Olimpicamente #11

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6 Novembro 2018 Movimento Olímpico 30 anos de história Imagem COC Em 1986 começou a desenhar-se o processo de criação do Comité Olímpico Cabo-verdiano. Foi no âmbito do então Ministério da Informação, Cultura e Desportos, que as bases foram lançadas. Organizava-se o sector do Desporto. Legislar, criar e construir. O Sistema desportivo em Cabo Verde, começava a ganhar vida. Três anos depois são aprovados os estatutos do Comité Olímpico Cabo-verdiano. Foi a 17 de Julho, sob proposta das cinco federações existentes na altura. Antero de Barros, presidente da Federação de Ténis e Golfe, Imagem SUL foi a primeira figura a assumir os destinos da organização, reconhecida pelo COI quatro anos mais tarde. A história se encarregaria de dar novos rumos ao desporto no país. Está tudo, mesmo tudo, contado na obra “Movimento Olímpico em Cabo Verde – 30 Anos de História “. O livro com a chancela do Comité Olímpico Cabo-verdiano, foi editado pela Alfa-Comunicações. Nele se conta, todo o percurso do Movimento até aos dias de hoje. Como se sabe, vive momentos de grande fulgor, desencadeados pela preparação e consolidação da missão Rio 2016, e mais recentemente por uma aposta clara na divulgação dos princípios e valores do Olimpismo. Há hoje toda uma dinâmica impulsionada pela própria sociedade. Bem evidente, nos primeiros escritos da publicação, assinados por Filomena Fortes, presidente do COC, e onde podemos ler; “Queremos Cabo Verde a respirar Olimpismo. Queremos que os cabo-verdianos vejam o Desporto como um factor de inclusão e de desenvolvimento humano“. O fenómeno tem vindo a registar um crescimento exponencial, e são todos os registos e sinais históricos desses movimentos, dessas mudanças... que estão “plasmados” ao longo das atractivas páginas compiladas e editadas pelo corpo redactorial da editora que chamou a si, a responsabilidade da produção. O prefácio ficou a cargo de Conrado Durántez, presidente da Academia Olímpica Espanhola. O título “O Olimpismo como filosofia de vida “, remete-nos para o essencial. Colocar sempre, mas mesmo sempre, o desporto ao serviço do desenvolvimento humano, e da melhoria de vida das sociedades. Esta mensagem tem estado presente, ao longo da nossa história, no pensamento dos intérpretes do Movimento Olímpico em Cabo Verde. Os fundadores, os primeiros dirigentes associativos e federativos, técnicos, formadores e docentes, corpos da medicina desportiva, e claro... os atletas. <strong>Olimpicamente</strong> final.indd 6 13/12/2018 14:23
Novembro 2018 7 Imagem Sul Estão todos paginados, ilustrando trinta anos sempre a pensar num Desporto melhor, e num país mais desenvolvido. O livro, com testemunhos relevantes e com fotos de excelente qualidade, assinala ponto por ponto cada passo do Movimento Olímpico. Só por si, esta obra é um marco histórico. O país percebe-o tão bem, que a sua apresentação mereceu honras de Estado. A Presidência da República conferiu-lhe esse estatuto, ao marcar para a Sala Beijing no Palácio do Plateau, a realização do evento oficial. A história vai-se fazendo, vai-se contando... e da mesma forma que se relembra o passado, se exulta o presente, projecta-se o futuro. Aproximam-se dois anos vibrantes para o Movimento Olímpico em Cabo Verde. No próximo, o Sal promove a realização dos Primeiros Jogos Africanos de Praia, e organiza a Assembleia Geral da ACNOA. Depois, não há nada que saber. É o Horizonte 2020, em que todos pensam. O COC produzirá o 2º. Congresso Olímpico Cabo-verdiano, e Tóquio será a capital mundial do Movimento Olímpico. Novos factos, novos marcos! Imagem COC <strong>Olimpicamente</strong> final.indd 7 13/12/2018 14:23
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