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Dezembro2018_consciente

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Dezembro 2018<br />

Número 27<br />

Dezembro 2018 Número 27 Volume 1<br />

<strong>consciente</strong><br />

CEIA<br />

DE<br />

Saiba como lidar com os seus<br />

Colegas de Trabalho<br />

NATAL<br />

Vegan<br />

+<br />

Azeite<br />

Na Época Natalícia<br />

Saúde<br />

Ajuda Alimentar


Revista digital | Bimensal |Gratuita Nº27 | Dezembro 2018<br />

Direção<br />

Maria Paula Dias<br />

Psicologia clínica<br />

mpdias@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Marketing & Publicidade<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Edição<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Sugestões e Correspondências<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Subscrições<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Entrevistas<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Gabinetes de Apoio<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Contactos de Redação<br />

Apartado 1, EC Barreiro, 2831-909 Barreiro — 91 254 71 26<br />

Cronistas<br />

Andreia Rodrigues de Almeida — Psicologia soc. e das organizações<br />

Andreia.domingos88@hotmail.com<br />

Ana Rosa— Nutricionista<br />

dietista.anaRosa@gmail.com<br />

Cláudia Oliveira—Psicóloga Clínica<br />

A.c.borgesoliveira@gmail.com<br />

Mafalda Marques—serviço social<br />

mafmar2@gmail.com<br />

Agradecemos a colaboração de ondaid, lpm comunicação e miligrama<br />

É expressamente proibido a reprodução desta edição em qualquer língua, no seu todo ou em parte, sem a prévia autorização escrita da CONSCIENTE<br />

● Todos as opiniões expressas<br />

são da inteira responsabilidade dos autores ● O Estatuto Editorial está disponível na pagina de internet : www.revista<strong>consciente</strong>.pt ● As imagens/fotografias aqui<br />

utilizadas foram pesquisadas com recurso à internet não sendo portanto nenhuma original à publicação Consciente .<br />

Revista <strong>consciente</strong><br />

Dezembro 2018<br />

Registo Nº 126882<br />

Edição nº 27<br />

WEB<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

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Suporte On-Line Digital Periodicidade Bimensal Registo Nº 126882 Propriedade: Maria Paula Dias<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Disembroil CONSCIENTE 3


conteúdos 27<br />

Edição Nº<br />

10<br />

13 EDITORIAL<br />

O Mês de...............DEZEMBRO<br />

9 FRAÇÕES & NÚMEROS<br />

10 SENTIDOS SOCIAIS<br />

Ajuda Alimentar<br />

20 EMPREGO & CARREIRAS<br />

Relações laborais<br />

30<br />

24 NAS NOSSAS MÃOS<br />

Deixar as fraldas<br />

30 DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Anjos & Demónios<br />

48 SUPER ALIMENTOS<br />

Azeite—na época natalícia<br />

48<br />

55 O QUE É?<br />

Spirulina<br />

58 RECEITAS VEGAN natal e fim<br />

de ano<br />

64 + SAÚDE<br />

74 UMA IMAGEM<br />

82 CAMINHOS A DESCOBRIR<br />

Lapónia<br />

55<br />

80 A NÃO ESQUECER<br />

10 essenciais para os dias de chuva ou frio<br />

15 conselhos para se proteger neste inverno<br />

84 BOAS LEITURAS<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 5


Editorial<br />

Finalmente .....Dezembro!......<br />

Por Maria Paula Dias<br />

Ultima edição do ano de 2018. Acabamos em Festa e Alegria, assim esperamos para todos. Nesta última edição alargamos as<br />

sugestões. Para o frio, em alimentação, em vestuário, com livros para boas leituras e caminhos quentes mesmo que não o aparentem!<br />

Nesta época natalícia iniciamos com sentidos sociais e o apelo de todos os que estão ligados à ação social à solidariedade<br />

e luta contra a fome ou os que querem dar simplesmente. A não perder! Em emprego & carreiras falamos sobre relações laborais,<br />

o que deve suportar ou não por parte daqueles colegas que mais a importunam. Como deve ser o seu comportamento exemplar.<br />

Como se deve proteger e mover dentro de uma empresa com múltiplos trabalhadores. Sugestões e orientações. Em dossier<br />

experiência, pensamos em espíritos. Numa época em que se fala de amor, de convívio e de amizade, de troca de prendas e sorrisos<br />

e abraços quentes, há, uma contradição que vale a pena relembrar. O MAL. Em anjos e demónios refletimos. Sobre o Bem<br />

e o Sobre o Mal . Sobre o Jesus e sobre Deus. Sobre aquilo que deveria ser a sua ação e sobre a realidade factual que muitos não<br />

querem acreditar ou não querem pensar. Uma reflexão. A não perder. No que diz respeito à alimentação pois também em dezembro<br />

a alimentação é tema. Em Super-Alimentos, descrevemos os benefícios do Azeite. Qual a sua diferença em relação à<br />

manteiga e porque devemos preferi-lo. Em Receitas sugerimos uma consoada Vegan. Consegue viver sem carne? Existem tantas<br />

alternativas quer para o dia-a-dia quer para dias de festa que não perdemos a oportunidade para sugerir algumas para a<br />

noite e dia de natal. Experimente. Por fim, em uma imagem. Um dos muitos retratos da realidade. Não podemos terminar sem<br />

lhe desejar umas boas férias e se não fôr caso disso, Um excelente Natal com aqueles que mais ama e também uma excelente<br />

entrada em 2019!<br />

A equipa da revista <strong>consciente</strong><br />

Alguns Dias Especiais:<br />

1 de Dezembro—Restauração<br />

da Independência<br />

1 de Dezembro—Dia mundial<br />

da Luta Contra a SIDA<br />

8 de Dezembro—Dia da Imaculada<br />

Conceição<br />

10 de Dezembro—Dia internacional<br />

dos Direitos Humanos<br />

20 de Dezembro—Dia Internacional<br />

da Solidariedade Humana<br />

25 de Dezembro—Dia de Natal<br />

31 de Dezembro—Fim do Ano<br />

2017<br />

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB<br />

1 2<br />

3 4 5 6 7 8 9<br />

10 11 12 13 14 15 16<br />

17 18 19 20 21 22 23<br />

24 25 26 27 28 29 30<br />

31<br />

dezembro 2017<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 7


NÚMEROS & FRAÇÕES<br />

894 MIL toneladas<br />

A quota de pesca de bacalhau entre a Noruega e a Rússia,<br />

apenas em 2016, foi de 894.000 toneladas. Esta<br />

decisão está sujeita a diversos pareceres científicos.<br />

60.ooo toneladas é o consumo de bacalhau para Portugal,<br />

por ano. Cada português consumo por ano cerca de<br />

6 kilos de bacalhau.<br />

20milhões<br />

Fonte:nfiberia.com<br />

NA AMAZÓNIA VIVEM CERCA DE 20 MILHÕES DE<br />

PESSOAS. ÉSTÁ ORGANIZADA EM 9 ESTADOS. A<br />

00:00<br />

00:00 horas a 31 de Dezembro<br />

de 2018, em Lisboa..<br />

São Francisco: 17:00 h –31 de Dez<br />

Nova Iorque: 21:00 h—31 de Dez<br />

Lisboa: 00:00 h—31 Dez 18<br />

Paris: 01:00 h—1 Jan 19<br />

Bruxelas: 01:00 h—1 Jan 19<br />

Tóquio: 09:00h—1 Jan 19<br />

Sidney: 11:00 h—1 Jan 19<br />

CIDADE DE MANAUS , POSSUI CERCA DE 1,4<br />

MILHÕES DE PESSOAS<br />

FONTE: PORTALAMAZONIA.COM.BR<br />

100 a 140toneladas<br />

Anualmente, do rio tana, na Finlândia,<br />

pais do Pai Natal, são retirados cerca de<br />

100 a 140 toneladas de salmão. Alguns<br />

chegam a pesar 30 kilos.<br />

FONTE: 24TIMEZONES.COM<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 9


SENTIDOS SOCIAIS<br />

Ajuda<br />

ALIME<br />

Por Mafalda Marques<br />

Por direito à alimentação entende-se o direito<br />

a uma alimentação suficiente, adequada no p<br />

ra ter uma vi<br />

A Food and Agriculture Organization – FAO, O<br />

ção e Agricultura, apela a que os estados aum<br />

mentos nutritivos, com especial atenção aos gr<br />

do nos últimos anos uma maior atenção a este<br />

da Alimentar<br />

10 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


NTAR<br />

de todo o ser humano a ter um acesso regular<br />

lano nutricional e culturalmente aceitável, pada<br />

sã e ativa.<br />

rganização das Nações Unidas para a Alimentaentem<br />

os esforços para garantir o acesso a aliupos<br />

mais vulneráveis. Portugal tem dispensatema<br />

e tem definido medidas no âmbito da Ajua<br />

Carenciados.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 11


A Alimentação Saudável é uma<br />

preocupação mundial e tão<br />

pertinente que em 1981, através<br />

da FAO foi introduzido nos<br />

calendários de vários países o<br />

Dia Mundial da Alimentação,<br />

que se comemora a 16 de Outubro,<br />

uma forma de materializar<br />

a consciência pública sobre<br />

questões relativas à nutrição e<br />

à alimentação. Anualmente é<br />

promovido um tema/ação de<br />

foco comum que conduz sempre<br />

em última instância à erradicação<br />

da fome e da malnutrição.<br />

Em 2018 o foco vai para…<br />

As nossas ações são o nosso<br />

futuro. Um mundo com fome<br />

zero para 2030 é possível. De<br />

acordo com dados do relatório<br />

sobre o estado da segurança<br />

alimentar e nutrição da FAO,<br />

em 2018, Portugal manteve<br />

uma taxa inferior a 2,5 % da<br />

população com sinais de subnutrição<br />

desde 2004/2006.<br />

Portugal não tem sido indiferente<br />

a estas questões e tem,<br />

dentro das suas políticas sociais,<br />

definido estratégias para<br />

responder às necessidades dos<br />

portugueses. No mundo moderno,<br />

a ajuda alimentar transporta-nos<br />

para um conjunto de<br />

problemáticas que se estendem<br />

muito além da “fome”. A necessidade<br />

de intervenção no âmbito<br />

alimentar envolve problemáticas<br />

de pobreza, de cultura, de<br />

gestão financeira familiar, de<br />

educação, de desemprego, de<br />

obesidade e distúrbios alimentares,<br />

de subnutrição. Conhecer<br />

as necessidades e perceber as<br />

caraterísticas da população<br />

contribui para melhores e mais<br />

eficazes intervenções. Neste<br />

sentido o estudo bienal 2016<br />

conduzido pelo Centro de Estudos<br />

e Sondagens de Opinião<br />

(CESOP) da Universidade Católica<br />

Portuguesa em parceria<br />

com o Banco Alimentar e a EN-<br />

TRAJUDA recolheu informação<br />

que permite conhecer e caracterizar<br />

os utentes que se<br />

deslocam a instituições de solidariedade<br />

social – IPSS’s<br />

(abrangidas pelo apoio do Banco<br />

Alimentar e da ENTRAJU-<br />

DA). Que famílias recorrem ao<br />

apoio das IPSS’s? Como se sentem?<br />

Em que condições vivem?<br />

As conclusões apontam para<br />

que 63% das famílias apoiadas<br />

tem 2 a 4 pessoas, 48% tem<br />

crianças e jovens a cargo, e em<br />

49% das famílias a pessoa que<br />

mais contribui financeiramente<br />

para o agregado familiar, não<br />

tem mais que o 1º ciclo. Que<br />

67% das famílias dispõe de rendimentos<br />

mensais líquidos inferiores<br />

a 500€. Que a deficiência<br />

ou doença marca a realidade<br />

de 44% das famílias e em<br />

47% pelo menos um desempregado.<br />

Concluiu que 36% das<br />

crianças e jovens a frequentar a<br />

escola já reprovaram pelo menos<br />

uma vez durante o seu percurso<br />

escolar, valor significativamente<br />

superior à média nacional<br />

de 13%. Em comparação<br />

com edições anteriores deste<br />

estudo, que remonta a 2010,<br />

concluem que em questões<br />

mais objetivas como é o caso<br />

do rendimento, das carências<br />

alimentares, se verifica a manutenção<br />

da situação, ou até<br />

um ligeiro agravamento, em<br />

dimensões mais subjetivas,<br />

(e.g. sentimento de pobreza)<br />

parece ter havido uma evolução<br />

positiva no sentido de melhorias<br />

de vida dos utentes. Realidades<br />

que são tão próximas de<br />

nós… um vizinho, um amigo,<br />

um familiar ou até mesmo dentro<br />

da nossa casa! Uma realidade<br />

que exige muita resiliência e<br />

otimismo…e uma mãozinha do<br />

que o mundo pode oferecer. A<br />

ajuda alimentar surge assim<br />

como uma resposta social que<br />

contempla a distribuição de<br />

produtos alimentares a pessoas<br />

e famílias desfavorecidas através<br />

da mediação de instituições<br />

ou de entidades sem fins lucrativos,<br />

que aderindo aos diversos<br />

projetos realizam o trabalho<br />

in loco por este Portugal<br />

fora de identificação das famílias<br />

carenciadas e que a elas<br />

fazem chegar os bens alimentícios.<br />

Os projetos são muito<br />

diversos, tentando adequar-se<br />

ao que melhor serve as necessi-<br />

12 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


SDas que mais habitualmente<br />

se fala, temos os refeitórios e<br />

cantinas sociais, os cabazes<br />

alimentares do Banco Alimentar<br />

e da ENTREAJUDA e o<br />

Programa Operacional de<br />

Apoio às Pessoas Mais Carenciadas<br />

(POAPMC). e não conhece<br />

estas respostas, venha<br />

daí connosco.<br />

Refeitórios Socias<br />

Uma resposta desenvolvida<br />

em equipamento destinada ao<br />

fornecimento de refeições, em<br />

especial a indivíduos e famílias<br />

em situação de vulnerabilidade<br />

socioeconómica.<br />

Cantinas sociais<br />

Uma resposta que proporciona<br />

o fornecimento de refeições<br />

já confecionadas, em especial<br />

a indivíduos e famílias em situação<br />

de vulnerabilidade socioeconómica.<br />

As cantinas sociais<br />

têm estado na berlinda<br />

política, sendo que as intenções<br />

passam por cessar esta<br />

resposta.<br />

Programa Operacional de<br />

Apoio às Pessoas Mais Carenciadas<br />

(POAPMC)<br />

Surge de uma evolução de<br />

programas anteriores e com<br />

uma filosofia inovadora. Pretende<br />

não só apoiar na distribuição<br />

de géneros alimentares<br />

às pessoas mais carenciadas,<br />

como também promover iniciativas<br />

que capacitem as famílias/pessoas<br />

mais carenciadas<br />

na seleção dos géneros alimentares,<br />

na prevenção do<br />

desperdício e na otimização<br />

da gestão do orçamento familiar,<br />

nomeadamente através<br />

da realização de sessões de<br />

esclarecimento e ou de sensibilização<br />

e informação, procurando<br />

cada vez mais conciliar<br />

saúde, nutrição adequada e<br />

necessidades energéticas.<br />

Bancos Alimentares / EN-<br />

TREAJUDA<br />

Lutam contra o desperdício de<br />

produtos alimentares, encaminhando-os<br />

para distribuição<br />

gratuita às pessoas carenciadas.<br />

Na sua atividade recolhem<br />

e distribuem produtos e<br />

apoiam ao longo de todo o<br />

ano, a ação de instituições em<br />

Portugal. É neste âmbito de<br />

distribuição que ouvimos muitas<br />

vezes falar dos cabazes alimentares<br />

dos “secos” e dos<br />

“frescos”. Os programas diferem<br />

no tipo de produtos disponibilizados,<br />

da quantidade,<br />

da frequência de receção desses<br />

mesmos produtos e se são<br />

disponibilizados para cozinhar<br />

ou cozinhados já como refeição.<br />

Estes programas de que<br />

falámos são os mais conhecidos,<br />

os de maior envergadura<br />

e mais estruturados, no entanto,<br />

neste cenário não podemos<br />

esquecer o papel preponderante<br />

das iniciativas locais que<br />

acabam por complementar as<br />

ofertas desses programas.<br />

Os Municípios, que muitas<br />

vezes disponibilizam vales de<br />

produtos que não são contemplados<br />

nos programas, especialmente<br />

carne e peixe.<br />

As cadeias de supermercado,<br />

que muitas vezes doam<br />

os produtos de pastelaria ou<br />

em fim de prazo a entidades/<br />

instituições locais para serem<br />

distribuídas pelas famílias<br />

apoiadas.<br />

Os restaurantes ou pastelarias,<br />

que proporcionam refeições<br />

ou produtos gratuitamente<br />

a famílias ou pessoas<br />

que necessitam desse apoio.<br />

As Escolas, que proporcionam<br />

alimentação extra aos<br />

seus alunos com carências<br />

económicas.<br />

A alimentação é considerada<br />

por todos nós tão básica, que a<br />

sua falta leva-nos para sentimentos<br />

de inferioridade, frustração,<br />

tristeza e um desespero<br />

tão avassalador… e o pedido<br />

de ajuda traz a vergonha!<br />

As instituições e entidades<br />

mediadoras têm uma noção<br />

deste impacto, e têm na sua<br />

maioria uma sensibilidade<br />

para a salvaguarda e proteção<br />

das pessoas que recorrem aos<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 13


serviços. Não é fácil sobreviver<br />

aos desafios dos dias de hoje, e<br />

não ter comida na mesa para<br />

nós…para os nossos filhos…<br />

para os nossos pais… é simplesmente<br />

arrasador. Encha-se<br />

de coragem (aquela que não<br />

sabe que tem!)… E acredite<br />

que é só uma fase!<br />

Guião Social<br />

Está a passar por uma fase menos boa da sua vida e necessita de apoio alimentar. Que deve fazer?<br />

Deve dirigir-se aos serviços sociais locais, da Segurança Social e do Município. Caso conheça uma instituição<br />

ou entidade que presta esse apoio, poderá dirigir-se diretamente. Caso more em Lisboa poderá recorrer à Santa<br />

Casa da Misericórdia de Lisboa.<br />

Nos serviços será importante partilhar as caraterísticas do seu agregado familiar, as rotinas, a disponibilidade,<br />

as necessidades sentidas para que a resposta seja adequada para si ou para a sua família.<br />

A marcar na sua agenda…<br />

Banco Alimentar<br />

Campanha de Recolha de Alimentos a nível nacional: 1 e 2 de Dezembro enquanto doadora ou voluntária<br />

de campanha…Ou se preferir… ajuda vale on-line – de 29.11.2018 a 9.12.2018 – www.banco alimentar.pt<br />

Em futuro próximo também as campanhas da Missão Sorriso, uma parceria entre a Missão Continente e<br />

Cruz Vermelha Portuguesa. Mais informações em www.cruzvermelha.pt e https://missao.continente.pt/<br />

Para empreendedores…<br />

Se tem uma ideia inovadora e socialmente relevante dentro da temática da Alimentação, nas áreas de Alimentação<br />

saudável, desperdício alimentar e inclusão social, apresente o seu projeto até dia 30 de novembro<br />

de 2018. Mais informações em https://missao.continente.pt/<br />

14 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 15


14 CONSCIENTE Novembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


www.revista<strong>consciente</strong>.pt Novembro CONSCIENTE<br />

17


EMPREGO & CAR-<br />

Relaçõ<br />

Por Andreia Rodrigues Almeida<br />

Lidar com colegas de trabalho pode ser fácil ou difí<br />

te boas, enquanto que outras não. No entanto, dev<br />

com quem trabalhamos. A maioria de nós passa ce<br />

balho, e definitivamente, gostaríamos de ter boas<br />

stress no trabalho e o desgaste envolvem problema<br />

alguém impõe pequenos aborrecimentos ou delibe<br />

pessoa pode tornar a vida no trabalho stressante e<br />

terações dependerá de vários fatores, incluindo a<br />

proximidade com que precisa trabalhar com as<br />

apresentam, a sua flexibilidade e senso de humor<br />

que estarão fora do seu controlo, neste artigo encon<br />

zar o potencial de problemas no trabalho.<br />

20 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


es<br />

laborais<br />

cil. Existem algumas pessoas que são naturalmenemos<br />

ser gentis com todos porque são as pessoas<br />

rca de oito horas por dia nos nossos locais de trarelações<br />

com todos, mas com muita frequência, o<br />

s com colegas de trabalho. Se o comportamento de<br />

radamente sabota os seus esforços e energia, essa<br />

desagradável. A maneira como lida com essas infrequência<br />

com que encontra pessoas difíceis, a<br />

mesmas, os tipos de comportamento que elas<br />

. Embora existam interações com outras pessoas<br />

trará algumas coisas que pode fazer para minimiwww.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Dezembro CONSCIENTE 21


Nem todos os desafios merecem o nosso tempo e<br />

atenção. Se não trabalha sozinho, certamente<br />

terá alguns colegas diferentes de si, pessoas cuja personalidade,<br />

preferências e política serão significativamente<br />

opostas. E, embora às vezes possa achar as<br />

diferenças irritantes (ou mesmo ofensivas), o seu<br />

envolvimento não é necessário, a menos que essas<br />

diferenças o impeçam de realizar seu trabalho. Por<br />

exemplo, se ouvir música durante todo o dia, algo<br />

agradável para mim, pode não ser para o outro, contudo<br />

se este não a ouvir, não o incomodará e este em<br />

nada terá que dizer sobre as suas preferências musicais.<br />

Noutro exemplo, se se esquecer de um procedimento,<br />

desde que esse não interfira com o seu trabalho<br />

ou comprometa a empresa, provavelmente também<br />

guardará o ‘erro’ para si. No entanto, se alguém<br />

quiser conversar consigo enquanto você necessita de<br />

concentração ou se os ritmos de trabalho de um colega<br />

interferem em deadlines comuns então poderá<br />

então haverá um diálogo sobre a temática que é comum<br />

e laboral. Não há necessidade de ser autêntico<br />

ou amigo dos seus colegas. A cordialidade e o respeito<br />

serão suficientes. Além pedidos irracionais, deverá<br />

sempre evitar conflitos mesmo que alguém à sua volta<br />

os procure. J. W. Goethe afirmou que “os malentendidos<br />

e a negligência ocasionam mais danos<br />

no mundo do que a malícia e a maldade”. Verdade<br />

ou não, não deve tornar pessoal algumas implicações<br />

e até difamações porque sempre as haverá quando se<br />

juntam muitas pessoas, algumas inclusive que não<br />

querem estar a trabalhar ou em determinada empresa.<br />

A melhor forma de impedir um problema é impedir<br />

que ele aconteça. Antecipe, preveja necessidades,<br />

as suas e as dos outros, estude comportamentos daqueles<br />

colegas birrentos, investigue o ambiente profissional.<br />

Quanto melhor você antecipar as necessidades—as<br />

suas e a dos ‘problemáticos’ no possívelmelhor<br />

preparada está para evitar possíveis problemas<br />

. Seja no funcionamento do dia-a-dia ou na antecipação<br />

de instituir uma mudança ou tentar algo<br />

novo, planeie com antecedência e pense em tantos<br />

detalhes quanto possível, criando uma imagem clara<br />

do que precisa antes que algo se torne problemático,<br />

ou antes que um o problema existente piore. Quando<br />

algo acontecer, seja direta. Muitas pessoas andam à<br />

volta de um problema, e nunca chegam perto o suficiente<br />

para realmente resolvê-lo. Uma das habilidades<br />

mais importantes nas interações humanas - se<br />

não a mais escassa - é a capacidade de pedir o que<br />

queremos, e fazê-lo sem atacar ou fazer alguém errar.<br />

A nossa cultura fornece poucos modelos para<br />

uma abordagem direta, então, em vez disso, vemos<br />

muito comportamento de reclamação, manipulação,<br />

triangulação e passivo-agressivo, e qualquer um deles<br />

pode adicionar uma grande dose de stress aos<br />

relacionamentos. Por vezes, o nosso autoconceito<br />

profissional pode ser bastante frágil. Se a maioria<br />

das nossas experiências com figuras de autoridade<br />

foram críticas ou negativas, acumulamos anos em<br />

autojulgamento contra padrões e reações de outras<br />

pessoas. Se a aprovação dos outros é uma prioridade<br />

alta, ficamos extremamente vulneráveis com o colega<br />

de trabalho que não sanciona os nossos métodos ou<br />

com o cliente que prefere trabalhar com um dos nossos<br />

colegas. A melhor forma de evitar um potencial<br />

conflito, pode ser concordar com essa pessoa que<br />

pretende simplesmente conflito, mesmo que não esteja<br />

de acordo. Lembre-se que existem sempre formas<br />

de conviver pacificamente com todos os seus<br />

colegas. Haverá sempre um trabalho de pesquisa e<br />

análise que poderá fazer para si, no seu interior, que<br />

a poderá habilitar a mover-se nas areias movediças<br />

que podem alguns locais de trabalho.<br />

22 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE<br />

23


N A S N O S S A S M Ã O S<br />

Deixar as<br />

Fraldas<br />

Por Maria Paula Dias<br />

24 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Não se pode afirmar que existe uma idade certa para<br />

a criança deixar as fraldas e começar a treinar a ida à<br />

casa de banho. Muitos xixis em especial e muitas cuecas<br />

terá que ter para as primeiras etapas que vão do<br />

bacio à sanita. Muitas histórias entre os cocós e os<br />

xixis terá que contar (ou ouvir!) sentada num banquinho<br />

minúsculo enquanto o seu filho ou filha estão<br />

a cair para dentro de uma sanita (sem redutor) tempos<br />

e tempos e as vezes sem o ‘presente’. Habitualmente<br />

uma criança só consegue começar a treinar a<br />

ida ao bacio, por exemplo quando já é capaz de controlar<br />

os músculos dos esfíncteres. Este controlo<br />

ocorre entre 2,5 a 3 anos. Depois dos 2 anos já se<br />

pode começar a treinar a criança a ir ao bacio. Antes<br />

é possível começar a mostrar e a explicar para que<br />

serve o bacio, coloca-lo na casa de banho. A criança<br />

poderá já ter vontade de sentar-se, mesmo com a<br />

roupa vestida ou até usá-lo, baixando as fraldas.<br />

Atualmente há ainda as fraldas em forma de cueca<br />

para que esta transição seja facilidade. A criança poderá<br />

inclusive indicar aos pais que está na altura de<br />

ter um bacio, de ir à casa de banho fazer as suas necessidades<br />

fisiológicas, quando comunica livremente<br />

ou ‘combina’ com o adulto que está ‘com vontade’,<br />

‘aflitinho’, ou simplesmente que ‘quer fazer ‘cocó’.<br />

Não valerá a pena apressar a criança pois o processo<br />

de largar as fraldas pode ultrapassar os 3, 4 anos. A<br />

própria criança lhe dirá quando estiver pronto. As<br />

pequenas conversas que se poderão ter com a criança<br />

e a sua evolução serão suficientes para esta perceber<br />

a sua necessidade – o controlo do esfíncter, o<br />

mal- estar da espera e da retenção, a humidade na<br />

fralda- e o seu desconforto. Em bacio ou com um redutor<br />

da sanita ‘ dos crescidos’ a própria criança<br />

também lhe indicará o caminho. Qualquer opção<br />

parece ser uma boa opção. Não se deixe influenciar<br />

pelos ‘feitos’ dos ‘super-bébés’ ou dos super-filhos<br />

dos seus colegas ou amigos. Cada criança tem o seu<br />

ritmo, a sua maneira de se expressar e as suas necessidades,<br />

o que quer dizer que se o seu filho ou filha<br />

começarem mais tarde a utilizar o bacio ou sanita,<br />

dentro de termos razoáveis, não existe qualquer problema.<br />

Reforçando: Alguns sinais de que a criança<br />

está pronta para deixar as fraldas:<br />

- Comunica que tem vontade de fazer xixi ou coco<br />

-Brinca com o bacio, senta-se e levanta-se sozinho<br />

- Sente-se incomodado com a fralda suja ou húmida;<br />

-Comenta tê-la visto na sanita;<br />

- utiliza as fraldas-cuecas com alguma autonomia<br />

Se perceber que a criança sente já curiosidade e<br />

vontade em mudar, pode transformar essa mudança<br />

numa ‘ocasião especial’. Explique-lhe o que é a<br />

roupa interior dos já cresceram e como é a sua. Leve-o<br />

às compras e deixe-o escolher, se for vontade<br />

da criança, algumas cuecas com os seus bonecos e<br />

cores favoritas. Deixe-a dar os seus passos, não coloque<br />

a criança no bacio ou na sanita se esta não tem<br />

vontade ou simplesmente não concorde. Elogie os<br />

seus esforços e não o repreenda se houver<br />

‘acidentes’. A repreensão pode levar a que a mesma<br />

não tenha vontade de continuar a ‘aventura’. Deixe a<br />

mensagem na criança que evoluir, crescer, mudar,<br />

pode ser divertido e benéfico.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 25


ANJOS & D<br />

Dossier Experiência<br />

Sabe em que mundo vive? Melícias de Anjos. Te<br />

Assim (não) assentamos o nosso quotidiano atare<br />

relações amorosas, entre contas para pagar e de<br />

espíritos. Receamos contextos invisíveis e quem r<br />

conhecido que ninguém pensa, ninguém sabe e q<br />

circuitos. Os cenários de possessões, são de facto<br />

logámos, destroem-nos até mais nada restar em n<br />

corpos pesados. Fantasia? Exagero? Não querem<br />

em planetas a milhões e milhões de quilómetros<br />

quecemos espécies não-humanas, não material,<br />

cemos que quando morremos abandonamos o c<br />

sem orgãos. Nada mais confuso.


EMÓNIOS<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

rror, medo e morte espalhados por Demónios.<br />

fado, entre um café e conversas sobre roupa e<br />

adlines no trabalho. Receamos bruxas, mortos,<br />

eza, reza mais, para que seja protegida do desuem<br />

viu ou morreu ou é arrastado para outros<br />

, demoníacas. Seres que não estudámos, cataós.<br />

Reviram articulações, reviram olhos, levitam<br />

os saber. Preferimos procurar vida alienígena<br />

da Terra Investimos milhões para ir além. Esque<br />

‘convivem’ connosco, todos os dias. Esqueorpo<br />

contudo falamos, relembramos, tocamos


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

P<br />

ouco sabemos<br />

sobre a<br />

realidade<br />

factual<br />

que nos<br />

rodeia. Não conhecemos as<br />

dimensões que vão além do<br />

tempo, aquele que nos orienta<br />

no mundo material. Não conhecemos<br />

o mundo no qual<br />

estão as almas, a réstia do<br />

corpo que permanece, sem<br />

gravidade, contudo que pensa,<br />

fala, caminha. Não conhecemos<br />

a nossa própria história<br />

em qualidade e precisão suficiente<br />

para afirmarmos que<br />

encarnamos num corpo físico<br />

uma vez. Que possuímos um<br />

corpo e não o desgrudamos<br />

até o primeiro perecer. Não<br />

conhecemos os seres também<br />

em espírito que nos rodeiam e<br />

que por comum acordo e conhecimento<br />

(?!) afirmado, criaram-nos<br />

e nos regem. Não<br />

tocamos a omnipresente gravidade<br />

e nela os espíritos todos<br />

que passaram pela nossa<br />

vida. De onde veio a nossa<br />

alma? Qual a nossa origem?<br />

Porquê neste planeta e não<br />

noutro? Que seres são estes<br />

com fisionomia, personalidade<br />

e capacidades diferentes? De<br />

onde vêm? Como foi o corpo<br />

desses? Qual a sua origem?<br />

Porque é que matéria e espírito<br />

não puderam conviver se<br />

fazem parte de um todo? Não<br />

sabemos. Investigámos e somos<br />

remetidos às crenças religiosas<br />

ou às bruxarias que<br />

sem punição usam e abusam<br />

dos outros, os que nada sabem.<br />

Não há medidas simples<br />

da ciência tais como massa,<br />

tempo, corrente elétrica, temperatura,<br />

intensidade de luminosidade,<br />

pressão, impulsão<br />

que meçam com alguma fidelidade<br />

qualquer coisa que surge<br />

das dimensões que nos<br />

rodeiam. Informação, conhecimento,<br />

não existem. Tudo,<br />

sem exceção, é, literalmente,<br />

arremessado a Deus– o-todopoderoso.<br />

Nada mais há que<br />

a vida ‘tradicional’ e a morte, o<br />

caminho para o paraíso. O<br />

resto, são contos. Mitos e lendas<br />

subjetivos. Tirarar-nos– á<br />

do sono profundo em que vivemos,<br />

a vida alienígena muito<br />

provavelmente, semelhante<br />

à nossa? Estarão clivados no<br />

conhecimento sobre a sua<br />

existência tal como nós estamos?<br />

Não nos parece ou não<br />

teriam testado, vezes sem<br />

conta, ao longo de séculos,<br />

conhecimento suficiente para<br />

ultrapassar barreiras de morte,<br />

tão necessárias, para viajar<br />

entre as galáxias e os sistemas<br />

solares. Nós por cá, temos<br />

Jesus Cristo, o Criador<br />

do céu e da Terra, do paraíso<br />

e do inferno e do purgatório.<br />

Temos também as bruxas, as<br />

espíritas, as médiuns, os índigos<br />

e também os parapsicólogos,<br />

para nos ajudar nas<br />

questões essencialmente, financeiras,<br />

de amores e de<br />

invejas e maus olhados. Os<br />

conselhos pagam-se e os milagres<br />

também. Comprovado<br />

em múltiplos escritos, Jesus<br />

Cristo existiu, criador de seres<br />

vivos, com o poder de ultrapassar<br />

a morte, líder espiritual<br />

de milhões que comprovam a<br />

sua existência humana. Único.<br />

A par , em mais pequena escala<br />

elétrica, pensamos, de<br />

outros seres humanos, santos,<br />

que viveram, perseguidos,<br />

humilhados, feridos e torturados<br />

até à morte. Por outros<br />

homens, maus por natureza, e<br />

também por demónios. Porque<br />

os anjos assistiram, a torturas<br />

lancinantes de autênticas<br />

multidões, católicas, praticantes<br />

contra um pobre individuo<br />

e nada fizeram. Conviveremos<br />

todos no além? Entre<br />

assassinos e vítimas, ao que<br />

se resume, na ausência de<br />

regras iguais para todos, baseamos<br />

esta crónica. Anjos &<br />

Demónios, para este mês de<br />

Dezembro. Mês da fraternidade,<br />

amor, vida. Convívio .<br />

32 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Com esta crónica pretendemos<br />

abrir espaços -estrelados- de<br />

pensamentos ricos em realidade,<br />

dura por vezes, mas autêntica<br />

aquela que desejamos, que<br />

necessitamos conhecer para<br />

assim nos entendermos, nos<br />

protegermos e vivermos de um<br />

modo que seja considerado por<br />

nós, o coerente. Assim começamos.<br />

E terminamos. Pelos relatos<br />

do MAL, pois que o bem já o<br />

conhecemos. Exorcismo. Palavra<br />

que deriva da Igreja católica<br />

e que significa em poucas<br />

palavras: desalojar espíritos<br />

malignos do corpo ou da mente<br />

do hospedeiro. O que entendemos<br />

como um ser humano que<br />

vivia a sua vida—material—até<br />

ao momento em que é literalmente<br />

atacado, molestado, violentado,<br />

por espíritos, que se<br />

sobrepõem ao seu espírito, o<br />

que está ‘colado’ ao corpo que o<br />

anima fisicamente, e o domina<br />

nos seus movimentos, pensamentos,<br />

fala e sentimentos.<br />

Acontece. Sempre no segredo<br />

dos deuses o que as criaturas<br />

fazem de concreto ao possuído<br />

ou de que se trata uma possessão,<br />

assistimos à total loucura<br />

de descrições sobre uns, os ditos<br />

espíritos malignos— habitualmente<br />

analfabetos, nãohumanos,<br />

que falam ‘línguas<br />

estranhas’ e têm um terror impossível<br />

a um pedacinho de madeira<br />

em forma de cruz ou sobre<br />

outros—os azarados que em vida<br />

têm que lidar com forças sobre-humanas<br />

arremessadas contra<br />

o seu corpo, com a ‘força’ da<br />

omnipresença que se apreende à<br />

própria custa. Em vítima em<br />

sofrimento causado pela violência<br />

extrema com que é subjugado<br />

o seu corpo que lhe doi e não<br />

ao maligno, que o sente e não ao<br />

demónio, e que permanece preso<br />

porque não o sabe abandonar,<br />

porque não se conhece na<br />

da o que faz parte, naturalmente,<br />

da sua existência humana.<br />

Em violação e em dor, é bombardeado<br />

por ofensas, por gritos<br />

e gemidos, por trespasses de<br />

almas e não só o –um– dito demónio—vê-se<br />

só. Os que estão<br />

na bolha do silêncio, nem sentem<br />

o seu próprio corpo ser<br />

trespassado, uma vez, duas vezes,<br />

vezes sem conta, pelos mesmos<br />

ditos demónios que violentam,<br />

mordem, pontapeiam e<br />

matam. (cont.)<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 33


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Só, com a sua existência às costas, vai à morte e<br />

volta. Vai à vida e volta. Balanceia. Essa é a base.<br />

Balanceia entre ofensas verbais e físicas. Entre a<br />

Dor e Dor. Manuseamento muscular do seu corpo,<br />

estando preso a este juntamente a outro espírito<br />

ou espíritos que brincam. Não há ninguém, no<br />

mundo dos vivos ou no mundo dos mortos, dos<br />

seus antepassados que o libertem, pelo menos, da<br />

agressão sem sentido. Que testemunhem a mentira,<br />

o absurdo borrados por tantos que o molestam.<br />

Vítima, não do acaso, mas do calculado. Do deliberado,<br />

do intencional que tem anos e não acasos<br />

de meses, visita a bruxa ou jogo de chamamento de<br />

mortos. Tem tempo de estudo dos relacionamentos,<br />

dos afetos, dos sentimentos. Tem intenções<br />

que se esperam colar a tantas outras que vêm de<br />

outros, os outros, os patetas que são os ‘intocáveis’,<br />

pelo menos assim pensam. Os protegidos. Vítima,<br />

atarantada com o conhecimento que estendeu a<br />

pergunta além farsa existência, está além da dor,<br />

pelo extremo. A morte é o caminho. Pouco importa.<br />

A vida é uma pena. Grande. Mas está aquém. Os<br />

outros foram na onda do desconhecido que possui,<br />

molda, manipula, sem num fio, o pateta sente, mas<br />

ele voa elétrico. Sons duplos, profundo um, o outro<br />

conhece-se o limite, era o mesmo. Pisa-se terreno<br />

infinito. Há sons que não batem em fins e ecos que<br />

não duplam. Os lerdaços de peito enchido nem se<br />

apercebem, a vitima vê, sente, ouve, é manipulada<br />

para lá, manipula-se para cá. Luta com quem se<br />

impregna no corpo, nas suas mãos, pernas e braços.<br />

Nos outros trespassa, a fúria elétrica, no dele<br />

cola. Como se fosse o próprio, não sendo. Sai de<br />

fora. Abarrota do corpo. É o seu problema. Pois<br />

quando o resolve, a vítima morre. Os outros serenos.<br />

Possuídos, trespassados, gozados, humilhados,<br />

mas nem uma virgula ouvem. Tudo aquilo que<br />

era, foi. É pequeno. Quem diz o que por lá passou,<br />

é louco. Quem diz quem é? Habitual em tantas vítimas<br />

holocaústicas (cont.)<br />

‘.....Só, com a sua existência<br />

volta. Vai à vida e volta. Bala<br />

lanceia entre ofensas verbai<br />

Dor…..’<br />

34 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


às costas, vai à morte e<br />

nceia. Essa é a base. Bas<br />

e físicas. Entre a Dor e<br />

que vamos assistindo aqui e acolá. Do aflito<br />

quando ainda o está, relatam-se casos e muitas<br />

agressões ‘impossíveis’ para quem se recusa a<br />

acreditar que vive num mundo que não conhece—<br />

logo não domina e controla-. Relatam-se línguas<br />

que não estão no cardápio planetário numa mistura<br />

típica com conteúdos imbecis e perversos:<br />

somos aos milhares; temos medo da Virgem Maria,<br />

somos demónios, Jesus é o criador. Ditos que<br />

se envolvem em contorções corporais e tentativas<br />

de homicídio múltiplas a um pobre indíviduo. Sozinho<br />

porque se vê assim, Sozinho porque é escolhido,<br />

Sozinho porque é consentido. Anneliese<br />

Michel (1952- 1976) é um dos casos de exorcismo<br />

mais conhecidos no mundo. Esta Jovem alemã<br />

católica foi descrita como tendo sido possuída por<br />

uma ‘legião de demónios’ e foi submetida a uma<br />

intensa série de sessões de exorcismo, tendo acabado<br />

por falecer. Os exorcistas envolvidos foram<br />

acusados judicialmente, decorrendo em tribunal<br />

todo o tipo de testemunhos, inclusive cassetes de<br />

áudio com diálogos de espíritos a rirem e a gozarem.<br />

De 1973 a 1976, Anneliese foi torturada, violentada,<br />

abusada, manipulada, possuída, torcida,<br />

empurrada e ameaçada de morte física por inúmeras<br />

vezes acabando por sucumbir por desnutrição.<br />

Descrita pelos pais e amigos como uma rapariga<br />

meiga, amiga dos seus amigos, Anneliese era considerada<br />

uma rapariga comum. Católica e estudiosa.<br />

Aos dessasseis anos, terá sofrido uma grande<br />

convulsão sem causa aparente ou questionamento<br />

sobre a sua saúde. Após os estudos equivalentes<br />

ao 12º ano português, Anneliese terá ganho uma<br />

bolsa de estudos em Universidade perto de casa.<br />

Tinha intenção de estudar educação e seguir o ensino.<br />

Mudou-se para a residencial universitária,<br />

mais independente, começou a namorar e estava<br />

feliz. Nessas mudanças, Anneliese sucumbiu. Esta<br />

rapariga foi atacada por espíritos por diversas vezes<br />

tendo inicialmente recorrido a diferentes pes-<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Novembro CONSCIENTE 35


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

nas quais confiou intimidade.<br />

Pessoas essas que foram testemunhas<br />

em Tribunal e relataram<br />

histórias de arrepiar os<br />

cabelos no que concerne à selvajaria<br />

na qual assenta a tortura<br />

a esta rapariga. Vindo do<br />

mundo dos espíritos, o mundo<br />

para onde todos nós vamos.<br />

Anneliese foi abusada de múltiplas<br />

impreparados que se escudam<br />

afirmando que receiam os lideres<br />

de uma crença. Anneliese<br />

faleceu a 1 de Julho de<br />

1976 durante o sono. Dizem.<br />

Do relatório de autópsia constava<br />

desnutrição e desidratação.<br />

Factos sobre a sua doença<br />

mental/adoecer mental ou sobre<br />

‘ataques de demónios’ ou<br />

simples agressão e tortura na-<br />

ser analisado se esta jovem<br />

‘sacrificada ao demónio’ seria<br />

considerada santa. Outros casos<br />

se relatam. Roland Doe,<br />

nome fictício de uma criança<br />

que inspirou o filme ‘ O exorcista’.<br />

Roland Doe, americano,<br />

vivia com os seus pais, em<br />

St. Louis quando começou a<br />

desenvolver comportamentos<br />

estranhos em especial ligados<br />

maneiras. Continuada<br />

foi declarado. Anneliese ao seu sentimento de terror. A<br />

mente. 24 horas em cima de<br />

24 horas, ao longo de 3 anos.<br />

Sem que ninguém pudesse fazer<br />

nada. Não foi gozada, ao<br />

menos. Em dor, em espasmos,<br />

convulsões e contorções. Sofreu<br />

por forças espirituais com<br />

as quais nada pôde fazer. Sem<br />

nome. Rezou. Foi considerada<br />

epilética mas também psicótica,<br />

sem que nenhum diagnóstico<br />

fosse conclusivo. As explicações<br />

do que aconteceu a esta<br />

rapariga foram às centenas. E<br />

ninguém chegou a uma única<br />

conclusão. Nem uma apenas<br />

além ‘foram demónios’ o que<br />

também não foi registado. Na<br />

destruiu paredes, saltou, guinchou,<br />

falou outras línguas,<br />

cuspiu, feriu-se por diversas<br />

vezes, revirou olhos, levitou,<br />

contorceu-se estrondosamente<br />

e nada foi mencionado no seu<br />

relatório de autópsia. As marcas<br />

que o seu corpo possuía<br />

não foram prova para tal. Como<br />

qualquer jovem ou qualquer<br />

pessoa, teve ligações afetivas<br />

com amigos e familiares<br />

que tinham já falecido à altura,<br />

não há relatos. Há o relato da<br />

aparição da Virgem Maria que<br />

lhe perguntou se esta queria<br />

sofrer até ao fim e ficar conhecida<br />

ou morreria já com ela.<br />

abertura ao mundo dos espíritos<br />

foi feito pelo próprio quando<br />

aos 13 anos através de um<br />

tabuleiro de Ouija, tentou contactar<br />

a sua tia que tinha falecido.<br />

Assim se relata. Após as<br />

tentativas de contacto acontecimentos<br />

estranhos começaram<br />

a ocorrer na casa onde<br />

vivia Roland Doe, tais como<br />

objetos atirados para o chão,<br />

arranhadelas nas paredes e<br />

nos tetos, passos pela casa e<br />

moveis mudados de lugar. Roland<br />

Doe deixou de poder dormir<br />

descansado, sendo que a<br />

sua cama abanava violentamente<br />

e os seus lençóis eramlhe<br />

ameaça constante sobre a Tanto quanto se sabe, o<br />

retirados. A Família rapi-<br />

morte e o sofrimento, sucumbimos<br />

a animais analfabetos,<br />

‘processo’ de Anneliese esteve<br />

no vaticano, por dúvida, para<br />

damente se socorreu de dois<br />

padres luteranos. (cont.)<br />

‘...Anneliese foi abusada de múltiplas maneiras.<br />

Continuamente. 24 horas em cima de 24 horas,<br />

ao longo de 3 anos…’<br />

36 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Segundo o relatório da SICAD – Serviço de<br />

Intervenção nos Comportamentos Aditivos e<br />

nas Dependências – em 2014, morreram cerca<br />

de 44 pessoas por overdose alcoólico, estando<br />

associadas ao álcool cerca de 829 mortes.<br />

Também divulgado pelo SIDAC do Global<br />

Status Report Alcohol and Health 2014 do impacto<br />

e danos que o álcool provoca destacamse:<br />

perturbações neurológicas diversas entre as<br />

quais a epilépsia; doenças gastro-intestinais<br />

tais como cirrose, pancreatite aguda ou crónica<br />

e outras, tumores malignos na boca, faringe,<br />

laringe, esófrago, colon, reto, no fígado, peito<br />

(nas mulheres), entre outros, danos intencionais<br />

tais como suicidio e violência de diversas<br />

naturezas; doenças cardio-vasculares tais como<br />

hipertensão, fibrilhação atrial, enfarte do<br />

miocardio; complicações do feto e nascimento;<br />

Diabetes mellitus; Doenças infeciosas tais como<br />

tuberculose ou pneumonia ou outras. O<br />

álcool é uma droga. Uma droga que se ‘arranja’<br />

porque há problemas mas tambem uma droga<br />

que traz problemas. A dobrar. Dos problemas<br />

físicos acima mencionados, juntam-se outros,<br />

os sociais e os psicológicos. Dos sociais salientamos<br />

os problemas familiares tais como stress,<br />

negatividade, destruturação ou violência, e<br />

que se podem estender aos relacionamentos<br />

interpessoais, profissionais ou comunitários.<br />

Dos psicológicos perturbações alimentares,<br />

perturbações do sono, stress, angústia, ansiedade,<br />

ataques de pânico, perturbações sexuais, de<br />

memória, cognição distorção das características<br />

de personalidade ou psíquicas tais como<br />

impulsividade, passagem ao acto, entre outras<br />

muito relevantes tais como a violência que surge<br />

sempre associada ao álcool. Abusar do álcool<br />

é consumir recorrentemente bebidas alcoólicas<br />

tendo este consumo repercursões ao nível<br />

da execução de tarefas com responsabilidade.<br />

Este abuso pode então ser traduzido como por<br />

exemplo em ausências repetidas ou fraco desempenho<br />

profissional, suspensões e/ou expulsões<br />

escolares, condução perigosa de veículos<br />

ou máquinas e afetação das esferas intrapsíquica<br />

e interpsíquica, ou seja, ingerir álcool<br />

para esquecer um relacionamento, um sentimento<br />

ou enfrentar um relacionamento, um<br />

sentimento, de forma sistemática. O álcool<br />

destroi. O alcoolismo é a fase seguinte ao abuso<br />

intoxicante constante de bebidas alcoólicas.<br />

Pode ser definido como a dependência física e<br />

psíquica que vai determinar a maioria dos<br />

comportamentos que são originados pelo impulso<br />

à compulsão em beber e ao seu efeito<br />

físico e psíquico que é a meta a atingir na dependência.<br />

O alcoólico já perdeu o controlo<br />

sobre a sua vida pois perdeu o controlo sobre a<br />

sua necessidade psicológica e física. Com grande<br />

frequência, as pessoas com este tipo de dependência<br />

negam ou desvalorizam o seu comportamento<br />

de consumo nocivo não só para os<br />

outros que podem ser abusivos-intrusivos mas<br />

mais importante para si próprios ou pessoas<br />

de confiança, transformando a dependência e<br />

o sofrimento mais solitário do que naturalmente<br />

já são. A consciencialização e não apenas<br />

o admitir pode ser um trabalho árduo e<br />

pesado. A família ou quem está próximo afetivamente<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Novembro CONSCIENTE<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Quando o rapaz era examinado<br />

por um dos padres, falava<br />

fluentemente a língua materna<br />

de um deles, o Hebreu. Na escola<br />

também já haviam ocorrido<br />

fenómenos estranhos com<br />

a sua carteira a levitar tendo<br />

esta situação tido como testemunhas<br />

a professora e os restantes<br />

alunos da turma de Roland.<br />

Já possuído, Roland<br />

agredia-se, esfolando os braços.<br />

Este é um dos casos de<br />

‘possessão demoníaca’ com<br />

muitas testemunhas (41 pessoas),<br />

entre eles diversos padres<br />

e familiares que assistiam ao<br />

falar hebreu e latim, às diversas<br />

levitações de moveis , às<br />

ofensas aos padres, à força<br />

anormal de Roland, às agressões<br />

sangrentas ao seu corpo e<br />

por fim, à possessão por parte<br />

do que chamaram ‘ Arcanjo<br />

Miguel’ também ao corpo do<br />

jovem a ordenar ao ‘demónio’<br />

que se retirasse do corpo. Este<br />

jovem sobreviveu, foi sujeito a<br />

inúmeros exorcismos e acabou<br />

por retomar pacificamente à<br />

sua vida. Clara Germana<br />

Cele, outra jovem, adolescente,<br />

órfã e católica foi sujeita a<br />

exorcismos tendo sido testemunhas<br />

freiras e padres das<br />

diversas ocorrências: levitações<br />

na horizontal e vertical,<br />

gritos ‘estranhos’ e estridentes,<br />

agressões várias e uma<br />

força anormal. Ana Ecklund,<br />

jovem adolescente também<br />

que foi sujeita a um dos trabalhos<br />

de exorcismo mais longos<br />

da história. Novamente considerando-se<br />

o comportamento<br />

violento, agressivo para com<br />

os padres em especial, uma<br />

força anormal, múltiplas línguas<br />

faladas sem conhecimento<br />

prévio e uma habitual<br />

(cont.)<br />

38 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

‘multidão de demónios’ que violam,<br />

agridem, torcem, guincham<br />

e gritam, aprisionando uma alma<br />

no seu corpo dorido e muitas vezes<br />

já desfeito e possuindo-o,<br />

sem, como se sabe com o seu poder<br />

de desencarnação, aliviarem<br />

o hospedeiro. Ameaçam-no de<br />

morte vezes sem conta em tortura<br />

física e psíquica mas nos seus<br />

poderes tremendos, não estudados<br />

e remetidos ao limbo do subjetivo<br />

e do sonho do amor, fazem<br />

flutuar o espantoso mundo desconhecido<br />

que dobra e manuseia<br />

a vida material, o corpo humano<br />

sem que sobre esses poderes recaia<br />

o interesse e necessidade do<br />

prolongamento do bem-estar, da<br />

saúde e da própria espécie humana<br />

em evolução positiva, proveitosa<br />

e de salutar. E esta necessidade<br />

devia ter vindo do próprio<br />

homem. Temem Jesus Cristo, a<br />

água benta e o crucifixo e agridem<br />

padres e uma vítima de forma<br />

desmedida. Padre Gabrielle<br />

Amorth, Exorcista do Vaticano.<br />

Foi um dos Padres mais<br />

conhecidos no mundo inteiro no<br />

que concerne ao exorcismo e ao<br />

seu conhecimento sobre os<br />

‘demónios’. Faleceu em Setembro<br />

de 2016 e durante 36 anos<br />

fez exorcismos a quem se dirigiu<br />

a ele, no Vaticano. Relatou a vários<br />

jornais* e livros que escreveu**<br />

diversas situações de encontros<br />

com os ‘demónios’. Falou.<br />

Falou. Falou. Relatou. Relatou.<br />

Relatou. Ninguém quer saber<br />

da sua própria espécie. Em<br />

Anjos, em Demónios, em líderes<br />

com poder espantoso de criação<br />

de vida animada viva, vivemos<br />

numa concha encolhida, uns contra<br />

os outros. Vivemos uns contra<br />

os outros. Fechados sobre<br />

nós, clivados na nossa existência.<br />

(cont.)<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 39


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Com Jesus ou a Virgem Maria,<br />

ou sem eles ou contra estes,<br />

havia que estudar, com os pés<br />

assentes na Terra. Uns com os<br />

outros, juntos a olhar o que são<br />

realmente outros. E virão. Vivemos<br />

numa aldeia longe das<br />

grandes cidades. Sem Luz. Sem<br />

água. O Autor e exorcista falou<br />

com os ditos demónios. Relatou<br />

entre os sacramentos e consagrações<br />

poderes incríveis de<br />

espíritos ´não-humanos. Ninguém<br />

parece ligar. Dos relatos,<br />

retivemos a mudança de temperatura<br />

à aproximação de espíritos,<br />

na movencia do espaço<br />

que nos rodeia. Em Essência,<br />

para nós, vai além o juízo crítico<br />

quando aquilo que acontece<br />

realmente é que há uma pessoa<br />

que é agredida fisicamente por<br />

um espírito que apresenta forças<br />

que os humanos não possuem,<br />

em vida ou em morte, ao<br />

que se sabe. O juízo crítico parece<br />

ser a base dos ataques contra<br />

Deus, contra Jesus, contra a<br />

humanidade contudo a negação<br />

dos poderes de um ser agressor<br />

ficam esquecidos, sendo que<br />

este ou sai do corpo que tortura<br />

e flutua algures para o mundo<br />

dos espíritos ou mata o seu<br />

hospedeiro, o que nos leva a<br />

pensar que irão pois os dois<br />

flutuar pelo menos que esporadicamente,<br />

lado a lado. Não<br />

obstante também que ninguém<br />

parece se importar, que em flutuação,<br />

se ouve, se vê, se fala,<br />

sem que qualquer órgão haja<br />

em absoluta certeza ou cairia<br />

com o peso. Em eletricidade<br />

ficamos e nada é estudado.<br />

Morremos ao milhares todos os<br />

anos e ninguém se importa com<br />

o que parece estar diante de<br />

nós. Todos os dias. O Padre<br />

Gabrielle Amorth relata vários<br />

casos de exorcismos. Crianças,<br />

jovens, adultos, atormentados<br />

por espíritos (não humanos)<br />

que molestam 24 horas por dia<br />

durante anos e anos, casos de<br />

50 anos de possessões, 30 anos<br />

de possessões e 10 anos de<br />

possessões. Em confissões do<br />

Inferno**, o Padre. G. Amorth<br />

descreve o diálogo com um demónio,<br />

de seu nome Akbor. Das<br />

rezas e história rica, bem sabida<br />

por parte de um morto analfabeto<br />

não humano, sem qualquer<br />

inteligência emocional,<br />

entendemos no livro do autor,<br />

uma teia espessa constituída à<br />

volta de Deus, de Anjos e Demónios<br />

e um reforço por parte<br />

do dito ‘demónio’ Akbor, que<br />

geme, grita e uiva, um receio<br />

mortal por parte ‘D’ELES’. Da<br />

sua vasta experiência, parafraseamos:<br />

‘...Uma vez o corpo<br />

dessa jovem arrastou-se três<br />

metros pelo chão, deslizando<br />

como uma serpente. Estavam<br />

outras pessoas connosco, e foram<br />

testemunhas deste facto.<br />

Lembro-me também de ter tido<br />

um pesadelo terrível, naquele<br />

período. Levavam-me em direção<br />

a uma espécie de casa de<br />

banho grande, no fundo de um<br />

navio em alto-mar. Estavam<br />

ali três pessoas: uma senhora<br />

loira, completamente nua, que<br />

à medida que se aproximava o<br />

rosto transformava-se, tornando-se<br />

metade animal e metade<br />

mulher. A segunda pessoa<br />

era um jovem branco, com os<br />

cabelos escuros e as mãos<br />

apertadas em volta de um pau:<br />

ao aproximar-se de mim, tentava<br />

matar-me. A terceira pessoa<br />

era um homem de cor, mas<br />

eu não lhe via o rosto; parecia<br />

ter relações sexuais com uma<br />

mulher negra, que escondia a<br />

cara….’; ‘Há uns anos, um senhor<br />

pediu-me para ir benzer<br />

a sua casa porque aconteciam<br />

ali feitos extraordinários: ouviam-se<br />

passos de pessoas que<br />

não estavam lá; apareciam,<br />

por baixo de uma almofada, ou<br />

no peitoril da janela, ou no assento<br />

do automóvel, três moedas,<br />

ou três raminhos, ou três<br />

pedrinhas; acontecia muitas<br />

vezes encontrarem o pente ou<br />

a pasta dos dentes dentro do<br />

frigorífico; durante as refeições,<br />

a tampa da garrafa de<br />

água mineral ia pousar junto<br />

da mulher; essa mulher, e só<br />

ela, via depois de costas um<br />

belo jovem loiro que (cont.)<br />

40 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

caminhava pela casa ou pelos<br />

exorcismo falava várias lín-<br />

temos sequer uma breve noção.<br />

campos em volta. O homem ti-<br />

guas e com vozes diferentes;<br />

Não cremos, nem em Anjos,<br />

nha avisado a polícia, pensan-<br />

cantava a Marselhesa ou decla-<br />

nem em Demónios. Cremos em<br />

do que alguém os queria impor-<br />

mava o Inferno, de Dante. De-<br />

espíritos humanos e não-<br />

tunar; mas ao fim de muitos<br />

pois de alguns exorcismos, pe-<br />

humanos que podem ter um ca-<br />

dias de emboscadas inúteis a<br />

rante uma ordem minha, o De-<br />

ráter bom ou mau ou apenas<br />

polícia desistiu, pensando que<br />

mónio revelou o seu nome: Za-<br />

como se é em vida. A rede es-<br />

era imaginação ou alucinações<br />

go. Disse que era o chefe e que<br />

pessa de um conto milenar de<br />

de mentes doentes. Fui imedia-<br />

recebia o culto numa localidade<br />

um ser de outra espécie nos<br />

tamente. Enquanto vestia a so-<br />

ali perto, junto a uma igreja em<br />

bandeou para outros caminhos<br />

taina, a mulher pôs-se de lado,<br />

ruínas; exprimia-se por inicia-<br />

que não aqueles que vão de en-<br />

observando-me com olhos ame-<br />

tiva própria, dizendo que ia<br />

contro com a nossa verdadeira<br />

açadores. Comecei a rezar, e a<br />

vencer…’’ .<br />

Os escritos deste<br />

existência. Caminhos de Moral,<br />

dar a bênção com água benta:<br />

autor são ricos em histórias cujo<br />

Caminhos do bem-fazer, os<br />

algumas gotas, que caíram em<br />

fundamento é a luta do Mal con-<br />

quais nada temos contra, só a<br />

cima dela, provocaram reações<br />

tra o bem e portanto do mal fa-<br />

favor, mas caminhos de ceguei-<br />

impensáveis, porque a mulher<br />

zer contra o bem fazer, contudo,<br />

ra, espessa que se conta a altas<br />

começou imediatamente a gri-<br />

está repleto de histórias de pos-<br />

vozes. Defendemos acima de<br />

tar que a água benta queimava.<br />

sessões, ditas demoníacas como<br />

tudo a verdade sobre aquilo que<br />

Fiquei petrificado...Durante o<br />

de tantas as outras que nós não<br />

é imperioso conhecer que é o<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 41


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

em toda a sua extensão. Os casos<br />

de possessões não são poucos.<br />

A lengalenga é sempre a<br />

mesma: Reforço de um crença.,<br />

a de Jesus todo o criador. Não<br />

cremos diferentemente face às<br />

atrocidades que fomos conhecendo.<br />

Ao mais alto nível do<br />

sofrimento no ser humano que<br />

está vivo, ou não fosse essa a<br />

ameaça essencial. A subjugação.<br />

A manipulação In<strong>consciente</strong>,<br />

Pré-<strong>consciente</strong>, Consciente.<br />

Uma crueldade. Demónios que<br />

sofrem com Deus mas que matam<br />

humanos. Um Deus mudo,<br />

cego e surdo perante a tortura.<br />

O desconhecimento completo e<br />

à mercê. Futuros destruídos,<br />

não temos duvidas. O futuro<br />

que é possível conhecer a partir<br />

da dimensão sem tempo é<br />

outro facto conhecido, não estudado,<br />

afinal nós mandamos<br />

no nosso futuro. Nós controlamos<br />

o nosso futuro. Em que<br />

ficamos no caso de Anjos e Demónios,<br />

Ou Deus e Santos, ou<br />

outras espécies que também<br />

serão criação do Criador do<br />

Universo? Qual foi a evolução<br />

destes seres ao longo dos séculos<br />

em que tivemos parados a<br />

rezar o ’pão nosso’? É tão sabido<br />

os milagres cujas autoras<br />

são espiritas e os seus ‘guias’.<br />

Poucas haverá que não vivem<br />

numa vivenda, larga, balofa e<br />

arrotar riqueza, oferta de uma<br />

pai ou de uma mãe desesperados<br />

por um filho à beira da<br />

morte com um tumor maligno.<br />

Hereditário? Genético? Ou fabricado?<br />

Raras são. Cancros<br />

que são curados e a ciência não<br />

explica, por demónios que são<br />

aqueles que são os guias das e<br />

dos analfabetos, na sua maioria<br />

,que vendem futuros a muitas<br />

pessoas desesperadas, em<br />

desamor, em desemprego, em<br />

despego pessoal. Nenhum psicólogo<br />

terá tanto sucesso quanto<br />

a manipulação que advém de<br />

uma espécie de ‘bruxaria branca’.<br />

Pelo sonho, pelos ‘acasos’,<br />

pelos nós psíquicos que fabricam,<br />

sem coerência historial ou<br />

vivência, pelas redes que criam,<br />

curam-se pessoas com dinheiro.<br />

Que poder de criação. Igual?<br />

Semelhante? Nenhum médico<br />

terá tanto sucesso quanto a manipulação<br />

física de um corpo,<br />

ora com cancro e em dor porque<br />

se desfaz literalmente, assim<br />

é o cancro, ora em cura<br />

com análises clínicas a comprovarem<br />

o milagre da bruxa da<br />

vivenda balofa. Tudo nos passa<br />

ao lado no que concerne à nossa<br />

existência ou ao prolongamento<br />

desta, do tal bem-fazer,<br />

bem-amar, bem—ser. Sob a<br />

senda do primitivo vivemos<br />

com os nossos carros potentes,<br />

as nossas casas e a nossa ausência<br />

de tempo. Tudo tem pressa.<br />

Pressa de ser qualquer coisa<br />

porque o tempo urge. Nada a<br />

fazer. Só a remediar. já. É tudo<br />

muito. São capazes de tomar a<br />

força de um músculo da perna,<br />

ou do braço, picar órgãos, trespassar<br />

olhos, morder sem dentes,<br />

rasgar a carne sem unhas,<br />

são capazes de ter um conhecimento<br />

estrondoso sobre a bíblia<br />

e os sacramentos, são capazes<br />

de desencarnar um espírito<br />

de um corpo, são capazes de<br />

produzir luz e manipula-la na<br />

cor e na forma, são capazes de<br />

produzir matéria viva, levantar<br />

móveis pesados, trespassar e<br />

compactar o suficiente para<br />

empurrar alguém. São agressores.<br />

Misteriosos. Nós morremos.<br />

Utilizamos os órgãos dos<br />

sentidos sem o órgão físico, temos<br />

memória. Compramos feito,<br />

pela pressa. Há séculos. Sabe<br />

em que mundo vive?<br />

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www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE<br />

43<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA


DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

.’..vivemos numa aldeia longe das grandes cidades.<br />

Sem Luz. Sem água. O Autor e exorcista falou com os<br />

ditos demónios…’<br />

“...São capazes de tomar a força de um músculo da perna, ou<br />

do braço, picar órgãos, trespassar olhos, morder sem dentes,<br />

rasgar a carne sem unhas, são capazes de ter um conhecimento<br />

estrondoso ...”<br />

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45


42 CONSCIENTE Novembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


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47


SUPER ALIMENTOS<br />

Por Ana Rosa<br />

Na Época Natalícia<br />

AZEITE<br />

O<br />

azeite é um alimento clássico e sempre presente na dieta mediterrânica. É uma gordura vegetal,<br />

por vezes mais caras do que outros óleos, de tal modo que á uns anos era chamado de ouro<br />

líquido, uma vez que servia de moeda de troca no comércio. Cientificamente, o azeite é o sumo<br />

oleoso extraído de azeitonas sãs e em perfeitas condições de maturação, por processo mecânico.<br />

O azeite extra virgem é um produto 100% natural e é considerada a gordura mais saudável<br />

pela sua composição rica em ácidos gordos com propriedades antioxidantes. No entanto, para<br />

aproveitar as propriedades desta gordura boa, o seu consumo não deve ser exagerado e preferencialmente na finalização<br />

dos pratos evitando a degradação das propriedades. Tem termos nutricionais é rico em calorias. Por cada 10g<br />

fornece 90 calorias. É uma excelente fonte de gordura (monoinsaturada*, polifenóis e ómega-3). As gorduras encontram-se<br />

em todas as células animais e vegetais e podem sintetizar-se a partir dos hidratos de carbono. No entanto,<br />

nem todas as gorduras são prejudiciais e não devemos abdicar da sua presença na nossa alimentação, pois ajudam<br />

o organismo a manter-se saudável nomeadamente pela absorção de algumas vitaminas. É possível substituir o<br />

uso de margarina/manteiga por azeite segundo estas equivalências:<br />

48 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


MAIS algumas vantagens..<br />

• Redução colesterol (uma vez que é rico em gorduras monoinsaturadas, reduzindo o<br />

bloqueio das artérias)<br />

• Prevenção aterosclerose (protege o coração, pela riqueza em compostos fenólicos e<br />

vitamina E – fortes antioxidantes)<br />

• Aumento da saciedade (aumenta o tempo de digestão)<br />

• Redução a pressão arterial<br />

O azeite apresenta-se nas superfícies comerciais com diversos nomes e especificações. Podemos<br />

classificar ao azeite em:<br />

Azeite virgem: obtido por processos mecânicos, proveniente de azeitona sã, de aroma<br />

fresco e frutado. Possui maior concentração de antioxidantes do que os azeites refinados.<br />

Apresenta uma acidez* máxima de 2.<br />

Azeite refinado: Menos saudável, elevada acidez. Podem conter radicais livres*.<br />

Azeite extra virgem: Obtido por processos exclusivamente físico. Não pode ter mais<br />

que 0.8 de acidez.<br />

Azeite comum: todos os outros tipos de azeites que, pela sua acidez, não se enquadrados<br />

na classificação anterior. Corresponde a uma gordura purificada artificialmente por refinação,<br />

pela presença de azeitona defeituosa ou pela tecnologia empregue.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 49


Podemos assim concluir que o melhor azeite é o extra-virgem, pois na sua produção preserva todos os<br />

nutrientes do produto e garante todos os benefícios dessa gordura. Os outros tipos de azeite, passam por processos<br />

onde há perda de nutrientes. Nas prateleiras das superfícies comerciais, além de azeite, podemos encontrar<br />

vários tipos de óleos vegetais diferentes. Analisemos as principais diferenças entre eles para que cada um<br />

possa fazer a melhor escolha possível.<br />

Azeite<br />

Extraído de azeitona<br />

São obtidos apenas através de processos<br />

físicos, sem aplicação de<br />

solventes.<br />

Contém compostos antioxidantes<br />

capazes de trazer benefícios para o<br />

coração.<br />

Outros óleos<br />

Extraído de plantas chamadas oleaginosas<br />

(girassol, noz, soja, milho, sésamo)<br />

O processamento inclui processos químicos,<br />

refinação e purificação.<br />

Quando consumidos em excesso, podem<br />

causar problemas como obesidade e doenças<br />

cardíacas.<br />

*Nutri-ssário:<br />

Ácidos gordos monoinsaturados: são os que o organismo tolera melhor por serem<br />

mais equilibrados, não promovem a formação de radicais livres* e são facilmente digeridos.<br />

Radicais livres: são substâncias que derivam da degradação de outras substâncias,<br />

promovem o envelhecimento e doenças degenerativas.<br />

Acidez: As gorduras são constituídas por mais de 95% por estruturas chamadas de<br />

triglicéridos. A degradação dessa gordura implica a quebra de ligações e por isso são<br />

libertados ácidos orgânicos no azeite. Assim, se um azeite tem 1.5 graus de acidez<br />

significa que, em 100g, tem 1.5g de ácidos orgânicos.<br />

É um PRODUTO DE ALTA QUALIDADE, Logo apresenta OUTRAS APLI-<br />

CAÇÕES:<br />

- Produtos de beleza para cabelos (ajuda a hidratação e recuperação dos fios<br />

danificados)<br />

- Produtos de beleza para pele (hidratante de peles secas, melhorando a<br />

elasticidade e a vitalidade), pois possui vários antioxidantes e permite criar<br />

uma camada protetora sobre a pele.<br />

- Produtos de higiene (sabonetes)<br />

52 CONSCIENTE Novembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Receitas saudáveis e Alternativas<br />

<br />

BICOITOS DE AZEITE<br />

Deite a farinha numa tigela, abra um buraco no centro e deite os ovos, o azeite e o<br />

açúcar. Comece a envolver todos os ingredientes, até obter uma massa moldável.<br />

Retire depois, pedaços de massa e molde-os com a mão. Dê-lhes o formato que<br />

preferir. Misture a gema com a colher de leite e pincele os bolinhos. Polvilhe cada<br />

um com um pouco de açúcar e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC. num tabuleiro<br />

forrado com papel vegetal ou tapete de silicone, até ficarem douradinhos e cozidos.<br />

3 ovos<br />

140g de açúcar<br />

100ml azeite<br />

400g farinha<br />

1 gema +1 colher de sopa<br />

de leite<br />

Açúcar para polvilhar<br />

<br />

PÃO DE AZEITE<br />

Deitar todos os ingredientes amasse numa tigela com uma colher de pão ou plástico e<br />

quando não colar às mãos, retire a massa para uma bancada e amasse um pouco, enrolando<br />

para dentro, em movimentos simples. Como se tivesse a dobrar roupa molhada.<br />

Coloque-a dentro da tigela novamente, cubra-a com um pano e deixe levedar por<br />

uma hora pelo menos em lugar quente. Coloque farinha ou papel vegetal num tabuleiro<br />

de ir ao forno e coloque a massa a seu gosto: partida em pequenos pães ou um<br />

único pão. Faça-lhe um corte pequeno e fino. Leve ao forno 30 minutos a 180º.<br />

270ml de água<br />

1 colher de chá de sal<br />

1 colher de sopa de açúcar<br />

3 colheres de sopa de azeite<br />

250g de farinha de trigo<br />

250g de farinha para pão<br />

1 colher de chá cheia de<br />

fermento de padeiro seco<br />

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PUDIM DE AZEITE E MEL<br />

Numa taça coloque os ovos e o açúcar e misture muito bem até que o açúcar se desfaça<br />

por completo. Junte as raspas de laranja e limão, o mel e o azeite e misture novamente<br />

até todos os ingredientes ficarem bem ligados. Coloque depois numa forma previamente<br />

untada com manteiga e polvilhada com farinha e leve ao forno previamente aquecido<br />

a 180ºC durante cerca de 45 a 50 minutos. Retire do forno e deixe arrefecer completamente<br />

dentro<br />

da forma antes<br />

de desenformar.<br />

Decore<br />

depois a<br />

gosto com<br />

fruta a gosto e<br />

mel.<br />

8 ovos<br />

400g de açúcar amarelo<br />

1 colher de sopa de raspa<br />

de laranja<br />

1 colher de sopa de raspa<br />

de limão<br />

100g de mel<br />

50ml azeite extra-virgem<br />

Fruta para decoração<br />

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BOLO DE AZEITE<br />

Comece por pré aquecer o forno a 200º. Com azeite e açúcar, unte uma forma<br />

com furo no meio de 22cm e reserve. Num recipiente coloque o 1 ovo inteiro<br />

e ½ chávena de chá de açúcar. Com ajuda de um batedor de arames bata<br />

firmemente por cerca de 1 a 2 minutos até dobrar de tamanho e obter um<br />

creme claro.<br />

Em seguida<br />

junte ½ copo<br />

de iogurte<br />

(85g) e ¼ de<br />

chávena de<br />

chá de azeite.<br />

Bata por<br />

30seg. Junte<br />

¾ de chávena<br />

de chá de farinha<br />

de trigo,<br />

misture delicadamente<br />

para não desenvolver glúten na massa. Acrescente 1 colher de sobremesa rasa<br />

de fermento em pó. Misture. Coloque a massa na forma untada. Polvilhe com<br />

açúcar e canela. Leve ao forno pré aquecido a 200º abaixe a temperatura do<br />

forno para 180º e deixe por 20 a 25min ou até espetar o palito no centro do<br />

bolo, o mesmo saia limpo e seco.<br />

1 ovo inteiro<br />

½ chávena de chá de açúcar<br />

½ copo de iogurte, 85g<br />

1 colher de sobremesa de<br />

essência de baunilha<br />

¼ de chávena de chá azeite<br />

¾ de chávena de chá de<br />

farinha de trigo<br />

1 colher rasa de sobremesa<br />

de fermento em pó<br />

CANELA E AÇÚCAR<br />

1 colher de café de canela<br />

2 colheres de sopa de açúcar<br />

<br />

MOUSSE DE CHOCOLATE E AZEITE<br />

Coloque numa tigela o<br />

azeite e o chocolate partido<br />

em pedaços. Leve ao<br />

lume, em banho-maria,<br />

até derreter. Retire do<br />

lume, junte o açúcar e as<br />

gemas e bata tudo muito<br />

bem. Bata as claras em<br />

castelo e envolva-as suavemente<br />

no preparado<br />

anterior. Verta para uma<br />

taça ou individuais e decore<br />

a gosto. Sirva fresca<br />

200 g de chocolate em tablete<br />

200 g de açúcar<br />

50 g de azeite<br />

8 Ovos<br />

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ALTERNATIVAS<br />

MANTEIGA DE AZEITE<br />

Ingredientes<br />

200ml de azeite<br />

Ervas a gosto<br />

Modo de preparação<br />

Coloque as ervas escolhidas no recipiente que irá servir a<br />

"manteiga". Depois cubra com o azeite. Leve ao congelador até<br />

endurecer por completo e depois pode manter no frigorifico. Está<br />

pronto a servir!<br />

AZEITE AROMATIZADO DE LIMÃO<br />

Ingredientes<br />

500ml de azeite<br />

Casca de 1 limão cotadas em tiras finas<br />

Modo de preparação<br />

Numa panela coloque o azeite e leve ao lume baixo por 5 minutos, só<br />

para aquecer sem deixar ferver. Retire do lume e acrescente a casca de<br />

limão sem a parte branca. Tape a panela e deixe descansar por 1 hora.<br />

Guarde num vidro fechado.<br />

AZEITE AROMATIZADO PARA SOBREMESAS<br />

Ingredientes<br />

500ml de azeite<br />

2 paus de canela<br />

4 unidades de anis estrelado<br />

Modo de preparação<br />

Numa panela coloque o azeite e leve a lume mínimo por 5 minutos, só<br />

para aquecer sem deixar ferver. Retire do lume e acrescente a canela e<br />

anis estrelado. Tape a panela e deixe descansar por 1 hora. Guarde num vidro<br />

fechado.<br />

AZEITE AROMATIZADO COM ESTRAGÃO<br />

Ingredientes<br />

60 g salsa;<br />

30 g estragão;<br />

30 g tomilho;<br />

120 ml de azeite.<br />

Modo de Preparação<br />

Separe as folhas dos talos e descarte-os. Pique todas as folhas. Leve as ervas<br />

para uma panela com água fervente por 10 segundos. Retire e mergulhe em<br />

água fria para interromper o processo. Junte o óleo e processe no liquidificador<br />

até obter um purê. Passe em um chinoir com pano para retirar todos<br />

os sólidos. Sirva.<br />

54 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


O que é?<br />

Spirulina<br />

A<br />

Spirulina embora seja considerada uma alga, é na verdade uma bactéria<br />

(cianobactéria) que habita que cresce e se desenvolve em águas baixas. Tem a capacidade<br />

de fazer fotossíntese o que a distingue da maioria das bactérias e o que lhe conferiu,<br />

para o senso comum, o estatuto de ‘alga’. A spirulina apresenta um valor nutricional<br />

bastante rico. Com alta concentração de proteínas, entrando para a classificação<br />

de superalimento. Entre os seus benefícios estão a sua ação depurativa, a sua ação de<br />

desintoxicação, aceleração do metabolismo e diminuição da retenção de líquidos. É rica em magnésio. É<br />

também conhecida por facilitar o emagrecimento uma vez que retira a sensação de fome. É muito utilizada<br />

no veganismo pela substituição da carne animal e dado que contem uma boa concentração de Vitamina<br />

B12. Também os atletas são adeptos do seu consumo pelo alto nível proteico, sem gorduras.<br />

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RECEITAS<br />

Receitas de<br />

NATAL e FIM de<br />

ANO 2018<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 57


Tofulhau com Natas<br />

Prato principal; 4 pessoas<br />

Modo de Preparação<br />

Frite as batatas em óleo ou azeite e retire-as antes de dourarem. Reserve. Em<br />

lume brando, refoge os alhos e as cebolas no azeite até ficarem translúcidas, tempere<br />

e junte o tofu, envolvendo bem. Envolva também as batatas. Reserve. Usando<br />

sempre uma vara de arames, à parte misture o leite, as natas e o limão. Num<br />

500g de tofu às lascas<br />

1kg de batatas aos cubos<br />

azeite q.b.<br />

2 cebolas médias fatiadas<br />

sal integral q.b.<br />

pimenta preta q.b.<br />

3 dentes alho picados<br />

1 pitada de curcuma (opcional)<br />

pão ralado (de milho, por<br />

exemplo) para polvilhar<br />

MOLHO VEJAMEL:<br />

2 colheres de sopa de farinha<br />

2 colheres de sopa de óleo de<br />

coco<br />

250ml de leite de soja<br />

250ml de natas de soja<br />

1 colher de chá e 1/2 de sal<br />

integral<br />

pimenta preta q.b.<br />

noz moscada q.b.<br />

sumo de 1/2 limão<br />

tacho, ligue bem a farinha com o óleo de coco e os temperos. Leve a lume brando já com o preparado de leite e<br />

mexa até borbulhar e espessar um pouco. (Se necessário, junta um pouco de água, não mais de 100ml.) Envolva<br />

uma parte do molho no preparado de batatas e tofu e coloque-o numa assadeira untada com azeite. Cubra com o<br />

restante molho e polvilhe com pão ralado. Leve ao forno até dourar a cerca de 180ºC. Sirva quente com salada.<br />

Perú Fingido Recheado<br />

Prato principal; 4 pessoas<br />

Modo de Preparação<br />

Corte o seitan aos pedacinhos, aloure-o levemente em azeite e cebola, tempere<br />

com molho de soja. Reserve. Desfaça o pão para uma taça e junte metade da<br />

cebola e a salsa cortada. Misture os ingredientes com as mãos. Junte o caldo<br />

aos poucos até a mistura ficar húmida e depois o sal e a pimenta. Forre uma<br />

forma redonda com papel de alumínio. Coloque o seitan no fundo, formando<br />

um monte em redor do centro da folha. Depois o preparado anterior por cima<br />

do seitan, comprimindo-o também em forma de monte. Coloque as folhas de<br />

massa filo por cima do preparado de forma a cobri-lo inteiramente e pincele<br />

cada uma com a margarina. Continue a acrescentá-las até já não se ver o recheio.<br />

Leve ao forno até dourar.<br />

250g de seitan<br />

400g de massa filo<br />

margarina de cozinha vegetal<br />

q.b.<br />

cerca de 2 pães integrais<br />

1 cebola aos cubos<br />

azeite extra-virgem q.b.<br />

1 ramo de salsa freca ou folhas<br />

de salva fresca<br />

sal integral q.b.<br />

pimenta preta moída q.b.<br />

1 chávena de caldo vegetal líquido<br />

molho de soja (shoyu) q.b<br />

58 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Jantar da Consoada ou Ano Novo<br />

Prato principal; 4 pessoas<br />

Modo de Preparação<br />

Ferva água numa panela funda, junte o sal, as batatas e as cenouras. Deixe ferver por uns 15 minutos.<br />

Junte a couve portuguesa, os nabos e os nabos cortados. Deixa cozinhar até estarem cozidos.<br />

Acrescente os grelos bem lavados aos pedaços no final. Quando os grelos estiverem cozidos,<br />

coloque com uma espumadeira as fatias de<br />

tofu à superfície apenas para amolecerem ao<br />

sabor. Numa travessa, sirva os legumes à sua<br />

disposição e as fatias de tofu por cima. Coloque<br />

dois dentes de alho picado ou às rodelas na travessa<br />

e regue com azeite. Sirva bem quente.<br />

1 couve portuguesa média<br />

1 molho de grelos médio<br />

2 nabos grandes<br />

6 cenouras<br />

6 batatas médias inteiras<br />

(descascadas ou não)<br />

4 a 6 fatias de tofu<br />

1 colher de sopa de sal integral<br />

2 dentes de alho<br />

azeite extra-virgem q.b.<br />

Formigos<br />

Vegan<br />

Sobremesa, 6 pessoas<br />

Num tacho coloque a água, a canela, o açúcar, o melaço, a casca de limão e leve ao lume<br />

até ferver. De seguida coloque o pão. Deixe ferver cerca de 10 minutos, mexendo sempre.<br />

Acrescente os restantes ingredientes e mexa até ficarem com uma cor acastanhada.<br />

Coloque os formigos vegan numa taça ou em individuais, polvilhe com canela e deixe<br />

repousar de um dia para o outro. ( se utilizar pão duro será aconselhável demolha-lho<br />

20 minutos)<br />

150gr de pão<br />

1 litro de água<br />

1 pau de canela<br />

1 colher de sopa de açúcar<br />

mascavado<br />

1 colher de sopa de melaço<br />

1 casca de limão<br />

50 gr de corintos<br />

50gr de pinhões<br />

50gr de miolo de noz<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 59


Gelado de Frutos Vermelhos<br />

Sobremesa<br />

250g de frutos vermelhos congelados<br />

(morangos, framboesas<br />

mirtilos, amoras e groselhas<br />

frescas)<br />

100 ml de bebida vegetal (ex.<br />

baunilha)<br />

Coloque os frutos secos no<br />

liquidificador com a bebida<br />

vegetal. Bata até ficar um<br />

creme. Se optar por usar<br />

proteína Junte-a no início<br />

do processo. Se optar pelos<br />

frutos secos também. Leve<br />

ao congelador num recipiente<br />

de plástico por umas horas e está pronto a servir. Decore a seu gosto. Sugerimos frutos secos e mel.<br />

Cheesecake Vegan<br />

Sobremesa<br />

BASE<br />

100g de caju<br />

80g de flocos de aveia - estes<br />

1 colher de sopa de linhaça<br />

Raspa de 1 limão<br />

Sumo de 1 limão<br />

70g de tâmaras<br />

RECHEIO<br />

250g de caju<br />

100g de geleia de agave, xarope<br />

de tâmara ou de coco<br />

100ml de óleo de coco<br />

1 limão<br />

1 pitada de baunilha<br />

Prepare uma forma de aro amovível forrada com papel vegetal. Num<br />

processador<br />

de<br />

alimentos,<br />

Frutos secos partidos aos pedaços<br />

triture<br />

todos os ingredientes<br />

da base. Em<br />

seguida disponha<br />

massa<br />

a<br />

na<br />

base da forma<br />

e pressione.<br />

Leve-a ao<br />

frigorifico.<br />

De<br />

coloque<br />

seguida,<br />

todos<br />

os ingredientes<br />

do recheio no processador de alimentos<br />

e triture muito bem. Verta este preparado<br />

sobre a base que fez e leve novamente ao frigorifico.<br />

Sirva de preferência no dia seguinte.<br />

Decore com raspas de limão e groselhas.<br />

Modo de Preparação<br />

Pode também ser congelado como cheesecake<br />

e, neste caso deve ser retirado do congelador<br />

5 a 10 minutos antes de servir.<br />

60 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Rabanadas de chá<br />

Sobremesa<br />

1,5l de água<br />

2 colheres de sopa de chá preto<br />

4 colheres de sopa de açúcar<br />

amarelo<br />

3 paus de canela<br />

1 casca de limão<br />

1 cacete seco cortado em fatias<br />

espessas<br />

4 colheres de sopa cheias de<br />

maisena diluída em 8 colheres<br />

de sopa de água<br />

Azeite para fritar q.b.<br />

Modo de Preparação<br />

Junte o chá, a canela em pau, o açúcar e a casca de limão numa taça larga e sobre eles deite a água a ferver. Mexa e<br />

aguarde uns minutos . Coe os ingredientes e deite fora. Numa frigideira, aqueça o azeite. Passe as fatias de pão no<br />

preparado do chá e depois pelo preparado de maizena. Frite o pão de seguida Depois de fritas , coloque as rabanadas<br />

num prato largo em cima de papel absorvente. Passe-as por açúcar amarelo e canela e sirva. Também poderá utilizar<br />

mel.<br />

Arroz Doce Vegan<br />

Sobremesa<br />

1 chávena de arroz basmati (ou<br />

carolino)<br />

4 chávenas de leite vegetal a<br />

seu gosto<br />

1 casca de limão<br />

1 pau de canela<br />

4 colheres de sopa de açúcar<br />

mascavado claro<br />

Canela em pó q.b.<br />

Estrela de anis<br />

Raspas de 1/2 limão<br />

Lave o arroz em água corrente<br />

até já não sair água branca;<br />

Num tacho, coloque o leite, a<br />

casca de limão e o pau de canela,<br />

e aqueça. Quando o leite ferver,<br />

adicione o arroz e mexa<br />

bem, por alguns segundos. Tape<br />

o tacho e deixe cozinhar em lume<br />

médio, por 20 minutos (para o arroz basmati; se utilizar carolino, coza por<br />

40 a 45 minutos), vá mexendo ocasionalmente, e, 10 minutos antes de terminar<br />

a cozedura, adicione o açúcar e envolva muito bem. Desligue o lume, retire a<br />

casca de limão e o pau de canela. Sirva numa travessa, polvilhe com a canela e as<br />

raspas de limão e decore com a estrela de anis, ou coma simples<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 61


CHÁS PARA A BOA DIGESTÃO<br />

CHÃ DE BOLBO<br />

Ingredientes<br />

10 g de folhas de Boldo<br />

500 ml de água fervente<br />

Modo de preparo<br />

Colocar as folhas de Boldo na água fervente<br />

durante cerca de 10 minutos e depois coar.<br />

Beber quando surgem os sintomas ou 10 minutos<br />

após a refeição para evitar o surgimento<br />

de sintomas durante uma crise<br />

CHÁ DE HORTELÁ-PIMENTA<br />

Ingredientes<br />

1 colher (de sobremesa) de folhas de Hortelã-pimenta<br />

100 ml de água fervente<br />

Modo de preparo<br />

Colocar as folhas de Hortelã-pimenta na água fervente durante 10 minutos e depois coar a mistura. Beber antes das refeições e 10<br />

minutos após, para evitar ou aliviar o surgimento de sintomas.<br />

CHÁ VERDE<br />

Ingredientes<br />

1 colher (chá) de folhas secas Chá verde e de Hortelã<br />

1 chávena de água fervente<br />

1 colher (chá) de folhas de chá verde<br />

Modo de preparo<br />

Adicionar as folhas de hortelã e de chá verde na chávena com água fervente, tapar e deixar repousar por cerca de 5 minutos. Filtrar e<br />

beber a seguir, sem adoçar porque o açúcar dificulta a digestão.<br />

CHÁ DE ERVA-DOCE<br />

Ingredientes<br />

1 colher (de sobremesa) de Erva-doce<br />

1 chávena de água fervente<br />

Modo de preparo<br />

Colocar a colher de Erva doce na chávena de água fervente, deixar repousar por 10 minutos e beber após as refeições quando surgem<br />

os sintomas de má-digestão<br />

CHÁ DE POEJO<br />

Ingredientes<br />

1 Chávena de água fervente<br />

1 colher (chá) de tomilho<br />

1 colher (chá) de poejo<br />

1/2 colher (chá) de mel<br />

Modo de preparo<br />

Adicione à chávena de água fervente o tomilho e o poejo e deixe descansar por cerca de 3 a 5 minutos. A seguir coe e adoce com o<br />

mel. Beba 1 chávena deste chá sempre que os sintomas de má digestão estiverem presentes.<br />

62 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE<br />

63


Crónicas MAIS SAÚDE<br />

Mês de dezembro<br />

74 CUIDADO COM OS PÉS PODEM PREVENIR O PÉ DIABÉTICO<br />

Artigo de Opinião de Francisco Oliveira Freitas, Podologista<br />

75 VIDEO EDUCATIVO ENSINA CRIANÇAS A PREVENIR O ENFARTE<br />

Dia Mundial do Coração assinalou-se a 9 de Setembro<br />

61 OPTOMETRISTAS DEBATERAM O SEU PAPEL NOS CUIDADOS DE SAÚDE DA VI-<br />

SÃO<br />

APLO organizou XIV Conferências Abertas de Optometria<br />

62 VIDEO SENSIBILIZA CRIANÇAS PARA A ESCOLIOSE<br />

Uma iniciativa da SPPCV<br />

63 95% DAS PESSOAS COM MAIS DE 65 ANOS SOFRE DE CATARATA<br />

Dia Mundial da Visão assinalou-se a 11 de Outubro<br />

64 CUIDADOS PALIATIVOS BENEFICIAM DOENTES CRÓNICOS EM FASES PRECOCES


+ Saúde<br />

CUIDADOS COM OS PÉS PODEM PREVE-<br />

NIR O PÉ DIABÉTICO<br />

Artigo de opinião | Francisco Oliveira Freitas<br />

Fábio Duarte || fabioduarte@miligrama.com.pt ||<br />

Hoje a Diabetes é uma doença que afeta mais de um milhão<br />

de portugueses, sendo que uma percentagem considerável<br />

dos casos ainda está por diagnosticar. Associados a<br />

esta condição estão outros problemas de saúde, como o<br />

risco de sofrer AVC ou Enfarte Agudo do Miocárdio, ou até<br />

mesmo problemas podológicos, nomeadamente o designado<br />

“pé diabético”.Este último é uma grande preocupação<br />

para os profissionais de Podologia, dado que muitas vezes<br />

as pessoas não dão a devida atenção e cuidados que o pé<br />

diabético necessita, o que pode dar origem a problemas de<br />

maior gravidade, tais como a amputação. De forma a evitar<br />

este cenário, compreendamos o que dá origem a esta condição<br />

e quais os métodos que podemos adotar para assegurar<br />

o tratamento adequado dos nossos pés. Como surge<br />

o pé diabético?Os nossos pés são constituídos por uma<br />

complexa rede sanguínea que apresenta uma extensa ramificação<br />

nervosa responsável pela sensibilidade do pé. Essas<br />

ramificações que atuam como sinais de alarme, quando são<br />

danificadas pela Diabetes, podem gerar a perda da sensibilidade<br />

do pé, fazendo com que o paciente deixe de sentir<br />

dor, mudanças de temperatura, etc. Para além disto, a pele<br />

do pé começa a secar, o que leva ao surgimento de feridas,<br />

queimaduras ou bolhas, que posteriormente podem dar<br />

origem a infeções. Para melhor se perceber o que pé diabético<br />

pode fazer, imaginemos que o paciente tem dentro do<br />

sapato um objeto, como uma pequena pedra. Neste caso, o<br />

objeto vai causar fricção no pé, e eventualmente causar<br />

uma ferida, sem que o paciente se dê conta, visto não ter<br />

sensibilidade no membro inferior. Se não for detetada a<br />

tempo, a ferida não tratada vai infetar, trazendo complicações<br />

que poderiam ser facilmente evitadas com a correta<br />

intervenção. Quais os cuidados que devemos ter com o pé<br />

diabético? Tendo ou não pé diabético, o indivíduo diagnosticado<br />

com Diabetes deverá sempre ter uma atenção acrescida<br />

com os seus pés, para a qual se destacam os seguintes<br />

cuidados:<br />

Vigiar diariamente os pés. Sempre que detetar alguma irregularidade,<br />

como uma ferida, uma coloração anormal, entre<br />

outros, deverá consultar de imediato um especialista;<br />

Tornar a higiene dos pés uma rotina diária. Após a lavagem,<br />

hidrate os seus pés e seque-os com uma toalha macia até<br />

ficarem secos, sem esquecer as zonas entre os dedos;<br />

Assegurar que as suas unhas ficam sempre bem cortadas e em<br />

linha reta;<br />

Eleger calçado que se ajuste corretamente ao pé, e que tenha<br />

uma base larga que não apresente costuras no seu interior,<br />

de forma a evitar o risco de ferir. É também importante<br />

não usar meias apertadas, ou usar calçado que<br />

aumente o risco de ferida por fatores exteriores, como<br />

chinelos;<br />

Estimular a circulação sanguínea, através da prática regular de<br />

atividade física e da não adoção de posições que dificultem<br />

a correta passagem de sangue, como cruzar as pernas;<br />

Adotar um estilo de vida saudável, para assim controlar a Diabetes.<br />

Para além do exercício físico, aposte numa alimentação<br />

cuidada e abstenha-se de fumar, prática que dificulta<br />

a circulação de sangue.<br />

Não obstante todas as recomendações, este flagelo pode<br />

ser evitado e/ou minimizado, mediante um trabalho prático<br />

e especializado de um profissional de Podologia, várias vezes<br />

complementado por outros campos da área da saúde.<br />

66 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Vídeo educativo ensina<br />

crianças e evitar enfarte<br />

+ Saúde<br />

Marta Alves || martaalves@miligrama.com.pt ||<br />

Dia Mundial Do Coração assinalou-se a 9 de Setembro<br />

A<br />

Associação Portuguesa de Intervenção importante ligar imediatamente para o número de emergência<br />

médica – 112 e esperar pela ambulância que estará<br />

Cardiovascular (APIC) vai promover um<br />

vídeo de sensibilização para a importância<br />

de prevenir o enfarte agudo do atividade do coração e permitem diagnosticar o enfarte.<br />

equipada com aparelhos que registam e monitorizam a<br />

miocárdio, em escolas a nível nacional. Para evitar um enfarte é importar adotar estilos de vida<br />

A iniciativa, que se dirige a crianças dos saudáveis: não fumar; reduzir o colesterol; controlar a tensão<br />

arterial e a diabetes; fazer uma alimentação saudável;<br />

5 aos 10 anos, assinala as comemorações do Dia Mundial<br />

do Coração. “Acreditamos que se ensinarmos as crianças praticar exercício físico; vigiar o peso e evitar o stress.<br />

desde muito cedo a compreender a gravidade do enfarte<br />

agudo do miocárdio e como podem prevenir esta doença,<br />

estaremos a contribuir para a educação e promoção da<br />

saúde e para que, no futuro, se transformem em adultos A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular<br />

(APIC), uma entidade sem fins lucrativos, está a pro-<br />

mais saudáveis”, explica João Brum Silveira, presidente da<br />

APIC. E acrescenta: “Com este vídeo queremos ainda, além mover, em Portugal, a campanha Stent Save a Life –<br />

de transmitir mensagens capazes de melhorar a prevenção Não perca Tempo, Salve uma vida” com o objetivo de<br />

da doença, incentivar os mais novos a encorajar os pais a melhorar a prestação de cuidados médicos ao doente<br />

adotar comportamentos mais saudáveis e reforçar que, com enfarte e o seu acesso ao tratamento mais adequado.<br />

Para mais informações consulte: www.apic.pt<br />

através do reconhecimento e valorização dos sintomas de<br />

alerta para o enfarte agudo do miocárdio, permitimos um<br />

tratamento rápido e mais eficaz”. O vídeo pode ser visualizado<br />

em https://youtu.be/B6cjwCZfMKc O enfarte agudo<br />

do miocárdio, ou ataque cardíaco, ocorre quando uma das<br />

artérias do coração fica obstruída o que faz com que uma<br />

parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta<br />

de oxigénio e nutrientes. Esta obstrução é habitualmente<br />

causada pela formação de um coágulo devido à rutura de<br />

uma placa de colesterol. Os sintomas mais comuns são a<br />

dor no peito, por vezes com irradiação ao braço esquerdo,<br />

costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos,<br />

falta de ar e ansiedade. Na presença destes sintomas é<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 67


+ Saúde<br />

Optometristas debatem o seu papel nos cuidados<br />

de saúde da visão<br />

APLO organizou XIV Conferências Abertas de Optometria<br />

Vera Ramos| veraramos@miligrama.com.pt ||<br />

A<br />

Associação Portuguesa de todos os optometristas, na conceção do futuro<br />

Licenciados de Optometria da saúde visual dos portugueses e da profissão<br />

(APLO) promoveu a XIV optométrica. Para mais informações sobre a iniciativa<br />

e inscrições: http://www.aplo.pt/<br />

edição das Conferências<br />

Abertas de Optometria NotíciaseEventos/XICAO/Inscrições.aspx<br />

(CAO’S), entre os dias 10 e 11<br />

de novembro de 2018, no Porto. A iniciativa contou<br />

com a participação de personalidades e organizações<br />

de relevo nacional na saúde; e pretendeu<br />

dar a conhecer os últimos desenvolvimentos<br />

da investigação científica em optometria<br />

e ciências da visão. Para além disso, foram<br />

discutidos temas como: a definição de regulamentação<br />

para a profissão, o acesso e prestação<br />

de cuidados para a saúde da visão, os desafios<br />

futuros dos optometristas e a defesa da saúde<br />

pública e dos direitos dos cidadãos para uma<br />

melhor saúde. As CAO’S teve ainda como objetivo<br />

ser um fórum de discussão e participação de<br />

A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) representa os Optometristas, a maior classe<br />

profissional de prestadores de cuidados para a saúde da visão, em Portugal. Atualmente conta com cerca de<br />

1.130 membros. A APLO é membro Fundador da Academia Europeia de Optometria e Óptica, membro do<br />

Conselho Europeu de Optometria e Óptica e membro do Conselho Mundial de Optometria. Para mais informações<br />

consulte www.aplo.pt<br />

68 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Vídeo sensibiliza crianças para a<br />

escoliose<br />

+ Saúde<br />

Marta Alves| martaalves@miligrama.com.pt ||Andreia Garcia| andreiagarcia@miligrama.com.pt<br />

A<br />

Sociedade Portuguesa de Patologia<br />

da Coluna Vertebral (SPPCV) está a<br />

promover um vídeo de sensibilização<br />

sobre a escoliose dirigido a alunos das<br />

escolas secundárias, espalhadas pelo<br />

país. Estima-se que a escoliose afete<br />

cerca de 2 a 3 por cento dos adolescentes. “A escoliose é<br />

uma deformidade em rotação da coluna vertebral com um<br />

ângulo superior a 10 graus que afeta principalmente adolescentes<br />

do sexo feminino. Os principais sinais de alerta<br />

são os ombros e ancas a alturas diferentes, a inclinação do<br />

corpo para um dos lados, e uma tumefação nas costas<br />

quando as crianças se dobram”, explica o ortopedista Manuel<br />

Tavares de Matos, presidente da SPPCV. E acrescenta:<br />

“Com este vídeo pretendemos explicar às crianças o<br />

que é a escoliose, mas também queremos alertar os professores<br />

e educadores para estarem atentos aos sinais de<br />

alerta pois estes desempenham um papel fundamental na<br />

deteção da doença”. As escolioses com menos de 20-25<br />

graus exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão<br />

do crescimento da coluna vertebral. Em escolioses<br />

com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em<br />

adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento,<br />

o uso de um colete pode ser recomendado para impedir<br />

o agravamento da curva.O tratamento deve ser<br />

individualizado e deve ter em conta o risco de progressão<br />

da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem<br />

a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas<br />

opções podem ser usadas como terapia coadjuvante<br />

para melhorar a postura e fortalecer os músculos.<br />

O<br />

vídeo está disponível no site http://<br />

sppcv.org.<br />

Link para o vídeo Youtube: https://<br />

www.youtube.com/watch?<br />

v=qBGegH6jaFU<br />

A SPPCV foi fundada em 2003 com o objetivo de promoção,<br />

estudo, investigação e divulgação das questões inerentes à<br />

problemática da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias<br />

da coluna vertebral. Para mais informações consulte<br />

http://sppcv.org<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 69


+ Saúde<br />

95 por cento das pessoas<br />

com mais de 65 anos<br />

sofre de catarata<br />

Dia Mundial da Visão assinalou-se a 11 de outubro<br />

Andreia Garcia |Marta Alves|| andreiagarcia@miligrama.com.pt |martaalves@miligrama.com.pt||<br />

A<br />

catarata é a alteração da transparência oftalmoscopia e a observação dos reflexos pupilares. O seu<br />

(opacificação) do cristalino e o seu aparecimento<br />

é, normalmente, o resultado da catarata ou de outros distúrbios visuais que possam<br />

Optometrista pode e deve confirmar a presença e extensão<br />

do processo natural de envelhecimento. provocar enevoamento da visão. As cataratas deverão ser<br />

Quase todas as pessoas com mais de 65 operadas a partir do momento em que as tarefas do dia a<br />

anos de idade apresentam este problema,<br />

embora com distinta gravidade. No entanto, quando Apesar da recuperação da visão ser quase imediata, a cica-<br />

dia tornam-se mais difíceis pela perda progressiva de visão.<br />

a catarata surge em jovens, crianças ou em doentes diabétrização<br />

devido à operação, pode demorar 1 a 2 meses. O<br />

ticos, a sua evolução é normalmente mais rápida. O fumo<br />

do tabaco e/ou o uso de determinada medicação (como a<br />

cortisona), são considerados fatores de risco no desenvolvimento<br />

desta doença. Por outro lado, ler, costurar, usar<br />

computador ou ver televisão, não influem no aparecimento<br />

ou desenvolvimento de cataratas. Numa fase inicial, dependendo<br />

do seu tamanho e localização, a catarata pode<br />

passar despercebida. No entanto, apesar da perda de<br />

transparência do cristalino ser um processo lento, mais<br />

tarde ou mais cedo irá provocar alterações na visão. A pessoa<br />

com cataratas começa a notar a visão mais "enevoada"<br />

e/ou em duplicado, refere perda de visão (principalmente<br />

em ambientes com pouca luz), com necessidade de alterar<br />

os óculos. A catarata não provoca dor, mas pode afetar<br />

gravemente algumas tarefas diárias, como ler, costurar ou<br />

conduzir. Para diagnosticar a catarata é preciso verificar a<br />

diminuição da acuidade visual; a observação do cristalino<br />

através do biomicroscópio na consulta; a observação pela<br />

Optometrista é um profissional central nos cuidados para a<br />

saúde da visão, segundo a Organização Mundial da Saúde.<br />

O seu âmbito de prática não se limita ao diagnóstico, prescrição,<br />

terapêutica e reabilitação da condição visual. Também<br />

desempenha um papel de relevo na investigação e<br />

inovação científica, para a implementação de prática clínica<br />

baseada em evidência científica. Para mais informações,<br />

consulte: www.aplo.pt<br />

Artigo de opinião de Raul Sousa—Presidente da Associação de<br />

Profissionais licenciados de optometria<br />

70 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Cuidados Paliativos beneficiam<br />

doentes crónicos em fases precoces<br />

+ Saúde<br />

Dia Mundial dos Cuidados Paliativos assinalou-se a 13 de Outubro<br />

Andreia Garcia | Fábio Duarte| andreiagarcia@miligrama.com.pt ||fabioduarte@miligrama.com.pt<br />

C<br />

om o aumento da longevidade, do, neurológicas ou a SIDA. É importante não restringir,<br />

nem confundir, Cuidados Paliativos com cui-<br />

as populações ficam mais envelhecidas<br />

e com mais co morbilidades,<br />

fazendo por isso crescer ra além desta vertente. Tem sido demonstrado que<br />

dados de fim de vida, visto que estes vão muito pa-<br />

as necessidades em Cuidados os CP introduzidos numa fase mais precoce, a par<br />

Paliativos (CP). A maior parte dos dos tratamentos dirigidos à cura, melhoram a qualidade<br />

doentes têm doenças crónicas que progridem e se<br />

de vida e aumentam a sobrevida dos doentes.<br />

fazem acompanhar de sofrimento com necessidade, Em suma, os CP diminuem os tempos de internamento<br />

cada vez maior, de tratamento sintomático. Estes<br />

hospitalar, os reinternamentos, a futilidade<br />

cuidados devem ser prestados por uma equipa multidisciplinar,<br />

terapêutica, o recurso ao serviço de urgência e aos<br />

ou seja, de Cuidados Paliativos. Segun-<br />

cuidados intensivos, diminuindo os custos em saú-<br />

do a Organização Mundial de Saúde, os Cuidados de. E é por isso que este conjunto de práticas deve<br />

Paliativos visam melhorar a qualidade de vida das ser integrado nos cuidados multidisciplinares aos<br />

pessoas com doenças graves que sejam (ou não) doentes com doenças crónicas, tanto em ambiente<br />

incuráveis, bem como das suas famílias, trabalhando hospitalar como no domicílio. É urgente haver um<br />

na prevenção e alívio do sofrimento, através da maior empenhamento legislativo nas políticas de<br />

identificação precoce, da correta avaliação e do tratamento<br />

saúde e sociais, para que se implementem as várias<br />

rigoroso dos problemas físicos, psicossoci-<br />

estruturas já definidas, nomeadamente os cuidados<br />

ais e espirituais. A partir de uma abordagem multidisciplinar,<br />

paliativos domiciliários. Esta necessidade torna-se<br />

focada na melhoria do dia a dia do do-<br />

ainda mais imperativa quando analisados os dados<br />

ente, na otimização da função e na ajuda na tomada<br />

da Comissão Nacional de Cuidados Paliativos, que<br />

de decisões sobre os cuidados de fim de vida e estima que entre 71 mil e 500 a 85 mil portugueses<br />

apoio à família, os CP devem ser introduzidos desde têm necessidades paliativas.De acordo com a Associação<br />

o momento do diagnóstico. Desta forma se percebe<br />

Europeia de CP, esta Comissão calcula ainda<br />

que o alvo destes cuidados são não só as doenças que sejam necessárias 40 a 50 camas de Unidades<br />

oncológicas, mas também outras, como por exemplo<br />

de Cuidados Paliativos por um milhão de habitan-<br />

doenças respiratórias, cardíacas, renais, do fígates,<br />

(cont)<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 71


+ Saúde<br />

uma Equipa de Suporte em Cuidados Comunitários<br />

por 100 mil a 150 mil habitantes, e uma Equipa Intra-<br />

Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos por<br />

hospital. A experiência internacional demonstra que<br />

as Equipas de Suporte em Cuidados Paliativos têm<br />

grande impacto na melhoria dos cuidados, sensibilizando<br />

transversalmente outros profissionais para a<br />

sua prática. Paralelamente, também há necessidade<br />

de unidades de internamento de Cuidados Paliativos<br />

para o acompanhamento dos casos mais complexos<br />

e para a formação e investigação A maior parte dos<br />

hospitais de agudos portugueses tem ou está a desenvolver<br />

equipas de suporte. Contudo, ainda falta<br />

cobrir grande parte das necessidades, seja no internamento<br />

ou no domicílio. Isto deve-se, em certa parte,<br />

à falta de sensibilização dos profissionais de saúde<br />

para os CP, o que, na minha opinião, prende-se sobretudo<br />

com a insuficiente formação na área. Parece-me<br />

assim prioritária a reformulação dos currículos<br />

do ensino pré e pós-graduado para integrar os CP<br />

de forma transversal e adequada. Os profissionais<br />

que se dedicam à prática de Cuidados Paliativos necessitam<br />

de uma preparação diferenciada que inclui,<br />

para além da formação teórica específica, experiência<br />

prática em Unidades de Cuidados Paliativos. A<br />

sociedade civil tem-se mobilizado para esta causa, o<br />

que nos responsabiliza e obriga a responder rápida e<br />

adequadamente.<br />

Artigo de opinião de Elga Freira—Internista e Coordenadora do<br />

NEMPal<br />

Sobre a SPMI<br />

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) é uma associação científica, fundada em 1951. Tem como finalidade promover o desenvolvimento<br />

da Medicina Interna ao serviço da saúde da população portuguesa. Promove ainda a investigação e o estudo de problemas científicos,<br />

bem como a organização de atividades educacionais, no âmbito da formação contínua, dirigidas aos médicos e à população em geral,<br />

no campo da Medicina Interna. Para mais informações consulte https://www.spmi.pt/<br />

Sobre o NEMPal<br />

O Núcleo de Estudos de Medicina Paliativa (NEMPal) da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna (SPMI) dedica-se ao estudo da Medicina<br />

Paliativa. Este grupo é constituído por Internistas associados da SPMI.<br />

72 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


www.revista<strong>consciente</strong>.pt Novembro CONSCIENTE 73


UMA IMAGEM<br />

Urso Polar<br />

Urso Polar , Urso Marítimos, espécie vulnerável à extinção nos próximos anos<br />

Com temperaturas médias nos meses mais quentes de 10ºC, e invernos a –60º C, O Urso Polar é<br />

dos poucos animais carnívoros que habita as terras isoladas mais frias do planeta Terra. É um animal<br />

solitário à exceção das épocas de reprodução. São excelentes nadadores tendo sido já avistados a<br />

cerca de 320 mil quilómetros da costa. A sua alimentação preferida são as focas contudo também<br />

se alimentam de aves, ovos, peixes e algumas raízes. A sua espécie está em grande perigo na era<br />

do degelo uma vez que a principal forma de caça destes animais é em fendas e pequenos furos nas<br />

plataformas de gelo. Na água ou em terra a sua mobilidade e rapidez diminui drasticamente.<br />

74 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Caminhos a Descobrir<br />

Lapónia<br />

A<br />

Lapónia é uma região da Escandinávia cujo pertença territorial é partilhada entre 4<br />

países: A Noruega, A Suécia, A Finlândia e Federação Russa. Por se situar perto do<br />

Ártico, as temperaturas variam entre os 15ºC em pleno Verão e os -5º no Inverno.<br />

Os Lapões, assim se chamam os habitantes da Lapónia, vivem em aldeias dispersas,<br />

entre vales e lagos, montanhas e floresta boreais deslumbrantes. De uma natureza<br />

rica e abundante e uma densidade populacional de cerca de 3 a 4 habitantes<br />

por km2 é ideal para descansar com a sua cara metade. A Lapónia ficou mundialmente conhecida porque<br />

ser a terra do Pai Natal, o senhor velho que na véspera de natal, sai à noite para distribuir prendas às crianças,<br />

do mundo inteiro, que se portaram bem durante o ano. Com origem na tradição pagã, o Pai Natal chamavase<br />

JOULUPUKKI. Um homem velho de barbas que se transformava em Homem-cabra na véspera de Natal.<br />

Vestido com umas calças e casaco vermelho, deslocava-se num trenó puxado por Renas, animais originários<br />

da Lapónia.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 79


A Lapónia também é mundialmente conhecida pelo Sol da Meia Noite ou pela Aurora Boreal.<br />

Fenómenos da natureza que advêm da zona em que está situada. O Sol da Meia Noite ocorre no Verão.<br />

A inclinação do eixo da Terra em relação ao eixo do Sol, faz com que a Lapónia passe três meses no<br />

Inverno sem Luz do dia e Três meses no Verão sem que haja noite, havendo pois Sol à<br />

meia noite.<br />

Já a Aurora Boreal é provocada por partículas oriundas<br />

do Sol, que são empurradas para os polos, norte e sul. Os<br />

eletrões dos átomos de oxigénio e azoto vindos do Sol, entram<br />

na nossa atmosfera e esse contacto gera efeitos de luz<br />

fascinantes. Visitada por muitos, é rica em Bacalhau e Salmão de 20 a 30 kilos e por belas montanhas e florestas.<br />

Raposas, castores, renas e veados, linces, lobos, martas e lontras. A sua diversidade de fauna é semelhante<br />

à sua flora. Milhares de aves migratórias e baleias e focas. O turismo é uma das suas fontes de rendimento. Voar<br />

sobre as luzes da Aurora Boreal, dormir em Hotéis em que tudo é feito de gelo desde a cama onde<br />

dorme até ao copo e a mesa onde come são grandes atrações.<br />

Pode visitar também Aldeia do Pai Natal que é um parque de diversões em torno do tema do Natal ou<br />

visitar o museu Arktikum. Existem vários parques naturais o que por si só nos indica a riqueza da sua natureza.<br />

Dos parques naturais mais conhecidos, salientamos: Pallas-Yllästunturi National Park;<br />

Kevo Strict Nature Reserve<br />

78 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Urho Kekkonen National Park


Aurora Boreal<br />

Lemmenjoki National Park, Pyhä-Luosto<br />

National Park, Riisitunturi National<br />

Park, Bothnian Bay National Park , Kevo<br />

Strict Nature Reserve, Malla Strict Nature<br />

Reserve, Ranua Wildlife Park, Santa<br />

Park, sempre com passeios de canoa, Ski, passeios<br />

a pé e locais para se aquecer. Pode ainda<br />

visitar o Castelo do Gelo, o Parque de Diversões<br />

só para crianças O Centro de Jogos de Inverno para todos<br />

ou simplesmente os locais históricos ricos em lendas e batalhas<br />

reais. A Lapónia é muito visitada, possui um dos ambientes<br />

naturais mais intactos à ação do Homem. As suas altas temperaturas<br />

e o fenómeno Sol da Meia noite têm afastado a Lapónia da<br />

devastação e habitação desmedida proporcionando paisagens<br />

magníficas e uma rica fauna e flora.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 81


A Não Esquecer...<br />

10 ESSENCIAIS para os d<br />

Parka. Para dias de<br />

chuva e de frio, o melhor<br />

é uma parka.<br />

Quente que possibilite<br />

a ventilação e abaixo<br />

do joelho são as melhores.<br />

Calças de Fazenda ou<br />

lã. Uma ótima escolha<br />

para os dias de<br />

muito frio.<br />

Collants opacos Podem ser uma b<br />

solução quando as temperaturas<br />

baixas<br />

Chapéu de Chuva. Para os dias de<br />

chuva grossa, opte por um chapéu<br />

de chuva comprido. Mais resistente,<br />

mais protetor.<br />

Luvas , Cachecol e Boina. Ideias para sair . De<br />

lã, preferencialmente ou apenas quentes. Vale<br />

a pena apostar no conforto. Também pode<br />

usar umas apenas para as mãos para não perder<br />

a mobilidade ou sensibilidade<br />

80 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


ias de frio e/ou chuva<br />

Não esqueça a boina do Pai Natal,<br />

não aquece o corpo mas pode aquecer<br />

o espírito, em especial dos mais pequenos!<br />

Blusas de gola alta Opte por malhas<br />

finas e quentes. Para proteger o pescoço<br />

são perfeitas. Tenha sempre atenção<br />

aos modos de lavagem.<br />

Meias até ao joelho. Acompanham as<br />

botas ou simplesmente botins ou botas.<br />

oa<br />

são<br />

Botas de Cano Alto. Perfeitas para<br />

manter as pernas quentes. Para Saias<br />

e para calças. Evite o salto muito alto<br />

e fino.<br />

Casaco comprido. Ideal abaixo do joelho.<br />

Essencial para não sentir frio. No<br />

tamanho perfeito para não se sentir<br />

apertada quando vestir várias peças<br />

de roupa. Em pele Sintética é perfeito<br />

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A Não Esquecer...<br />

14 SUGESTÕES<br />

Mantenha a temperatura da<br />

sua casa entre os 18º C e os<br />

22ºC A pele hidratada protege do<br />

frio ( lábios, mãos, cara e pés)<br />

Use camadas de roupa, largas.<br />

Não se aperte que dificulta<br />

a circulação<br />

Beba líquidos quentes. As<br />

bebidas quentes são muito<br />

poderosas contra o frio<br />

Evite os fritos. Sempre! Em<br />

qualquer altura do ano.<br />

Proteja as extremidades. E<br />

não se esqueça que tem que<br />

manter a mobilidade<br />

Se sentir as mãos, os pés ou as pernas muito frias,<br />

faça pequenos movimentos e massagens para<br />

evitar o arrefecimento excessivo<br />

82 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


para se proteger bem do frio<br />

Evite bebidas alcoólicas. Ao contrário<br />

do que habitualmente se pensa, o álcool<br />

é um vasodilatador logo perde calor<br />

após as primeiras reações e o corpo<br />

arrefece.<br />

Faça desporto em ginásio. Em recintos<br />

aquecidos. Evite fazê-lo ao ar livre.<br />

As temperaturas matinais e noturnas<br />

podem causar danos nos tendões<br />

e articulações.<br />

Tome banho de agua morna.<br />

As altas temperaturas removem<br />

a camada protetora da<br />

pele<br />

Beba sumos de frutas e vegetais. No<br />

inverno. Os antioxidantes são grandes<br />

aliados contra as constipações e protegem<br />

a pele<br />

Mude de roupa sempre que<br />

essa estiver molhada ou suada.<br />

Não arrefeça em roupa<br />

húmida<br />

Prepare comidas quentes com<br />

líquidos e vegetais.<br />

Abrigue-se da chuva forte e do<br />

vento, debaixo de um abrigo<br />

forte. Deixe que alivie um pouco.<br />

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Boas Leituras<br />

Eu Serei a Última<br />

Nadia Murad<br />

Um testemunho de sobrevivência. Uma História Cruel mas também Inspiradora.<br />

Prémio Nobel da Paz, 2018, esta obra foi muito bem recebida<br />

pela crítica.<br />

Edição/Reimpressão: 2017<br />

Páginas: 392<br />

Editor: Objetiva<br />

20,90 €<br />

Último Caderno de Lanzarote<br />

José Saramago<br />

«Duas razões me levaram, mais ou menos <strong>consciente</strong>mente, a escrever um diário:<br />

em primeiro lugar, a circunstância de ter saído do meu país para viver nesta ilha<br />

distante; em segundo lugar, a necessidade, que nunca experimentara antes, de<br />

“reter” o tempo, de o obrigar ......<br />

Edição/Reimpressão: 2018<br />

Páginas: 272<br />

Editor: Porto Editora<br />

15,93€<br />

84 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Vagas e Lumes<br />

Mia Couto<br />

Há quem se deite<br />

em fogo<br />

para morrer.<br />

Pois eu sou<br />

como o vagalume:<br />

- só existo<br />

quando me incendeio<br />

Edição/Reimpressão: 2014<br />

Páginas: 152<br />

Editor: Caminho<br />

12,90 €<br />

Feminino Singular<br />

Sveva Casati Modignani<br />

No decurso da sua vida, através das mais complicadas vicissitudes, ela tentará encontrar o<br />

caminho para atingir a sua autêntica vocação de mulher - gerar vida. A sua morte súbita,<br />

nas vésperas de Natal, provocará um tremendo choque no seio familiar, e será Vienna, a<br />

sua mãe, a desvendar os mais íntimos segredos dessa mulher tão enigmática…..<br />

Edição/Reimpressão: 2017<br />

Páginas: 344<br />

Editor: Porto Editora<br />

17,70€<br />

Outras Sugestões:<br />

A Sucessão - Jean-Paul Budois<br />

Um pequeno favor - Darcey Bell<br />

A Educação sentimental dos pássaros - José Eduardo Agualusa<br />

Desperdício Zero - Bea Johnson<br />

Enciclopédia Mitológica - Matheaw Reinhart, Robert Sabuda<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Dezembro CONSCIENTE 87


Pensageiro Frequente<br />

Mia Couto<br />

Originalmente concebidos como artigos para revista, estes textos ganham<br />

autonomia e atuam como breves mas indeléveis peças literárias<br />

Edição/Reimpressão: 2014<br />

Páginas: 132<br />

Editor: Caminho<br />

11,90 €<br />

Jesus de Nazaré<br />

Paul Verhoeven<br />

Duas múltiplas histórias e contos que se relatam sobre Jesus, escolhemos ‘Jesus de<br />

Nazaré’ de Paul Verhoeven. Obra polémica que relata acontecimentos pouco conhecidos.<br />

Verdadeiros? Elabore a sua opinião.<br />

Edição/Reimpressão: 2011<br />

Pa- ginas: 336<br />

Edi-<br />

tor: Editora Guerra & Paz<br />

19,90€<br />

86 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


A Menina na Floresta<br />

Camila Läckberg<br />

Quando Nea, uma menina de quatro anos, desaparece, a comunidade fica em choque.<br />

Trinta anos antes, Stella, também de quatro anos, que vivia com os pais na<br />

mesma quinta…..<br />

Edição/Reimpressão: 2018<br />

Páginas: 712<br />

Editor: Dom Quixote<br />

22,41 €<br />

A Bela Adormecida Assassina<br />

Mary Higgins Clark & Alafair Burke<br />

Casey foi acusada de assassinar o noivo, um famoso filantropo, há quinze anos, mas sempre<br />

afirmou a sua inocência. Cumpriu a pena, mas continua «sob suspeita». Falam nas<br />

suas costas,….<br />

Edição/Reimpressão: 2018<br />

Páginas: 312<br />

Editor: Bertrand<br />

16,60€<br />

Outras Sugestões:<br />

O caminho imperfeito - José Luís Peixoto<br />

Não se encontra o que se procura - Miguel Sousa Tavares<br />

Um Diário Russo - John Steinbeck<br />

O seu treinador pessoal - Pedro de Medeiros<br />

Natural—O grande livro da cozinha vegetariana - Joana Alves<br />

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A Revista <strong>consciente</strong> deseja a todos os leitoras:<br />

Um Feliz Natal<br />

e<br />

um Próspero Ano de 2019

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