REVISTA AUGE - EDIÇÃO 31

POR ÁVIDO MEDEIROS | ILUSTRAÇÃO ISTOCK
O NATAL DE DEUS E O NATAL DOS HOMENS
Para entendermos perfeitamente
o relacionamento de
DEUS com os homens, não há
como nos desvencilharmos dos
objetivos espirituais que o CRIA-
DOR tinha e continua tendo:
Ele é fiel. O querer de DEUS,
portanto, nunca foi meramente
existencial. Entretanto, não são
palavras jogadas ao vento que
vão nos fazer entender concretamente
o assunto. É necessário
nos debruçarmos sobre a Bíblia
Sagrada, com as mentes abertas
e desprovidas de qualquer
outro sentimento que não seja
o de, não apenas tirar possíveis
dúvidas ainda pendentes,
mas, encontrar o norteamento
necessário para uma vida
perfeitamente sincronizada com
os desígnios divinos. O mundo
estava num verdadeiro descompasso
com a queda de Adão e
Eva, no Éden, e era necessário
colocá-lo nos trilhos, senão os
propósitos de DEUS não seriam
cumpridos, embora saibamos
que o Seu domínio sobre a terra
sempre foi indiscutível. O que
fez Ele: despertou a fidelidade
de Noé, dando-lhe meios para a
construção da Arca e isolando
do restante da humanidade
os entes viventes, que seriam
salvos após os 40 dias e 40
noites do dilúvio. Outros episódios
interessantes aconteceram:
escravidão do povo de DEUS no
Egito, o levantamento de Moisés
para salvá-lo, as pragas sobre
o povo de Faraó, a jornada de
40 anos no deserto, a desobediência
do povo e tudo o mais.
Mesmo com tanto testemunho
da fidelidade do DEUS ALTÍS-
SIMO, o ser humano continuava
em descompasso com os
ditames celestiais. DEUS então
enviou Jesus Cristo, Seu filho
amado, para remir os pecadores.
A linda história do Salvador
da humanidade, que morreu na
cruz para salvá-la, até hoje não
é bem compreendida. Cristo
deu uma lição de humildade,
oferecendo-lhe um novo direcionamento;
além da remissão
completa de seus pecados, um
só povo, vivendo em humildade
e solidário para com o próximo.
Vivemos mais um Natal. Quanta
gente abandonada à espera
que uma mão amiga lhe seja
estendida! Entretanto, além do
luzeiro das vitrines, das ruas e
avenidas enfeitadas, das megas
promoções, o que nos assombra
é vermos o desamor campeando
os suntuosos jantares,
quer corporativos, quer familiares,
as costumeiras trocas de
presentes... É o Natal da pança
cheia, poderíamos dizer. Que o
povo possa compreender que
o verdadeiro Natal do Salvador
da humanidade não é este. Por
certo, Jesus, baixando à terra,
agora, ficaria extremamente
decepcionado.
Decore o Ano Novo com sonhos.
Decore seus sonhos com a gente.
Foto: Israel Pires Decorativos: Santo Design
96 . AUGE 6 ANOS . EDIÇÃO 31 | 2018
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