Olimpicamente #11

OLIMPICAMENTE
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NOVEMBRO 2018
#011
O COC faz 30 anos
E como tal, o “Movimento Olímpico” em Cabo Verde. Esta história está agora contada em livro. A
Presidência da República associou-se ao evento, e cedeu a Sala Beijing para a apresentação da obra.
Imagem Sul
Imagem Sul
Márcia Lopes vale Ouro.
Foi no Blume Gan Canárias – Copa Internacional. Mais um extraordinário resultado. Conseguido pela
atleta de São Vicente num meeting em que a Aeróbica de Cabo Verde também deu nas vistas.
Imagem FCG
OVEP
Programa de Valores Olímpicos. A Academia
Olímpica promoveu acção para Clubes Olímpicos.
O projecto coordenado por Ivete Rosa, e destinado
a dirigentes de todas as ilhas visa a dotação
de noções concretas de educação, cidadania,
valore e princípios olímpicos de vida.
COJAP
Os Jogos Africanos de Praia já mexem no Sal.
Chefes de Missão de 54 países em reuniões de
preparação.
Os Jogos realizar-se-ão em Junho do próximo
ano. Onze desportos em competição.
Com o mar como pano de fundo.
Imagem COC
Imagem COJAP
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Novembro 2018
Testemunho
por José Almada Dias
Cabo Verde vai organizar os primeiros Jogos
Africanos de Praia na ilha do Sal de 14 a 23 de
Junho de 2019.
Trata-se de uma histórica decisão do Governo de
Cabo Verde e do Comité Olímpico Cabo-Verdiano
(COC), que de forma audaz colocaram o nosso
país na montra africana e mundial dos grandes
eventos desportivos.
Na corrida para a organização desses primeiros
jogos africanos de praia, estava igualmente o arquipélago
crioulo e africano das Maurícias, com
índices de país desenvolvido e com mais do dobro
da população de Cabo Verde.
Cabo Verde começou assim
com uma vitória importante, ao
conseguir o objectivo de ser o
país escolhido para esta aventura
que constituirá um marco
na História do desenvolvimento
do desporto em África.
Os desportos de praia estão
na moda no mundo inteiro. Trata-se
de uma tendência relativamente
recente, que se tem
vindo a espalhar pelo planeta
à velocidade da globalização
e da urbanização crescente
dos países. A prática desportiva
é hoje parte integrante e
obrigatória dos hábitos das
sociedades modernas e os
desportos de praia aparecem
como uma vertente muito ligada
ao glamour e ao lifestyle e
claro ao turismo, que é a maior
indústria do mundo.
Sendo Cabo Verde um país pequeno,
com uma riqueza ambiental
notável, o turismo surge
naturalmente como o grande
motor do desenvolvimento futuro
do país.
As praias fazem parte do nosso
rico património natural e representam
autênticas infraestruturas
desportivas com que a
mãe Natureza nos presenteou.
Vejamos o caso do ténis, um
dos desportos mais antigos em
Cabo Verde, introduzido pelos
ingleses na cidade do Mindelo
há mais de 100 anos.
Apesar de ter isso um dos
primeiros desportos a ser praticado
no país, a par com o golfe,
futebol e cricket, o ténis ainda
hoje é praticado em apenas 4
ilhas.
Uma das razões para essa situação
é a ausência de infraestruturas
desportivas nas restantes
ilhas que permitam a sua prática,
um obstáculo que ainda vai
levar algum tempo a ser ultrapassado,
tendo em conta os
elevados montantes de investimento
envolvidos.
Em Outubro passado a Federação
Cabo-verdiana de Ténis
(FCT) contratou a treinadora
portuguesa Ana Noro, excampeã
mundial, para ministrar
aqui no país acções de
formação destinadas a introduzir
uma nova modalidade, o
Ténis de Praia (beach tennis).
Tratou-se de uma atitude proactiva
da FCT, tendo em conta
que o beach tennis é uma das
11 modalidades dos JAP Sal
2019, pelo que será necessário
preparar equipas masculinas e
femininas para competirem na
condição de anfitriãs do evento.
Abre-se aqui uma janela de
oportunidade para levar esta
modalidade a todas as ilhas
de Cabo Verde, visto que as infraestruturas
necessárias já
existem: as nossas belas praias.
Será, pois, o beach tennis que
levará o ténis às restantes ilhas.
Fui membro da primeira
Comissão dos Desportos Náuticos
de Cabo Verde, nos idos
anos 90 do século passado.
Apesar de em termos organizacionais
o país não ter evoluído
a nível dos desportos náuticos,
Cabo Verde conseguiu produzir
3 campeões mundiais de kytesurf,
um feito que espanta todo
o mundo, se levarmos em conta
que nem uma Federação (nem
Associação) da modalidade temos.
Mais uma vez um exemplo de
como as nossas condições naturais,
aliadas à nossa vocação
para o desporto, podem jogar
um papel decisivo na projecção
mundial de Cabo Verde através
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do desporto. O nosso vento, um enorme recurso
natural, propicia a que possamos fazer um
investimento sério nos desportos de vela, que
tradicionalmente estão ligados ao turismo de alto
valor acrescentado.
Podemos atrair para Cabo Verde as grandes
regatas deste mundo e sermos uma referência
nesses desportos, o que traria amplos benefícios
para a economia do país.
É o que faz o Mónaco, um país de 2 km2, cujo
Clube Náutico organiza 11 regatas internacionais
por ano, e onde a prática dos desportos de vela
faz parte das aulas de educação física dos liceus.
Havemos de lá chegar, nós que somos rodeados
de oceano por todos os lados e temos um clima
muito mais aprazível.
Aruba, uma ilha crioula das Antilhas Holandesas,
que vive do turismo, tornou-se numa referência do
Beach tennis, porque organiza um dos maiores
torneios da modalidade a nível mundial.
Aruba tem uma população de 106 mil habitantes
e fala um crioulo semelhante ao nosso, que
chamam de papiamento. Segundo consta, foram
habitados por escravos que foram de Cabo Verde.
Em fevereiro de 2016, quando assumimos a Direção
da FCT, assumimos que um dos nossos
objectivos era ligar o crescimento do ténis ao
desenvolvimento económico, através da estreita
relação com o turismo.
Porque para nós, desporto é investimento e deve
ser visto numa perspectiva de desenvolvimento
pessoal, social e económico, incluindo nos
benefícios económicos os ganhos para a saúde,
que melhoram a qualidade de vida dos cidadãos
e trazem poupanças em cuidados de saúde para
o país. E os grandes eventos desportivos devem
ser encarados como forma de diversificação da
nossa oferta turística, à semelhança dos grandes
eventos culturais.
Foi por isso para nós um prazer ouvir o Sr.
Secretário de Estado Carlos Monteiro, assumir
no discurso de abertura da reunião dos chefes
de missão do JAP Sal 2019, que o Governo olha
para o desporto como investimento.
Bem-haja o desporto cabo-verdiano ao serviço
do desenvolvimento do país.
Estamos certos que os primeiros Jogos Africanos
de Praia Sal 2019 irão ser um grande sucesso.
Presidente da Federação Cabo-verdiana de Ténis
Ouro nas Canárias
Márcia Lopes
Imagem Peace and Sports
A campeã nacional Márcia Lopes, conquistou
a medalha de ouro no Blume Gran Canárias VI
Festival Internacional de Ginástica confirmando
o excelente momento de forma.
Na sequência aliás do título obtido no Vává
Duarte, durante os Campeonatos Nacionais de
Ginástica Rítmica. Na competição das Ilhas
Canárias, Márcia é reincidente nos bons resultados.
O ano passado subiu ao terceiro lugar do pódium.
Este ano participaram 12 ginastas cabo-verdianas
nos vários escalões.
O Blume Gran Canárias é um dos maiores festivais
internacionais de ginástica amadora do
mundo com uma vasta programação que inclui
competições, workshops, fóruns e acções de formação
para técnicos e dirigentes. Ponto alto é a
realização da gala de ginástica e dança, Jesus
Telo, em que Cabo Verde participou com a coreografia
do grupo de dança “Alma Crioula”. De
referir igualmente a presença de uma delegação
de ginástica aeróbica.
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Adysângela Moniz conquista bronze em Dakar
A atleta olímpica quer voltar a representar o país nos Jogos. Tem Tóquio 2020 no horizonte, e vai
trilhando o seu caminho. Desta vez arrebatou um terceiro lugar e a consequente medalha de bronze
no Open de Judo na capital do Senegal.
A atleta que compete na categoria +78 Kg é atleta do Sport Lisboa e Benfica e recebe uma bolsa da
Solidariedade Olímpica para preparar a sua candidatura a um lugar no programa olímpico do Japão.
Nesta competição em Dakar, estiveram também Djamila Silva, Magner Mendes e Wilson Teixeira, que
foram afastados na primeira apresentação.
Imagem COC
Djamila Silva ganha bronze em Camarões
Por seu turno Djamila Correia e Silva, conseguiu o mesmo tipo de resultado que a sua companheira,
mas em Yaounde, nos Camarões. A judoca cabo-verdiana, que também vive e compete em Lisboa
obteve a medalha de bronze na categoria -52Kg, no Yaounde African Open 2018, na categoria -52 kg.
A atleta do Benfica que vinha de um 7° lugar no Open de Dakar, obteve mais um meritório resultado
internacional. Dando mais um passo, no difícil caminho de conseguir o passaporte para Toquio 2020.
Djamila prepara-se também com o apoio de uma bolsa concedida pela Solidariedade Olímpica.
Imagem COC
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A “chama” do ténis!
Campeonato Nacional
Diz o presidente da Federação. Segundo José Almada Dias, a realização no Club Ténis da Praia do
campeonato nacional, reflete a vitalidade deste desporto no país.
O último campeonato Nacional realizado recentemente na cidade da Praia foi uma verdadeira festa
do ténis cabo-verdiano e que, para além de coroar os novos campeões da modalidade, permitiu
homenagear várias figuras que têm dado o seu contributo para o engrandecimento da modalidade.
No plano desportivo, os tenistas de São Vicente arrecadaram o maior pecúlio de medalhas. 9 no total,
sendo 4 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze.
Santiago ficou em segundo lugar com 2 medalhas de ouro, 3 de prata e 3 de bronze (8 medalhas no
total), enquanto que Santo Antão conseguiu 1 de ouro e 1 de prata.
Um tenista do Sal ganhou uma medalha de bronze.
Imagem COC
Imagem COC
Marvin Silva sagrou-se campeão nacional absoluto, com Samuel Lopes e Gilson Jesus a alcançarem
as posições imediatas na categoria de seniores masculinos. Há muitos mais campeões nacionais.
Nos seniores femininos, Nadine de Pina ganhou o ouro, Sivia Nascimento a prata, e Jocilene Fernandes
o bronze. A competição que durante uma semana animou os “courts” do Clube de Ténis da
Praia, foi testemunhada por grande parte dos dirigentes desportivos nacionais.
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Novembro 2018
Movimento Olímpico
30 anos de história
Imagem COC
Em 1986 começou a desenhar-se
o processo de criação
do Comité Olímpico Cabo-verdiano.
Foi no âmbito do então
Ministério da Informação, Cultura
e Desportos, que as bases
foram lançadas. Organizava-se
o sector do Desporto. Legislar,
criar e construir. O Sistema
desportivo em Cabo Verde,
começava a ganhar vida. Três
anos depois são aprovados os
estatutos do Comité Olímpico
Cabo-verdiano.
Foi a 17 de Julho, sob proposta
das cinco federações existentes
na altura.
Antero de Barros, presidente
da Federação de Ténis e Golfe,
Imagem SUL
foi a primeira figura a assumir
os destinos da organização,
reconhecida pelo COI quatro
anos mais tarde. A história se
encarregaria de dar novos rumos
ao desporto no país.
Está tudo, mesmo tudo, contado
na obra “Movimento Olímpico
em Cabo Verde – 30 Anos
de História “.
O livro com a chancela do Comité
Olímpico Cabo-verdiano,
foi editado pela Alfa-Comunicações.
Nele se conta, todo o
percurso do Movimento até aos
dias de hoje. Como se sabe, vive
momentos de grande fulgor, desencadeados
pela preparação
e consolidação da missão Rio
2016, e mais recentemente por
uma aposta clara na divulgação
dos princípios e valores do
Olimpismo. Há hoje toda uma
dinâmica impulsionada pela
própria sociedade.
Bem evidente, nos primeiros escritos
da publicação, assinados
por Filomena Fortes, presidente
do COC, e onde podemos ler;
“Queremos Cabo Verde a respirar
Olimpismo. Queremos
que os cabo-verdianos vejam
o Desporto como um factor de
inclusão e de desenvolvimento
humano“. O fenómeno tem
vindo a registar um crescimento
exponencial, e são todos
os registos e sinais históricos
desses movimentos, dessas
mudanças... que estão “plasmados”
ao longo das atractivas
páginas compiladas e editadas
pelo corpo redactorial da editora
que chamou a si, a responsabilidade
da produção.
O prefácio ficou a cargo de Conrado
Durántez, presidente da
Academia Olímpica Espanhola.
O título “O Olimpismo como filosofia
de vida “, remete-nos para
o essencial.
Colocar sempre, mas mesmo
sempre, o desporto ao serviço
do desenvolvimento humano, e
da melhoria de vida das sociedades.
Esta mensagem tem estado
presente, ao longo da nossa
história, no pensamento dos
intérpretes do Movimento
Olímpico em Cabo Verde.
Os fundadores, os primeiros
dirigentes associativos e federativos,
técnicos, formadores e
docentes, corpos da medicina
desportiva, e claro... os atletas.
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Imagem Sul
Estão todos paginados, ilustrando trinta anos
sempre a pensar num Desporto melhor, e num
país mais desenvolvido.
O livro, com testemunhos relevantes e com fotos
de excelente qualidade, assinala ponto por ponto
cada passo do Movimento Olímpico.
Só por si, esta obra é um marco histórico. O país
percebe-o tão bem, que a sua apresentação
mereceu honras de Estado.
A Presidência da República conferiu-lhe esse estatuto,
ao marcar para a Sala Beijing no Palácio
do Plateau, a realização do evento oficial.
A história vai-se fazendo, vai-se contando... e da
mesma forma que se relembra o passado, se exulta
o presente, projecta-se o futuro.
Aproximam-se dois anos vibrantes para o Movimento
Olímpico em Cabo Verde.
No próximo, o Sal promove a realização dos
Primeiros Jogos Africanos de Praia, e organiza a
Assembleia Geral da ACNOA.
Depois, não há nada que saber.
É o Horizonte 2020, em que todos pensam. O
COC produzirá o 2º. Congresso Olímpico Cabo-verdiano,
e Tóquio será a capital mundial do
Movimento Olímpico.
Novos factos, novos marcos!
Imagem COC
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COC – Parceiro de Gala
“Promover o Desporto, engrandecer Cabo Verde”.
Foi o lema da 6ª Edição da Gala do Desporto Cabo-verdiano,
que teve lugar em Porto Novo-Santo
Antão. A gala premiou os melhores do ano.
Personalidades, Atletas e treinadores, dirigentes,
comunicação social, e instituições que se distinguiram
na acção de promoção e do desenvolvimento
do desporto no nosso país.
O Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) foi titulado
como instituição parceira. Por tudo o que
tem feito em prol do Movimento Olímpico, e como
promotor dos valores e princípios do Olimpismo.
Filomena Fortes também foi nomeada na categoria
de Personalidade do Ano, mas o título foi
atribuído à Selecção Feminina de Atletismo que
se destacou nos Jogos da CPLP.
O dirigente do ano foi Ambrósio Furtado, da Escola
de Futebol Esperança, e Maria “Zézinha”
Andrade do Taekwondo, como atleta feminina na
diáspora.
O COC tem sido um dos grandes parceiros no
desenvolvimento do desporto em Cabo Verde, e
através da Solidariedade Olímpica tem ajudado
as Federações desportivas a desenvolver o seu
trabalho da melhor forma, suportando formações,
participações nacionais e internacionais, entre
outros projetos.
Além disso, ao usar o desporto como ferramenta
para o desenvolvimento do país em várias áreas,
tem tido um papel determinante na sociedade.
A instituição está empenhada em participar, como
é a sua missão e o seu papel a nível nacional,
em favor da paz e também da promoção da mulher
no desporto.
Imagem COC
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Sal 2019
Chefes de Missão
Imagem COJAP
A preparar as “areias” do Sal.
Cabo Verde nos Jogos Africanos
de Praia. E Junho de 2019.
A pouco mais de seis meses
da competição, tudo é pensado
na colheita de informação, na
preparação, no conhecimento,
na prestação de esclarecimentos.
A ACNOA, é composta por
54 países. Que estarão representados
na Praia de Santa Maria.
Um evento multicultural, com
especificidades muito próprias,
e de logística muito complexa.
É sempre assim, num evento
desta natureza, à escala continental.
É a primeira vez que
estes Jogos se realizam, e é
também a primeira vez que Cabo
Verde, “deita” mãos à obra. E
quer fazê-lo bem. Com o apoio
de todos. É um assunto de Estado.
Como tal, há que preparar
o terreno. Tudo o que vai evoluir
nas areias onde decorrerão os
torneios das 11 modalidades.
Tudo, em termos de organização,
terá que ser pensado
ao pormenor. Alojamento,alimentação,
recintos, comunicação
e competições. Toda a
informação é pouca, para que
os Chefes de Missão, conduzam
as suas delegações ao
melhor registo possível.Deste
modo, decorreu num Hotel do
Sal, o Seminário destinado exatamente
a um primeiro contacto
entre todos os dirigentes
responsáveis dos países participantes
na competição. Cabo
Verde fez-se representar pelos
presidentes federativos, pela
ONAD – Organização Nacional
Anti-Doping, e por Rodrigo
Berjarano, Presidente do Comité
Paralímpico, e por Orlando
Mascarenhas, Director do Estádio
Nacional, e que chefiarão
a missão cabo-verdiana, nos
Jogos SAL 2019.
Imagem COJAP
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Novembro 2018
Em 2020 Tóquio será a capital do Mundo Olímpico.
A ANOC escolheu a capital japonesa para
a realização da Assembleia Geral dos Comités
Olímpicos Nacionais. O COC fez-se representar
pela figura de topo da hierarquia. Filomena Fortes,
em nome do Movimento Olímpico Cabo-verdiano,
participou num evento que já vai na vigésima
terceira edição e que, anualmente propõe a apre-
COC na ANOC
com Filomena Fortes
sentação de plano de acção, relatórios nacionais
e a troca de experiências entre todos os países.
A menos de dois anos dos Jogos Olímpicos, a
sessão serviu também para uma apresentação
do momento de preparação do evento global.
Sendo o Japão, um dos mais tecnológicos palcos
do mundo, é de esperar que a organização apresente
os melhores Jogos de sempre.
Imagem ANOC
ACNOA
Seminário de Secretários Gerais
Imagem Sul
Sob o lema “Plano 2020 – seguimento, revisão
e implementação”, teve lugar em Lilongwe, o
trigésimo quinto seminário de secretários-gerais
da ACNOA – Associação dos Comités Nacionais
de África. O secretário-geral Nelson Martins,
esteve presente nos trabalhos e, representou o
COC na capital do Malawi. De novo, a partilha
de experiências, e a recolha de informações relativas
à execução dos projectos realizados no
ano passado. É uma prática habitual na organização.
Da mesma forma o seminário quis dotar
os Secretários-gerais de novas ferramentas para
a melhor governança nos seus Comités Olímpicos
Nacionais. Recorde-se que em 2017 o
Seminário dos Secretários Gerais se realizou
na ilha do Sal. É preciso planear, preparar e organizar
a cada vez maior influência de África, em
contexto de Movimento Olímpico.
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Programa de Educação de Valores Olímpicos.
É uma das apostas da Academia Olímpica Cabo-verdiana.
Educar, educar. Promover valores e
princípios que se coadunem com os ideais do
Olimpismo. Boas práticas de cidadania. Deste
modo, a Academia desenvolveu uma acção de
formação dirigida a membros dos Clubes Olímpicos
de todas as ilhas do país.
Para que os seus dirigentes transportem para as
suas comunidades, as ferramentas atualizadas
e necessárias para uma melhor promoção desta
mensagem junto dos seus.
A formação teve lugar na sede do Comité Olímpico
Cabo-verdiano (COC).
Presidida por Orlando Mascarenhas, a Academia
delegou a gestão do projecto em Ivete Rosa que
coordenou as sessões de trabalho.
Academia Olímpica
OVEP - Formadores
O OVEP é um programa criado pelo Comité
Olímpico Internacional e financiado pela Solidariedade
Olímpica.
E o propósito é bem claro. Há uma missão a desempenhar.
Enquanto cidadãos, temos que nos guindar com
base no respeito, na amizade, na excelência.
O Olimpismo é uma forma de vida.
A Academia Olímpica releva estes valores fundamentais,
para uma saudável convivência humana.
Segundo Ivete Rosa, “esta ação tem como
propósito dotar os formandos, Clubes Olímpicos
e seus dirigentes de capacidades para a educação
dos Valores Olímpicos nas suas comunidades”.
É a primeira vez que este programa é
implementado no país.
Imagem Sul
Imagem Sul
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OLIMPICAMENTE
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Publicação mensal. Propriedade do Comité Olímpico Caboverdiano.
Todos os direitos reservados.
Maratona de Macau
PRATA E BRONZE
Os atletas cabo-verdianos estiveram mais uma vez num nível muito elevado, ao conseguirem excelentes resultados
na Maratona de Macau. Sandra Teixeira, a muito experiente atleta do Sporting Clube de Portugal, obteve um
segundo lugar na categoria de seniores femininos. Foi sexta na geral.
Também conhecida por “Sassi”, Sandra é portadora de um palmarés invejável, que iniciou há uns bons anos, nas
provas de velocidade. Ao serviço do seu clube, foi por diversas vezes campeã de Portugal.
Imagem FCA
Em Macau, no sector masculino, destaque de igual forma para Joaquim Fortes.
O atleta da Brava, há muito radicado na Praia, conquistou a terceira posição na sua categoria, tendo sido oitavo da
classificação geral. O maratonista cabo-verdiano, também conhecido como “Kim di Brava” representa o Ermicela
Team Cabo Verde. Já tem uma vasta experiência e uma colecção de bons resultados. É também um “habitué” das
competições internacionais de trail.
Faltam 6 meses!
Imagem COC
COC/CONI - Leonardo Cunha em Roma
COMITÉ OLÍMPICO
CABO-VERDIANO
Presidente
Filomena Fortes
Secretário-Geral
Nelson Martins
Travessa Pierre de Coubertin, Nº1
ASA Praia - Santiago
Imagem Sul
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