serejo*<br />
Você está lendo essa edição agora,<br />
mas eu não poderia de deixar de falar das<br />
comemorações dos 52 anos da Biomedicina<br />
que ocorreram no dia 20 de Novembro.<br />
Deixo aqui as minhas congratulações<br />
a todos nós Biomédicos, que temos suado<br />
a camisa pra fazer dessa profissão a<br />
melhor possível na condição que temos.<br />
Faz parte da comemoração, também<br />
a reflexão do processo, não cabe aqui<br />
aquela eterna ladainha da criação da<br />
profissão, do que fazemos ou do quanto<br />
as pessoas batalharam por isso. Esse<br />
papo já escuto há mais de 20 anos… o<br />
que escuto hoje é mais reclamação do<br />
que outra coisa e por isso resolvi escrever<br />
sobre quais tendência temos que<br />
adotar em 2019 para fugir da extinção!<br />
Isso mesmo, já estou a bastante<br />
tempo debatendo isso com amigos.<br />
Tive a oportunidade de Palestrar esse<br />
ano em 6 Estados (RJ, MT, RO, CE, BA e<br />
MA), com realidades regionais bem diversas,<br />
mas com o mesmo sentimento de<br />
desespero! E aí cadê emprego? Conversei<br />
com os coordenadores, em cada cidade<br />
que visitei, perguntando da “realidade”,<br />
tão mascarada pelas Instituições, e todos<br />
são unânimes em concordar que a<br />
situação não está fácil. Uma das frases<br />
que escutei, eterniza em minha mente<br />
até agora… “Biomedicina é um nome<br />
bonito de vender”. As empresas mercantilistas<br />
de educação tem proliferado<br />
o curso de Biomedicina com essa ideologia.<br />
Lucro só existe pro patrão e as Universidades<br />
lotam com alunos vindos do<br />
Ensino Médio que foram vislumbrados<br />
com palestras sobre Biomedicina a “profissão<br />
do futuro”, vocês serão a futura<br />
geração de “cientistas do Brasil” ou a<br />
mais emblemática de todas, que aguça<br />
a curiosidade da molecada com as<br />
séries americanas… “vocês serão os<br />
futuros CSIs - peritos criminais”... As<br />
histórias se repetem em todos os Estados.<br />
Salas lotadas nos primeiros períodos,<br />
com olhinhos brilhantes de emoção,<br />
com sua futura carreira… mas<br />
poucos são aqueles, que se informam,<br />
e que verdadeiramente sabem que<br />
70% dos biomédicos acabará fazendo<br />
exames de sangue, urina e fezes… Se<br />
soubessem de primeira, talvez nem<br />
entrariam! E os dados do ENADE 2016<br />
já mostram uma evasão do curso de<br />
quase 90% como foi mostrado no<br />
Blog do Biomedicina Padrão, muito<br />
acima da média nacional de cursos de<br />
graduação que é de 37,4%.<br />
Fonte: Blog Biomedicina Padrão. Dados sobre a biomedicina no Censo da Educação Superior 2016. Disponível<br />
em: <br />
Embora, tenhamos 36 habilitações<br />
“fakes em sua maioria” ainda podemos<br />
atuar em áreas bem diversas, com bastante<br />
competitividade com outras profissões<br />
e com salários nem tão atrativos!<br />
Temos aí um fato mais interessante<br />
e agravante, de acordo com o Censo da<br />
Educação Superior realizado em 2015<br />
pelo Instituto Nacional de Estudos e<br />
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira<br />
(Inep), há no país 1.473 cursos superiores<br />
a distância, cujo crescimento é de 10%<br />
ao ano, desde 2010. Atualmente, são<br />
mais de 1,3 milhão de estudantes matriculados,<br />
com crescimento de 50% entre<br />
os anos de 2010 e 2015. Dados como<br />
estes, em franca ascensão, contribuíram<br />
para a nova regulamentação do MEC<br />
para EAD. Com a restrição de acesso ao<br />
058<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Programa de Financiamento Estudantil<br />
do Governo Federal (FIES), o setor privado<br />
de educação tem visto no Ensino<br />
a Distância (EaD) o maior potencial de<br />
expansão das matrículas no ensino superior.<br />
No entanto, as instituições sempre<br />
se queixaram da lentidão do Ministério<br />
da Educação (MEC) em aprovar os polos.<br />
Agora, o processo será mais simples. Em<br />
junho deste ano, o MEC publicou uma<br />
portaria que determina uma série de<br />
mudanças na regulamentação do Ensino<br />
a Distância. A portaria institui o decreto<br />
nº 9.057 que regulamenta o art. 80 da<br />
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,<br />
que trata da criação e desenvolvimento<br />
de ensino não presencial.<br />
Agora pasmem… A Biomedicina foi<br />
um dos cursos que mais cresceu vagas<br />
autorizadas em EaD são mais de 3.000%<br />
de aumento conforme a tabela ao lado.<br />
Fonte: NICOLAU, Viviany. Implicação do Dec. 9057/17 na Formação dos Profissionais da Área da Saúde. In:<br />
FÓRUM DOS CONSELHOS FEDERAIS DE SAÚDE. Brasília - DF, 2018<br />
Com o aumento da oferta de vagas<br />
é possível ter mais gente formada nos<br />
próximos anos, e não estou aqui nem<br />
avaliando, possíveis questões de qualidade<br />
desse ensino, que aliás devem no<br />
futuro com certeza. Fato é, vai ter mais<br />
gente SIM no mercado de trabalho daqui<br />
a 4 ou 5 anos. E quando a oferta é<br />
maior do que a demanda SIM teremos<br />
mais desemprego dos que os atuais quase<br />
40%, e o salário vai SIM reduzir mais<br />
ainda do que a média nacional de 2.000<br />
reais. Dá uma olhada no meu artigo que<br />
fiz na edição 146 onde falo sobre o Perfil<br />
do Biomédico no Brasil. Então, é melhor<br />
se preparar porque a profissão do futuro,<br />
pode ser uma profissão arriscada e sem<br />
propósitos financeiros em breve.<br />
Um outro fator determinante para<br />
uma possível “extinção” do curso é sobre<br />
o que de fato devemos aprender na<br />
faculdade de Biomedicina. Infelizmente,<br />
ainda estamos engessados na eterna<br />
concepção, que já caiu por terra em outras<br />
profissões, mas que na nossa ainda é<br />
muito forte, que é a questão das habilitações<br />
profissionais. Temos 36 habilitações,<br />
que em seu conjunto não mais funcionam<br />
para a realidade de mercado. Uma<br />
parte das habilitações são para carreiras<br />
docentes, áreas de conhecimento acadêmico<br />
como Embriologia, Biofísica, Fisiologia,<br />
Fisiologia Geral, Fisiologia Humana,<br />
Psicobiologia, Farmacologia… áreas essas<br />
que não são áreas comerciais de oferta<br />
de produtos e serviços mas sim áreas<br />
acadêmicas de ensino e pesquisa. Temos<br />
um forte tradicionalismo na iniciação<br />
científica, uma parte dos alunos acaba<br />
ingressando no Mestrado e Doutorado,<br />
mas notem que apenas 20,7% dos Biomédicos<br />
tem Especialização; 4,8% tem<br />
Mestrado; 1,4% tem Doutorado e 0,5%<br />
pós-Doutorado e, portanto, nem todos<br />
seguem a carreira docente como avaliado<br />
na Edição 146 da Revista <strong>Newslab</strong>.<br />
Áreas novas, como Estética, Imagem<br />
e Perfusão passam a ter destaque como<br />
novas áreas de atuação profissional do<br />
Biomédico. Tais áreas competem com<br />
outras profissões e tem sido bem desgastante<br />
esse embate. São vários processos<br />
na justiça para permitir a atuação dos<br />
Biomédicos, que temos ganhado, mas<br />
com agravantes. Infelizmente, nem todas<br />
as faculdades conseguem colocar na grade<br />
todas as disciplinas para dar base de<br />
sustentação teórica e prática para todas<br />
as áreas de habilitação, o que tem sido<br />
bem questionado. Algumas disciplinas<br />
como Estética, são online, e alguns alunos<br />
nem tiveram em suas matrizes curriculares.<br />
A preceptoria em estágios ainda<br />
é um grande problema, com supervisão<br />
de profissionais não-biomédicos, e total<br />
falta de planejamento de atividades.<br />
Infelizmente, as instituições falam que<br />
fazem tudo, comprovam em papel pro<br />
MEC, mas a realidade é bem complicada,<br />
porque o aluno questiona mas não é<br />
ouvido.<br />
Apenas para exemplificar a área de<br />
Estética, fizemos uma pesquisa (dados<br />
preliminares) com 376 pessoas (profissionais<br />
e estudantes) questionando sobre<br />
059
panorama em biomedicina<br />
as dificuldades de formação na área de<br />
Biomedicina Estética. Quando perguntados<br />
se tinham estágio obrigatório, nesta<br />
área na graduação, 78,7% responderam<br />
que NÃO, e 55% dos que tiveram responderam<br />
que NÃO se sentiam preparados<br />
para atendimentos clínicos após a<br />
faculdade. Quando perguntado aos 127<br />
profissionais sobre quando a habilitação<br />
deveria ser concedida a maioria respondeu<br />
que somente após a Especialização.<br />
Tais situações complicam mais ainda,<br />
quando começam a ter processos judiciais<br />
de erros de procedimentos e intercorrências,<br />
como tem pipocado na mídia. Tal<br />
reflexão se faz necessária sobre que caminhos<br />
devem ser seguidos sobre a qualidade<br />
da formação de nossas habilitações.<br />
Agora, sem dúvidas, nossa principal<br />
área de formação e de atuação é a área<br />
de Análises Clínicas. Hoje, mais de 70%<br />
dos Biomédicos atuam nessa área. Temos<br />
várias disciplinas e estágios, mas<br />
uma coisa chama muito a atenção para<br />
a evolução tecnológica! É inegável que<br />
o que aprendemos nas aulas teóricas e<br />
práticas está totalmente ultrapassado.<br />
Ainda, temos práticas de pipetagem e<br />
hemograma manual com leitura em câmara<br />
de Neubauer. Algumas faculdades<br />
tentam se adaptar, fazendo convênios e<br />
mandando os alunos para estágios em<br />
laboratórios automatizados. Embora,<br />
alguns desses alunos, relatem que podem<br />
apenas olhar, pois a orientação que<br />
recebem é que são equipamentos caros e<br />
que a manipulação poderia “atrapalhar”<br />
a rotina e acabam fazendo outros serviços<br />
auxiliares.<br />
Fato, é que a área de Análises Clínicas<br />
tem evoluído drasticamente a passos<br />
muito mais largos do que as Universidades<br />
podem ou querem investir.<br />
Em grandes empresas, já é possível<br />
ter a automatização de quase todos<br />
os setores, e com novas tecnologias<br />
chegando ao mercado, que utilizam Inteligência<br />
Artificial, o número de trabalhadores<br />
tende a reduzir, principalmente<br />
nas áreas de ações mais repetitivas.<br />
E agora como fica essa enxurrada de<br />
novos profissionais para daqui os próximos<br />
5 anos? É um repensar de ações!<br />
Do jeito que está não dá pra ficar, pois<br />
entraremos em colapso que fatalmente<br />
levará a extinção do curso de Biomedicina.<br />
E o que os Biomédicos podem fazer?<br />
Temos que nos adaptar e nos reinventar<br />
em outras áreas que tem crescido e que<br />
ainda não existe tanta competitividade.<br />
Mas, para desbravar essas áreas é preciso<br />
a busca de capacitações paralelas.<br />
060<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Novas tendências para o Setor<br />
Saúde que o Biomédico tem<br />
que estar antenado!<br />
O foco no Empreendedorismo, ferramentas<br />
e tecnologias deve ser essencial<br />
para buscar novos horizontes pois as novidades<br />
estão cada vez mais aceleradas.<br />
Na Saúde, caminhamos para mudanças<br />
disruptivas e os profissionais devem estar<br />
adaptados a essas exigências.<br />
As tendências para os empreendimentos<br />
da área da saúde em 2019 estão<br />
relacionadas com a informação, com<br />
personalização do atendimento e com a<br />
excelência no contato com o paciente antes<br />
e após a consulta. E o Biomédico deve<br />
estar se atualizando para auxiliar nesse<br />
processo de maneira multiprofissional.<br />
1. Personalizar, humanizar e<br />
informar<br />
Personalização será sem dúvida, a<br />
principal tendência de 2019 na Saúde. O<br />
que você tem de diferente a oferecer? O<br />
que sua clínica, consultório, laboratório<br />
ou serviço traz para que o paciente se<br />
sinta especial?<br />
Essa necessidade de reconhecimento<br />
e de obter uma sensação de exclusividade<br />
está relacionada ao desejo de ser mais<br />
do que um número para a contabilidade<br />
da sua empresa. Não se trata de “mais<br />
um caso de uma doença”. Trata-se, com<br />
toda certeza, do caso mais importante<br />
para a vida daquele paciente que chegou<br />
até você.<br />
O empreendedor na área de Saúde,<br />
deve estar preparado para fazer seu<br />
paciente sentir-se importante, único,<br />
muito mais do que um número. Os recursos<br />
para transmitir esse acolhimento<br />
personalizado iniciam em uma escuta<br />
cuidadosa na marcação da consulta; estão<br />
presentes em uma sala de recepção<br />
acolhedora, onde a recepcionista possui<br />
tempo para atender com cuidado e respeito<br />
cada pessoa; são demonstrados<br />
a partir de uma organização precisa de<br />
agenda; são confirmados por uma anamnese<br />
atenta e bem arquivada, exames<br />
precisos, procedimentos satisfatórios<br />
e eficazes; e, finalmente, encantam no<br />
momento que seu paciente recebe uma<br />
pesquisa de satisfação, em que pode opinar<br />
com sinceridade sobre os processos<br />
que foram realizados em sua empresa.<br />
Como bônus, se você fizer o maior esforço<br />
para atender os desejos deste paciente,<br />
então, ganhará sua fidelidade e<br />
indicação em seu ciclo social.<br />
Personalizar o atendimento é um ato<br />
de humanização de sua prática. Ter registros<br />
de tudo e não precisar da lembrança<br />
do paciente sobre os últimos dados é<br />
um mínimo. Você precisa direcionar seu<br />
olhar de gestor para as ferramentas que<br />
possibilitem que você trate cada paciente<br />
como um caso único; que possibilitem<br />
acompanhamento detalhado de exames<br />
e registre um histórico completo de tratamentos<br />
anteriores. Tais ferramentas<br />
devem mapear morbidades familiares,<br />
guardar dados que sua memória não<br />
gravaria, e ter maior agilidade e praticidade<br />
pra não perder tempo com papel ou<br />
dar mais atenção ao computador do que<br />
ao paciente. Desenvolver esses mecanismos<br />
podem ser fortes tendências para<br />
geração de aplicativos, softwares entre<br />
outras ferramentas que facilitem a vida<br />
de empresas e clientes.<br />
2 . Gestão<br />
de Processos<br />
Uma tendência em 2019 será o foco<br />
em Gestão de Processos em empreendimentos<br />
da área da saúde. A gestão de<br />
processos consiste em medir, monitorar<br />
e executar ações de correções dos aspectos<br />
organizacionais que implicam no<br />
desempenho dos resultados obtidos pela<br />
empresa.<br />
As melhores empresas da área da saúde<br />
em 2019 serão aquelas que têm suas<br />
métricas controladas e que estiverem<br />
sempre atentas aos avanços tecnológicos<br />
para controle financeiro e operacional.<br />
Foco no controle do fluxo financeiro,<br />
permitirá decidir com maior assertividade<br />
se deve comprar determinado<br />
aparelho, insumo ou algum mobiliário<br />
para inovar ou ter maior acessibilidade.<br />
A acurácia dos processos dará o caminho<br />
que terá maior impacto em seu atendimento<br />
quando tiver que escolher entre<br />
inovar em equipamentos ou contratar<br />
mais colaboradores.<br />
A atenção ao processo facilita a escolha<br />
de melhorias, a correção de erros<br />
e consolida a escalabilidade do seu negócio.<br />
Portanto, controlar o fluxo operacional<br />
do seu empreendimento, te dará<br />
ideia das suas forças e fraquezas diante<br />
do mercado. Saberá quais são seus diferenciais<br />
e os porquês de seus pacientes<br />
chegarem até você.<br />
Perceba que o médico, dentista, enfermeiro,<br />
fisioterapêuta,nutricionista entre<br />
outros profissionais de saúde NÃO TEM<br />
TEMPO em suas rotinas de monitorar todas<br />
essas variáveis. Eles têm funções finalísticas,<br />
eles estão ali com seus pacientes,<br />
mas se sobrecarregam se tiverem<br />
que fazer também essa parte de gestão,<br />
ou acabam repassando para outros profissionais<br />
que nada entendem de saúde.<br />
E é nesse momento que se o Biomédico<br />
estiver preparado pode se destacar.<br />
3. Presença<br />
online<br />
A internet é um desafio para alguns<br />
profissionais de saúde? SIM. Os<br />
pacientes têm acesso a informação<br />
hoje muito fácil, sabem suas doenças<br />
e tratamentos, quase que querem só<br />
a receita. E a sua empresa por que<br />
não está a um passo à frente dos seus<br />
clientes? Seja você mesmo o responsável<br />
pelos conteúdos que os paciente<br />
061
panorama em biomedicina<br />
lêem na internet. Como bônus, ganhe<br />
maior credibilidade!<br />
Para criar conteúdo para web, você<br />
pode planejar um blog e contratar um<br />
redator especializado em Marketing<br />
de Conteúdo, você biomédico pode ser<br />
esse profissional, afinal você entende<br />
tudo de saúde! Assim, junto com a<br />
equipe de profissionais você pode sugerir<br />
os temas e fazer a revisão técnica. Se<br />
você tiver habilidade com escrita, pode<br />
aproveitar para relatar alguns casos e<br />
dar orientações sobre as principais doenças<br />
que chegam nas empresas que<br />
poderá prestar serviços. Lógico, que<br />
existem técnicas para você ser uma<br />
das primeiras páginas no Google na<br />
hora da pesquisa, para isso é preciso<br />
investir tempo nesse aprendizado de<br />
marketing.<br />
A produção de conteúdo resulta em<br />
três ganhos principais:<br />
1. Aproximação: seus pacientes terão<br />
uma sensação de familiaridade;<br />
2. Destaque: você será visto como<br />
autoridade dentro de sua especialidade.<br />
3. Terá mais chance de atrair novos<br />
clientes para sua empresa<br />
Quando um paciente lê um conteúdo<br />
produzido pela clínica em que é atendido,<br />
tem a sensação de que está no lugar<br />
certo. Essa sensação fica mais intensa<br />
se você tiver textos que discutam casos<br />
próximos aos casos que atende.<br />
Finalmente, ser uma autoridade em<br />
seu mercado de atuação é uma posição<br />
propulsora para sua carreira. Afinal,<br />
muitos pacientes terão o desejo de ser<br />
atendidos por um profissional que demonstra<br />
tanto conhecimento sobre o<br />
assunto. Agora, o médico da clínica ou<br />
outro profissional da saúde, quer ter<br />
mais clientes, mas ele não tem tempo<br />
de produzir tantos conteúdos e gerenciar<br />
redes sociais para atrair público.<br />
Então, a terceirização desse serviço se<br />
faz necessária e sem dúvida, você Biomédico<br />
pode ser essa mão de obra que<br />
faltava, diferente de um simples funcionário<br />
de uma agência de propaganda,<br />
você tem conhecimentos de saúde!<br />
4. Telemedicina<br />
Outra tendência que chegará com<br />
mais força em 2019 é a telemedicina.<br />
A telemedicina é o recurso que melhor<br />
representa a utilização de tecnologias na<br />
prática médica. Sabemos que você não<br />
conseguirá fazer uma ausculta pulmonar<br />
à distância, mas, ainda assim, você precisa<br />
saber mais sobre a telemedicina, pois<br />
é um recurso valioso que seus concorrentes,<br />
certamente, vão conhecer.<br />
Muitas instituições utilizam esses recursos<br />
para que seus profissionais troquem<br />
informações, discutindo casos a<br />
quilômetros de distância. Como o avanço<br />
tecnológico é rápido, a telemedicina<br />
tem sido implementada, também, para<br />
que profissionais possam se comunicar<br />
com os pacientes, ou trocar informações<br />
entre profissionais mais experientes.<br />
O método serve para informar resultados<br />
de exames, dar assistência a pacientes<br />
crônicos ou com dificuldade de<br />
locomoção; para promoção de saúde e<br />
para informações sobre prevenção.<br />
Os meios utilizados são diversos, mas,<br />
principalmente, contatos intranet nas<br />
instituições e serviços de comunicação<br />
de teleconferência como o Skype ou<br />
Whatsapp. A principal vantagem percebida<br />
pelas empresas da área da saúde é a<br />
maior aproximação com o paciente, com<br />
uma atenção concentrada a seu caso.<br />
Além disso, tecnologias de telemedicina<br />
possibilitam que o fluxo de<br />
informações seja mais rápido e que o<br />
networking entre as empresas de saúde<br />
funcione em prol da resolução dos<br />
casos clínicos, principalmente, daqueles<br />
com agravantes ou com poucos indícios<br />
epidemiológicos. Atuar nessas áreas<br />
como Biomédico tem tudo a ver com a<br />
nossa profissão! Desenvolver softwares<br />
e novas tecnologias de comunicação<br />
médico-médico ou médico-paciente<br />
pode ser uma necessidade em nosso<br />
futuro tão grande e que ainda nem<br />
existem profissionais nessas áreas para<br />
validar essas ferramentas. A associação<br />
de Biomédicos e profissionais de Tecnologia<br />
da Informação é um campo vasto<br />
de possibilidades ainda não exploradas!<br />
5. Tudo estará “na nuvem”!<br />
A tecnologia realmente vai dominar<br />
o mercado da saúde. Uma tendência,<br />
praticamente, imparável é o advento<br />
das plataformas online. Os chamados<br />
Portais médicos são plataformas mobile<br />
ou desktop em que os pacientes podem<br />
visualizar os resultados dos exames,<br />
consultar seu médico e acompanhar seu<br />
histórico de consultas e exames. Tudo<br />
isso graças às tecnologias que mantém<br />
todas essas informações da maneira<br />
mais segura possível. Essa tecnologia<br />
existe há alguns anos, mas no mercado<br />
brasileiro é uma novidade que está<br />
sendo muito bem aceita, as melhores<br />
clínicas e consultórios já estão colhendo<br />
o sucesso que é fruto deste tipo de<br />
implantação.<br />
A criação e a manutenção de um<br />
portal são desafios para sua prática<br />
como empreendedor, poderão garantir<br />
a você um acompanhando da tendência<br />
de seu mercado e a implementação<br />
em clínicas e laboratório com inovações<br />
para melhor atender os clientes e empresas<br />
pode ser uma grande sacada.<br />
A principal vantagem com o portal<br />
é a liberdade, facilidade e otimização<br />
de tempo. Uma ferramenta como essa<br />
aproxima você de seu paciente, aumenta<br />
a confiança que ele terá em você e<br />
dinamiza seu processo de atendimento<br />
em adequação ao estilo de vida contemporâneo.<br />
062<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Temos que repensar as nossa<br />
práticas!<br />
Mas… Você está surpreso, não é? A<br />
área de Saúde está muito mais próxima<br />
das tecnologias digitais, plataformas<br />
online e softwares de gestão do que se<br />
costuma imaginar. Essa será tendências<br />
para os próximos anos e temos que saber<br />
explorar essas possibilidades!<br />
Por mais que não tenhamos, uma área<br />
de atuação exclusiva, o que não dá é ficar<br />
numa eterna luta de reafirmação da profissão,<br />
trabalhando em áreas conflituosas<br />
ou estagnadas, com excesso de oferta de<br />
mão de obra e salários baixos.<br />
Esse novo olhar, o biomédico deve<br />
ser empreendedor, pode e deve fugir da<br />
competição em mercados já explorados<br />
– onde as possibilidades de crescimento<br />
e aumento de lucratividade são, justamente,<br />
cada vez menores devido ao aumento<br />
da concorrência – e direcionar seu<br />
negócio para novos mercados, até então<br />
inexplorados.<br />
Antes de mais nada, para se criar uma<br />
estratégia inovadora, é preciso conhecer<br />
muito bem como funciona a sua realidade<br />
hoje, o mercado que está atuando<br />
e toda a sua dinâmica. Assim, é possível<br />
entender os seus consumidores e concorrentes.<br />
Mas também é preciso olhar<br />
atentamente para seus não-consumidores.<br />
As oportunidades estão com eles.<br />
Outro ponto importante é ter clareza<br />
que novos mercados surgem de inovação<br />
de valor, e não necessariamente da inovação<br />
tecnológica.<br />
Um artigo bem interessante da<br />
Harvard Business Review (https://hbr.<br />
org/2015/03/red-ocean-traps) fala dessa<br />
missão de desbravar novos mares, e não<br />
cair em armadilhas comuns.<br />
1. Cuidado para não desenvolver estratégias<br />
de criação de mercado que sejam<br />
voltadas para clientes já existentes:<br />
é comum cair na armadilha de investir<br />
apenas no desenvolvimento de estratégias<br />
voltadas a clientes já existentes,<br />
estratégias para melhorar a experiência<br />
do cliente. Elas são importantes, ok? Mas<br />
não para alcançar o objetivo de expandir<br />
para novos mercados.<br />
2. Cuidado para não confundir estratégias<br />
de criação de novos mercados com<br />
estratégias de nicho: identificar e capturar<br />
nichos de mercado também é muito<br />
importante, e essas estratégias podem<br />
trazer excelentes resultados, mas descobrir<br />
um nicho em um espaço já existente<br />
não é a mesma coisa que identificar um<br />
novo mercado.<br />
3. Cuidado para não achar que uma<br />
estratégia de criação de mercado está,<br />
necessariamente, ligada à inovação tecnológica:<br />
sim, a tecnologia vem transformando<br />
mercados e indústrias, mas a<br />
criação e expansão para novos mercados<br />
não depende somente disso.<br />
4. Atenção, criação de mercado não é<br />
a mesma coisa que destruição criadora: a<br />
Fredson Costa Serejo<br />
teoria da destruição criadora de Joseph<br />
Schumpeter está no cerne da economia<br />
da inovação, e ocorre quando uma<br />
invenção transforma radicalmente um<br />
mercado e acaba destruindo concorrentes<br />
que não acompanham essa transformação.<br />
Um exemplo são os aplicativos<br />
de táxi, que mudaram radicalmente a<br />
forma como esse mercado funciona – e<br />
as cooperativas e empresas tradicionais<br />
estão ralando para correr atrás do prejuízo.<br />
Agora, a criação de novos mercados<br />
não envolve destruição criadora pois<br />
expandir para novos mares significa, na<br />
prática, justamente oferecer soluções<br />
que não existiam anteriormente.<br />
O mercado está muito competitivo.<br />
Então, em vez de bater de frente com<br />
seus concorrentes, que tal investir na<br />
criação de novos mercados? BIOMÉDICO<br />
fique atento às inovações e tendência e<br />
pense fora da caixa… QUEM NÃO EVO-<br />
LUI está fatidicamente sujeito à EXTIN-<br />
ÇÃO! Lembre-se que não é a Faculdade<br />
que te prepara para o mercado de trabalho<br />
é você que tem que aprender com<br />
a evolução do mercado em toda a sua<br />
carreira. Que 2019 seja repleto de novas<br />
conquistas, avante Biomedicina e até a<br />
próxima edição!<br />
Doutor e Mestre em Biofísica – Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.<br />
Especialista em Educação na Saúde para Preceptores do SUS – Hospital Sírio<br />
Libanês/Ministério da Saúde.<br />
Especialista em Micropolítica e Gestão do Trabalho em Saúde – UFF<br />
Biomédico – CRBM 15688 – Hospital Municipal São Francisco de Assis – Porto<br />
Real/RJ<br />
Professor Adjunto do Centro Universitário de Barra Mansa – UBM/RJ.<br />
Email: preparabiomedico@gmail.com<br />
063
Publieditorial<br />
Grupo São Marcos agrega<br />
expertise da PHD Patologia<br />
Cirúrgica e Molecular em<br />
medicina de precisão.<br />
Desde outubro, o Grupo São Marcos aumentou<br />
seu portfólio de serviços em medicina diagnóstica<br />
e laboratorial com exames de alta complexidade<br />
(esotéricos) e de genética. Isso foi possível a partir<br />
da aquisição da PHD Patologia Cirúrgica e Molecular,<br />
localizada em São Paulo.<br />
Com 11 anos de experiência, a PHD Patologia<br />
Cirúrgica e Molecular é pioneira em medicina de<br />
precisão. Apresenta sólido crescimento nas áreas de<br />
anatomia patológica, patologia cirúrgica, biópsia de<br />
congelação, citologia convencional e em meio líquido,<br />
biologia molecular, imuno-histoquímica e genética de<br />
tumores. Nas duas últimas, destaca-se pela qualidade<br />
certif icada, segurança e rapidez da entrega dos testes<br />
moleculares, que, segundo o diretor de Biotecnologia<br />
do Grupo São Marcos, Rafael Malagoli Rocha,<br />
desempenham papel importante tanto no prognóstico<br />
de neoplasias e doenças infecciosas quanto na<br />
assistência terapêutica, de acordo com a necessidade<br />
individual de cada paciente.<br />
A avaliação imuno-histoquímica dos receptores de<br />
estrogênio e progesterona no câncer de mama, por<br />
exemplo, pode def inir a elegibilidade para tratamento<br />
com tamoxifeno. Este tipo de câncer está entre os<br />
mais comuns em mulheres no Brasil e, de acordo<br />
com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 25%<br />
e 30% dos tumores expressam o fator de crescimento<br />
epidérmico humano tipo 2 (HER-2). Com o teste<br />
imuno-histoquímico é possível esboçar um prognóstico<br />
e avaliar a acurácia e a ef icácia do tratamento da<br />
doença com trastuzumabe.<br />
O sequenciamento genético, por sua vez, é<br />
um teste de última geração que complementa o<br />
diagnóstico anatomopatológico e auxilia na detecção<br />
de mutações no DNA. “A partir das informações sobre<br />
as mutações encontradas em genes como K-RAS e<br />
N-RAS no câncer colorretal, B-RAF em melanoma<br />
e EGFR em câncer de pulmão, pode-se def inir se o<br />
paciente responderá ou não a terapias alternativas à<br />
radioterapia, quimioterapia ou ao tratamento cirúrgico”,<br />
af irma Rafael Malagoli.<br />
Na Oncologia, tempo, precisão e segurança<br />
no diagnóstico são fatores decisivos para que se<br />
obtenha resposta terapêutica efetiva. A PHD tem<br />
como diferenciais a rapidez na entrega dos resultados,<br />
liberados em até 24 horas, e a diversidade de sua<br />
equipe, composta por patologistas oncologistas<br />
especialistas em cada tipo de câncer.<br />
O Grupo São Marcos e a PHD Patologia Cirúrgica<br />
e Molecular estão à disposição para mais informações.<br />
064<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 2019
Um dos<br />
diferenciais do<br />
São Marcos<br />
Laboratório<br />
de Apoio.<br />
Esse é o André, técnico em análises clínicas.<br />
Ele está orgulhoso e confiante assim porque<br />
consegue esclarecer dúvidas e deixar tudo em<br />
ordem com a ajuda da central de atendimento<br />
que dá suporte ao laboratório onde trabalha.<br />
Assistidos. É assim que se sentem os<br />
funcionários dos laboratórios apoiados pelo<br />
São Marcos Laboratório de Apoio.<br />
SÃO MARCOS LABORATÓRIO DE APOIO<br />
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COM O SEU NEGÓCIO<br />
Portfólio de exames oferecido pela Rede de Apoio:<br />
• Anatomia Patológica<br />
• Citologia Oncótica/Hormonal<br />
• Citologia em Líquidos e em Monocamada<br />
• Patologia Molecular<br />
• Bioquímica Básica e Especializada<br />
• Hormônios Básicos e Esotéricos<br />
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• Doenças Infecciosas<br />
• Biologia Molecular<br />
• Toxicologia<br />
• Microbiologia<br />
• Micologia<br />
• Hematologia<br />
• Coagulação<br />
• Alergias<br />
• Genética Humana<br />
065
informe de mercado<br />
Crédito das fotos: Beto Satino.<br />
Informes de Mercado<br />
Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />
para a divulgação e ou explanação dos produtos e<br />
lançamentos do setor.<br />
Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />
Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />
Pioneiro no Brasil, projeto Enterprise, do Grupo Pardini,<br />
já está com 30% da sua implantação concluída<br />
Companhia irá colocar no mercado a maior plataforma de automação laboratorial do<br />
mundo, segundo informações de seus fornecedores, remodelando o setor de Medicina<br />
Diagnóstica. A nova planta tecnológica irá aumentar de 46% para cerca de 82% a proporção<br />
de resultados de exames processados em menos de seis horas, além dobrar a capacidade<br />
potencial de realização de exames para mais de 160 milhões de exames/ano.<br />
O Grupo Pardini, uma das maiores empresas de<br />
Medicina Diagnóstica do país, foi pioneiro no Brasil<br />
na montagem de um parque automatizado, capaz<br />
de realizar exames em grande escala, com confiabilidade<br />
e agilidade na entrega dos resultados. Há<br />
exatos oito anos, a companhia inaugurava o seu<br />
Núcleo Técnico Operacional (NTO), em Vespasiano/MG,<br />
com capacidade produtiva para mais de 4<br />
milhões de exames por mês. Agora, mais uma vez,<br />
a empresa sai à frente no mercado com a implantação<br />
do projeto mais ousado dos seus 60 anos de<br />
história: o Enterprise.<br />
Equipamentos de última geração, fluxo produtivo<br />
inovador e acesso digital farão do NTO,<br />
novamente, a maior plataforma de automação<br />
laboratorial do mundo, conforme informaram<br />
os fornecedores dos sistemas de automação. O<br />
modelo, ainda inédito no segmento de análises<br />
clínicas no Brasil, foi planejado pela equipe do<br />
Grupo Pardini e detalhada com a participação<br />
dos principais fornecedores de equipamentos<br />
do mundo, entre eles, a Siemens Healthineers,<br />
principal fornecedora das soluções do projeto. “O<br />
Enterprise é um novo modelo produtivo, inédito.<br />
Desenhamos a nossa necessidade a apresentamos<br />
aos principais fornecedores de equipamentos<br />
em saúde. Pela primeira vez um laboratório<br />
apresentou a essas empresas um projeto autoral<br />
para que elas avaliassem e respondessem se conseguiriam<br />
atender a demanda. Do ponto de vista<br />
empresarial, os ganhos são muitos, destacando-<br />
-se redução de custos, aumento da produtividade<br />
e da lucratividade”, explica o Diretor Presidente do<br />
Grupo Pardini, Dr. Roberto Santoro. A nova planta<br />
066<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
informe de mercado<br />
irá permitir dobrar, em um prazo de cinco<br />
anos, a capacidade potencial de realização<br />
de exames da companhia para mais de 160<br />
milhões de exames/ano. Além disso, o nível<br />
de automação projetado permitirá aumentar<br />
de 46% para cerca de 82% a proporção<br />
de resultados de exames processados em<br />
menos de seis horas. Todo esse resultado<br />
aliado à alta confiabilidade dos resultados.<br />
O Enterprise começou a ser desenhado<br />
em meados de 2016, pela equipe do Dr.<br />
Guilherme Collares, diretor de Operações<br />
do Grupo Pardini. O ponto de partida do<br />
projeto foi avaliar a necessidade dos clientes<br />
(pacientes, laboratórios parceiros e médicos):<br />
rapidez nos resultados e confiança. O<br />
seu lançamento ocorreu em março deste<br />
ano, quando ocorreu a assinatura do contrato<br />
com a Siemens Healthineers. Agora, sete<br />
meses depois, a implantação do projeto<br />
encontra-se 30% concluída. A previsão é<br />
que todos os equipamentos analisadores<br />
entrem em operação até março do próximo<br />
ano, com a conclusão da planta em junho<br />
de 2019, quando o processo de implantação<br />
chegará a sua etapa final. “Estamos,<br />
atualmente, no processo de transferência<br />
de metodologia e troca de equipamentos.<br />
A primeira mudança no modo de operação<br />
ocorreu em julho deste ano com exames de<br />
coagulação e a implantação do modelo de<br />
teste reportado. Em meados de setembro<br />
e no início de outubro, novas mudanças<br />
ocorreram com as migrações de alguns<br />
exames hormonais e de sorologia para doenças<br />
infecciosas para as novas plataformas.<br />
Realizamos todas as mudanças sem queda<br />
no nível de serviço”, comemora Collares.<br />
Realizada toda a troca de equipamentos,<br />
será instalada a esteira high throughput<br />
(a primeira no Brasil), com 330 metros de<br />
comprimento, desenvolvida pela Siemens<br />
Healthineers. “Será um modelo de automação<br />
inédito no mundo, com processos automatizados<br />
desde os primeiros processos da<br />
fase pré-analítica e que permitirá a redução<br />
do tempo de separação e encaminhamento<br />
das amostras”, aponta Collares.<br />
A elevação no nível dos serviços com o<br />
Enterprise irá beneficiar diretamente os laboratórios<br />
do Apoio (Lab-to-Lab), colocando os<br />
mais de 5.900 laboratórios parceiros do Grupo<br />
Pardini à frente no mercado, uma vez que<br />
serão favorecidos diretamente pela agilidade,<br />
capacidade e qualidade dos exames emitidos.<br />
“Com o Enterprise, estamos democratizando<br />
ainda mais a tecnologia em saúde laboratorial,<br />
possibilitando mais agilidade e qualidade<br />
nos resultados”, exemplifica Alessandro Ferreira,<br />
Vice-Presidente Comercial e Marketing<br />
do Grupo Pardini.<br />
www.hermespardini.com.br<br />
A influência das mutações genéticas<br />
nos quadros de trombofilia e o diagnóstico molecular<br />
na orientação familiar<br />
068<br />
Estudos apontam que mais de 60% da<br />
predisposição à trombofilia sejam atribuídos<br />
a fatores genéticos. As mutações<br />
genéticas mais comuns relacionadas a<br />
trombose podem ser detectadas através<br />
do diagnóstico molecular. Inclusive o polimorfismo<br />
na região promotora do gene<br />
PAI-1 conhecido como 4G/5G.<br />
No período gestacional é comum<br />
ocorrer o estado de hipercoagulabili-<br />
dade do sangue materno para auxiliar<br />
na contração uterina e no controle da<br />
hemorragia pós-parto. O fator gravidez,<br />
mais o fator hereditário, contribuem com<br />
a probabilidade de desenvolver a trombose.<br />
Infelizmente, mulheres portadoras<br />
dessas mutações só descobrem a doença<br />
após alguma complicação graves na gestação:<br />
abortos recorrentes ocasionados<br />
pela obstrução dos vasos da placenta,<br />
óbito fetal, descolamento prematuro<br />
de placenta e eclampsia precoce. Parte<br />
desses casos têm ligação com a mutação<br />
genética do PAI-1 4G/5G, heterozigoto.<br />
Os kits da XGEN Fatores de Coagulação<br />
Relacionados às Trombofilias apresentam<br />
rapidez e sensibilidade para o diagnóstico<br />
e permitem identificar diversos fatores<br />
de coagulação relacionados à trombose<br />
através da metodologia de PCR em<br />
Tempo Real. Entre eles estão os kits para<br />
identificação da Protrombina (Fator II),<br />
Fator V de Leiden, enzima MTHFR C677T<br />
e MTHFR A1298C e plasminogênio tipo 1<br />
(PAI-1). E principalmente, permite estruturar<br />
um programa de aconselhamento<br />
genético/orientação familiar para determinar<br />
com precisão a condição genética<br />
da doença. Os dados disponibilizam potenciais<br />
informações quanto às características<br />
da doença, riscos de recorrência,<br />
modalidades de transmissão genética e<br />
diagnóstico pré e pós-natal.<br />
Mobius Life Science<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
informe de mercado<br />
Biópsias: Cuidados pré-analíticos que garantem<br />
qualidade e confiabilidade dos resultados<br />
Segundo o INCA (Instituto Nacional do<br />
Câncer) em 2018 são estimados aproximadamente<br />
600 mil novos casos de Câncer no<br />
Brasil¹. A forma mais eficaz de diagnosticar<br />
se um tecido está contaminado com células<br />
cancerosas, é fazendo uma biópsia. Para isso,<br />
cuidados básicos na fase pré-analítica são<br />
fundamentais e regulamentados pela Resolução<br />
do Conselho Federal de Medicina (CFM)<br />
Nº 1.823/2007² para garantir resultados confiáveis,<br />
entre eles destaca-se os seguintes:<br />
1° A biópsia deverá ser fixada logo após<br />
sua obtenção. O volume ideal de formol<br />
para tecido é de 10 volumes de formol para<br />
01 volume de tecido. Os frascos também<br />
devem ter um volume ideal para a boa fixação<br />
(no mínimo 10 vezes o volume da peça);<br />
2° O formol é responsável por preservar<br />
a amostra “matando” o tecido de forma a<br />
prevenir a autólise e putrefação. Esse processo<br />
denominado de fixação preserva a<br />
amostra biológica (tecido ou células) ao<br />
estado mais próximo ao natural possível;<br />
3° É importante o uso do formol tamponado<br />
a 10% pois ele possui um pH neutro<br />
próximo de 7.0 que impede a oxidação do<br />
formol, prevenindo que deteriore a amostra<br />
e trazendo maior confiabilidade nos exames<br />
laboratoriais, principalmente os de biologia<br />
molecular, que requerem preservação do<br />
DNA das células;<br />
4° Os frascos devem ser tecnicamente<br />
apropriados e com registro na ANVISA para<br />
a coleta, armazenamento e transporte de<br />
materiais biológicos de origem humana,<br />
para uso em diagnóstico in vitro.<br />
Publicações recentes relatam que cerca<br />
de 70% dos erros laboratoriais acontecem<br />
na fase pré-analítica. Para garantir que os<br />
materiais e amostras tenham a qualidade<br />
requerida, é imprescindível aplicar metodologias<br />
mais rigorosas para detecção,<br />
classificação e redução desses erros, já que<br />
a maioria deles acontece por falta de padronização<br />
nos processos e produtos utilizados.<br />
HistoPot são frascos para coleta, armazenamento<br />
e transporte de biópsias, que tem<br />
toda a qualidade da tecnologia Irlandesa<br />
e a segurança que o registro na ANVISA<br />
pode oferecer. São diversos tamanhos para<br />
padronizar os processos do seu laboratório<br />
com a máxima segurança para o profissional<br />
que colhe e transporta o material, e também<br />
para o paciente, que tem a garantia de<br />
preservação da sua peça. Diferentemente da<br />
coleta de sangue, urina e fezes, que podem<br />
em muitos casos serem refeitas, as biópsias<br />
em sua maioria são peças únicas, que impossibilitam<br />
sua recoleta, por isso o cuidado<br />
deve ser redobrado neste tipo de amostra.<br />
Entre em contato e solicite uma<br />
amostra grátis.<br />
¹https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer<br />
² BRASIL. Resolução do Conselho Federal de<br />
Medicina. Resolução nº 1.823, de 2007. Disciplina responsabilidades dos<br />
médicos em relação aos procedimentos diagnósticos de Anatomia Patológica<br />
e Citopatologia e cria normas técnicas para a conservação e transporte de<br />
material biológico em relação a esses procedimentos, Brasília, DF, 31 ago.<br />
2007. Seção I, pg. 119.<br />
HistoPot<br />
http://www.histopot.com.br | vendas7@stramedical.com.br<br />
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Balneário Camboriú/SC<br />
BIO ADVANCE: Novos lançamentos para o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />
BIO ADVANCE: Novos lançamentos para<br />
o mercado de Testes Rápidos - 2019<br />
Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A<br />
crescente demanda por testes que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio<br />
Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />
Com um olhar sempre a frente a Bio Advance incorporará a partir de janeiro de 2019 novos testes em seu portfólio. A crescente demanda por testes<br />
Teste Rápidos com alta sensibilidade e especificidade:<br />
que promovam um diagnóstico rápido, preciso e de qualidade faz com que a Bio Advance esteja sempre conectada com o que há de novo para suprir<br />
as necessidades dos laboratórios e hospitais.<br />
070<br />
IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />
CMY-402 MIOGLOBINA<br />
OFE-402 FERRITINA<br />
OCAL-602 CALPROTECTINA<br />
CPC-402 PROCALCITONINA<br />
CCR-402 PCR<br />
IRS-502 RSV (vírus sincicial respiratório)<br />
CMY-402 MIOGLOBINA<br />
OFE-402 FERRITINA<br />
OCAL-602 CALPROTECTINA<br />
CPC-402 PROCALCITONINA<br />
CCR-402 PCR<br />
Todos Registrados na ANVISA<br />
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Bio Advance<br />
Tel.: (11) 3445-5418<br />
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contato@bioadvancediag.com.br<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
TM<br />
Painel de Teste Rápido TORCH<br />
Possibilita o controle pré-natal no local de atendimento<br />
TRIAGEM TORCH<br />
A triagem TORCH busca controlar a transmissão de agentes patogênicos TORCH e ajuda os<br />
médicos a iniciar uma ação apropriada, em particular à mulher grávida, uma vez que lesões fetais<br />
e outras complicações graves podem ocorrer aos recém-nascidos.<br />
O painel de teste TORCH é projetado para mulheres grávidas e mulheres que estão planejando<br />
engravidar.<br />
Antes da gravidez:<br />
Planejar vacinação contra a rubéola<br />
Cuidados adequados no trato com animais de estimação<br />
. Conduta sexual segura<br />
Durante a gravidez:<br />
Eliminação da exposição a patógenos<br />
Monitoramento cuidadoso da gravidez<br />
. Monitoramento cuidadoso do desenvolvimento fetal<br />
Parto e estratégia neonatal apropriados<br />
.<br />
HSV-2<br />
9-38%<br />
HSV-1<br />
49-93%<br />
Toxo<br />
15-75%<br />
CMV<br />
40-83%<br />
Rubéola<br />
89-94%<br />
Soroprevalência global de TORCH em<br />
mulheres grávidas<br />
RECURSOS EXCLUSIVOS DO PAINEL DE TESTE RÁPIDO TORCH POR CTK<br />
.<br />
.<br />
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Design Multiplex do POCT<br />
- 5 testes em 1 painel<br />
- 1 procedimento de teste para 10 + 1 parâmetros de resultados<br />
- detecção e diferenciação de IgM e IgG em todos os 5 testes<br />
Diferenciação de HSV-1 e HSV-2<br />
-<br />
-<br />
-<br />
O HSV-1 tem sido associado à doença de Alzheimer<br />
A infecção por HSV-2 pode aumentar o risco de contrair o HIV, especialmente durante a infecção ativa<br />
Resultados semi-quantitativos para Rubéola<br />
Auxilia no diagnóstico de todos os 4 estágios da infecção<br />
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Nenhuma Infecção Infecção Aguda Infecção Recorrente Infecção passada/crônica<br />
Negativo<br />
IgM Positivo IgM & IgG Positivo IgG Positivo<br />
TOXO<br />
IgG/IgM<br />
Rubella<br />
IgG/IgM<br />
CMV<br />
IgG/IgM<br />
HSV-1<br />
IgG/IgM<br />
HSV-2<br />
IgG/IgM<br />
TOXO<br />
IgG/IgM<br />
Rubella<br />
IgG/IgM<br />
CMV<br />
IgG/IgM<br />
HSV-1<br />
IgG/IgM<br />
HSV-2<br />
IgG/IgM<br />
TOXO<br />
IgG/IgM<br />
Rubella<br />
IgG/IgM<br />
CMV<br />
IgG/IgM<br />
HSV-1<br />
IgG/IgM<br />
HSV-2<br />
IgG/IgM<br />
TOXO<br />
IgG/IgM<br />
Rubella<br />
IgG/IgM<br />
CMV<br />
IgG/IgM<br />
HSV-1<br />
IgG/IgM<br />
HSV-2<br />
IgG/IgM<br />
C<br />
G<br />
M<br />
C<br />
M<br />
G1<br />
G2<br />
C<br />
M<br />
G<br />
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G<br />
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G<br />
ID<br />
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Índice de Saúde da Próstata<br />
Uma nova ferramenta para o diagnóstico<br />
e seguimento do câncer de próstata<br />
SÍNTESE DO PSA<br />
por Dr. Mateus Furtado Rocha<br />
PHI = [-2]proPSA/PSAI x PSAt<br />
PSA<br />
Livre<br />
PSA<br />
Total<br />
p2PSA<br />
Gilgunn, S. et al. (2013) Aberrant PSA glycosylation—a sweet predictor of prostate cancer. Nat. Rev. Urol. doi:10.1038/nrurol.2012.258<br />
S. et al. (2013) Aberrant PSA glycosylation—a sweet predictor of<br />
prostate cancer. Nat. Rev. Urol. doi:10.1038/nrurol.2012.258<br />
PHI<br />
O câncer de próstata é a segunda neoplasia<br />
que mais mata homens no Brasil.<br />
De acordo com o INCA (Instituto Nacional<br />
de Câncer), 61 mil novos casos são<br />
registrados anualmente no país, sendo<br />
responsáveis por cerca de 13 mil mortes.<br />
O diagnóstico precoce pode mudar o<br />
paradigma do câncer de próstata. Resultados<br />
favoráveis são alcançados em até<br />
90% dos casos nessa fase. Porém, para<br />
se chegar ao diagnóstico, são necessários<br />
procedimentos invasivos que podem ter<br />
consequências graves.<br />
O exame do PSA (Antígeno Prostático<br />
Específico), popularizou-se<br />
na década de 90, após sua aprovação<br />
pelo FDA (Food and Drug Administration<br />
- órgão americano equivalente à<br />
ANVISA) em 1986, e, com ele, surgiram<br />
avanços relevantes no tratamento e<br />
acompanhamento da neoplasia maligna<br />
da próstata. Contudo, como qualquer<br />
outro, esse exame tem suas limitações.<br />
Um exemplo disso é o fato de<br />
que a elevação dos níveis séricos de<br />
PSA é comum em consequência de<br />
outras enfermidades como prostatite<br />
aguda ou crônica e hiperplasia<br />
prostática benigna, o que pode levar<br />
a resultados falso positivos.<br />
Aproximadamente 75% das biópsias<br />
prostáticas realizadas têm resultado negativo<br />
para o câncer, e cerca de 2% dos<br />
pacientes submetidos ao procedimento<br />
apresentam complicações que necessitam<br />
de internação hospitalar. Dessa<br />
maneira, a necessidade de novos<br />
métodos diagnósticos não invasivos<br />
visa reduzir as indicações de biópsias<br />
de próstata.<br />
O novo exame do PHI (Prostate<br />
Health Index) utiliza a combinação<br />
de três marcadores presentes na<br />
amostra sanguínea: o PSA livre, o PSA<br />
total e o p2PSA. Um cálculo matemático<br />
permite determinar com mais<br />
assertividade as chances do paciente<br />
ter, de fato, câncer de próstata. Esse<br />
exame é aprovado desde 2012 pelo<br />
FDA e recomendado pela National<br />
Comprehensive Cancer Network.<br />
Como citado anteriormente, muito<br />
se evoluiu no entendimento da doença,<br />
e hoje nem sempre o diagnóstico<br />
de câncer de próstata implica em se<br />
indicar o tratamento agressivo. Active<br />
Surveillance (AS) é o nome do protocolo<br />
de seguimento para esses casos de neoplasias<br />
indolentes que podem ser tratados<br />
e acompanhados de forma conservadora,<br />
sem risco para o paciente. O PHI<br />
tem sido avaliado em vários protocolos<br />
no intuito de se reduzir o número de<br />
biópsias e aumentar a segurança nesse<br />
seguimento. Até o momento, os dados<br />
são promissores.<br />
Atualmente, espera-se que milhares de<br />
pessoas possam se beneficiar dessa nova<br />
ferramenta, uma vez que sua aferição<br />
chega a reduzir em até 30% a indicação<br />
de biópsias em pacientes considerados<br />
candidatos apenas devido à alteração do<br />
PSA total. Além disso, a associação com<br />
doença de alto risco também tende a<br />
gerar benefícios na seleção de pacientes<br />
que poderão passar por terapias menos<br />
agressivas, como o já citado AS.<br />
Dr. Mateus Furtado Rocha<br />
Urologista - CRM-MG 43824<br />
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072<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
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proximal; em bebês e crianças,<br />
a deficiência pode causar uma<br />
deformação óssea conhecida<br />
como raquitismo.<br />
A deficiência de vitamina D também<br />
tem sido associada com aumento do<br />
risco de câncer, doenças infecciosas,<br />
doenças cardiovasculares, diabetes e<br />
outras doenças crônicas.<br />
No corpo, as frações D2 e D3 são<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
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informe de mercado<br />
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à dieta. à dieta. Então, Então, ela tenta ela tenta responder à pergunta à pergunta que que sempre sempre fizemos fizemos em relação relação à à<br />
alimentação: por que duas pessoas, comendo o mesmo, respondem a uma mesma dieta de<br />
forma forma tão tão diferente?<br />
CERBA-LCA alimentação: por que duas pessoas, disponibiliza comendo o mesmo, respondem Estudo a uma mesma Genético dieta de de Nutrição<br />
As associações As identificadas entre entre as variantes as genéticas e a e resposta a resposta do corpo do corpo à ingestão à ingestão<br />
de alimentos de são são suportadas por por estudos estudos científicos internacionais que que estudaram a relação a relação<br />
entre entre variantes genéticas e o e peso, o peso, índice índice de massa de massa corporal, corporal, perfil perfil metabólico, sensibilidade<br />
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genéticos não variam.<br />
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Informação técnica<br />
Teste: ……….. 15596 Estudo Genético da Nutrição<br />
Metodologia: Biologia Molecular. Estudo de 80 variantes em 54 genes.<br />
Requisitos: Solicitação médica ou de nutricionista e consentimento informado<br />
Tipo de amostra: Saliva<br />
Preparação prévia: Não é necessária<br />
Prazo de entrega: 2-3 semanas a partir do recebimento da amostra de saliva<br />
O sobrepeso ou a predisposição a tê-lo<br />
pode ser devido a fatores comportamentais<br />
e também genéticos<br />
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dieta de forma tão diferente?<br />
As associações identificadas entre as<br />
variantes genéticas e a resposta do corpo à<br />
ingestão de alimentos são suportadas por<br />
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a relação entre variantes genéticas<br />
e o peso, índice de massa corporal, perfil<br />
metabólico, sensibilidade ao sal e à cafeína,<br />
ritmo circadiano e apetite, entre outros.<br />
Resultados<br />
O sobrepeso e a obesidade são fontes de doenças como<br />
diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, gordura no fígado,<br />
danos musculoesqueléticos ou dificuldades respiratórias,<br />
entre outros. Cada pessoa é única e, conhecendo sua genética,<br />
são obtidas informações primordiais para controle do peso.<br />
O uso de informações sobre a predisposição genética na definição<br />
de um plano nutricional deve ser integrado com informações<br />
sobre características físicas (por exemplo, idade, sexo,<br />
índice de massa corporal, etc.) e informações comportamentais<br />
(por exemplo, hábitos alimentares, atividade física, etc.).<br />
Os resultados do teste genético não podem ser utilizados no<br />
diagnóstico ou na prevenção de doença ou condição médica. Os<br />
resultados do teste genético não dependem da condição física,<br />
clínica ou terapêutica utilizada pela pessoa examinada.<br />
Um teste para toda a vida<br />
Interpretação de resultados<br />
O Estudo Genético da Nutrição é realizado através da análise de DNA extraído de uma amostra de saliva, com o objetivo de avaliar 80 polimorfismos<br />
genéticos de 54 genes. Esses genes estão associados à nutrição e controle de peso em cinco áreas principais:<br />
• Predisposição ao aumento de peso<br />
• Influência da nutrição na massa de gordura corporal<br />
• Metabolismo nutricional<br />
• Sensibilidades nutricionais, necessidades e desintoxicação<br />
• Controle de apetite, saciedade e ingestão emocional<br />
O relatório final consiste em:<br />
076<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
informe de mercado<br />
1. Introdução de conceitos genéticos básicos e que facilitam a compreensão dos resultados.<br />
2. Resultados genéticos: os genes analisados e a variante genética (polimorfismo) apresentada pela pessoa estudada são exibidos.<br />
3. Interpretação de resultados e explicações sobre:<br />
a. Predisposição ao aumento de peso<br />
b. Predisposição ao acúmulo de gordura de acordo com a dieta<br />
c. Metabolismo nutricional com relação a carboidratos e gorduras<br />
d. Capacidade antioxidante<br />
e. Necessidade de vitaminas e Ômega-3 na dieta<br />
f. Sensibilidade ao Sal<br />
g. Sensibilidade à Cafeína<br />
4. Plano de ação proposto para apoiar uma dieta saudável e controlar o peso.<br />
HeartGenetics, Genetics & Biotechnology SA é uma empresa portuguesa de biotecnologia,<br />
que desenvolveu testes genéticos e ferramentas computacionais; projetadas para apoiar o<br />
diagnóstico clínico e a prevenção de doenças cardiovasculares, a farmacogenética e a nutrição.<br />
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Lançamentos Novos Testes Finecare FIA Meter -<br />
Tecnologia POINT OF CARE<br />
A Celer Biotecnologia, está com processo em andamento registro junto à ANVISA para os<br />
novos testes com o objetivo de ampliar o seu portfolio para o FINECARE FIA METER POC<br />
para o 1º Semestre de 2019.<br />
Marcador de Função Renal<br />
A Cistatina C pode ser usada como uma<br />
triagem e monitoração em pessoas com<br />
doença renal suspeita ou conhecida. Ela pode<br />
ser de utilidade especial nos casos em que a<br />
medida da creatinina não é adequada, como<br />
pessoas com cirrose hepática, muito obesas,<br />
desnutridas ou com massa muscular reduzida.<br />
As dosagens da Cistatina C podem também<br />
ser úteis na detecção precoce de doenças<br />
renais quando outros exames ainda estão<br />
normais e a pessoa tem poucos ou nenhum<br />
sintomas. Pesquisadores estão explorando<br />
outros usos para a Cistatina C, que podem se<br />
desenvolver com o tempo. Além de disfunção<br />
Cys C (Cistina C)<br />
Teste quantitativo<br />
Linearidade: 0,2-10<br />
ng/L<br />
Amostra: Soro, plasma<br />
e/ou sangue total<br />
Volume de amostra:<br />
10mL<br />
Tempo de reação: 15 min<br />
Pode ser feito individual<br />
ou em bateria.<br />
CKMB<br />
CEA<br />
Teste quantitativo<br />
Linearidade: 0,3-100<br />
ng/mL<br />
Amostra: Soro, plasma<br />
e/ou sangue total<br />
Volume de amostra:<br />
75 mL<br />
Tempo de reação: 15 min<br />
Pode ser feito individual<br />
ou em bateria.<br />
Teste quantitativo<br />
Linearidade: 1.0-500<br />
ng/mL<br />
Amostra: Soro, plasma<br />
e/ou sangue total<br />
Volume de amostra:<br />
75 mL<br />
Tempo de reação: 15 min<br />
Pode ser feito individual<br />
ou em bateria.<br />
renal, a Cistatina C foi associada a aumento do<br />
risco de doença cardiovascular e de insuficiência<br />
cardíaca em idosos.<br />
Marcador Cardíaco CKMB<br />
A CK-MB é a fração (isoenzima) mais<br />
específica da CK para diagnóstico da Infarto<br />
Agudo do Miocárdio (IAM). O nível de CK-MB<br />
começa a aumentar dentro de 3-6 horas após<br />
o início do IAM, atinge valor máximo dentro<br />
de 12-24 horas e normaliza-se em 24-48<br />
horas (RAVEL, 1997), com pico médio de 16<br />
vezes o valor normal, com sensibilidade e especificidade<br />
maior que 97% nas primeiras 48<br />
horas (WALLACH, 2003).<br />
AFP<br />
Teste quantitativo<br />
Linearidade: 5,0-400<br />
ng/mL<br />
Amostra: Soro, plasma<br />
e/ou sangue total<br />
Volume de amostra:<br />
75 mL<br />
Tempo de reação: 15 min<br />
Pode ser feito individual<br />
ou em bateria.<br />
PSA Total<br />
Teste quantitativo<br />
Linearidade: 2.0-100<br />
ng/mL<br />
Amostra: Soro<br />
Volume de amostra:<br />
75 mL<br />
Tempo de reação: 15 min<br />
Pode ser feito individual<br />
ou em bateria.<br />
Teste Laboratorial Point Of Care (POC)<br />
Ideal para dar agilidade ao setor de emergência e praticidade no ambulatório.<br />
Marcador Tumoral<br />
Marcadores tumorais são macromoléculas<br />
de caráter protéico presentes em tumores, no<br />
sangue e em outros líquidos biológicos. O<br />
aparecimento dos marcadores ou aumento<br />
na concentração destes pode ser indicativo de<br />
gênese e crescimento de células neoplásicas.<br />
Os marcadores tumorais são úteis no manejo<br />
clínico dos pacientes com câncer, auxiliam nos<br />
processos de diagnóstico, estadiamento, avaliação<br />
da resposta terapêutica e detecção de<br />
recidivas. Podem ser detectados e quantificados<br />
na corrente sanguínea, líquidos biológicos<br />
e tecidos. O Marcador ideal éaquele produzido<br />
por todos os tumores da mesma linhagem<br />
e seus níveis são mensuráveis mesmo na presença<br />
de pequenas quantidades de células.<br />
Os níveis séricos devem refletir com precisão a<br />
evolução clínica, a regressão da doença, e sua<br />
remoção deve estar associada à cura.<br />
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078<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
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The Binding Site colabora com a Clínica Mayo e<br />
desenvolve metodologia para quantificação de proteínas<br />
o Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses de IgG e IgA, Sistema<br />
monoclonais por Espectrometria de Massas<br />
A The Binding Site já conhecida pelas<br />
linhas de produtos para Gamopatias<br />
Monoclonais e Imunodeficiências, tem<br />
como prioridade contribuir contra essas<br />
doenças, desenvolvendo produtos para<br />
auxilliar no diagnóstico, monitoramento<br />
e prognóstico das mesmas. Dessa<br />
maneira, os pesquisadores da empresa,<br />
entre outros produtos, desenvolveram o<br />
Freelite® (único teste para quantificação<br />
de cadeias kappa-lambda leves e livres<br />
aprovado pelas diretrizes internacionais/nacionais<br />
e FDA), para auxiliar no<br />
diagnóstico e monitoramento destes<br />
pacientes. O teste encontra-se disponível<br />
no mercado e sendo muito utilizado em<br />
estudos clínicos desde meados dos anos<br />
2000 e no início de 2018, o exame foi<br />
incorporado ao ROL de procedimentos<br />
e eventos em saúde da Agência Nacional<br />
de Saúde e passou a ter cobertura obrigatória<br />
pelos planos de saúde.<br />
Trabalhando sempre com tecnologias<br />
de ponta, a The Binding Site iniciou mais<br />
uma parceria com a Mayo Clinic dos Estados<br />
Unidos neste ano de 2018, buscando<br />
o desenvolvimento de uma tecnologia que<br />
irá revolucionar a quantificação de proteínas<br />
especiais para grandes rotinas.<br />
Por mais de duas décadas, a The Binding<br />
Site e a Mayo Clinic tem estado envolvidas<br />
em atividades colaborativas. São<br />
Complemento (CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4)<br />
• Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e Imunoglobulinas no líquor.<br />
expertises complementares com foco no<br />
lançamento de produtos que tragam impactos<br />
positivos à conduta médica e à qualidade<br />
de vida dos pacientes, em particular<br />
àqueles que sofrem com alguma gamopatia<br />
monoclonal, como o mieloma múltiplo.<br />
A nova tecnologia, é baseada em interações<br />
antígeno-anticorpo e espectrometria<br />
de massas, que pela primeira vez, será<br />
capaz de identificar e quantificar simultâneamente<br />
todas as proteínas de interesse<br />
clínico presente em pacientes com mieloma<br />
múltiplo. Ela eliminará a interpretação<br />
subjetiva inerente aos métodos atualmente<br />
disponíveis (como a imunofixação),<br />
melhorando a segurança dos resultados,<br />
além de otimizar o fluxo de trabalho do<br />
laboratório.<br />
“As raízes da The Binding Site estão<br />
fundamentadas numa ciência clinicamente<br />
relevante e uma de nossas principais<br />
competências é a capacidade de desenvolver<br />
e produzir soluções de diagnóstico in<br />
vitro aplicáveis à doenças de difícil identificação<br />
e monitoramento”, comenta Charles<br />
de Rohan, CEO do grupo The Binding Site.<br />
“Este acordo demonstra ainda mais o nosso<br />
compromisso em melhorar a qualidade<br />
de vida dos pacientes, fornecendo técnicas<br />
novas aos laboratórios em todo o mundo”,<br />
comenta Fúlvio Facco, diretor geral da empresa<br />
no Brasil.<br />
• Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-2-Microglobulina<br />
• Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide, Ferritina, Transferrina, Pré-<br />
Albumina, Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina, Alfa-2-<br />
Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a), etc.<br />
“ O Optilite® e o menu de testes estão comercialmente disponíveis no Brasil e são<br />
oferecidos por diferentes laboratórios. Os laboratórios Diagnósticos da América (DASA) e<br />
Fleury Medicina e Saúde já estão com o Optilite® em seus respectivos núcleos técnicos<br />
operacionais. Até o final deste ano de 2018, o Optilite® será instalado em pelo menos mais 3<br />
grandes laboratórios/hospitais que já são nossos parceiros e buscam mais uma inovação<br />
tecnológica para oferecer precisão e eficiência na realização dos exames em suas rotina”,<br />
comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da empresa.<br />
Para maiores informações, visitem nossas páginas na internet www.bindingsite.com.br e<br />
www.freelite.com.br ou escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />
*Freelite® e Hevylite® são produtos de marca registrada da empresa Binding Site Ltd,<br />
Birmingham, Reino Unido.<br />
“Por muitos anos, a The Binding Site<br />
e a Mayo Clinic têm colaborado na busca<br />
de melhores técnicas de diagnóstico,<br />
especialmente nas áreas de proteínas<br />
monoclonais e componentes de imunoglobulina”,<br />
diz William Morice, II, MD,<br />
Ph.D., Presidente do Departamento de<br />
Proteínas da Clínica Mayo. “No final do<br />
dia, nossos esforços colaborativos estão<br />
sempre focados no laboratório clínico para<br />
a implementação de técnicas que beneficiem<br />
nossos pacientes e suas famílias.” A<br />
tecnologia já encontra-se em uso na rotina<br />
no laboratório clínico da Mayo Clinic em<br />
Rochester, EUA.<br />
Em breve teremos os produtos para a<br />
espectrometria disponíveis para validação<br />
no Brasil, demonstrando mais uma vez<br />
que a The Binding Site está na vanguarda<br />
tecnológica, colaborando na luta contra o<br />
mieloma múltiplo e outras doenças relacionadas.<br />
Para mais informações, visitem nossas<br />
páginas na internet www.bindingsite.com.br<br />
e www.freelite.com.br ou<br />
escrevam para info@bindingsite.com.br.<br />
Freelite® é produto de marca registrada da<br />
empresa The Binding Site,<br />
Birmingham- Reino Unido.<br />
o Imunodeficiência: Ig<br />
Complemento (CH5<br />
• Sistema nervoso central: Al<br />
• Nefrologia: Cistatina, Micro<br />
• Proteínas Específicas: PCR,<br />
Albumina, Ceruloplasmin<br />
Glicoproteína Ácida, Lipopr<br />
“ O Optilite® e o menu de testes<br />
oferecidos por diferentes laboratórios. O<br />
Fleury Medicina e Saúde já estão com<br />
operacionais. Até o final deste ano de 201<br />
grandes laboratórios/hospitais que já sã<br />
tecnológica para oferecer precisão e efi<br />
comenta Fúlvio Facco, Diretor Geral da em<br />
Para maiores informações, visitem noss<br />
www.freelite.com.br ou escrevam para info<br />
*Freelite® e Hevylite® são produtos de<br />
Birmingham, Reino Unido.<br />
Detecção de agentes patológicos através do RNA:<br />
Mais um passo rumo ao futuro<br />
Conheça a Amplificação Mediada por Transcrição (TMA) e seus benefícios<br />
A tecnologia de amplificação mediada<br />
por transcrição, ou TMA, chega ao Brasil trazida<br />
pela Hologic Inc, através dos reagentes<br />
de biologia molecular da linha APTIMA e do<br />
instrumento Panther System.<br />
Ao contrário dos testes que buscam a presença<br />
do DNA dos patógenos, os testes que<br />
buscam a presença do RNA dos patógenos<br />
permitem a identificação de vírus com transcrição<br />
ativa (se o alvo for RNAm) ou maior<br />
sensibilidade devido a maior concentração<br />
de moléculas de alvo (se o alvo for RNAr). Os<br />
testes de RNAm têm apresentado uma maior<br />
especificidade enquanto mantém a mesma<br />
sensibilidade dos testes de DNA. Os testes de<br />
RNAr têm apresentado um aumento de cerca<br />
de 10% na sensibilidade quando comparados<br />
com os testes de DNA.<br />
O método convencional de amplificação<br />
de um alvo de RNA (conhecido como RT-<br />
-PCR) requer um passo inicial de conversão<br />
080<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
da molécula alvo de RNA para cDNA pela<br />
enzima transcriptase reversa, seguido por<br />
um método de amplificação de DNA em<br />
separado que exige a ciclagem da temperatura<br />
para a realização das etapas de desnaturação,<br />
anelamento e extensão.<br />
A TMA é uma tecnologia de amplificação<br />
isotérmica, ou seja, é um método de amplificação<br />
direta de moléculas alvo de RNA ou<br />
de DNA através do uso das enzimas transcriptase<br />
reversa e RNA polimerase, a uma<br />
temperatura constante compreendida entre<br />
37-42°C. Devido ao fato do RNA ser uma<br />
parte integral do ciclo de amplificação da<br />
TMA, esta tecnologia apresenta uma excelente<br />
sensibilidade para alvos de RNA, sejam<br />
eles de RNA mensageiro celular (mRNA),<br />
RNA viral ou RNA ribossômico (rRNA), que<br />
está tipicamente compreendida entre < 10<br />
cópias de mRNA e < 50 cópias de rRNA. O<br />
produto final gerado pela TMA, consiste de<br />
moléculas de RNA de fita simples, denominadas<br />
amplicons, que não necessitam de<br />
uma etapa de desnaturação antes de serem<br />
submetidas à uma metodologia de detecção<br />
baseada em sondas específicas.<br />
A obtenção das moléculas de RNA alvo<br />
para a amplificação por TMA é realizada<br />
previamente através da tecnologia de<br />
Captura dos Alvos, exclusiva da Hologic<br />
Inc., que compreende o isolamento específico<br />
somente do RNA alvo presente na<br />
amostra, através do uso de micropartículas<br />
magnéticas ligadas a oligômeros de<br />
captura complementares a sequencias de<br />
regiões do RNA alvo, durante um passo de<br />
hibridização. As micropartículas ligadas ao<br />
RNA alvo são atraídas para o lado do tubo<br />
de reação por magnetos, o que permite a<br />
aspiração do sobrenadante e a lavagem das<br />
micropartículas, para a remoção de matrizes<br />
de amostra residuais que possam conter inibidores<br />
da amplificação.<br />
A detecção dos amplicons produzidos<br />
pela TMA é obtida através de um ensaio<br />
de proteção da hibridização (HPA), que se<br />
utiliza de sondas de ácidos nucléicos de fita<br />
simples marcadas com moléculas quimioluminescentes,<br />
complementares ao amplicon,<br />
que se ligam especificamente aos RNA alvos<br />
amplificados. A adição de um reagente de<br />
seleção diferencia entre sondas hibridizadas<br />
e não hibridizadas através da inativação<br />
da marcação das sondas não hibridizadas.<br />
Na etapa de detecção, a luz emitida pelos<br />
complexos RNA alvo: DNA marcado é mensurada<br />
como sinais fotônicos, denominados<br />
Unidades de Luz Relativas (URL), em um<br />
luminômetro. A detecção dos amplicons<br />
produzidos pela TMA também pode ser<br />
obtida através do uso de sondas fluoroforas<br />
específicas ao RNA alvo, cuja fluorescência é<br />
detectada em tempo real.<br />
Atualmente, os reagentes da linha AP-<br />
TIMA permitem a detecção dos agentes<br />
patogênicos Chlamydia trachomatis, Neisseria<br />
gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis,<br />
HPV, HIV-1, HCV, HBV, HSV 1/2, Zika Vírus<br />
e Mycoplasma genitalium. Estão em desenvolvimento<br />
os reagentes para detecção<br />
dos agentes causadores das bacterioses<br />
vaginais, das vaginites relacionadas com<br />
Candida sp., e do CMV.<br />
O Panther System realiza todas as etapas<br />
dos ensaios da linha APTIMA – Captura dos<br />
Alvos, TMA e HPA/Tempo Real – de maneira<br />
automatizada. Trata-se do único sistema<br />
a oferecer automação amostra-resultado<br />
real – não há necessidade de remoção de<br />
tubos ou microplacas de um instrumento<br />
para outro pelo operador - e a apresentar<br />
acesso contínuo e aleatório, em que existe<br />
a liberdade de processar entre uma única<br />
amostra e a capacidade completa do sistema,<br />
sem necessidade de agrupar amostras<br />
para formar um lote antes de cada processamento.<br />
Além disso, apresenta o menor<br />
tempo de manipulação pelo operador e<br />
ocupa o menor espaço de apoio quando<br />
comparado com seus concorrentes. Outra<br />
inovação deste sistema é o processamento<br />
de até quatro ensaios de alvos diferentes e<br />
de amostras de urina, plasma, escovados<br />
cervico-vaginais e secreções vaginais e uretrais<br />
em uma mesma rotina. Sua habilidade<br />
de processar múltiplos ensaios em uma<br />
mesma amostra de maneira concomitante<br />
e de processar amostras emergenciais<br />
diminui o tempo de resposta e minimiza<br />
o trabalho do operador. A consolidação de<br />
todos os ensaios da linha APTIMA em um<br />
mesmo instrumento, único, maximiza a<br />
eficiência dos recursos e libera o tempo do<br />
operador para realizar testes adicionais ou<br />
outras tarefas.<br />
Panther System e APTIMA: bem-vindos<br />
ao futuro!<br />
Sobre a Hologic<br />
A Hologic (https://www.hologic.com)<br />
é uma empresa líder de mercado em mamografia<br />
e biópsia de mama e pioneira na<br />
criação de tecnologia para mamografia digital.<br />
Desenvolve, fabrica e fornece sistemas<br />
médicos de imagem e diagnóstico relacionados<br />
com a saúde feminina e também tecnologias<br />
de imagem digital para aplicações<br />
gerais de radiografia e mamografia. Com a<br />
missão de ajudar as mulheres a terem vidas<br />
mais longas e saudáveis, a Hologic une tecnologia<br />
de ponta e ótimo custo-benefício,<br />
para oferecer diagnósticos e tratamentos<br />
mais precisos e cada vez menos invasivos.<br />
No Brasil, seus equipamentos já estão presentes<br />
em hospitais de referência, além de<br />
clínicas espalhadas por todo o país.<br />
Sobre Papanicolau ThinPrep<br />
O teste de Papanicolau ThinPrep foi aprovado<br />
pela Food and Drugs Administration<br />
(FDA) dos EUA em 1996. Desde sua introdução,<br />
o teste se tornou o mais utilizado no<br />
país e é usado por 90% dos 50 principais<br />
Melhores Hospitais dos EUA para Ginecologia.<br />
É o único teste aprovado pela FDA para<br />
uso com todos os testes adjuntos de HPV<br />
e vários testes podem ser feitos a partir da<br />
mesma amostra.<br />
Contato:<br />
Hologic Latin America<br />
hologic.latam@hologic.com<br />
+55 11 3758 2075<br />
081
informe de mercado<br />
CellaVision lança novo software de análise morfológica<br />
digital da série vermelha: Advanced RBC<br />
Conhecida mundialmente pela automação<br />
da contagem diferencial de<br />
leucócitos através da morfologia digital,<br />
a CellaVision lança no mercado nacional<br />
o Advanced RBC, software que realiza de<br />
forma automatizada a pré-caracterização<br />
da série vermelha. Assim como ocorre<br />
na análise da série branca, a rede neural<br />
artificial desenvolvida pela CellaVision<br />
é capaz de analisar morfologicamente<br />
mais de 350 características das células e<br />
caracteriza-las de acordo com as alterações<br />
da cromasia eritrocitária, tamanho,<br />
forma e inclusões celulares.<br />
O Advanced RBC Software avalia milhares<br />
de eritrócitos por paciente, fornecendo<br />
ao usuário resultados quantitativos em<br />
termos percentuais, bem como em cruzes<br />
(semi-quantitativo). O próprio usuário<br />
pode estabelecer parâmetros de avaliação<br />
eritrocitária de acordo com o protocolo do<br />
laboratório ou de acordo com o guideline<br />
de escolha. O sistema permite ainda<br />
duas formas de visualização das células,<br />
overview ou individualmente. No modo<br />
overview o usuário verá as células dispostas<br />
em um grande campo, assim como se<br />
veria na lâmina, em imagem de altíssima<br />
resolução. Já no modo individual, as células<br />
estarão dispostas lado a lado, organizadas<br />
de acordo com a alteração, seja ela<br />
de cor, forma, tamanho ou inclusões. Por<br />
exemplo, é possível avaliar separadamente<br />
somente os esquizócitos ou somente os<br />
esferócitos, assim como os drepanócitos,<br />
que estarão dispostos lado a lado. As<br />
inclusões eritrocitárias são divididas em<br />
parasitas, Pappenheimer, pontilhados<br />
basofílicos e Howell-Jolly, onde o sistema<br />
é capaz de identifica-las e classifica-las<br />
separadamente para o usuário.<br />
Chama a atenção a quantidade de<br />
hemácias que o CellaVision avalia por paciente,<br />
em geral, de 1.500 a 3.500 células,<br />
o que garante uma excelente sensibilidade<br />
quando comparado ao que o olho humano<br />
pode contar em uma avaliação manual à<br />
microscópia comum.<br />
www.cellavision.com<br />
2530 Meridian Pkwy -<br />
Suite 300 - Durham NC -27713<br />
Phone: 919-806-4420 - Fax: 919-287-2530<br />
wagner.miyaura@cellavision.com<br />
082<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
SEUS PROCESSOS EM<br />
HEMATOLOGIA SÃO EFICIENTES?<br />
Reduza o tempo de revisão de<br />
lâminas e obtenha melhor<br />
eficiência operacional e controle<br />
de custos.<br />
Padronize a análise morfológica<br />
para resultados mais consistentes.<br />
Torne mais flexível e eficiente a<br />
utilização de recursos, equipes e<br />
habilidades.<br />
A contagem diferencial manual é um processo trabalhoso e intenso, muitas<br />
vezes inconsistente, que pode ter impacto negativo no desempenho de seu<br />
laboratório. Aqui está a solução.<br />
A CellaVision conduz o caminho da morfologia celular digital<br />
Há 15 anos, a CellaVision introduziu a automação e a imagem digital à morfologia<br />
celular. Nosso conceito de produto, clinicamente comprovado, tem sido adotado<br />
por laboratórios de vanguarda em todo o mundo, promovendo qualidade,<br />
padronização e redução do tempo de análise.<br />
Visite www.cellavision.com para saber como a automação e a imagem digital<br />
podem ajudar a transformar seu fluxo de trabalho em hematologia e ajuda-lo<br />
a trabalhar de forma inteligente e melhor.<br />
MM-117B 2018/5/7<br />
A CellaVision é a líder mundial em morfologia celular digital. Nosso conceito de produto substitui a microscopia manual, criando um<br />
fluxo de trabalho automatizado para a avaliação morfológica das células.<br />
www.cellavision.com
informe de mercado<br />
Comparação de Analisadores Hematológicos da<br />
Diagno (Icounter) com outros analisadores<br />
Hematológicos de referência<br />
Existem no mercado vários tipos de<br />
analisadores hematológicos para uso em<br />
laboratórios de análises clínicas. Neste<br />
artigo, são apresentados alguns dados<br />
gerais de comparação entre analisadores<br />
hematológicos da Diagno (Icounter), com<br />
outros analisadores de marcas de referência<br />
no mercado. Para isso, foram utilizados<br />
alguns parâmetros relacionados ao hemograma,<br />
como contagem global de eritróci-<br />
tos (RBC), contagem global de leucócitos<br />
(WBC) e Hemoglobina (HGB).<br />
Os analisadores hematológicos da<br />
Diagno apresentam resultados que possuem<br />
boa correlação com resultados<br />
provenientes de outros analisadores de<br />
referência no mercado. Os produtos da<br />
Diagno apresentam, entretanto, várias<br />
vantagens em relação aos de outros fabricantes.<br />
Dentre estas, vale ressaltar que<br />
são os únicos analisadores hematológicos<br />
produzidos nacionalmente, o que permite<br />
uma assistência técnica eficiente, além de<br />
serem produtos compactos, com liberação<br />
rápida de resultados e que utilizam apenas<br />
dois reagentes (um lisante e um diluente),<br />
sendo que os volumes necessários dos<br />
mesmos para cada teste são muito baixos.<br />
Diagno - atendimento@diagno.ind.br<br />
www.diagno.com.br - 31 3489-5100<br />
Time de distribuidores exclusivos Nihon Kohden<br />
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permanecem conosco toda a nossa vida e guiam<br />
nossas ações. Na Nihon Kohden, acreditamos em sonhadores<br />
- pessoas que trabalham incansavelmente para fazer<br />
a diferença todos os dias e têm orgulho pessoal para<br />
garantir que cada paciente e profissional de saúde receba<br />
o cuidado que merece.<br />
Só não os chamamos de sonhadores.<br />
Nós os chamamos de heróis.<br />
A Nihon Kohden possui distribuidores exclusivos em todo o<br />
Brasil e América Latina para garantir o melhor atendimento.<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
informe de mercado<br />
Analisadores hematológicos Ebram<br />
Analisadores Hematológicos - EBRAM<br />
Analisadores hematológicos Ebram<br />
Os analisadores automáticos de hematologia da EBRAM possuem um sistema de alta<br />
qualidade, que combinam tecnologias avançadas para oferecer resultados hematológicos<br />
confiáveis<br />
Os analisadores<br />
e precisos com<br />
automáticos<br />
apenas 20µl de<br />
hematologia<br />
sangue.<br />
Os analisadores automáticos de hematologia da EBRAM possuem da um EBRAM sistema de possuem alta<br />
qualidade, que combinam tecnologias avançadas para oferecer resultados hematológicos<br />
um confiáveis sistema e precisos de alta com apenas qualidade, 20µl de que sangue. combinam tecnologias avançadas<br />
para São três oferecer modelos de resultados analisadores, sendo hematológicos um modelo 3 partes confiáveis com tela touch e precisos screen, um com<br />
modelo compacto de 5 partes, e o mais completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes<br />
apenas por hora com 20µl carregador sangue. automático de alimentação contínua. Os reagentes para os<br />
São três modelos de analisadores, sendo um modelo 3 partes com tela touch screen, um<br />
modelo compacto de 5 partes, e o mais completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes<br />
por hora com carregador automático de alimentação contínua. Os reagentes para os<br />
equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o melhor custo benefício do<br />
mercado.<br />
equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o melhor custo benefício do<br />
mercado.<br />
21 parâmetros<br />
21 parâmetros<br />
Capacidade: 60 amostras por hora<br />
Capacidade: 60 amostras por hora<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
São três modelos de analisadores, sendo um modelo 3 partes<br />
com tela touch screen, um modelo compacto de 5 partes, e o mais<br />
completo analisador 5 partes, que realiza 80 testes por hora com<br />
carregador automático de alimentação contínua. Os reagentes para<br />
os equipamentos são produzidos pela Ebram, garantindo assim o<br />
melhor custo benefício do mercado.<br />
Impressora térmica acoplada<br />
Impressora • 21 parâmetros térmica acoplada<br />
3 histogramas, 3 histogramas, alarme para alarme para<br />
• Capacidade: 60 amostras por hora<br />
eritrócitos eritrócitos anormais, anormais, leucócitos e leucócitos e<br />
plaquetas<br />
• Impressora plaquetas térmica acoplada<br />
Três modos Três de modos contagem: de contagem: sangue sangue<br />
venoso, • 3 histogramas, sangue capilar alarme e amostra para eritrócitos anormais, leucócitos e plaquetas<br />
venoso, sangue capilar e amostra<br />
pré-diluída<br />
• Três pré-diluída modos de contagem: sangue venoso, sangue capilar e amostra pré-diluída<br />
Armazena até 50.000 resultados<br />
• <br />
Leitor de<br />
Armazena<br />
código até de barras até 50.000<br />
externo<br />
resultados<br />
2 Leitor de código de barras externo<br />
• reagentes Leitor de para código rotina de barras 2 reagentes para rotina<br />
• 2 reagentes para rotina<br />
29 parâmetros (4 parâmetros de<br />
4 reagentes para rotina<br />
*Veja as especificações completas em nosso site: www.ebram.com<br />
<br />
pesquisa) • 29 parâmetros (4 parâmetros de pesquisa)<br />
Capacidade:<br />
• 29 parâmetros 60 amostras por<br />
60 amostras (4 parâmetros hora<br />
Armazena até 100.000 resultados por hora de<br />
Tecnologia pesquisa) de dispersão a laser com<br />
Leitor<br />
• de código de barras<br />
dispersão<br />
externo<br />
três ângulos de citometria de fluxo a laser com três ângulos de citometria de fluxo<br />
Código 4 reagentes Capacidade: para rotina 60 amostras por Produto hora<br />
Apresentação<br />
Gráfico de dispersão 3D, 3<br />
Armazena • Tecnologia até de 100.000 dispersão de resultados 3D, 3 diagramas dispersão e 3 histogramas<br />
diagramas dispersão e 3 histogramas dispersão a laser com<br />
Leitor<br />
• Três<br />
de três modos<br />
código ângulos de barras<br />
contagem: de citometria externo<br />
sangue de fluxo<br />
Três modos de contagem: sangue venoso sangue capilar e amostra pré-diluída<br />
venoso 4 reagentes sangue Gráfico para capilar rotina de dispersão e amostra prédiluída<br />
• Armazena até 100.000 QUIMICOL resultados – H – HDL Colesterol<br />
3D, 3<br />
R1= 1 x 210mL<br />
13026 diagramas dispersão e 3 histogramas<br />
R2= 1 x 70mL<br />
• Leitor de código de barras externo Linha Bulk<br />
Três modos de contagem: sangue<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
• 4 reagentes venoso sangue para rotina capilar e amostra prédiluída<br />
R1= 6 x 10mL<br />
QUIMICOL – H – HDL Colesterol<br />
3026<br />
R2= 2 x 10mL<br />
Linha Geral<br />
29 parâmetros (4 parâmetros de<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
pesquisa)<br />
• 29 Capacidade: parâmetros 80 amostras (4 R1= 2 x 60mL<br />
QUIMICOL parâmetros por hora de – pesquisa) H – HDL Colesterol<br />
Tecnologia de dispersão a laser com<br />
6026 • Capacidade: 80 R2= 1 x 40mL<br />
<br />
Linha amostras específica por hora<br />
três 29 parâmetros ângulos de (4 citometria parâmetros de fluxo de<br />
Advia e Hitachi 917<br />
Homogeneização pesquisa) automática da<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
• Tecnologia de dispersão a laser com três ângulos de citometria de fluxo<br />
amostra Capacidade: 80 amostras por hora<br />
Leitor Tecnologia de código de dispersão de barra a interno laser com<br />
R1= 3 x 45mL<br />
• Homogeneização Carregador três ângulos automático de citometria QUIMICOL para automática de 60 fluxo da – amostra H – HDL Colesterol<br />
11026 amostras Homogeneização com alimentação automática contínua da<br />
R2= 1 x 45mL<br />
• Leitor Três amostra modos de código de contagem: de Linha sangue barra específica interno QUIMISAT 450<br />
Cal= 1 x 1mL<br />
venoso, Leitor de sangue código capilar de barra e amostra interno prédiluída<br />
Carregador automático para 60<br />
• para 60 amostras com alimentação contínua<br />
Gráfico amostras de com dispersão alimentação 3D, 3 diagramas contínua<br />
• <br />
de contagem: sangue venoso, sangue capilar e amostra pré-diluída<br />
de Três dispersão modos de e 3 contagem: histogramas sangue<br />
4 venoso, reagentes sangue para capilar rotina e amostra prédiluída<br />
de dispersão 3D, 3 diagramas de dispersão e 3 histogramas<br />
• Gráfico<br />
Gráfico de dispersão 3D, 3 diagramas<br />
• 4 de reagentes dispersão e 3 para histogramas rotina<br />
*Veja as especificações completas em nosso site: www.ebram.com<br />
WWW.ebram.com<br />
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em nosso site:<br />
E-mail: vendas@ebram.com<br />
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086<br />
WWW.ebram.com<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
LANÇAMENTO<br />
Conheça a nova linha de<br />
TESTES RÁPIDOS<br />
Os testes rápidos são imunoensaios cromatográficos qualitativos capazes de<br />
detectar diversas doenças com alto grau de sensibilidade e especificidade<br />
em apenas alguns minutos. Inúmeras vantagens envolvem o uso dos<br />
testes rápidos Ebram nos laboratórios como: redução nos custos, facilidade<br />
e rapidez na execução do procedimento, não necessita de equipamentos,<br />
armazenamento e transporte em temperatura ambiente, além da segurança<br />
por utilizar produtos de qualidade.<br />
ARBOVIROSES<br />
CHIKUNGUNYA (IgM)<br />
• Detecção: anticorpos IgM contra o vírus Chikungunya<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma.<br />
• Tempo do teste: 15 minutos.<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
DENGUE IgG/IgM<br />
• Detecção: anticorpos IgG e IgM contra o<br />
vírus da Dengue<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 10 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
ZIKA IgG/IgM<br />
• Detecção: anticorpos IgG e IgM para o vírus Zika<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 10 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
DENGUE NS1<br />
• Detecção: antígeno NS1 do vírus da Dengue<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 10 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
DOENÇAS INFECCIOSAS<br />
HCV<br />
• Detecção: anticorpo contra o vírus de Hepatite C (HCV)<br />
• Amostras: Sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 10 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
HbsAg<br />
• Detecção: antígeno de superfície de Hepatite B (HBsAg)<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 15 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
MARCADORES CARDÍACOS<br />
TROPONINA I<br />
• Detecção: troponina I cardíaca humana<br />
• Amostras: sangue total, soro ou plasma<br />
• Tempo do teste: 10 minutos<br />
• Apresentação: 25 testes (cassete)<br />
Desejamos a você<br />
um feliz 2019!
informe de mercado<br />
Conheça o que há de mais novo e eficiente no<br />
segmento pré-analítico<br />
Preparada para 2019, a Greiner Bio-One apresenta seus destaques<br />
Mais doze meses de desafio estão prestes<br />
a começar e é com um portfólio atualizado<br />
que a Greiner Bio-One dá boas-vindas<br />
para 2019. Focada em procedimentos cada<br />
mais vez mais eficientes, suas novidades<br />
unem o melhor da tecnologia com a expertise<br />
de anos de experiência no setor, com o<br />
objetivo de apresentar ao mercado soluções<br />
completas.<br />
Atenta às futuras exigências dos órgãos<br />
regulamentadores, a Greiner Bio-One começa<br />
a implementar em seus tubos de coleta<br />
o código UDI (Unique Device Identification).<br />
Tal código consiste em um sistema de identificação<br />
único de dispositivos que, entre suas<br />
vantagens, facilita a rastreabilidade dos tubos,<br />
agiliza sua identificação e proporciona maior<br />
segurança durante o processo.<br />
A busca por melhoria constante é um<br />
dos pilares de crescimento da empresa, por<br />
isso, depois de muita pesquisa e empenho,<br />
a renomada marca VACUETTE® apresenta a<br />
sua nova linha de produtos para a coleta de<br />
pequenos volumes de amostras de sangue:<br />
o MiniCollect® Complete System. Entre<br />
seus diferenciais, estão o funil integrado e<br />
a facilidade de os tubos de coleta já virem<br />
acoplados aos tubos de transporte.<br />
Além das inovações na linha VACUETTE®,<br />
soluções em equipamentos também serão<br />
destaque durante o próximo ano. O primeiro<br />
deles é o Greiner Bio-One AV400 que, com<br />
sua tecnologia de última geração, mapeia a<br />
superfície da pele com máxima definição e<br />
em tempo real, possibilitando a visualização<br />
das veias. Sua utilização auxilia em diversos<br />
procedimentos, desde a coleta de amostras<br />
na fase pré-analítica até durante os tratamentos<br />
dermatológicos, o que o torna versátil e<br />
ideal para a realização de aplicações precisas.<br />
Enquanto o AV400 facilita o procedimento<br />
que antecede a coleta, o CXTM ARCHIVE<br />
powered by Hamilton otimiza o processo<br />
de armazenar e conservar a amostra após<br />
a coleta. A plataforma oferece ao mercado<br />
nacional uma nova solução em sorotecas<br />
por transferir a amostra de sangue do tubo<br />
primário para uma placa MASTERBLOCK®<br />
com o objetivo de armazená-la e conservá-<br />
-la em freezer, caso seja necessário utilizá-la<br />
em repetições de exames no futuro.<br />
Todas essas novidades não apenas<br />
fortalecem a Greiner Bio-One como uma<br />
empresa de destaque no segmento pré-<br />
-analítico, como colaboram para que os<br />
procedimentos dessa fase sejam cada vez<br />
mais eficientes e seguros em laboratórios e<br />
hospitais de todo o Brasil – o que significa<br />
fortalecimento do setor da saúde e valorização<br />
do paciente.<br />
Assessoria de Imprensa<br />
Greiner Bio-One Brasil<br />
info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
DB Molecular aposta em exame inédito no Brasil<br />
CMY<br />
K<br />
Exame que sequência o Genoma é capaz de detectar a pré-disposição sobre mais de 1.200 doenças<br />
088<br />
O DB Molecular, laboratório de apoio<br />
focado em biologia molecular e genética,<br />
acaba de anunciar mais uma novidade<br />
aos seus clientes. Focado em fomentar e<br />
inovar no mercado brasileiro de medicina<br />
preventiva e diagnóstica, o laboratório<br />
trouxe ao Brasil um exame inédito, o<br />
myGenome.<br />
O teste realiza o sequenciamento<br />
completo do Genoma, possibilitando<br />
a detecção da pré-disposição de mais<br />
de 1.200 doenças hereditárias que incluem<br />
câncer, transtornos neurológicos,<br />
endócrinos e imunológicos, doenças<br />
cardiovasculares, presença de alterações<br />
genéticos, entre outros. Também possibilita<br />
avaliar a predisposição sobre a eficácia<br />
sobre a qual o indivíduo metaboliza<br />
um medicamento (farmacogenética),<br />
possibilitando tratamentos médicos com<br />
precisão e agilidade, principalmente em<br />
casos de doenças crônicas, como asma,<br />
depressão e ansiedade, além de descrever<br />
mais de 70 características relacionadas<br />
a diversas áreas, como: atletismo,<br />
metabolismo, nutrição e até mesmo a<br />
ancestralidade.<br />
O myGenome é um exame completo,<br />
que possibilita ao paciente a fazer<br />
escolhas sobre hábitos, estilo de vida,<br />
nutrição e tratamentos, com suporte<br />
de uma equipe especializada de conselheiros<br />
genéticos, disponibilizados pelo<br />
laboratório, para que seja possível que o<br />
paciente entenda seus resultados junto<br />
ao seu médico. Ele possibilita mais saúde,<br />
uma melhor qualidade de vida, longevidade,<br />
por isso é considerado de extrema<br />
importância para o avanço da medicina<br />
preventiva.<br />
Sobre o DB Molecular<br />
Localizado em São Paulo (SP), o laboratório<br />
pertence ao grupo Diagnósticos<br />
do Brasil, referência no mercado brasileiro<br />
por ser o único laboratório exclusivamente<br />
de apoio, assim como todas suas<br />
unidades de negócios. Especializado em<br />
exames nas áreas de infectologia molecular,<br />
genética humana, farmacogenética,<br />
histocompatibilidade imunogenética,<br />
doenças hereditárias e infecciosas,<br />
oncogenética, citogenética, medicina<br />
preventiva e personalizada, destaca-se<br />
no mercado pela inovação e alto índice<br />
de satisfação de clientes.<br />
CONTATO<br />
DB Molecular<br />
Tel.: (11) 3868-9800<br />
E-mail: imprensa@dbdiagnosticos.com.br<br />
www.dbmolecular.com.br<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
Divisão Pré-Analítica<br />
Destaques 2019<br />
Greiner Bio-One AV400 MiniCollect® Complete System Tubos VACUETTE® com código UDI<br />
A Greiner Bio-One une o melhor da tecnologia com a expertise de anos de experiência no setor e apresenta<br />
ao mercado soluções completas, que fortalecem a área da saúde e valorizam o bem-estar dos pacientes.<br />
Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />
Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />
www.gbo.com/preanalytics
informe de mercado<br />
A J.R.EHLKE amplia seu portfólio com equipamentos<br />
para Hemoglobina Glicada por eletroforese capilar<br />
Sebia Capillarys Flex Piercing 2 é um<br />
sistema multiparâmetros baseado no<br />
princípio de eletroforese por capilaridade.<br />
Neste, frações de hemoglobina e<br />
proteínas são separadas em capilares de<br />
sílica, por sua mobilidade eletroforética e<br />
fluxo eletro-osmótico em alta tensão, as<br />
quais são, então, detectadas por espectrofotometria<br />
de absorção.<br />
O sistema proporciona análise totalmente<br />
automatizada, desde o tubo de<br />
amostra primário até o processamento<br />
dos resultados e transferência dos da-<br />
dos em rede de interface. Dessa forma,<br />
aliado ao carregamento contínuo com<br />
capacidade primária de 104 amostras, é<br />
promovida a taxa de processamento de<br />
38 testes/hora (HbA1c) e 78 testes/hora<br />
(eletroforese de proteínas).<br />
O software dedicado, responsável pelo<br />
tratamento dos resultados e identificação<br />
automática das frações, possibilita<br />
a interpretação simultânea de 48 resultados,<br />
visualmente separados por cores<br />
para consequente validação e detecção<br />
de anomalias. No que tange a técnica de<br />
HbA1c, o reconhecimento de hemoglobinopatias<br />
subjacentes é mais acessível e<br />
pode servir como ferramenta de vigilância<br />
passiva em populações chave, através<br />
do provimento de informações adicionais<br />
para abordagens de tratamento multidisciplinar.<br />
Para rotinas menores, Sebia Minicap<br />
Flex Piercing oferece a mesma qualidade<br />
e padrão de análises em escala estrutural<br />
reduzida, com taxa de processamento de<br />
8 testes/hora (HbA1c) e 20 testes/hora<br />
(eletroforese de proteínas).<br />
J.R.EHLKE<br />
Av. João Gualberto, 1.661 Juvevê<br />
Curitiba-PR - Cep: 8003-001<br />
Tel: +55 41 3352-2144<br />
www.jrehlke.com.br<br />
jrehlke@jrehlke.com.br<br />
Condutivímetro de Bolso e Mini Agitador Magnético<br />
completam a Linha de Equipamentos Kasvi<br />
Equipamentos devem ser precisos e<br />
de alta qualidade, desenvolvidos com<br />
tecnologia de ponta que atendam as<br />
principais exigências do mercado. E essa<br />
é a prioridade da Kasvi, oferecer os melhores<br />
produtos e soluções para atender<br />
todas as necessidades do seu laboratório.<br />
Apresentamos duas novidades em<br />
nosso portfólio para auxiliar na rotina<br />
do dia-a-dia e permitirem um resultado<br />
mais preciso. O Mini Agitador Magnético<br />
para agitação de soluções. Sua grande<br />
vantagem: compacto, leve e fácil de<br />
transportar de um lugar ao outro. Suas<br />
principais características são: fabricação<br />
em ABS e PC para resistência a produtos<br />
químicos e melhor conservação e durabilidade<br />
do produto, operação silenciosa<br />
com baixa vibração, reduzindo o ruído<br />
no laboratório, capacidade para 3 litros,<br />
bivolt.<br />
O Condutivímetro de Bolso leve e<br />
prático, acompanha sua pesquisa aonde<br />
ela estiver. É ideal para laboratórios que<br />
precisam realizar análises com rapidez e<br />
precisão em relação a condutividade e<br />
temperatura em soluções aquosas. Com<br />
embalagem fácil, ajuda no manuseio do<br />
equipamento que vem em dois modelos:<br />
para condutividade mais baixa com escala<br />
em uS/cm e para condutividade mais<br />
alta com escala em mS/cm. Display LCD<br />
com retenção de dados através do botão<br />
“Hold” e eletrodo incluso.<br />
São mais de 2.000 produtos comercializados.<br />
Seja um parceiro Kasvi, encontre<br />
um distribuidor e saiba mais sobre todas<br />
as nossas novidades.<br />
Acesse: www.kasvi.com.br<br />
Kasvi<br />
(41) 3535-0900<br />
www.kasvi.com.br<br />
kasvi@kasvi.com.br<br />
090<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
informe de mercado<br />
GynoPrep: A melhor solução em Citologia Líquida<br />
com uma nova embalagem<br />
O Câncer de Colo de Útero é o terceiro tumor<br />
maligno mais frequente em mulheres<br />
e a quarta causa de morte de mulheres por<br />
câncer no Brasil¹. É causado pela infecção<br />
por alguns tipos do Papilomavírus Humano,<br />
mais conhecido como HPV. Nem sempre o<br />
HPV desenvolve a doença, porém, em alguns<br />
casos, acontecem mutações celulares<br />
e o câncer acontece.<br />
Essas alterações são facilmente identificadas<br />
através do exame Papanicolaou, e são tratáveis<br />
e curáveis, em sua grande maioria. Por<br />
isso a prevenção e um diagnóstico precoce e<br />
preciso é muito importante.<br />
Para um exame mais preciso e um diagnóstico<br />
mais confiável o GynoPrep chegou ao<br />
mercado para facilitar a realização do exame<br />
Papanicolaou. Apesar do esfregaço ainda<br />
ser a técnica mais utilizada, com a citologia<br />
líquida é possível reduzir o desconforto da<br />
paciente, além de diminuir o risco de recoletas<br />
e resultados falsos-positivo, podendo ainda o<br />
material remanescente ser encaminhado para<br />
exame de biologia molecular.<br />
Em busca de maior segurança para seus<br />
pacientes, o GynoPrep evoluiu. A partir de<br />
novembro de 2018 o kit GynoPrep será fornecido<br />
em papel grau cirúrgico não estéril<br />
e embalado de forma individual. Esse novo<br />
formato traz maior higiene, melhor apresentação<br />
do produto e facilita a distribuição,<br />
melhorando a relação entre o Laboratório e os<br />
médicos parceiros.<br />
Entre em contato conosco e garanta a melhor<br />
solução para coleta de Papanicolaou.<br />
¹https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/<br />
cancer-do-colo-do-utero<br />
GynoPrep - gynoprep.com.br<br />
vendas4@stramedical.com.br –<br />
(49) 3325-7059<br />
Stra Medical – www.stramedical.com.br<br />
Rua São Paulo, 105 – Bairro dos Estados –<br />
Balneário Camboriú/SC<br />
(47) 3183-8200<br />
ALERTA – Autoteste para diagnóstico rápido de HIV<br />
A Wama Diagnóstica apresenta o<br />
ALERTA. Autoteste para detecção de anticorpos<br />
anti-HIV 1 e 2 em amostras de<br />
sangue total<br />
A Wama Diagnóstica, empresa líder<br />
de testes rápidos no mercado brasileiro,<br />
apresenta o autoteste ALERTA para detecção<br />
de HIV, doença infecciosa transmitida<br />
pelo Vírus da Imunodeficiência<br />
Humana (HIV) causador da Síndrome<br />
da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). O<br />
autoteste rápido, que utiliza a metodologia<br />
imunocromatográfica, faz a detecção<br />
qualitativa de anticorpos anti-HIV 1 e<br />
anti-HIV 2 usando uma combinação de<br />
proteínas recombinantes imobilizadas<br />
na membrana com a finalidade de identificar<br />
de forma precisa indivíduos com<br />
infecção pelo vírus HIV.<br />
Desde que a AIDS foi descrita pela primeira<br />
vez em 1981, a infecção com o HIV<br />
tornou-se uma epidemia global. Embora<br />
os usuários de drogas intravenosas, hemofílicos,<br />
fetos de mães contaminadas e receptores<br />
de transfusão constituam grupos<br />
de riscos bem caracterizados, a transmissão<br />
sexual (homossexual e heterossexual)<br />
é responsável pela maioria dos casos de<br />
092<br />
Revista NewsLab | Dez/Jan 19
infecção entre adultos em todo o mundo.<br />
Segundo dados do Boletim Epidemiológico<br />
de HIV – AIDS publicado pelo Ministério<br />
da Saúde em 2016, no período de<br />
2007 até junho de 2016 foram notificados<br />
136.945 casos de infecção pelo HIV no<br />
Brasil, sendo 71.396 no Sudeste (52,1%),<br />
28.879 no Sul (21,1%), 18.840 no Nordeste<br />
(13,8%), 9.152 no Centro-oeste (6,7%) e<br />
6.868 na Região Norte (6,3%).<br />
Existem dois tipos de HIV, denominados<br />
HIV-1 e HIV-2. Ambos destroem os glóbulos<br />
brancos (ou linfócitos), que são as células<br />
de defesa do organismo humano e, em<br />
consequência disso, o indivíduo fica debilitado<br />
e se torna vulnerável a várias doenças<br />
oportunistas. O portador do HIV, mesmo<br />
não apresentando os sintomas da AIDS,<br />
pode transmitir o vírus a outras pessoas.<br />
É importante fazer o diagnóstico precoce,<br />
pois isto aumenta a expectativa de vida<br />
do paciente soropositivo. O diagnóstico da<br />
infecção pelo HIV é feito a partir da coleta<br />
de sangue do paciente. Entre os exames<br />
laboratoriais que podem ser usados no<br />
diagnóstico, se destacam os testes rápidos,<br />
que detectam os anticorpos contra o HIV<br />
em até 30 minutos, usando uma gota de<br />
sangue da ponta do dedo. A infecção pelo<br />
HIV pode ser detectada a partir de 30 dias<br />
após a exposição à situação de risco. Isso<br />
porque os exames detectam anticorpos<br />
contra o HIV e esse é o tempo necessário<br />
para produção dos mesmos. Esse período<br />
é chamado de janela imunológica.<br />
O Autoteste ALERTA da WAMA Diagnóstica<br />
é um teste imunocromatográfico<br />
altamente sensível e específico para detecção<br />
qualitativa de anticorpos anti-HIV<br />
1 e 2 no sangue total humano, com a<br />
finalidade de identificar indivíduos com<br />
infecção pelo vírus da imunodeficiência<br />
humana. O Autoteste ALERTA oferece a<br />
seus clientes um produto certificado pelo<br />
rígido controle de qualidade ao qual o produto<br />
é submetido, sendo um teste muito<br />
fácil de realizar com segurança e resultado<br />
em apenas 15 minutos.<br />
Relacionamento: Tel: 16 3377.9977<br />
SAC: 0800 772 9977 | 16 98224.9977 (Plantão 24 horas)<br />
Min. da Saúde – Disque Saúde: 136 - sac@wamadiagnostica.com.br<br />
www.testealerta.com.br - www.wamadiagnostica.com.br<br />
O que é e como funciona a Eletrodeionização (EDI)?<br />
A eletrodeionização (EDI) é uma tecnologia<br />
de tratamento de água acionada<br />
eletricamente que usa eletricidade, troca<br />
iônica e resina para remover espécies<br />
ionizadas da água. A combinação de resinas<br />
e membranas de troca iônica, são<br />
usadas para mover as impurezas iônicas<br />
para um fluxo de água residual ou concentrado,<br />
deixando a água do produto<br />
purificada.<br />
À medida que as impurezas saem<br />
através do sistema de água concentrado,<br />
seu acúmulo não esgota a resina e,<br />
portanto, prolonga a sua vida útil. Uma<br />
única unidade EDI pode operar por muitos<br />
anos antes que uma substituição seja<br />
necessária. Normalmente, a resistividade<br />
da água do produto> 15 MΩ.cm é obtida<br />
consistentemente usando este processo.<br />
Esta tecnologia pode ser usada como<br />
alternativa aos cartuchos de purificação<br />
de uso único.<br />
Seu desenvolvimento e uso na purificação<br />
da água superaram algumas das<br />
limitações dos leitos de resina de troca<br />
iônica, particularmente a liberação de<br />
íons como exaustão das camas.<br />
Como o EDI funciona?<br />
A água entra no módulo de EDI, onde<br />
uma corrente aplicada força íons a se<br />
mover através das resinas e através das<br />
membranas. Esses íons são coletados<br />
em fluxos de concentrado, que podem<br />
então ser drenados ou reciclados. A água<br />
desionizada do produto pode então ser<br />
usada diretamente ou ser submetida a<br />
tratamento adicional para aumentar a<br />
pureza da água.<br />
Quando os íons são movidos através<br />
das resinas e entre as membranas seletivas<br />
de cátion ou ânion, elas são trocadas<br />
por íons H + e OH-. Os íons que se ligam<br />
às resinas de troca iônica migram para<br />
uma câmara separada sob a influência<br />
de um campo elétrico aplicado externamente.<br />
Isso também produz os íons H +<br />
e OH- necessários para manter as resinas<br />
em seu estado regenerado. Íons na câmara<br />
separada são liberados para o lixo.<br />
Os leitos de troca iônica em nossos sistemas<br />
de EDI são regenerados continuamente<br />
para que não sejam exaustos da<br />
mesma maneira que os leitos de troca iônica<br />
que são operados em modo de lote.<br />
Para mais informações contate nossos especialistas:<br />
watertech.marcom.latam@veolia.com • www.<br />
veoliawatertech.com/latam<br />
093
informe de mercado<br />
Pensando em otimizar a gestão de seu laboratório?<br />
O Curso PNCQ Gestor conquistou sucesso<br />
na área de Análises Clínicas com o<br />
preparo de profissionais para a implantação<br />
do Sistema de Gestão da Qualidade<br />
em seus laboratórios participantes para<br />
solicitar a Auditoria pelo Sistema Nacional<br />
de Acreditação – SNA/DICQ.<br />
Totalmente desenvolvido pelo Programa<br />
Nacional de Controle de Qualidade<br />
– PNCQ, o curso fornece aos laboratórios<br />
orientações precisas para promover<br />
melhorias contínuas na estrutura da empresa,<br />
auxiliando com diretrizes para assegurar<br />
eficiência e competência técnica<br />
em suas atividades.<br />
Incluído no pacote do curso há um<br />
software aperfeiçoado em acordo com os<br />
requisitos do– SNA/DICQ e da ISO 15.189.<br />
De fácil operação, o programa PNCQ Gestor<br />
auxilia a elaborar os procedimentos e<br />
a controlar documentos de laboratórios<br />
que investem em capacitação com foco<br />
na Qualidade e na Acreditação.<br />
Os laboratórios que participam do<br />
curso têm direito à inscrição de até 2<br />
profissionais, recebem o software PNCQ<br />
Gestor e consultoria por e-mail, além de<br />
incentivos para a Acreditação pelo DICQ<br />
(como descontos para quem agendar a<br />
Auditoria em até 120 dias após o curso).<br />
Informações pelo e-mail pncq@pncq.org.br<br />
ou pelo telefone (21) 2569-6867.<br />
O PNCQ está elaborando o calendário dos<br />
cursos de 2019, mas o ano que já começa com duas<br />
cidades contempladas:<br />
São Luís/MA, Aracaju/SE.<br />
Preencha sua ficha de pré-inscrição em<br />
www.pncq.org.br.<br />
Novo Celltac-G – Segurança, Qualidade e Tecnologias<br />
Exclusivas para seu laboratório<br />
094<br />
ALERTA – Autoteste para diagnóstico rápido de HIV<br />
DynaHelix Flow<br />
Tecnologias Exclusivas para o seu Laboratório<br />
DynaScatter Laser<br />
Smart ColoRac Ma-<br />
Walk Away System - O sistema “Walk<br />
Away System” de acesso randômico e totalmente<br />
automatizado atinge até 90 testes por<br />
hora, apenas inserindo os racks no carregador.<br />
DynaScatter Laser - A tecnologia ótica<br />
”DynaScatter Laser” analisa e diferencia as<br />
células WBC em seu estado “quase-nativo”<br />
com muita precisão. O inovador sistema<br />
de detecção de espalhamento de laser de<br />
3 ângulos provê uma melhor detecção de<br />
WBC realizando uma medição precisa de luz<br />
dispersada. Obtendo a informação do tamanho<br />
do WBC de um sensor chamado “FSS”,<br />
as informações de estrutura e complexidade<br />
das partículas do núcleo são coletadas por<br />
um sensor chamado “FLS” e a informação da<br />
granularidade interna e da lobularidade são<br />
obtidas através de um sensor chamado “SDS”.<br />
Essa informação gráfica 3D é calculada então<br />
por um algoritmo exclusivo da Nihon Kohden.<br />
DynaHelix Flow - A tecnologia chamada<br />
“DynaHelix Flow” alinha perfeitamente as<br />
células WBC, RBC e PLT para uma contagem<br />
de alta impedância com precisão usando um<br />
fluxo hidrodinâmico focado antes de passar<br />
pela abertura. Somado a isso, o” DynaHelix<br />
Flow” previne totalmente contra o risco de a<br />
mesma célula ser contada duas vezes (retorno)<br />
usando o exclusivo “DynaHelix Flow stream”.<br />
Esse avançado sistema recém desenvolvido,<br />
melhora expressivamente a precisão e<br />
confiabilidade das contagens.<br />
Smart ColoRac Match - O sistema<br />
“Smart ColoRac Match” ajuda a localizar rapidamente<br />
amostras clinicamente alteradas<br />
e tubos cujo código de barras não pôde ser<br />
lido usando uma exclusiva codificação através<br />
de racks coloridos que são associados ao<br />
programa gerenciador de dados do Celltac G.<br />
Isso aumenta muito a eficiência do laboratório<br />
sem investimento extra, sem aumento de<br />
espaço e sem a necessidade de treinamento<br />
extra para o operador. O sistema “Smart Colo-<br />
Rac Match” definitivamente maximiza a produtividade<br />
do seu laboratório proporcionando<br />
resultados mais rápidos e precisos.<br />
Seamless information transfer - O<br />
sistema de troca de dados baseado no protocolo<br />
HL7 permite transferência de informação<br />
bidirecional sem interrupção.<br />
Reagent Management - O sistema<br />
de gerenciamento de reagentes do Celltac G<br />
torna muito fácil a manipulação dos mesmos.<br />
Contribuindo assim para resultados com o<br />
mais alto padrão de qualidade.<br />
Novos parâmetros – Os novos parâmetros<br />
Índice de Mentzer e RDW-I adicionam<br />
valiosas informações clínicas para que se possa<br />
diferenciar os traços de possibilidade de uma<br />
Beta-talassemia de uma possível anemia ferropriva<br />
nos casos de anemia microcítica. E com<br />
os novos parâmetros Band%, Band# e Seg%,<br />
Seg# sua análise diferencial será muito mais<br />
precisa e confiável, já que o equipamento separa<br />
a contagem de neutrófilos em Segmentados<br />
% e # e Bastonetes % e #.<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
analogias em medicina<br />
Cifose progressiva<br />
(The Ciba Collection of Medical Illustrations –<br />
Vol.8 – Frank H. Netter, 1990.)<br />
José de Souza Andrade-Filho*<br />
*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />
e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />
Corcunda da<br />
Viúva Herdeira<br />
A osteoporose é doença de<br />
evolução lenta e silenciosa, caracterizada<br />
pela fraqueza dos ossos.<br />
Muitas vezes é diagnosticada após<br />
a ocorrência de fraturas. Não há<br />
ainda cura, mas o seu tratamento<br />
pode melhorar a qualidade de vida<br />
do indivíduo, diminuindo o risco de<br />
fraturas e de doenças associadas. O<br />
sintoma mais aparente da osteoporose<br />
é a fratura de algum osso<br />
ao pequeno impacto.<br />
Por ser silenciosa, a osteoporose<br />
pode não apresentar sintomas,<br />
embora o indivíduo já possa ser<br />
identificado com a doença através<br />
do exame de densitometria óssea.<br />
Esta poderá ser realizada de ano a<br />
ano ou a cada dois anos depois do<br />
diagnóstico para o ajuste da dose<br />
de medicamento.<br />
Não se deve confundir osteoporose<br />
com osteomalácia. Esta refere-<br />
-se à deficiência de mineralização<br />
óssea, causada geralmente pela<br />
carência de vitamina D. A falta de<br />
vitamina D impede a mineralização<br />
da matriz óssea do osso cortical e<br />
trabecular, com consequente acúmulo<br />
de osteoide pouco mineralizado.<br />
O osso torna-se amolecido, o<br />
que provoca deformidades, como<br />
ocorre no raquitismo. Portanto, na<br />
osteomalácia, há uma deficiência<br />
da calcificação do osso. A osteoporose,<br />
ao contrário, refere-se à perda<br />
de tecido ósseo, tornando-o mais<br />
fraco e sujeito a fraturas por pequenos<br />
traumas ou mesmo fraturas espontâneas.<br />
Doenças com comprometimento<br />
renal, disfunção da tireoide,<br />
doenças do sangue e autoimunes<br />
também podem ser uma causa<br />
secundária da osteoporose. O resultado<br />
é um desequilíbrio entre a<br />
formação e a destruição óssea, que<br />
torna os ossos frágeis e com a possibilidade<br />
de se quebrarem com<br />
maior facilidade.<br />
A osteoporose - literalmente<br />
“osso poroso” ou em “biscoito de<br />
polvilho” vai se instalando naturalmente<br />
acima dos 30 anos de idade.<br />
Após os 50 anos, principalmente<br />
nas mulheres, por causa da menopausa,<br />
o osso passa a ser reabsorvido<br />
em maior proporção.<br />
Na coluna vertebral os corpos<br />
vertebrais sofrem fraturas em for-<br />
ma de cunha por compressão,<br />
muitas vezes precipitadas por atividades<br />
de rotina, como levantar-se,<br />
curvar-se etc., que em circunstâncias<br />
normais seriam insuficientes<br />
para causar fratura. Cada episódio<br />
de achatamento em cunha das<br />
vértebras resulta em deformidade<br />
e provoca corcunda progressiva<br />
da coluna. A altura ou estatura da<br />
pessoa pode diminuir de 2 a 4cm<br />
ou mais. Tanto a cifose/corcunda<br />
como a redução da altura são sinais<br />
clínicos fidedignos de doença<br />
avançada (Fig. 1).<br />
Estas alterações são muito mais<br />
acentuadas na mulher na pós-menopausa,<br />
resultando em corcova<br />
dorsal exagerada e lordose cervical<br />
e recebendo a denominação de<br />
corcunda da viúva herdeira (em<br />
inglês: Dowager’s hump). Provavelmente<br />
esta concepção norte-<br />
-americana tem fundamento por<br />
ser a osteoporose muito mais comum<br />
em mulheres idosas e viúvas<br />
e, supostamente, herdeiras de uma<br />
renda ou dote, de títulos de nobreza<br />
ou de bens do marido morto.<br />
(Texto baseado em fontes diversas).<br />
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Revista NewsLab | Dez/Jan 19
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