Revista SECOVIRIO - 110

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www.secovirio.com.br JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2018 - venda proibida nº110 CURTINHAS pág. 5 » 8 ENTREVISTA pág. 9 » 18 JURÍDICO pág. 23 » 31 CAPA pág. 32 » 39 É O BICHO! Serviços e espaços em condomínios conquistam cães e humanos

www.secovirio.com.br<br />

JANEIRO/FEVEREIRO/MARÇO 2018 - venda proibida<br />

nº<strong>110</strong><br />

CURTINHAS<br />

pág. 5 » 8<br />

ENTREVISTA<br />

pág. 9 » 18<br />

JURÍDICO<br />

pág. 23 » 31<br />

CAPA<br />

pág. 32 » 39<br />

É O BICHO!<br />

Serviços e espaços em condomínios<br />

conquistam cães e humanos


SUMÁRIO<br />

CURTINHAS<br />

JURÍDICO<br />

MATÉRIA ESPECIAL<br />

5<br />

23<br />

42<br />

ENTREVISTA<br />

CONSULTAS JURÍDICAS<br />

NOSSOS LUGARES<br />

9<br />

30<br />

45<br />

CONDOMÍNIOS<br />

VERDES<br />

CAPA<br />

INSTITUCIONAL<br />

20<br />

32<br />

52<br />

JANEIRO•FEVEREIRO•MARÇO 2018 / nº <strong>110</strong><br />

INDICADORES<br />

HABITACIONAIS<br />

OUTROS OLHARES<br />

SERVIÇOS E PRODUTOS<br />

57<br />

60<br />

61<br />

RESOLUÇÕES<br />

O foco é claro. Desta vez não dá pra adiar. Vou começar com o pé direito. Aliás, este ano o pé-de-meia vira realidade.<br />

Nada de chegar ao fim do salário faltando mês. As dívidas vão embora de vez. Muito obrigado pelo companheirismo,<br />

mas não volte. Até nunca mais, cheque especial! Este é o meu momento de dar boas-vindas à saúde financeira.<br />

Aproveitando o embalo, chegou a hora de fazer aquele check-up e cuidar da saúde do corpo também. Minha<br />

alimentação será mais equilibrada e, claro, vou me dedicar a alguma atividade física. Quem sabe o treino novo que<br />

todo mundo está fazendo? Talvez assim consiga perder aqueles três quilinhos que insistem em<br />

permanecer no mesmo lugar, a despeito do desejo antigo de me ver livre deles.<br />

Outra vontade que precisa se realizar é aquela viagem. Este ano ela precisa sair do papel. Destino<br />

dos sonhos, aí vou eu! Antes disso preciso aprimorar o idioma, claro. Falta pouco, apenas uma ou<br />

outra construção verbal, além de alguma prática e, claro, vocabulário. Mas nada que algum estudo<br />

não resolva.<br />

E tem os livros, que se aglomeram na estante a cada visita a uma livraria. Nada de comprar<br />

nenhum enquanto não terminar todos aqueles que me aguardam. Será que um cronograma de<br />

leitura ajuda a zerar a fila? O primeiro fica para depois do Carnaval, claro, em respeito às<br />

tradições.<br />

O ruim de dar o primeiro passo lá no meio de fevereiro é pensar no tempo que já ficou pra trás.<br />

Antes de começar a colocar as grandes resoluções em prática, talvez dê para organizar algumas<br />

coisas em casa. É isso. Em 2018, a infiltração na parede vai embora. O taco solto vai voltar para o<br />

lugar de onde nunca deveria ter saído. Aquela goteira do banheiro também está com os dias<br />

contados. Quem sabe, colocando tudo no lugar, dê para fechar um pouquinho as torneiras do<br />

tempo.<br />

EQUIPE SECOVI RIO


DIRETORIA/EXPEDIENTE<br />

DIRETORIA SECOVI RIO<br />

Efetivos<br />

Presidente: Pedro José Maria Fernandes Wähmann<br />

Vice-Presidente: Leonardo Conde Villar Schneider<br />

Vice-Presidente Financeira e de Desenvolvimento: Maria Teresa Mendonça Dias<br />

Vice-Presidente Administrativo: Ronaldo Coelho Netto<br />

Vice-Presidente de Marketing: João Augusto Pessôa<br />

Vice-Presidente Jurídico: Rômulo Cavalcante Mota<br />

Vice-Presidente de Assuntos Condominiais: Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa<br />

Vice-Presidente de Locações: Antonio Paulo de Garcia Monnerat<br />

Vice-Presidente de Relações do Trabalho: Dennys Abdalla Muniz Teles<br />

Suplentes<br />

Aldo Fernando Villar Hecht da Fonte; Antonio Carlos Ferreira; Antonio Henrique Lopes da Cunha; Frederico Honorato Rodrigues Moreira; Germana<br />

Aragão de Mesquita Aguiar; Luiz Alberto Queiroz Conceição; Luis Carlos Bulhões Carvalho da Fonseca Filho; Pedro Carlos Carsalade<br />

CONSELHO FISCAL<br />

Efetivos<br />

Dorzila Irigon Tavares; Marco Antonio Moreira Barbosa<br />

Suplentes<br />

Antonio José Fernandes Costa Neto; Marco Antonio Valente Tibúrcio; Marco Antonio Vieira de Mello<br />

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

Efetivos<br />

Pedro José Maria Fernandes Wähmann; Manoel da Silveira Maia<br />

Suplentes<br />

João Augusto Pessôa; Ronaldo Coelho Netto<br />

CONSELHO DE RELAÇÕES DO TRABALHO<br />

Dennys Abdalla Muniz Teles (presidente); Alexandre Hermes Rodrigues Corrêa; Fernando Schneider; Maria Teresa Mendonça Dias<br />

REGIONAIS SECOVI RIO<br />

Regional Baixada Fluminense<br />

Av. Governador Roberto Silveira, 470, sala 412, Centro, Nova Iguaçu - RJ<br />

(Edifício Top Commerce)<br />

CEP: 26210-210<br />

Telefone: (21) 2667-3397<br />

E-mail: baixadafluminense@secovirio.com.br<br />

Regional Lagos<br />

Avenida Júlia Kubitschek, 16, loja 19, Bloco B, Parque Rivera, Cabo Frio - RJ<br />

(Edifício Premier Center)<br />

CEP: 28905-000<br />

Telefone: (22) 2647-6807<br />

E-mail: lagos@secovirio.com.br<br />

Regional Litorânea<br />

Avenida Almirante Barroso, 52, 9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ<br />

CEP: 20031-918<br />

Telefone: (21) 2272-8000<br />

E-mail: litoranea@secovirio.com.br<br />

Regional Noroeste Fluminense<br />

Avenida Rui Barbosa, 1.043, sala 201, Centro, Macaé - RJ<br />

CEP: 27910-362<br />

Telefone: (22) 2772-3714<br />

E-mail: noroestefluminense@secovirio.com.br<br />

Regional Norte Fluminense<br />

Avenida Rui Barbosa, 1.043, sala 201, Centro, Macaé - RJ<br />

CEP: 27910-362<br />

Telefone: (22) 2772-3714<br />

E-mail: nortefluminense@secovirio.com.br<br />

Regional Costa Verde<br />

Avenida Almirante Barroso, 52, 9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ<br />

CEP: 20031-918<br />

Telefone: (21) 2272-8000<br />

E-mail: costaverde@secovirio.com.br<br />

Regional Serra Imperial<br />

Rua Dr. Nelson de Sá Earp, 95, sala 406, Centro, Petrópolis - RJ<br />

CEP: 25680-195<br />

Telefone: (24) 2237-5413<br />

E-mail: serraimperial@secovirio.com.br<br />

Representante: José Roberto Bittencourt Sauer<br />

Regional Serra Norte<br />

Rua Doutor Ernesto Brasílio, 45, sala 205, Centro, Nova Friburgo - RJ<br />

CEP: 28610-120<br />

Telefone: (22) 2523-7513<br />

E-mail: serranorte@secovirio.com.br<br />

Representante: Gabriel de Freitas Ruiz<br />

SEDE<br />

Av. Almirante Barroso, 52/9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ<br />

CEP: 20031-918<br />

Telefone: (21) 2272-8000 - Fax: (21) 2272-8001<br />

E-mail: secovi@secovirio.com.br<br />

A <strong>Revista</strong> Secovi Rio é uma publicação institucional, trimestral, do<br />

Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração<br />

de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais em todo o<br />

Estado do Rio de Janeiro.<br />

EXPEDIENTE<br />

Conselho Editorial: Pedro Wähmann e João Augusto Pessôa<br />

Coordenadora de Marketing e Comunicação: Edmara Carvalho<br />

REDAÇÃO<br />

imprensa@secovirio.com.br<br />

Jornalistas responsáveis: Gustavo Monteiro (25.140 MTE/RJ)<br />

e Igor Augusto Pereira (2.629 MTE/GO)<br />

Redação: Carla Neiva, Gustavo Monteiro e Igor Augusto Pereira<br />

Projeto gráfico e diagramação: Henrique Vasconcellos<br />

Revisão: Sandra Paiva<br />

PUBLICIDADE<br />

Elcias Teodoro (21) 2272-8009 - (21) 99789-6454<br />

teodoro@secovirio.com.br<br />

parcerias@secovirio.com.br<br />

A revista reserva-se o direito de não aceitar publicidade sem<br />

fundamentar motivação de recusa.<br />

Os anúncios veiculados são de responsabilidade dos anunciantes.<br />

Tiragem: 25.000 exemplares. Distribuição gratuita.<br />

Auditada pela:<br />

BKR Lopes, Machado Auditors, Consultants & Business Advisers.<br />

Distribuição nacional:<br />

Treelog S.A. Logística e Distribuição.<br />

Regional Serra Verde<br />

Av. Feliciano Sodré, 460, loja 3, Várzea, Teresópolis - RJ<br />

CEP: 25963-082<br />

Telefone: (21) 2742-2102<br />

E-mail: serraverde@secovirio.com.br<br />

Representante: Henrique Luiz Rodrigues<br />

Regional Sul Fluminense<br />

Avenida Almirante Barroso, 52, 9º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ<br />

CEP: 20031-918<br />

Telefone: (21) 2272-8000<br />

E-mail: sulfluminense@secovirio.com.br<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 2


PALAVRA DO PRESIDENTE<br />

Estamos iniciando mais um ano em nossa longa trajetória, que já conta<br />

com mais de sete décadas, e, durante todo esse tempo, nossa atividade<br />

vem sendo influenciada pelos mais variados cenários políticos e<br />

econômicos. A última diretoria do Sindicato, que atuou de 2014 a<br />

2017, teve a difícil missão de conduzir a entidade num momento<br />

delicado, que afetou de maneira bastante forte o setor da habitação e,<br />

consequentemente, a vida das pessoas.<br />

Agora os índices econômicos dão sinais de melhora, mas os desafios são outros. Com a reforma<br />

trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017, o pagamento da contribuição sindical<br />

deixa de ser obrigatório. Mas a diretoria eleita para o biênio de 2018 a 2020 permanece com a<br />

mesma diretriz: continuar trabalhando com transparência e disposição para defender os<br />

interesses dos condomínios e das empresas do segmento imobiliário.<br />

E o pagamento da contribuição sindical é imprescindível para que sigamos batalhando pelo<br />

bem-estar de milhões de pessoas que vivem e trabalham em condomínios, imobiliárias,<br />

administradoras de imóveis e incorporadoras. Por meio dela conseguimos oferecer uma série de<br />

serviços que são fundamentais para o bom funcionamento do setor:<br />

• Representação legislativa: monitoramos os projetos de lei que possam afetar direta ou<br />

indiretamente condomínios e empresas do setor da habitação, trocando ideias com<br />

representantes do poder público para assegurar que os custos e obrigações para os nossos<br />

representados não se tornem ainda mais pesados do que já são.<br />

• Consultoria jurídica: esclarecemos dúvidas sobre assuntos legais relacionados à gestão<br />

condominial e ao mercado imobiliário, por meio de atendimento personalizado. A Câmara de<br />

Mediação tem como missão mediar conflitos no setor.<br />

• Qualificação profissional: oferecemos cursos, workshops e palestras da UniSecovi Rio,<br />

promovendo a qualificação de empregos de condomínios e imobiliárias, bem como de síndicos,<br />

com o objetivo de que essas pequenas comunidades sejam cada vez mais harmônicas,<br />

sustentáveis, seguras e equilibradas financeiramente.<br />

• Pesquisas de mercado: produzimos estatísticas sobre preços de imóveis residenciais e<br />

comerciais, além de dados sobre condomínios, contribuindo para que empresários,<br />

compradores, inquilinos e proprietários de imóveis possam fechar<br />

negócios de maneira segura e eficiente.<br />

Tudo isso é decorrente de um trabalho bastante sério e ético, realizado<br />

por pessoas qualificadas e treinadas para pensar nas melhores soluções<br />

para o desenvolvimento do mercado imobiliário. Em 2018 esperamos<br />

trabalhar mais – e melhor! – para proporcionar um ambiente ainda mais<br />

esperançoso. Contamos com a sua parceria!<br />

Pedro Wähmann<br />

Presidente do SECOVI RIO<br />

Sua opinião é muito importante<br />

Quer mandar um comentário sobre esta edição<br />

ou sugerir uma pauta?<br />

Envie um e-mail para imprensa@secovirio.com.br<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 4


CURTINHAS<br />

Aluguel em debate<br />

A Lei nº 12.122, que altera a Lei do Inquilinato,<br />

chega aos nove anos de vigência no mês de<br />

janeiro e foi um dos assuntos do Encontro<br />

Nacional de Inquilinos e Locadores e do<br />

Encontro de Síndicos, realizados<br />

simultaneamente pela Associação Brasileira das<br />

Administradoras de Imóveis (Abadi) no fim de<br />

novembro do ano passado. Convidado para a<br />

abertura dos eventos, o vice-presidente<br />

administrativo do Secovi Rio, Ronaldo Coelho<br />

Netto, aproveitou a ocasião para reconhecer os<br />

avanços da lei e tecer algumas considerações a<br />

respeito de iniciativas que podem prejudicar a<br />

atividade locatícia.<br />

“Apesar de sua contribuição estratégica, a<br />

locação tem sofrido recorrentes investidas,<br />

sobretudo do Poder Legislativo, trazendo<br />

insegurança jurídica para a atividade”, afirmou o<br />

dirigente. Um dos exemplos era um projeto de<br />

lei federal que visava proibir proprietários de<br />

exigir informações como a declaração de<br />

imposto de renda dos locatários e seus fiadores.<br />

“Para esclarecer o autor da proposta sobre os<br />

efeitos que ela teria, uma rede de entidades<br />

representativas do setor da habitação, incluindo<br />

o Secovi Rio e a Abadi, entrou em contato com<br />

o parlamentar, que em seguida retirou o<br />

projeto”, salientou.<br />

Outro projeto, dessa vez na esfera municipal,<br />

pretendia vedar o repasse ao locatário da<br />

cobrança de IPTU no Rio de Janeiro. “Além de o<br />

tema já estar pacificado nos tribunais, trata-se<br />

de uma matéria que deve ser discutida<br />

exclusivamente no âmbito federal. O Secovi Rio<br />

apresentou razões técnicas ao presidente da<br />

Câmara, que concordou em arquivar o projeto<br />

de lei”, explicou Coelho Neto.<br />

Shutterstock<br />

Pode testar<br />

Casa de pano<br />

Shutterstock<br />

Uma construtora brasileira desenvolveu uma<br />

solução para quem fica indeciso na hora de<br />

comprar um imóvel. A ideia é que o interessado<br />

viva durante um ano na unidade, localizada em<br />

um condomínio na Freguesia, Rio de Janeiro. Se,<br />

depois desse tempo, ele decidir pela compra, o<br />

valor pago como aluguel será descontado da<br />

entrada do imóvel. A expectativa da empresa é<br />

fazer com que a decisão de compra fique mais<br />

assertiva.<br />

Aço, pedra, concreto e madeira são<br />

os materiais básicos da construção<br />

civil. Ou eram, até agora. É que uma<br />

nova tendência arquitetônica tem<br />

incorporado os tecidos tensionados<br />

aos empreendimentos. Chamado de<br />

“arquitetura têxtil”, o método busca<br />

viabilizar uma alternativa contra<br />

ventos, raios ultravioleta e chuvas,<br />

criando estruturas leves, flexíveis,<br />

customizáveis e de baixo custo. No<br />

geral, essas soluções são utilizadas<br />

em coberturas de estádios<br />

esportivos e estruturas<br />

desmontáveis para eventos, mas<br />

algumas experiências em<br />

construções permanentes de grande<br />

porte vêm chamando a atenção.<br />

Shutterstock


Borboletas na parede<br />

Haja luz<br />

Uma tecnologia bastante utilizada nas telas de televisores<br />

e smartphones está chegando ao setor da iluminação. O<br />

resultado das lâmpadas OLED são fitas flexíveis, que<br />

podem ser torcidas em qualquer formato e – o melhor –<br />

têm durabilidade de até 13 anos. O produto ainda não<br />

está disponível no mercado, mas a LG já convocou<br />

designers do mundo todo para transformar suas ideias em<br />

realidade.<br />

Reprodução<br />

Um artista francês decidiu levar suas obras<br />

para empenas de prédios de cidades<br />

europeias. Mantra tem usado os paredões<br />

para pintar grandes quadros de borboletas<br />

com efeitos 3-D, que criam uma ilusão de<br />

profundidade. Os desenhos hiper-realistas<br />

podem ser vistos na página do artista no<br />

Instagram (@mantrarea).<br />

Shutterstock<br />

Encaixotado<br />

Sono limpo<br />

Já pensou em viver em um contêiner? Essa<br />

solução de moradia ainda é pouco<br />

conhecida no Brasil, mas gradativamente o<br />

tabu tem ficado para trás, muito em função<br />

do baixo custo de tais construções – até<br />

25% menos do que uma casa de alvenaria.<br />

Uma obra desse tipo pode ficar pronta em<br />

aproximadamente cinco meses,<br />

considerando terraplenagem, isolamento<br />

térmico, os recortes para janelas e<br />

aparelhos de ar-condicionado, e<br />

aprovação da Prefeitura.<br />

Shutterstock<br />

Shutterstock<br />

Sabia que as fronhas dos travesseiros devem ser<br />

trocadas, pelo menos, a cada dois dias? É o que<br />

garante a especialista em limpeza Shannon Lush, da<br />

Austrália. Segundo a expert, a troca de fronhas deve<br />

ocorrer com uma frequência menor que a dos<br />

lençóis porque o rosto e o cabelo acumulam mais<br />

sujeira que o resto do corpo. Mantê-las por mais<br />

tempo, garante Lush, pode colaborar para o<br />

aparecimento de cravos e outros problemas de pele.


Sem calor<br />

Sabe aqueles vidros coloridos, muito comuns nas<br />

janelas de prédios comerciais? Eles podem<br />

colaborar muito pouco para o conforto térmico. É o<br />

que garante Lamartiny Gomes, da Guardian Vidros<br />

Brasil, no canal da empresa no YouTube. Os vidros<br />

coloridos, explica o especialista, podem até ajudar<br />

a reduzir a luz no ambiente, mas bloqueiam apenas<br />

40% do calor, enquanto os refletivos chegam a<br />

impedir a passagem de até 75% do calor.<br />

Shutterstock<br />

Isso é muito “Black Mirror”<br />

Sabe aquela tecnologia muito utilizada nas cobranças de pedágio, que<br />

dispensa que o motorista precise interromper sua viagem para realizar o<br />

pagamento no guichê (o famoso Sem Parar)? É a mesma empregada no<br />

acesso ao condomínio por quem tem um chaveiro de proximidade. São<br />

os chamados sistemas de identificação por radiofrequência, que<br />

registram e monitoram a entrada de moradores ou visitantes. Em<br />

Estocolmo, na Suécia, um edifício comercial chegou – veja só – a utilizar<br />

essa tecnologia em um chip implantado nas mãos dos trabalhadores.<br />

Por lá, o dispositivo não apenas abre portas, mas libera a máquina<br />

copiadora e outros aparelhos. Qualquer semelhança com os recursos<br />

utilizados na série britânica de ficção científica “Black Mirror” não é<br />

mera coincidência.<br />

Não jorrou<br />

Esforço contínuo<br />

Shutterstock<br />

Cidades com abundância de<br />

recursos naturais não renováveis<br />

têm um índice de crescimento<br />

menor que regiões com escassez<br />

delas – um fenômeno conhecido<br />

como “maldição dos recursos<br />

naturais”. Foi o que ocorreu com<br />

os municípios do Rio de Janeiro<br />

beneficiados pelos royalties do<br />

petróleo no período de 2007 a<br />

2012, segundo um estudo da<br />

USP. De acordo com os<br />

pesquisadores, o pagamento de<br />

royalties gera oportunidades de<br />

investimentos nas regiões, mas<br />

acaba tendo efeitos negativos<br />

na economia local.<br />

Eleita no fim de novembro, a nova diretoria do Secovi Rio toma<br />

posse em 21 de janeiro. O grupo, que irá atuar no biênio<br />

2018-2020, inclui Pedro Wähmann (presidente), Leonardo<br />

Schneider (vice-presidente), Ronaldo Coelho Netto (vice-presidente<br />

administrativo e financeiro), João Augusto Pessôa (vice-presidente<br />

de comunicação e marketing), Alexandre Corrêa (vice-presidente<br />

jurídico e de assuntos legislativos) e Dennys Teles (vice-presidente<br />

de relações do trabalho e gestão imobiliária). Assumem como<br />

suplentes Aldo Fernando Villar Hecht da Fonte, Antônio Carlos<br />

Ferreira, Antônio Henrique Lopes da Cunha, Luiz Alberto Queiroz<br />

Conceição, Luís Carlos Bulhões Carvalho da Fonseca Filho e Pedro<br />

Carlos Carsalade. Atuarão à frente do conselho fiscal da Entidade:<br />

Marco Antônio Moreira Barbosa, Antônio Jose Fernandes Costa<br />

Neto e Marco Antônio Valente Tibúrcio Rodrigues. O órgão terá,<br />

ainda, os suplentes Marco Antônio Vieira de Mello, Frederico<br />

Honorato Rodrigues Moreira e Jorge Ronaldo Ferreira Santos. O<br />

Secovi Rio terá Pedro Wähmann e Manoel Maia como delegados<br />

representantes junto à Fecomércio-RJ. João Augusto Pessôa e<br />

Ronaldo Coelho Netto assumem como suplentes.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 7


Sob nova direção<br />

O Sindicato dos Condomínios de Petrópolis elegeu<br />

uma nova diretoria no fim de setembro de 2017. A<br />

equipe, que vai ficar até 2019, também conta com<br />

o representante do Secovi Rio na Regional Serra<br />

Imperial, José Roberto Sauer, no cargo de<br />

segundo-secretário. “A missão dessa diretoria é<br />

oferecer mais subsídios para uma boa gestão dos<br />

condomínios”, conta Sauer. “Estamos, inclusive,<br />

estudando um convênio para levar aos síndicos de<br />

Petrópolis alguns dos serviços do Secovi Rio, que<br />

atua na região, mas não no município”, acrescenta.<br />

Oportunidade<br />

O Encontro Anual de Investidores Globais,<br />

organizado pela LinkBridge Investors, acontece<br />

em 16 e 17 de maio, em Nova York (EUA). Essa é<br />

uma oportunidade de participar de um seleto<br />

programa que reúne alguns dos principais<br />

gestores de fundos no mundo, além de discutir<br />

oportunidades e tendências para o mercado. O<br />

Secovi Rio é parceiro de mídia do evento, e<br />

associados têm 15% de desconto no valor das<br />

inscrições, disponíveis no site<br />

www.linkbridgeinvestors.com.<br />

Shutterstock<br />

Só tipão<br />

Voluntários se reuniram, na<br />

sede do Secovi Rio, em 5<br />

de dezembro, para mais<br />

uma edição da campanha<br />

#compartilheavida.<br />

Realizada em parceria com<br />

o Hemorio, a ação resultou<br />

na coleta de dezenas de<br />

bolsas de sangue, que<br />

ajudaram a abastecer o<br />

estoque do hemocentro no<br />

fim do ano. Dessa vez, o<br />

mote da campanha foi a<br />

frase “Alguém é o seu<br />

tipão”, uma maneira<br />

bem-humorada de dizer<br />

que todos os tipos de<br />

sangue são importantes<br />

para quem precisa.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 8


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Leo Queiroz<br />

Igor Augusto Pereira<br />

Quando colocou os pés no Sambódromo<br />

pela primeira vez como carnavalesco do<br />

Grupo Especial das escolas de samba do Rio de<br />

Janeiro, Leandro Vieira vinha de um período de<br />

meses se equilibrando entre a expectativa e a<br />

incredulidade. A tradicionalíssima Estação<br />

Primeira de Mangueira amargava um jejum de<br />

13 anos sem o título de campeã e escalara o<br />

profissional, estreante no desfile das principais<br />

agremiações, para a tarefa de desenvolver o<br />

enredo de seu Carnaval de 2016.<br />

A primeira vez de Leandro no posto de<br />

carnavalesco havia sido no ano anterior,<br />

quando a Caprichosos de Pilares desfilou na<br />

Série A (antigo grupo de acesso) com o enredo<br />

“Na Minha Mão É + Barato”, levando o 7º lugar.<br />

A desconfiança com o recém-chegado era tão<br />

grande na Verde e Rosa que Leandro passou o<br />

ano todo sendo chamado de “esse menino” na<br />

quadra. “Não tinha nem nome”, brinca.<br />

No fim das contas, quando a escola chegou à<br />

Sapucaí, o “menino” ganhou nome e<br />

sobrenome. Em uma apresentação que<br />

retratava de forma poética a trajetória da<br />

cantora Maria Bethânia, a Mangueira cantou –<br />

curiosamente – a “menina de Oyá” e saiu<br />

vitoriosa da disputa. Na apuração, foram<br />

validadas 25 notas máximas (das 27 possíveis)<br />

e Leandro virou um carnavalesco nota dez.<br />

A plasticidade na criação de fantasias, alegorias<br />

e adereços, que encantou público e jurados,<br />

surgiu da paixão de Leandro pelo desenho e foi<br />

aprimorada na Escola de Belas Artes da<br />

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua<br />

primeira opção de carreira, inclusive, foi no<br />

universo das artes plásticas. Os “tropeços” da<br />

vida, porém, jogaram o artista carioca no<br />

Carnaval. Pouco mais de uma década depois,<br />

ele se consolida como uma das figuras mais<br />

aclamadas da festa popular.<br />

Para 2018, quando a escola completa 90 anos,<br />

a Mangueira pretende levar à avenida um<br />

desfile com forte posicionamento político, que<br />

busca atacar por meio da “galhofa” aquilo que<br />

Leandro define como “uma onda de<br />

conservadorismo”. Os cortes de 50% das<br />

verbas públicas para o Carnaval foram o motor<br />

do enredo “Com Dinheiro Ou Sem Dinheiro, Eu<br />

Brinco”.<br />

Para deixar a mensagem ainda mais clara, a<br />

escola chegou a cogitar a alteração de um<br />

verso do samba-enredo, de “Eu sou Mangueira,<br />

meu senhor/ Não me leve a mal”, para “Eu sou<br />

Mangueira, meu senhor/ Sou universal”, em<br />

alusão à Igreja Universal do Reino de Deus, da<br />

qual o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo<br />

Crivella, é bispo licenciado.<br />

No fim, a Mangueira decidiu voltar atrás e<br />

manter o texto original da canção. Ainda assim,<br />

garante Leandro, o tom de sátira se mantém<br />

em tintas fortes, com um Carnaval que busca,<br />

antes de tudo, dialogar com suas raízes nas<br />

ruas do Rio de Janeiro. O convite agora é para<br />

que todo folião se una e siga o desfile, afinal,<br />

como lembra a canção, atrás da Verde e Rosa<br />

só não vai quem já morreu.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 9


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Como você se tornou carnavalesco?<br />

Cheguei ao Carnaval por uma questão de tropeços. Sempre me senti artista, mas meu projeto de<br />

carreira era ser pintor. Foi para isso que entrei para a Escola de Belas Artes. As dificuldades de me<br />

inserir no mercado me levaram a fazer um estágio num barracão que precisava de alguém que<br />

desenhasse. Comecei em 2005 como desenhista na Portela, e meu primeiro desfile oficial foi em<br />

2015, na Caprichosos, onde eu já era figurinista. No ano seguinte, veio a Mangueira.<br />

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Leandro<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 10


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Era aí que você queria chegar?<br />

Eu nem tinha essa pretensão! Nunca pensei que, com 30 e poucos anos, seria carnavalesco da<br />

Mangueira. Só aceitei porque... Acho que sou muito louco mesmo. Quando o convite chegou, nem<br />

dimensionei o tamanho daquilo que estava aceitando.<br />

Leandro<br />

Tudo que se vê na avenida nasce, antes, da imaginação do carnavalesco. No seu caso, de onde<br />

parte o conceito de um desfile?<br />

Basicamente, todos os meus carnavais nascem de um tipo de inquietação. Tenho necessidades<br />

artísticas, que tento traduzir no Carnaval que faço. Então, o primeiro passo é dar voz às coisas em<br />

que eu acredito e organizar um discurso das minhas visões de mundo – sejam visões críticas,<br />

políticas, estéticas... Formar o conceito é decidir o que quero defender.<br />

Leandro<br />

Todos os meus carnavais<br />

nascem de um tipo de<br />

inquietação<br />

Alexandre Macieira/Riotur<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 11


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

E, na hora de apresentar isso para a escola, como você se prepara?<br />

Shutterstock<br />

Olha, eu tenho tido a felicidade de tudo que propus para a Mangueira ter sido bem recebido. Em<br />

2016, quando levamos o enredo sobre a Maria Bethânia para a avenida, queria falar do Brasil, da<br />

cultura regional, do candomblé, e ela foi a personagem que direcionou essa abordagem. No ano<br />

seguinte (“Só Com a Ajuda do Santo”), a proposta era mostrar como o caráter religioso e festivo<br />

do Brasil se relaciona de uma maneira muito controversa.<br />

Leandro<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 12


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Dessa vez, a ideia é levar um tom mais político à Sapucaí. Por que isso é importante?<br />

Todos esses enredos são afinados à minha visão de mundo. Este ano, a partir do corte de verba e<br />

dos caminhos da festa, propus esse enredo mais crítico (o título, “Com Dinheiro ou sem Dinheiro, Eu<br />

Brinco”, é uma alusão aos cortes impostos pela Prefeitura do Rio às escolas de samba). A decisão do<br />

prefeito do Rio de Janeiro, que é um cara que claramente não gosta do Carnaval, é política. A minha<br />

também não poderia deixar de ser.<br />

Leandro<br />

Você não teme reações negativas?<br />

Não, não tenho receio nenhum. A matéria-prima do trabalho que faço é a subversão. Faço do<br />

Carnaval um manifesto, é exatamente essa a matéria que uso. Então não posso ter medo do<br />

prefeito. Trabalho na escola mais popular do Carnaval brasileiro, e ela sempre esteve associada ao<br />

povo, à multidão. Para uma escola que tem esse DNA, ser porta-voz de um discurso desses é muito<br />

natural. O Carnaval tem um viés de festa, mas é um ato político, é posicionamento.<br />

Leandro<br />

Carnaval tem um viés de<br />

festa, mas é um ato<br />

político<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 13


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Shutterstock<br />

O desfile também traz questionamentos que são até mais abrangentes que a questão dos<br />

cortes, certo? (Uma das fantasias, inspirada em um folião de rua, ironiza a chamada “cura<br />

gay”)<br />

Isso. Vivemos um período muito difícil da nossa história, da emergência de um conservadorismo<br />

louco. Sei que ele sempre existiu na cultura brasileira, até pela nossa própria formação enquanto<br />

povo. Agora, outra coisa é esse conservadorismo virar um plano de governo.<br />

Leandro<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 14


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Como assim?<br />

Isso é ruim porque institucionaliza alguns pensamentos que vão totalmente contra as liberdades<br />

individuais. Por isso levantar, num ambiente de diversão, questões como a “cura gay”, o acúmulo<br />

capital de algumas religiões, a legalização do aborto, é levar temas atuais, que a sociedade<br />

realmente discute.<br />

Shutterstock<br />

Leandro<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 15


ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

Que impacto você acredita que esse discurso tão aberto pode ter na Sapucaí?<br />

Minha expectativa é que o Carnaval de 2018 será o melhor da história recente. Entendo que o<br />

cenário fará com que ele seja imbuído do mesmo espírito do Carnaval de rua, que carrega muito<br />

uma conotação de válvula de escape. Entendo que muita gente vai encarar essa festa como<br />

possibilidade de reinvenção do espaço público por meio daquilo que o Carnaval tem de melhor, que<br />

é a brincadeira, a galhofa...<br />

Leandro<br />

O que ou quem te inspira?<br />

Minha inspiração maior é a própria estética da cultura brasileira. De figuras do Carnaval, eu citaria<br />

Fernando Pamplona, Rosa Magalhães, Renato Lage e Arlindo Rodrigues. Do Fernando, tiro muito o<br />

entendimento de que, seja lá qual for o enredo, o Carnaval é um ato essencialmente político. Da<br />

Rosa, vem a questão da importância de um desfile de escola de samba ser canal de acesso à<br />

informação. Já o Renato e Arlindo são mestres da estética do Carnaval – um pela limpeza da forma e<br />

outro por trazer todo aquele conteúdo acumulativo para o desfile.<br />

Leandro<br />

Fernando Grilli/Riotur<br />

Acredito que esse Carnaval será<br />

o melhor da história recente,<br />

porque terá o espírito do<br />

Carnaval de rua<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 16


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ENTREVISTA • LEANDRO VIEIRA<br />

O que é mais difícil na hora de colocar um Carnaval na avenida?<br />

Não acho que “dificuldade” seja a palavra mais adequada para traduzir o que faço. São desafios<br />

artísticos mesmo, que qualquer artista tem – seja ele um pintor, escultor, músico... O desafio central<br />

é transformar em estética um discurso, algo que está sempre restrito à imaginação, tirar o que está<br />

na minha cabeça para virar uma proposta concreta.<br />

Leandro<br />

E coordenar tanta gente? O que é preciso para dar certo?<br />

Sou um carnavalesco que ainda trabalha muito sozinho. Concebo, pesquiso e escrevo o enredo<br />

sozinho, confecciono os projetos de fantasias e alegorias, sou meu figurinista, cenógrafo... Tem<br />

centenas de pessoas que executam esse trabalho, que fazem tudo acontecer, mas a concepção em<br />

si é um processo muito centrado e pouco compartilhado.<br />

Leandro<br />

Para finalizar, o que você acha que o mundo pode aprender com o Carnaval?<br />

Hoje, entendo que realizar Carnaval é uma atividade empreendedora. Você trabalha com uma ideia<br />

de economia criativa, adaptando recursos para gerar um projeto. Independentemente de seu caráter<br />

de festa, o Carnaval é uma atividade econômica da cidade, que gera emprego, aprendizado e<br />

valorização dos saberes. Fazer Carnaval é uma das maiores demonstrações da capacidade do nosso<br />

povo.<br />

Leandro<br />

Fazer Carnaval é uma das<br />

maiores demonstrações da<br />

capacidade do nosso povo.<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 18<br />

Raphael David /Riotur


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TEMPO<br />

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Carla Neiva<br />

Com a chegada do verão e, consequentemente,<br />

com os dias muito mais quentes, encontrar<br />

formas de se refrescar é quase uma questão<br />

de sobrevivência. Expressões como “o maçarico está<br />

ligado” já fazem parte do vocabulário de quem mora<br />

no Rio de Janeiro. Mas, também, não é para menos.<br />

Com as temperaturas batendo recordes e a tal<br />

sensação térmica aumentando nossa percepção de<br />

calor, refrescar-se significa encontrar um oásis no<br />

meio do deserto.<br />

Tomar banhos demorados e utilizar o<br />

ar-condicionado com mais frequência são algumas<br />

soluções que muitos condôminos encontram para<br />

afastar a sensação de calor. Nosso corpo agradece,<br />

mas o meio ambiente não. Durante o verão, é muito<br />

comum o aumento do consumo de água e energia,<br />

porém, com algumas atitudes, podemos diminuir o<br />

impacto no meio ambiente e ainda reduzir a conta<br />

no fim do mês.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 20


Entenda como<br />

economizar<br />

mais agua<br />

Nada como um bom banho gelado para amenizar o calor, certo?<br />

Pois bem, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), uma<br />

pessoa precisa de cerca de <strong>110</strong> litros de água por dia para suprir<br />

suas necessidades de consumo e higiene. No Brasil, porém, o<br />

consumo de uma pessoa pode ultrapassar 200 litros e, em dias<br />

muito quentes, essa quantidade pode aumentar ainda mais.<br />

Tatica hacker<br />

Instalar arejadores nas torneiras é uma boa opção para economizar<br />

água. Estas peças misturam ar nos jatos, fazendo com que o<br />

volume de água que sai da torneira pareça maior.<br />

Sem pinga-pinga<br />

É muito importante verificar se existem vazamentos no banheiro.<br />

Uma gota por segundo desperdiça até 5 litros de água por dia.<br />

Também vale ficar atento às borrachas de vedação dos vasos<br />

sanitários e trocá-las sempre que necessário.<br />

Modernizar compensa<br />

Se você mora em um prédio muito antigo, veja a possibilidade de<br />

renovar as peças hidráulicas do banheiro. Peças muito antigas<br />

gastam mais água. Descargas com válvula dupla para caixa<br />

acoplada possuem duas opções de descarga, uma para<br />

resíduos líquidos e outra para resíduos sólidos.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 21<br />

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Use o ar-condicionado de forma<br />

mais responsavel<br />

Entrar em um ambiente fresquinho logo após derreter<br />

debaixo de um sol escaldante é uma sensação<br />

maravilhosa. Mas, para fazer o ambiente ficar gelado, o<br />

aparelho de ar-condicionado pode ser um grande vilão<br />

de consumo de energia.<br />

Melhor deixar ligado<br />

O ápice do consumo de energia do ar-condicionado se dá<br />

no momento em que o aparelho precisa resfriar um<br />

ambiente que está muito quente. Portanto, se você for se<br />

ausentar do local por um período pequeno, vale mais a<br />

pena deixar o ar ligado do que desligá-lo e religá-lo logo<br />

depois.<br />

Resfriando aos<br />

poucos<br />

Se você utiliza aparelhos com marcador de temperatura,<br />

ao ligá-lo, tenha o hábito de ajustá-lo para 23 graus.<br />

Assim, a diferença entre a temperatura interna e externa<br />

será menor e o ar-condicionado gastará menos energia<br />

para refrescar o ambiente. Ligar o aparelho e logo colocar<br />

em 17 ou 18 graus não é uma boa ideia!<br />

Com essas dicas, você poderá aproveitar o verão de<br />

forma mais sustentável. Vale lembrar que, durante<br />

esta época, a incidência de chuvas aumenta em<br />

várias regiões, portanto trata-se de um bom período<br />

para recolher e aproveitar a água da chuva. Para<br />

mais dicas e informações sobre sustentabilidade em<br />

condomínios, acesse o Blog Condomínios Verdes<br />

(www.condominiosverdes.com.br).<br />

Sono sem calor<br />

Caso o seu aparelho possua a função sleep, ative-a<br />

durante a noite. Além de regular a temperatura do<br />

ambiente de acordo com o seu corpo, ela ainda ajuda a<br />

economizar energia.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 22


JURÍDICO - ARTIGO<br />

LOCAÇÃO POR<br />

TEMPORADA:<br />

SOLUÇÃO PARA O<br />

CONDÔMINO<br />

DOR DE CABEÇA PARA O<br />

CONDOMÍNIO?<br />

Shutterstock<br />

Corina Maria da Costa • advogada do Departamento Jurídico do Secovi Rio<br />

Quando, em 2013, elaboramos um artigo sobre a<br />

locação por temporada e hostels, o momento<br />

econômico era outro, com diversos eventos<br />

importantes acontecendo e programados para<br />

ocorrer.<br />

Na época, o Rio de Janeiro fervilhava de visitantes, e<br />

a Prefeitura incentivava a criação de espaços para<br />

hospedagem. A perspectiva de bons investimentos<br />

era promissora, e, durante os grandes eventos,<br />

muitas pessoas deixaram suas casas para locar,<br />

obtendo bons lucros.<br />

E parece que o carioca gostou da ideia! Terminados<br />

os eventos, os visitantes de ocasião partiram, mas<br />

essa atividade permaneceu. Afinal, a cidade é<br />

realmente maravilhosa e, apesar dos pesares, não<br />

perdeu suas principais características: o forte apelo<br />

turístico, belezas naturais, modernidade e<br />

acolhimento do povo carioca.<br />

Acontece que, quando os imóveis locados estão<br />

situados em condomínios, a atividade começa a<br />

tomar contornos que não são muito agradáveis para<br />

síndicos e demais moradores, em função do<br />

aumento dos gastos, fragilidade na segurança e<br />

grande rotatividade de pessoas.<br />

Atualmente, com a crise que atravessamos, a<br />

locação por temporada tem sido uma alternativa<br />

para driblar as dificuldades financeiras e ajudar a<br />

compor a renda familiar.<br />

Quando os<br />

imóveis locados<br />

estão situados<br />

em condomínios,<br />

a atividade<br />

começa a tomar<br />

contornos que<br />

não são muito<br />

agradáveis para<br />

síndicos e demais<br />

moradores<br />

Entretanto, muitos<br />

problemas surgiram em<br />

função dessa forma de<br />

usar as unidades, pois a<br />

grande rotatividade de<br />

pessoas, que entram e<br />

saem, muitas vezes sem<br />

compromissos com<br />

horários ou regras<br />

condominiais, acaba por<br />

trazer transtornos aos<br />

moradores. Outro<br />

problema é o<br />

aumento nos gastos<br />

do condomínio, principalmente com água e<br />

energia elétrica, já que em alguns casos o<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 23


condômino/locador permite que a unidade seja<br />

ocupada por muitas pessoas ao mesmo tempo.<br />

Conforme previsto no artigo 48 da Lei<br />

nº 8.245/1991, a locação por temporada pode ser<br />

de até 90 dias, abrangendo também as locações de<br />

período mais curto, como fins de semana, feriados<br />

prolongados etc.<br />

É importante esclarecer que o aluguel por<br />

temporada é de livre pactuação por qualquer<br />

proprietário. Assim, em tese, qualquer procedimento<br />

objetivando impedir ou limitar a locação por<br />

temporada interferirá diretamente no direito de<br />

propriedade e em eventual questionamento judicial<br />

– e há uma grande chance de ser considerado nulo.<br />

No entanto, o direito de propriedade não é<br />

absoluto, devendo ser exercido em observância a<br />

determinados princípios, como o fim social da<br />

propriedade. Isto é, quando um condômino aluga a<br />

sua unidade em condomínio para locações de curto<br />

período, gera um entra e sai de pessoas estranhas<br />

àquela coletividade, trazendo desassossego ou<br />

insegurança aos condôminos. Dessa forma, pode ser<br />

considerado como uso nocivo da propriedade.<br />

“Direito de<br />

propriedade não é<br />

absoluto, devendo<br />

ser exercido em<br />

observância a<br />

determinados<br />

princípios, como<br />

o fim social da<br />

propriedade”<br />

Shutterstock<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 24


Muitos condôminos têm locado suas unidades por<br />

temporada na modalidade de hostel, que é uma<br />

espécie de aposento, cômodo ou meramente uma<br />

cama ou beliche num dormitório compartilhado,<br />

como se fosse um albergue, geralmente com grande<br />

número de pessoas, trazendo transtornos ao<br />

condomínio.<br />

Ocorre que, possuindo o condomínio natureza<br />

estritamente residencial, o uso de unidade para tal<br />

tipo de locação descaracteriza a natureza residencial<br />

do condomínio, infringindo a norma condominial.<br />

Nessa hipótese, cabe a aplicação de multa prevista<br />

na Convenção do condomínio. Caso a penalidade<br />

não seja suficiente, o condomínio pode propor<br />

medida judicial para que o condômino adapte o uso<br />

às regras convencionais.<br />

Foi o que aconteceu em um processo julgado no<br />

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em que o<br />

entendimento foi no sentido de proibir o uso da<br />

unidade como albergue, tendo em vista a natureza<br />

residencial do condomínio.<br />

Para uma convivência harmônica, deve prevalecer<br />

sempre o bom senso.<br />

Shutterstock<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 26


Os proprietários que desejarem locar suas unidades<br />

para temporada devem comunicar aos usuários as<br />

regras do condomínio, informar a administração sobre<br />

a presença dos inquilinos no imóvel, identificar as<br />

pessoas e a periodicidade do contrato. Isso colabora<br />

para uma convivência pacífica no período em que<br />

frequentarão as dependências do condomínio.<br />

Proprietários que<br />

desejarem<br />

locar suas<br />

unidades para<br />

temporada devem<br />

comunicar<br />

aos usuários<br />

as regras do<br />

condomínio<br />

Poderá também o<br />

condomínio, para se<br />

resguardar de<br />

problemas futuros<br />

com os moradores<br />

temporários, em<br />

assembleia geral, criar<br />

normas mais rígidas<br />

para utilização das<br />

partes comuns, bem<br />

como instituir multas<br />

elevadas (de até cinco<br />

vezes o valor da cota condominial), visando manter as<br />

diretrizes desejadas pelos residentes. Assim, sempre<br />

que respeitarem as normas internas, visitantes e<br />

hóspedes serão bem-vindos.<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 27


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BAP ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA<br />

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www.bnionline.com.br • 2189-8484<br />

CELISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA<br />

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CENTRIMÓVEIS LTDA<br />

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IMOBILIÁRIA SÃO CRISTÓVÃO LTDA<br />

www.isc.com.br • 2487-6262<br />

IMOBILIÁRIA ZIRTAEB LTDA<br />

www.zirtaeb.com • 3233-3500<br />

IMODATA ADMINISTRAÇÃO, COMPRA E VENDA<br />

DE IMÓVEIS LTDA<br />

www.imodata.net • 2548-7494<br />

IMÓVEIS MADUREIRA ADMINISTRAÇÃO DE BENS<br />

SOC. LTDA<br />

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IMOVEST ADMINISTRAÇÃO DE BENS LTDA<br />

www.imovest.com.br • 3813-3030<br />

IMÓVIL ADMINISTRADORA DE BENS IMÓVEIS LTDA<br />

www.imovil.com.br • 2224-8901<br />

IRIGON PROGRAMAÇÕES IMOBILIÁRIAS LTDA<br />

www.irigon.com.br • 2569-2063<br />

JM ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS LTDA<br />

2524-5633<br />

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www.jmcadm.com.br • 2544-2224<br />

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JURÍDICO - CONSULTAS<br />

Fim do contrato<br />

Encerrado o prazo de 30 meses de vigência do contrato de<br />

locação, é possível reajustar o aluguel ao valor de mercado? Como<br />

ficam as cláusulas do contrato, como a garantia por fiador?<br />

Nas locações ajustadas por escrito e por prazo igual<br />

ou superior a 30 meses, o encerramento do<br />

contrato ocorre independentemente de notificação<br />

ou aviso. Assim, ao final do prazo ajustado, se o<br />

locatário continuar no imóvel alugado por mais de<br />

30 dias, sem oposição do locador, presume-se que a<br />

locação foi prorrogada por prazo indeterminado,<br />

mantidas as demais cláusulas e condições do<br />

contrato.<br />

Fazer um aditivo para atualizar o valor do aluguel<br />

depende da concordância do fiador, para que este<br />

se comprometa com a alteração dessa cláusula,<br />

mantendo a fiança. Como o contrato de locação<br />

passa a vigorar por tempo indeterminado, o fiador<br />

pode se desonerar da obrigação. Neste caso, ele é<br />

obrigado a manter efeitos da fiança durante 120<br />

dias após a notificação do locador, nos termos do<br />

artigo 40 da Lei de Locações.<br />

Sendo assim, se o locador não tem interesse na<br />

desocupação do imóvel, o ideal é pactuar um novo<br />

contrato de locação por mais um período de 30<br />

meses, logicamente com a anuência do fiador. Caso<br />

contrário, mantendo o contrato por tempo<br />

indeterminado, tanto o locador como o locatário<br />

poderão denunciar o contrato, bastando um aviso<br />

de 30 dias.<br />

Desocupação<br />

Qual o prazo para que o inquilino desocupe o<br />

imóvel que foi vendido?<br />

Quando aluga o seu imóvel, o proprietário transfere<br />

a posse direta ao locatário, exigindo a lei que, ao<br />

pretender vender o bem, dê preferência ao<br />

locatário, em igualdade de condições com terceiros.<br />

O locatário deve se manifestar, de forma<br />

inequívoca, no prazo de 30 dias sobre seu interesse<br />

ou não na aquisição do imóvel.<br />

Se a venda para uma terceira pessoa for<br />

concretizada, o adquirente poderá denunciar o<br />

contrato de locação. Neste caso, o locatário terá um<br />

prazo de 90 dias para a desocupação do imóvel,<br />

contados a partir do dia em que o inquilino for<br />

efetivamente notificado.<br />

O que rompe a locação, nessa situação, é a<br />

denúncia formalizada pelo adquirente. No entanto,<br />

se o contrato estiver vigorando por prazo<br />

determinado, tiver cláusula de vigência e se<br />

encontrar averbado junto à matrícula do imóvel no<br />

RGI, em caso de venda, o novo proprietário deverá<br />

aguardar o vencimento do prazo.<br />

Assembleia<br />

Se o imóvel estiver registrado no nome de apenas<br />

um dos cônjuges, a quem cabe o direito de<br />

participação nas assembleias?<br />

Depende do regime do casamento. Na comunhão<br />

total de bens, como todos os bens se comunicam,<br />

qualquer um deles poderá votar, sem a necessidade<br />

de procuração, caso o casamento tenha sido<br />

averbado no RGI. No caso de uma comunhão parcial<br />

de bens, há uma presunção relativa de que todos os<br />

bens se comunicam (Código Civil, artigo 1.662), mas<br />

existem exceções em que, mesmo no regime da<br />

comunhão parcial, os bens adquiridos após o<br />

casamento podem não se comunicar (Código Civil,<br />

artigo 1.659, I e II). Assim, o mais seguro é<br />

apresentar procuração com poderes para participar<br />

e votar nas deliberações da assembleia. Por último,<br />

nos casos de separação total de bens, somente com<br />

a outorga de procuração, o cônjuge poderá<br />

participar e votar nas assembleias condominiais.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 30


Investimento<br />

Qual a forma correta de utilização do fundo de<br />

reserva?<br />

A legislação não disciplina especificamente o<br />

assunto. A Lei nº 4.591/1964, por exemplo, dispõe<br />

apenas que o condomínio pode instituir um fundo<br />

de reserva. O Código Civil, por sua vez, é omisso<br />

sobre o tema.<br />

Normalmente, o fundo de reserva é utilizado para<br />

atender às despesas imprevisíveis e inadiáveis, não<br />

previstas no orçamento anual. Para apurar se há ou<br />

não possibilidade de utilizar o fundo de reserva,<br />

recomendamos que seja verificado, na Convenção<br />

ou na ata da assembleia que criou o fundo, qual a<br />

sua destinação e forma de utilização.<br />

Caso a Convenção não especifique a utilização e<br />

reposição de saldo do fundo de reserva,<br />

entendemos que a assembleia poderá deliberar<br />

sobre o tema, desde que seja regularmente<br />

convocada para tal finalidade.<br />

Registro<br />

A Convenção de condomínio, sem o devido<br />

registro, é válida?<br />

Conforme disposto no artigo 1.333 do Código Civil,<br />

a Convenção condominial, ainda que sem registro,<br />

alcança a todos os condôminos e locatários, desde<br />

sua aprovação. Ou seja, no âmbito do próprio<br />

condomínio, não precisa estar registrada para ser<br />

obrigatória. Basta a sua devida aprovação em<br />

assembleia, por condôminos que representem 2/3<br />

das frações ideais. Para que a Convenção seja válida<br />

perante terceiros, como bancos e órgãos públicos,<br />

deverá ser registrada no Registro de Imóveis. Esta<br />

orientação é pacífica tanto na doutrina quanto na<br />

jurisprudência.<br />

No curso da aposentadoria por invalidez, não há<br />

qualquer pagamento por parte do empregador, bem<br />

como não são devidos os depósitos referentes ao<br />

FGTS. De acordo com a legislação previdenciária, a<br />

aposentadoria por invalidez será mantida enquanto<br />

o segurado for considerado incapaz para o trabalho.<br />

Recuperada a capacidade para o trabalho, a<br />

aposentadoria será cancelada, tendo o empregado<br />

assegurado o retorno à função que ocupava. O<br />

empregador tem o direito de, então, rescindir o<br />

contrato de trabalho, com o correspondente<br />

pagamento de verbas rescisórias, nos termos do<br />

artigo 475 da CLT.<br />

Moradia funcional<br />

O empregado do condomínio informou que<br />

desocupará o imóvel funcional, por questões<br />

particulares. Neste caso, é devida alguma<br />

indenização?<br />

A moradia funcional é disciplinada na Convenção<br />

Coletiva de Trabalho, que não estabelece a<br />

obrigatoriedade de conceder imóvel funcional ao<br />

empregado. Entretanto, uma vez que o colaborador<br />

tenha o benefício, não é possível sua retirada, salvo<br />

quando do término do contrato de trabalho, em<br />

casos de suspensão do contrato de trabalho (no<br />

período especificado na Convenção), por doença ou<br />

acidente do trabalho, ou se o próprio trabalhador<br />

desocupar o imóvel espontaneamente. Quanto ao<br />

cabimento de indenização, prevê o parágrafo 14º da<br />

cláusula 19ª que, na hipótese de o empregado não<br />

mais desejar utilizar o imóvel funcional, deverá<br />

comunicar ao empregador, por escrito, não sendo<br />

devido o pagamento de qualquer prêmio.<br />

Rescisão<br />

Empregado aposentado por invalidez pode ser<br />

demitido?<br />

O empregado que for aposentado por invalidez tem<br />

suspenso o seu contrato de trabalho durante o<br />

prazo fixado pelas leis de Previdência Social para a<br />

efetivação do benefício, conforme disposto no<br />

artigo 475 da CLT, o que significa dizer que o<br />

vínculo empregatício permanece, não podendo ser<br />

rescindido.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 31


CAPA<br />

Carla Neiva<br />

Espaços e serviços<br />

especiais para animais de<br />

estimação em<br />

condomínios colaboram<br />

para a socialização e o<br />

bem-estar<br />

(inclusive dos donos)<br />

Cris Torres<br />

Quietinhos, agitados, antissociais ou<br />

bagunceiros. Independentemente<br />

do perfil, os bichinhos de estimação<br />

costumam fazer os olhos dos seus<br />

donos brilharem e o coração transbordar de<br />

tanto amor. Mas viver com um pet dentro de um<br />

condomínio nem sempre é tarefa fácil.<br />

Cachorros, em especial, precisam de espaço<br />

para correr e gastar energia.<br />

Para colaborar com os moradores de quatro<br />

patas, alguns condomínios – em especial, os<br />

mais novos – já disponibilizam áreas de lazer<br />

específicas para os pets, além de serviços que<br />

facilitam a vida dos condôminos. Um deles é o<br />

serviço de dog walker – passeadores de cães,<br />

que levam a cachorrada para dar uma volta<br />

enquanto os donos estão ocupados.<br />

No Condomínio Park Square Residence, em<br />

Icaraí, Niterói, o serviço é oferecido no formato<br />

pay per use (pague para usar). Segundo a<br />

empresária Mariana Garcia, essa facilidade<br />

também ajuda a amenizar um pouco da culpa<br />

por deixar seu cachorro sozinho em casa a<br />

maior parte do dia. “Sei que ele preferia passear<br />

comigo, mas fico mais tranquila, pois sei que ele<br />

não ficará tanto tempo sozinho em casa”, conta.<br />

Na Barra da Tijuca, Terezinha Marques faz as<br />

vezes de tutora de animais durante a semana,<br />

iniciando os passeios às 7h e finalizando às 11h.<br />

Além de passeadora, também presta o serviço<br />

de pet sitter para condôminos do prédio onde<br />

mora e para os condomínios próximos ao seu.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 32


Cris Torres<br />

O labrador Lennon é um dos “clientes” de Terezinha Marques,<br />

dog walker que presta serviço na região da Barra da Tijuca<br />

Quando os donos precisam viajar, ela cuida dos<br />

cães fazendo uma série de visitas à casa dos<br />

clientes.<br />

“O cão permanece no ambiente dele, onde tem<br />

o cheiro dos tutores e seus objetos pessoais,<br />

assim você não causa nenhum estresse nele”,<br />

explica. São pelo menos duas visitas diárias. Se<br />

o cachorro ainda é filhote, podem ser até quatro<br />

visitas, em que a profissional higieniza o local,<br />

troca a ração e a água, e leva o bicho para<br />

passear.<br />

Durante esses momentos, ela, inclusive, faz<br />

filmes e tira fotos para os tutores: “Faço até<br />

transmissões ao vivo para mostrar como eles<br />

estão no momento. Os donos também fazem<br />

filminhos para os cães. O interessante é que,<br />

quando eles ouvem a voz do dono, ficam<br />

procurando.”<br />

A convivência entre animal e dog walker muitas<br />

vezes extrapola o que poderia ser uma mera<br />

relação profissional. “É interessante como a<br />

gente vai conhecendo cada um deles. Às vezes,<br />

até com um olhar ele já mostra o que quer ou<br />

para onde deseja ir. Mesmo não sendo seu cão,<br />

existe uma interação tão grande que, com<br />

apenas um gesto, ele já entende o seu comando<br />

e obedece”, diz Terezinha.<br />

MAIS DO QUE UM CERCADINHO<br />

Outro serviço que surge com mais frequência<br />

nas novas construções é o chamado pet place,<br />

um ambiente dentro do condomínio voltado<br />

exclusivamente para o lazer dos animais. Nesses<br />

espaços, os bichos podem passear, fazer<br />

exercícios e interagir. Há cerca de quatro anos, o<br />

Condomínio Rio 2, localizado na Barra da Tijuca,<br />

conta com uma área desse tipo voltada para os<br />

bichinhos de estimação.<br />

Com o tamanho aproximado de uma quadra e<br />

meia de tênis, o local foi batizado de “ParCão” e<br />

é dividido em duas áreas: uma toda coberta por<br />

grama e outra com piso. Como os bichos


também sofrem com o calor carioca, uma<br />

mangueira foi instalada para quem quiser dar<br />

banho no cachorro, e há até uma piscina<br />

exclusiva para os peludos.<br />

Prédios mais<br />

novos passaram<br />

a oferecer<br />

espaços<br />

exclusivamente<br />

para o lazer dos<br />

animais<br />

Dona de cinco cães, a<br />

moradora Lucia Vieira<br />

conta que a construção<br />

do espaço não foi<br />

aceita de cara por<br />

todos os condôminos e<br />

foi preciso persistência<br />

para que o pet place<br />

fosse aprovado. “Muitos que moram próximo ao<br />

‘ParCão’ reclamam dos latidos. Eu e duas<br />

moradoras lutamos muito, e o espaço foi<br />

concebido e aprimorado. No início, onde hoje é<br />

piso, era brita”, lembra.<br />

Embora a adesão não seja unânime, muita gente<br />

tem aprovado a iniciativa, até mesmo quem não<br />

tem bichos, como a administradora Viviane<br />

Aragão. “Antes tínhamos muitos problemas de<br />

animais que faziam as necessidades nas áreas<br />

comuns do condomínio, e isso causava grande<br />

Lucia Vieira lutou bastante pela instalação do ParCão<br />

no Condomínio Rio 2. Ela faz de tudo para agradar seus pets<br />

Cris Torres<br />

transtorno para moradores e visitantes”, conta.<br />

O Rio 2 é um condomínio composto por 16<br />

prédios e cerca de 18 mil moradores. Com o<br />

“ParCão”, Viviane conta que ficou mais fácil a<br />

relação entre os vizinhos nos momentos de<br />

lazer: “Nos feriados ou nos finais de semana,<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 34


Cris Torres<br />

Os vira-latas Luck e Strep adoram o ParCão, em especial,<br />

a piscina exclusiva para cachorros<br />

quem não viaja costuma descer para aproveitar<br />

as áreas comuns do condomínio, como a ciclovia<br />

e a pista para caminhada, e, antes da criação do<br />

espaço, ficavam muitos cachorros no caminho, o<br />

que atrapalhava quem queria correr, pedalar ou<br />

apenas passear.”<br />

Superadas as desavenças entre humanos, ainda<br />

são necessários alguns cuidados para manter o<br />

clima de paz entre a bicharada. Segundo o<br />

pintor industrial Victor dos Santos, tutor dos<br />

vira-latas Luck e Strep, ambos de 7 meses, é<br />

preciso que os condôminos respeitem o<br />

Mesmo em<br />

áreas<br />

exclusivas para<br />

cães, é preciso<br />

tomar alguns<br />

cuidados para<br />

evitar brigas<br />

temperamento dos cães:<br />

“Existem cachorros mais<br />

calmos e outros mais<br />

agressivos, então tem<br />

que ficar atento para não<br />

ter briga. É importante<br />

entrar no espaço aos<br />

poucos, deixar que eles<br />

se cheirem para ver se não haverá atrito.”<br />

PROGRAMAÇÃO CANINA<br />

No Condomínio Cidade Jardim, na Barra da<br />

Tijuca, as conexões entre humanos e cachorros<br />

é tão grande que os vizinhos organizam até<br />

eventos como festas de aniversário dos cães e<br />

encontros de raças. “Tem dia em que há reunião<br />

só de shitzu; outro dia, só com spitz alemão...<br />

Parece uma exposição de cães, é a coisa mais<br />

linda! As minhas não participam, embora, por<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 36


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de distribuição de gás local, não sendo esta responsável por qualquer problema referente a<br />

equipamentos ou quanto à manutenção, instalação ou obras realizadas pela Gas Natural Serviços,<br />

dentro do plano contratado.


serem vira-latas, pudessem entrar<br />

em todas as reuniões”, brinca a<br />

aposentada Nilda Amora, dona de<br />

Preta, de 15 anos, e Xuca, de 3.<br />

No condomínio, a bicharada não<br />

conta apenas com um, mas com três<br />

espaços de lazer próprios. Manter o<br />

local limpo também é uma<br />

preocupação dos frequentadores.<br />

Em cada portaria e também nos pet<br />

places, ficam disponíveis sacolinhas<br />

para que os donos recolham os<br />

cocôs. “Quem perdeu ou esqueceu<br />

não tem desculpa de não limpar”,<br />

assinala Nilda.<br />

No condomínio,<br />

a regra é a<br />

mesma da rua:<br />

sujou, recolheu<br />

Cris Torres<br />

Segundo o<br />

empresário<br />

Arthur<br />

Araújo,<br />

tutor do<br />

buldogue Sig, muitos moradores<br />

decidiram adotar seus primeiros cães<br />

após se mudarem para o Cidade<br />

Jardim: “Acho que pet place é uma<br />

tendência nos condomínios que<br />

oferecem áreas de lazer.” A arquiteta<br />

Fernanda Vieira, dona do wire fox<br />

terrier Bob, de 1 ano, endossa: “A<br />

maioria dos condomínios que conheço não<br />

permite que os cachorros façam atividades nas<br />

áreas comuns, portanto ter um espaço próprio é<br />

muito importante.”<br />

Arthur Araújo leva todos os dias o buldogue Sig ao pet place<br />

Fernanda Vieira aproveita o pet place para brincar com Bob<br />

BOM PARA A SAÚDE<br />

Manter um cachorro dentro de um apartamento<br />

durante muitas horas pode deixar o bichinho<br />

entediado e estressado, e isso é capaz de gerar<br />

diversos problemas para o animal. “Com a<br />

tendência de morar em<br />

lugares cada vez menores, a<br />

atividade física para os<br />

animais de companhia vai<br />

ficando para trás, trazendo<br />

problemas à saúde, como<br />

obesidade e ansiedade de<br />

separação”, alerta a<br />

veterinária Mariza Brandão.<br />

Segundo a profissional,<br />

problemas ortopédicos,<br />

diabetes e hiperlipidemia –<br />

que é o aumento de lipídeos,<br />

principalmente colesterol<br />

e/ou triglicerídeos – são<br />

Cris Torres


astante comuns. Além disso, doenças na pele<br />

aparecem com frequência. “Alguns tipos de<br />

dermatite, como por lambedura e a psicogênica,<br />

estão associados ao estresse de ficarem<br />

Animais que não<br />

convivem com outros<br />

costumam ser mais<br />

estressados e latir<br />

quando estão<br />

sozinhos<br />

sozinhos e<br />

entediados”,<br />

explica.<br />

Ainda<br />

segundo<br />

Mariza, o cão<br />

tem o instinto<br />

de conviver em grupo, na sua matilha, e, ao<br />

ficar muito tempo sozinho, ele tem a sensação<br />

de que foi abandonado, o que pode causar<br />

problemas para os tutores e dificultar a<br />

convivência com os demais vizinhos. “Esta<br />

sensação de abandono pode tornar os uivos e<br />

latidos constantes, e o animal pode fazer as<br />

necessidades fora do local habitual”, esclarece.<br />

Por isso, é muito importante inserir atividades<br />

físicas na rotina dos animais, embora as<br />

obrigações diárias dos donos sejam um grande<br />

empecilho. “Muitas vezes, o bichinho só vai à<br />

rua para fazer as necessidades fisiológicas,<br />

quando não tem um espaço na área de serviço.<br />

Com a rotina agitada do dia a dia, sair para<br />

correr com o animal e levá-lo para socializar<br />

com outros bichos é cada vez mais difícil, pois o<br />

tutor, quase sempre, retorna para casa cansado<br />

no final do dia”, completa.<br />

Embora veja uma série de vantagens na criação<br />

de espaços de lazer específicos para os peludos,<br />

a veterinária deixa claro: não adianta apenas<br />

colocar o animal no pet place. “É de extrema<br />

importância que o tutor conheça o<br />

temperamento do cão, se ele é amigável ou<br />

extremamente territorialista, o que pode<br />

acarretar brigas com outros animais.”<br />

Outro cuidado é com as vacinas e<br />

vermifugação. Além disso, se o seu melhor<br />

amigo estiver doente, nada de frequentar o<br />

espaço até que ele se restabeleça<br />

completamente. “Dependendo da enfermidade,<br />

ela pode ser transmitida para outros animais e<br />

ainda prejudicar sua recuperação”, explica.<br />

Vale lembrar que, ao decidir ter a companhia de<br />

um bichinho de estimação, é muito importante<br />

Cris Torres<br />

ter certeza de que você conseguirá prover o<br />

conforto a que todo animal tem direito.<br />

Portanto, se você ama animais, em especial<br />

Animais que<br />

estão doentes<br />

devem evitar<br />

contato com<br />

outros animais<br />

até se<br />

reestabelecer<br />

seu bichinho de<br />

estimação, fique<br />

atento à saúde e ao<br />

bem-estar do seu<br />

amigo e lhe ofereça as<br />

condições necessárias<br />

para que ele viva feliz.<br />

Não faltarão<br />

“lambeijos” e rabinhos abanando como<br />

agradecimento a todo o carinho e respeito<br />

que você tem por ele.


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MATÉRIA ESPECIAL<br />

IMPOSTO<br />

INDIGESTO<br />

Contribuintes<br />

começam a receber<br />

os carnês do IPTU<br />

com aumentos<br />

exorbitantes<br />

aprovados pelo<br />

governo municipal<br />

Gustavo Monteiro<br />

Q<br />

uando a advogada Anna Ferreira receber o<br />

carnê do IPTU 2018, em janeiro, é bem provável<br />

que tome um susto. Com a nova regra de cobrança,<br />

aprovada na Câmara de Vereadores do Rio em<br />

setembro de 2017, ela deverá pagar um valor 78%<br />

mais alto que o do carnê anterior, já levando em<br />

consideração o desconto em cima do reajuste total,<br />

que foi de 113%.<br />

“Essas avaliações que a Prefeitura faz são genéricas e<br />

sem base técnica”, reclama a contribuinte, dona de<br />

um apartamento de 2 quartos na Rua Faro, no Jardim<br />

Botânico. “Por que o valor do IPTU no Jardim<br />

Botânico é maior que em Botafogo? Os serviços<br />

municipais são diferentes?”, indigna-se.<br />

Anna é apenas mais uma em um universo de<br />

cariocas a demonstrar sua indignação. Durante todo<br />

o segundo semestre de 2017, quando começou a ser<br />

discutido o Projeto de Lei nº 268/2017 – que<br />

propunha uma série de alterações no cálculo do<br />

IPTU, entre outras medidas visando aumentar a<br />

arrecadação no município –, representantes dos<br />

segmentos imobiliário, de hotelaria, turismo e<br />

comércio se uniram para propor aos vereadores a<br />

adaptação de diversos pontos do projeto a fim de<br />

garantir uma maior justiça fiscal.<br />

As demandas, porém, não foram ouvidas. O projeto<br />

do Executivo passou com folga, com 31 votos a<br />

favor e 18 contra. Das 102 emendas apresentadas,<br />

25 foram aprovadas. Além do aumento do IPTU, foi<br />

aprovado o reajuste do ITBI – cobrado sobre a venda<br />

de imóveis – de 2% para 3%.<br />

“Faltou uma maior discussão com a sociedade e<br />

transparência. O projeto foi apresentado no final de<br />

julho, sem que ninguém conhecesse, com a<br />

motivação de que a planta de valores estava<br />

desatualizada, e foi encaminhado um anexo de 500<br />

páginas. Era impossível examinar isso em um curto<br />

tempo”, destacou na ocasião Pedro Wähmann,<br />

presidente do Secovi Rio.<br />

O município calculava um déficit de cerca de R$ 3<br />

bilhões (10% do orçamento) em 2017. Com a<br />

aprovação do projeto, a Prefeitura estima aumentar<br />

em R$ 600 milhões as receitas municipais.<br />

Considerando-se o aumento da alíquota do ITBI, o<br />

reforço nos cofres públicos pode chegar a R$ 900<br />

milhões. De 1,9 milhão de imóveis cadastrados no<br />

IPTU – comerciais, residenciais e terrenos –, 58%<br />

deles estavam livres do imposto (aproximadamente<br />

1,1 milhão). Com a nova lei, apenas 250 mil desse<br />

total passarão a pagar. Os outros 850 mil não serão<br />

afetados, permanecendo isentos.<br />

AUMENTOS SURREAIS<br />

O Secovi Rio – junto com outras entidades de<br />

diversos segmentos – travou uma verdadeira batalha<br />

contra o aumento do IPTU: conversou com<br />

vereadores e outras lideranças, realizou palestras,<br />

compareceu a eventos de associações de moradores<br />

e publicou diversas notícias e posts em informativos<br />

eletrônicos, site e redes sociais. Além disso, realizou<br />

centenas de simulações de cálculos do novo imposto<br />

para todos que enviaram os dados de seus carnês ao<br />

Sindicato.<br />

O resultado das simulações foi estarrecedor. Um<br />

imóvel em um edifício na Rua Tomaz Coelho, em Vila<br />

Isabel, por exemplo, que em 2017 pagou R$ 1.412<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 42


de IPTU, passará a pagar R$ 5.304, um aumento extorsivo de 276%. Na<br />

Tijuca, um apartamento na Rua 18 de Outubro, que pagou R$ 601 em<br />

2017, deverá desembolsar R$ 1.803 em 2018, uma alta de 200%. A<br />

Zona Sul também será gravemente afetada. Na Rua Barata Ribeiro, um<br />

imóvel que teve IPTU de R$ 463 no ano passado precisará pagar R$<br />

1.227, valor 165% maior.<br />

Copacabana será um dos bairros mais impactados: dos 44 mil<br />

apartamentos do Rio que passariam a pagar o imposto, 21 mil estão na<br />

região. Nas simulações feitas pelo Secovi Rio, as porcentagens de<br />

aumento do imposto para imóveis residenciais ultrapassam os 100% no<br />

bairro, e para os comerciais ficam acima dos 80%. Segundo<br />

levantamentos feitos em 2017 pelo governo municipal, 406 imóveis<br />

localizados na Avenida Atlântica, uma das áreas mais nobres da cidade,<br />

não pagavam IPTU. Na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, outras<br />

5.080 unidades também estariam livres da cobrança.<br />

Essas isenções existiam porque, pelas regras anteriores, imóveis de até<br />

100 metros quadrados, com valor venal de R$ 64 mil, eram<br />

enquadrados como Unidades Autônomas Populares (UAPs), com<br />

desconto de 40% no IPTU. Isso gera, de acordo com a Prefeitura, uma<br />

conta tão baixa no guia que nem compensaria o gasto com a emissão<br />

dos carnês.<br />

O presidente da Sociedade Amigos de Copacabana e do Conselho<br />

Comunitário de Segurança de Copacabana e Leme, Horácio Magalhães,<br />

vê esse argumento com desconfiança. “Se concessionárias de serviços<br />

emitem carnês com tarifas mínimas, não é possível que a Prefeitura<br />

tenha prejuízo ao emitir carnês de IPTU com valores baixos. Podiam<br />

estar arrecadando mais, mas não o fazem e criam uma lei prejudicando<br />

pessoas que não pagavam nada e de repente terão que começar a<br />

pagar muito”, explica.<br />

Sobre o grande número de unidades não pagantes em áreas nobres do<br />

bairro, ele aponta que muitos endereços nas Avenidas Atlântica e<br />

Nossa Senhora de Copacabana são de grandes edifícios de quitinetes,<br />

construídos nas décadas de 1940 e 1950, quando houve o<br />

adensamento local. “São mais de 20 unidades por andar, onde vivem<br />

pessoas de baixa renda, principalmente idosos que pagaram<br />

financiamentos por décadas e, hoje, com o achatamento salarial, não<br />

conseguem suportar muitas despesas”, diz.<br />

No dia da votação do PL que propunha a alteração nas regras de<br />

cálculo do IPTU, diversos vereadores contrários argumentaram que,<br />

com o aumento do imposto, era quase certo um cenário de alta<br />

inadimplência. E as consequências para os devedores podem ser<br />

graves: o contribuinte inadimplente tem seu nome inscrito na dívida<br />

ativa, responde a processo de execução e seu imóvel pode ir a leilão.<br />

LUZ NO FIM DO TÚNEL<br />

Os carnês estão aí, mas ainda tem muita gente se mobilizando para<br />

tentar sensibilizar o poder público. No final de novembro, 200<br />

manifestantes se reuniram em frente ao Copacabana Palace,<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 43<br />

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empunhando cartazes com as fotos dos vereadores<br />

que votaram a favor do PL nº 268/2017.<br />

“Mesmo com a mobilização de associações de<br />

moradores, grande parte da população carioca ficou<br />

de fora das discussões sobre o aumento do IPTU.<br />

Queremos refrescar a cabeça das pessoas. Não<br />

podemos deixar que esse absurdo caia no<br />

esquecimento”, afirma Horácio.<br />

Em outra frente, o deputado estadual Luiz Paulo<br />

Corrêa, do PSDB, anunciou em outubro, em sessão<br />

plenária na Assembleia Legislativa do Estado do Rio,<br />

que estava sendo ajuizada uma Ação Direta de<br />

Inconstitucionalidade contra artigos da Lei<br />

nº 6.250/2017.<br />

A Representação de Inconstitucionalidade (com<br />

pedido de liminar registrado no Tribunal de Justiça<br />

do Rio) teve como autora também a deputada<br />

Lucinha (PSDB). Para elaborar o material, os<br />

parlamentares contaram com o apoio e dados<br />

fornecidos pelo Secovi Rio. Caso a liminar seja<br />

concedida, todos os carnês terão que ser recolhidos<br />

e reemitidos. Até o fechamento desta edição, a<br />

liminar não havia sido alvo de qualquer deliberação.<br />

ENTENDA OS PRINCIPAIS PONTOS<br />

DA LEI DO IPTU (Lei nº 6.250/2017)<br />

De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda do<br />

Rio, o IPTU será calculado com base na multiplicação<br />

do valor venal do imóvel pela alíquota devida,<br />

subtraindo-se o desconto. As alíquotas serão de 1%,<br />

2,5% e 3%, para imóveis residenciais, comerciais e<br />

territoriais, respectivamente. O projeto garante<br />

isenção para residências com valor venal de até R$ 55<br />

mil, imóveis comerciais de até R$ 24 mil e terrenos<br />

de, no máximo, R$ 37 mil.<br />

Os descontos progressivos aplicados às unidades<br />

residenciais podem ser de 60%, quando o imposto for<br />

de até R$ 800; de 40%, quando for de até R$ 1.200;<br />

e de 20%, se o IPTU for de até R$ 1.600. Uma<br />

emenda aprovada pelos vereadores incluiu também<br />

10% de desconto aos imóveis com valor do imposto<br />

de até R$ 3 mil.<br />

Os valores atualizados do IPTU serão lançados de<br />

forma escalonada: em 2018, apenas metade do valor<br />

adicional será computada no carnê. Em 2019, o<br />

contribuinte passará a pagar o valor total atualizado.<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 44


NOSSOS LUGARES<br />

Desbravando<br />

Circuito de praias<br />

pouco exploradas<br />

revela um<br />

Rio de Janeiro<br />

pós-Zona Sul<br />

o Paraíso<br />

Carla Neiva<br />

urante o verão carioca, as praias de<br />

Copacabana, Ipanema, Leme, Urca e<br />

Barra da Tijuca costumam ficar lotadas<br />

de pessoas que buscam se refrescar no<br />

calor típico da cidade. Mas você sabia<br />

que, mesmo com uma orla tão reconhecida, o<br />

Rio de Janeiro tem algumas praias<br />

escondidas, pouco exploradas e com visuais<br />

arrebatadores? São praias pequenas, algumas<br />

bem vazias, outras de difícil acesso, mas que<br />

valem a pena desbravar.<br />

Desbravar, aliás, é o verbo ideal para<br />

descrever o caminho que dá acesso a essas<br />

praias, isto porque só é possível chegar até<br />

elas por meio de trilhas. A Praia do Secreto<br />

fica escondida entre duas praias mais<br />

conhecidas. Já as Praias dos Búzios, do<br />

Perigoso, do Meio, Funda e do Inferno estão<br />

localizadas no bairro de Barra de Guaratiba,<br />

considerado o mais meridional do município<br />

do Rio de Janeiro, a cerca de 60 quilômetros<br />

do Centro da cidade.<br />

Como muitas ficam em áreas de conservação,<br />

há algumas regras para visitá-las. Nada de<br />

acampar, alimentar os animais ou fazer<br />

fogueiras, por exemplo. Como em qualquer<br />

praia, os visitantes não devem deixar lixo para<br />

trás – assim, com a menor interferência<br />

humana possível, a beleza desses patrimônios<br />

naturais pode encantar muitas outras<br />

gerações.<br />

Shutterstock<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 45


PRAIA DO SECRETO<br />

A Praia do Secreto é uma piscina natural com<br />

mais ou menos 12m de extensão, localizada<br />

entre a Praia da Macumba e a Prainha, no<br />

Recreio dos Bandeirantes. Quando a maré está<br />

cheia, ela some no mar; quando está baixa, ela<br />

forma uma praia protegida das ondas. Por ficar<br />

em um local que não pode ser avistado da<br />

estrada, foi nomeada de Praia do Secreto.<br />

COMO CHEGAR LÁ?<br />

A partir da Praia da Macumba, basta seguir pelo<br />

costão rochoso. Para sua segurança, evite dias<br />

de ressaca. Se preferir, é possível ir a pé pela<br />

estrada até chegar à trilha de descida para o<br />

Secreto. Se estiver na Prainha – pode<br />

estacionar no mirante –, basta voltar andando<br />

até a entrada do Secreto.<br />

Segundo Rodrigo Fernandes, da agência de<br />

turismo ecológico Nattrip, conhecer o local<br />

inspira alguns cuidados: “A descida para a praia<br />

é bem íngreme e um escorregão pode fazer com<br />

que você se machuque. Dependendo da maré,<br />

pode não ser uma boa ideia chegar muito perto<br />

da praia, por conta das ondas batendo nas<br />

pedras.”<br />

A Praia do Secreto não é mais tão secreta assim.<br />

A verdade é que, hoje, seu nome já não quer<br />

dizer muita coisa. Essa praia com jeitinho de<br />

piscina natural vem sendo descoberta por<br />

muitas pessoas, o que a faz ficar<br />

constantemente lotada.<br />

AV. ESTADO DA GUANABARA<br />

PRAINHA PRAIA DO RECREIO<br />

Nattrip Agência de Turismo<br />

Nattrip Agência de Turismo<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 46


TRILHA DE PRAIAS SELVAGENS<br />

As Praias dos Búzios, do Perigoso, do Meio, Funda<br />

e do Inferno são acessíveis apenas por trilha ou<br />

barco. São conhecidas como selvagens, pois nada<br />

foi alterado em seu entorno e não têm nenhum<br />

vestígio de urbanização. Com a abertura do Túnel<br />

José de Alencar, as cinco praias ficaram mais<br />

conhecidas, principalmente por estarem localizadas<br />

na mesma trilha que dá acesso à famosa Pedra do<br />

Telégrafo, aquela que chamou a atenção de muitos<br />

visitantes nos últimos verões por passar a<br />

impressão de que, ao se pendurar nela, as pessoas<br />

estariam à beira de um precipício.<br />

O acesso às praias é feito pela mesma trilha,<br />

iniciada na Praia de Guaratiba, na Rua Parlon<br />

Siqueira, quase chegando à Praia do Canto. O<br />

bacana do passeio é que você pode ir até uma das<br />

praias para aproveitar o mar e relaxar ou, se tiver<br />

muita disposição e um espírito mais aventureiro,<br />

pode conhecer as cinco praias de uma só vez.<br />

Nattrip Agência de Turismo<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 47


PRAIA DOS BÚZIOS<br />

Também conhecida como Praia das Conchas, ela<br />

é a mais diferente entre as cinco praias<br />

selvagens. Como tem muitas pedras e conchas,<br />

dependendo da maré, não é muito favorável para<br />

o banho. Mas, se você gosta de relaxar ouvindo o<br />

barulho das ondas, esta pequena praia é perfeita.<br />

Devido à grande quantidade de rochas, é preciso<br />

ter cuidado se quiser tomar banho no mar. Por<br />

outro lado, as pedras contrastam com a Mata<br />

Atlântica ao fundo e proporcionam um visual<br />

incrível para fotos!<br />

Breno Salviano<br />

Nattrip Agência de Turismo<br />

PRAIA DO PERIGOSO<br />

Das cinco praias, esta é a mais procurada, por<br />

isso costuma ficar bem cheia nos finais de<br />

semana de sol. Suas águas calmas atraem famílias<br />

com filhos pequenos. Um detalhe interessante é<br />

que ela se localiza ao lado da famosa Pedra da<br />

Tartaruga, um local muito visitado por<br />

aventureiros e por praticantes de rapel. Essa<br />

pedra ainda ajuda a criar um quebra-mar, o que<br />

torna a praia excelente para o banho. Com<br />

apenas 150m de extensão, a areia branquinha e<br />

o mar azul-esverdeado são um convite para<br />

relaxar durante horas e admirar as lindas<br />

paisagens ao redor. Apesar de o nome botar<br />

medo, fique tranquilo que de perigosa a praia<br />

não tem nada. Ela recebeu este nome porque, diz<br />

a lenda, um fugitivo muito perigoso da prisão de<br />

Ilha Grande – atualmente desativada – chegou<br />

até esta praia e acampou por lá durante anos.<br />

PRAIA DO MEIO<br />

Arriscaria dizer por que esta praia recebe este<br />

nome? Se você respondeu que é porque ela fica<br />

no meio de duas praias selvagens, acertou!<br />

Localizada entre a Praia do Perigoso e a Praia<br />

Funda, a Praia do Meio possui cerca de 350m de<br />

extensão. É uma praia calma, com algumas<br />

ondas. No verão, costuma ficar cheia de pessoas<br />

que buscam se refrescar e de surfistas atrás de<br />

boas manobras.<br />

Breno Salviano<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 48


PRAIA FUNDA<br />

Das praias selvagens, é uma das mais vazias, por<br />

ser um pouco mais distante e com acesso mais<br />

complicado. Com cerca de 300m de areia, tem<br />

água translúcida, muito convidativa para um<br />

banho de mar revigorante.<br />

Apesar de sua beleza ser bastante atrativa, o mar<br />

costuma ficar profundo rapidamente, por isso<br />

poucas pessoas se atrevem a nadar por lá. A praia<br />

recebe muitos pescadores que vão até as pedras<br />

para pegar peixes que nadam ali aos montes,<br />

além de corajosos surfistas em busca de<br />

aventura.<br />

Um dos motivos de ela receber esse nome é o<br />

fato de possuir muitas correntezas,<br />

principalmente em determinadas épocas do ano.<br />

Portanto, se decidir tomar banho, verifique se o<br />

mar está seguro.<br />

Breno Salviano<br />

PEDRA DA LUA<br />

No final da praia, existe uma<br />

formação rochosa cheia de crateras<br />

chamada Pedra da Lua. É possível<br />

entrar na pedra e tirar muitas fotos<br />

divertidas.<br />

www.aventuramango.com.br<br />

PRAIA DO INFERNO<br />

Com cerca de 200m de extensão, a Praia do<br />

Inferno é a última e de acesso mais difícil entre<br />

as praias selvagens. Além disso, de todas, ela<br />

pode ser considerada a mais selvagem e<br />

preservada. Quando a maré está alta, a faixa de<br />

areia tende a sumir.<br />

A Praia do Inferno é ótima opção para quem<br />

curte surfar, principalmente devido às suas ondas<br />

fortes e contínuas. Mas, assim como a Praia<br />

Funda, é preciso ficar atento às correntezas, pois<br />

o mar é bastante agitado. Esta característica,<br />

inclusive, prejudica o acesso por barco.<br />

Dependendo das condições do mar, muitas<br />

embarcações evitam a área. Por ser mais<br />

distante, talvez você dê a sorte de avistar alguns<br />

animais típicos da Mata Atlântica, como a<br />

preguiça e pequenos macacos.<br />

COMO CHEGAR ÀS PRAIAS SELVAGENS?<br />

Como você já sabe, a partir de uma mesma trilha<br />

é possível acessar as cinco praias, mas o grau de<br />

dificuldade do percurso vai aumentando à<br />

medida que você se afasta do ponto de partida,<br />

que fica na Praia do Canto, em Barra de<br />

Guaratiba.<br />

“É preciso caminhar até o canto da praia, local<br />

conhecido como Praia do Canto, e subir as vielas<br />

até encontrar o início do caminho do Perigoso,<br />

trilha que dá acesso às praias e também à famosa<br />

Pedra do Telégrafo, além de ser o ponto inicial da<br />

Trilha Transcarioca, que corta todo o município<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 50


do Rio de Janeiro, num traçado de 170km de trilhas”, explica<br />

Rodrigo Fernandes.<br />

O local tem placas de sinalização, mas é preciso estar atento para<br />

seguir o caminho correto até a praia que você deseja visitar. Existe<br />

uma série de bifurcações na região, especialmente devido aos<br />

vários acessos por trilha e também às entradas de pescadores que<br />

frequentam cotidianamente os costões rochosos de Guaratiba.<br />

Segundo Rodrigo, “após aproximadamente 40 minutos de<br />

caminhada, para um lado, temos as Praias do Perigoso e dos<br />

Búzios, além da famosa Pedra da Tartaruga, que é point de prática<br />

de rapel e escalada; para o outro lado, temos o acesso às Praias do<br />

Meio, Funda e do Inferno, bem como a continuação da trilha até<br />

Grumari, formando uma Travessia Guaratiba x Grumari”.<br />

Da Praia do Canto, em Guaratiba, até a do Inferno, são<br />

aproximadamente 3,5km de caminhada, entre subidas e descidas.<br />

O percurso até as Praias dos Búzios, Perigoso e do Meio é<br />

considerado moderado. Já o caminho até as Praias Funda e do<br />

Inferno exige um pouco mais de preparo físico dos aventureiros.<br />

O tempo para chegar às praias depende do condicionamento<br />

físico de cada um e do peso que será carregado. Quem preferir ir<br />

de barco pode encontrar embarcações saindo da Praia do Canto,<br />

em Barra de Guaratiba. O preço varia em função do número de<br />

pessoas, percurso e tamanho da bagagem.<br />

SETE COISAS PARA SABER ANTES DE SE<br />

AVENTURAR<br />

As praias selvagens não oferecem estrutura para os<br />

visitantes, por isso não espere encontrar banheiros,<br />

quiosques ou vendedores ambulantes.<br />

Leve garrafas de água e alimentos para consumo durante<br />

a trilha e nas praias.<br />

Não jogue nenhum tipo de lixo ou resíduo no chão! Leve<br />

consigo uma ou mais sacolinhas para guardar e trazer de<br />

volta o lixo que você produziu.<br />

Para a trilha, opte por roupas leves e frescas e use tênis<br />

apropriado. Não se esqueça do boné, do protetor solar e<br />

do repelente.<br />

A trilha não possui iluminação, portanto, visite as praias<br />

bem cedo e retorne antes do pôr do sol.<br />

As praias selvagens não possuem salva-vidas, por isso<br />

tenha cuidado ao entrar no mar. Se estiver em dúvida<br />

sobre a condição das correntezas, não se arrisque!<br />

A trilha para as praias selvagens é considerada<br />

moderada, passando por trechos mais fáceis e outros<br />

com grau de dificuldade mais elevado. Procure fazer a<br />

trilha com um grupo e, caso vocês não conheçam bem a<br />

região, contratem um guia de turismo para<br />

acompanhá-los.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 51<br />

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INSTITUCIONAL<br />

O ANO<br />

No ano em que o Secovi Rio completou 75 anos, balanço das<br />

atividades evidencia a importância da representatividade<br />

Gustavo Monteiro<br />

Em 26 de setembro de 2017, dia em que<br />

o secovi rio celebrava 75 anos de<br />

fundação, uma homenagem recebida<br />

na Assembleia Legislativa do Estado do Rio<br />

reforçava a importância do Sindicato para o<br />

desenvolvimento dos condomínios e das<br />

empresas do setor de comércio e serviços<br />

imobiliários fluminenses. Mas o mês de<br />

setembro era apenas um entre os 12 de muito<br />

trabalho, visando defender os interesses do<br />

segmento e ampliar o atendimento aos<br />

representados.<br />

O Departamento Jurídico, por exemplo,<br />

prestou cerca de 3,4 mil atendimentos, 43%<br />

deles por e-mail. Dentre esses, 36% foram<br />

relativos à gestão<br />

condominial e 35%<br />

a questões<br />

trabalhistas.<br />

Locação de imóveis,<br />

tributos e questões<br />

previdenciárias<br />

também foram assuntos recorrentes. No<br />

tocante ao dia a dia dos condomínios, os temas<br />

campeões foram assembleia geral e cota<br />

condominial. Na área trabalhista, remuneração<br />

do empregado, incluindo adicionais, folgas,<br />

feriados, férias etc.<br />

Mas a atividade jurídica não se restringe aos<br />

atendimentos – o secovi rio atua também de<br />

forma ampla para tentar impedir que<br />

projetos de lei ou resoluções prejudiciais<br />

aos condomínios sejam aprovados. O<br />

Sindicato ingressou com<br />

mandado de segurança em<br />

face da Comlurb, por conta<br />

da exigência de que os<br />

condomínios contratassem<br />

empresa privada para<br />

coleta de lixo,<br />

classificando-os como grandes geradores, em<br />

contrariedade à legislação vigente.<br />

No campo trabalhista, o secovi rio celebrou<br />

ainda, junto aos sindicatos laborais,<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 52


dez Convenções Coletivas de Trabalho para<br />

definir os reajustes<br />

salariais de empregados<br />

de condomínios,<br />

administradoras e<br />

imobiliárias.<br />

de olho na política<br />

Deputados, senadores e vereadores trabalham<br />

criando leis e decidindo o futuro de milhões de<br />

brasileiros. Mas, por conta da desesperança e<br />

do ceticismo – ou por puro desinteresse<br />

mesmo –, muita gente quase não sabe o que se<br />

passa nos plenários. O secovi rio busca<br />

ocupar essa lacuna e ficar de olho no que<br />

ocorre no universo político e pode<br />

afetar o setor.<br />

Pelo menos 415 projetos de lei foram<br />

monitorados – a maior parte deles (219)<br />

tramitando na Câmara<br />

dos Deputados. Cerca de<br />

39% dos projetos<br />

tratam de assuntos<br />

relacionados a<br />

condomínios, e 12%<br />

abordam a locação. O<br />

secovi rio se posiciona de maneira<br />

desfavorável em relação a 37% deles.<br />

Para tornar públicos todos esses assuntos e<br />

fazer valer a representatividade sindical,<br />

lançamos na Câmara dos Deputados, em maio,<br />

a “agenda legislativa & projetos<br />

prioritários – setor de comércio e<br />

serviços imobiliários 2017-2018”,<br />

documento que apresenta 14 projetos de lei<br />

em andamento na Câmara dos Deputados e no<br />

Senado Federal que possam causar impacto,<br />

positivo ou não, na atividade imobiliária.<br />

CAPACITAÇÃO COMPLETA<br />

Numa tarde de novembro, uma turma de<br />

porteiros e zeladores ouvia, atenta, a psicóloga<br />

Elsa Devay, que falava da importância de se<br />

comunicar bem, trabalhar com ética, saber lidar<br />

com pessoas idosas, zelar pela higiene e<br />

apresentação pessoal, trabalhar em equipe... A<br />

aula fazia parte do curso qualidade nos<br />

serviços de portaria, um dos mais<br />

procurados na universidade corporativa<br />

secovi rio. Além deste, aconteceram mais 81 ao<br />

longo de 2017, totalizando 1.908 pessoas<br />

certificadas e 32.982 horas de<br />

treinamento.<br />

Destaque para o curso<br />

Administração de<br />

Condomínios, o mais<br />

completo do mercado,<br />

com 127 horas: foram<br />

quatro turmas de janeiro<br />

a dezembro, com um total<br />

de quase 200 inscritos.<br />

Entre os cursos livres,<br />

merecem ser citados<br />

também: Chefe de<br />

Portaria, eSocial,<br />

Retenção de Impostos e<br />

Contribuições Sociais, Cipa e Legislação<br />

Trabalhista Aplicada a Condomínios (com<br />

atualização da reforma trabalhista).<br />

Em parceria com a Associação Bosque<br />

Marapendi, o secovi rio passou a oferecer em<br />

dezembro cursos na Barra da Tijuca, entre<br />

eles Qualidade nos Serviços de Portaria,<br />

Segurança Condominial, O Novo CPC e o<br />

Mercado Imobiliário, Atendimento de Excelência,<br />

Análise de Propostas e Gestão de Contratos de<br />

Obras para Condomínios.<br />

metros quadrados<br />

Quando você decide comprar ou alugar um<br />

imóvel e não tem ideia da média de preços num<br />

determinado bairro, o secovi rio oferece um<br />

serviço que pode ajudar: a publicação regular<br />

de pesquisas com dados do setor, realizadas<br />

pelo Centro de Pesquisa e<br />

Análise da Informação do<br />

Sindicato. Basta acessar os<br />

jornais de grande circulação,<br />

o site da entidade ou as<br />

diversas publicações<br />

lançadas ao longo do ano<br />

para ver os números e realizar transações<br />

imobiliárias com mais segurança e eficiência.<br />

Em 2017, foram elaboradas nove grandes<br />

pesquisas sobre o mercado imobiliário<br />

carioca e também sobre outras regiões do<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 53


estado: Baixada, Lagos, Niterói, Norte e<br />

Serrana. Além disso, o departamento forneceu<br />

dados para centenas de<br />

reportagens em<br />

jornais, internet e TV:<br />

das 635 inserções na mídia<br />

(até outubro), 339 contaram com os números.<br />

Se essas notícias fossem espaços publicitários,<br />

equivaleriam a quase R$ 10 milhões.<br />

espraiando...<br />

Tem mar, tem lagoas, tem dunas, tem serras,<br />

tem floresta... As paisagens do interior do<br />

Estado do Rio são as mais variadas, e em muitas<br />

delas a natureza divide o espaço com edifícios<br />

comerciais e residenciais. São cerca de 5 mil<br />

condomínios e empresas de administração<br />

imobiliária fora da capital representados<br />

pelo secovi rio, que em 2017 realizou uma<br />

série de ações para alcançar esses públicos<br />

locais.<br />

De abril a novembro, houve<br />

14 eventos, em Cabo Frio,<br />

Campos, Macaé, Niterói,<br />

Nova Friburgo, Nova Iguaçu,<br />

Petrópolis e Teresópolis, com<br />

a presença de cerca de 600<br />

participantes. Além de<br />

workshops sobre questões trabalhistas e o<br />

Novo Código de Processo Civil, teve<br />

apresentação de pesquisas do mercado<br />

imobiliário e fóruns para síndicos.<br />

UM ANO DIFERENTE<br />

Para o Departamento de Comunicação e<br />

Marketing, o ano de 2017 foi especial. Afinal, o<br />

aniversário de 75 anos do secovi rio foi a<br />

matéria-prima para o planejamento das ações<br />

ao longo do ano. Em março, junho, setembro<br />

e dezembro,<br />

síndicos e<br />

moradores de<br />

condomínio<br />

puderam se deliciar com verdadeiras aulas de<br />

História in loco nos passeios culturais<br />

realizados no Cais do Valongo (28/3), Lapa e<br />

Santa Teresa (23/6), Mosteiro de São Bento e<br />

Boulevard Olímpico (20/9), Centro Histórico<br />

(8/12), todos comandados pelo querido<br />

historiador Milton Teixeira, que é uma<br />

atração à parte.<br />

A campanha #compartilheavida, uma<br />

parceria do sindicato com o hemorio,<br />

continuou a trajetória de<br />

sucesso iniciada em 2015 e<br />

teve duas edições, em julho e<br />

dezembro, possibilitando a<br />

coleta de dezenas de bolsas<br />

de sangue nas próprias<br />

instalações do secovi rio.<br />

Na área empresarial, as<br />

rodadas de negócios,<br />

iniciadas em 2016 durante a feira secovi rio,<br />

com grande sucesso, deram o tom. Em maio e<br />

em agosto, empresas associadas ao Sindicato<br />

tiveram a chance de estar frente a frente com<br />

fornecedores de produtos e serviços<br />

inovadores para condomínios, imobiliárias<br />

e administradoras. As reuniões facilitaram a<br />

aproximação das duas partes, incentivando a<br />

formação de um<br />

ambiente de negócios<br />

mais dinâmico e<br />

sustentável.<br />

Já consagrada no<br />

calendário de eventos<br />

do Sindicato, a<br />

confraternização<br />

em comemoração ao<br />

dia do síndico, em abril, mudou de formato e<br />

agradou em cheio: uma deliciosa feijoada no<br />

Teatro Rival, com show de Carlinhos de Jesus<br />

e banda, fez da data um momento inesquecível.<br />

Sempre atuando em prol da sustentabilidade,<br />

o secovi rio se uniu<br />

ao Bike Anjo, um<br />

projeto em que<br />

ciclistas ajudam<br />

pessoas que desejam<br />

aprender a andar de<br />

bicicleta ou que querem adquirir experiência<br />

para se deslocarem pelas ruas da cidade.<br />

Além de participar da BiciFeira, um grande<br />

encontro de marcas e produtos relacionados<br />

aos chamados “modais ativos” (englobando<br />

não só bicicletas, mas também patins, skates,<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 54


patinetes), em julho, o secovi rio e mais 80<br />

moradores de condomínios estiveram<br />

presentes no passeio ciclístico Pedala Tijuca,<br />

junto com a Escola Bike Anjo Extra, que<br />

ensinou as pessoas a pedalar.<br />

Em parceria com a Tigre, em junho, a oficina<br />

Hidráulica para Mulheres – Faça Você<br />

Mesma, que contou com a participação de 20<br />

mulheres, ensinou a resolver<br />

problemas como pinga-pinga<br />

em torneiras, pias e ralos<br />

entupidos, mau cheiro no<br />

banheiro, entre outros.<br />

O ano se encerrou com o<br />

evento de confraternização,<br />

em novembro, dos<br />

ganhadores da gincana Fique<br />

por Dentro, que propôs uma<br />

série de desafios divertidos aos funcionários de<br />

administradoras e imobiliárias.<br />

atuação institucional<br />

Ao longo de 75 anos, o secovi rio vem se<br />

relacionando com uma série de instituições<br />

públicas e privadas, nacionais e internacionais,<br />

participando<br />

ativamente de<br />

discussões que<br />

abrangem a<br />

transformação<br />

das cidades e a<br />

melhoria da<br />

qualidade de<br />

vida da população que habita e trabalha<br />

nos condomínios residenciais e comerciais.<br />

Veja as principais ações institucionais de 2017:<br />

• 3º Encontro Nacional dos Executivos dos<br />

Secovis do Brasil, de 2 a 4 de abril, na sede do<br />

Secovi São Paulo, com 84 participantes de 21<br />

Secovis, de 15 estados e DF.<br />

• Efetivação do Programa de Eficiência<br />

Energética do Sindicato da Indústria de<br />

Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e<br />

Sanitárias do Estado do Rio de Janeiro e secovi<br />

rio.<br />

• Participação nas reuniões do Pacto Carioca<br />

– apresentação do Plano Estratégico da Cidade<br />

do Rio de Janeiro.<br />

• Parceria entre o secovi rio e a Unión<br />

Latinoamericana de Administradores de<br />

Inmuebles para divulgação do Blog<br />

Condomínios Verdes, incluindo as parcerias<br />

individuais com as<br />

entidades-membros,<br />

incrementando a<br />

projeção das<br />

matérias para os<br />

países de língua<br />

espanhola.<br />

• Reunião com o subsecretário de Arrecadação<br />

da Receita Federal do Brasil e com a equipe da<br />

diretoria de pesquisa do IBGE para tratar da<br />

inscrição dos condomínios no CNPJ.<br />

• Além da participação na 19ª edição do<br />

Congresso Nacional de Administradores de<br />

Imóveis que ocorreu no mês de novembro em<br />

Salvador (BA), a Diretoria do secovi rio<br />

representou o Brasil na I Feira de Condomínios<br />

da Associação Portuguesa de Empresas de<br />

Gestão e Administração de Condomínios,<br />

realizada em abril, em Lisboa, Portugal, e<br />

também no irem global summit – Conferência<br />

anual do Institute of Real Estate Management<br />

(em outubro, na cidade de Chicago, EUA).<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 56


INDICADORES HABITACIONAIS<br />

<br />

ECONOMIA AINDA ESPERA SINAIS DE RECUPERAÇÃO E<br />

PREÇOS DE IMÓVEIS APRESENTAM QUEDA, APONTA<br />

PESQUISA ANUAL DO SECOVI RIO<br />

Gustavo Monteiro<br />

<br />

Diminuição das taxas de juros,<br />

crescimento do Produto Interno Bruto,<br />

redução da taxa de desemprego e<br />

mudanças nas regras de financiamento de imóveis<br />

formam o caldo que, teoricamente, poderia<br />

contribuir para a recuperação gradual do mercado<br />

imobiliário. Mas os consumidores ainda parecem<br />

não querer correr riscos e, por conta dessa<br />

apreensão, os preços de venda e locação seguem<br />

caindo. De janeiro a novembro, o valor médio do<br />

metro quadrado de apartamentos à venda<br />

reduziu 8%.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 57


Os dados estão no “Panorama do Mercado<br />

Imobiliário 2017”, a ser lançado em janeiro, que<br />

traz um raio-X do segmento com informações sobre<br />

compra, venda, locação e condomínios em todas as<br />

regiões da cidade. Segundo a pesquisa,<br />

considerando o setor de venda, a maior queda foi a<br />

das coberturas: cerca de 10%. Já as casas tiveram<br />

resultados menos negativos, com redução de<br />

apenas 5%. O preço médio do metro quadrado no<br />

Rio de Janeiro ficou em R$ 9.131. Em dezembro de<br />

2016, esse valor era de R$ 9.878.<br />

Na locação, a tendência de aumento na oferta<br />

segue seu ritmo, contribuindo para a redução nos<br />

preços. A pesquisa do Secovi Rio aponta que houve<br />

queda de 11% no valor de metro quadrado dos<br />

apartamentos para alugar, de R$ 35,78 para<br />

R$ 31,66. Quitinetes e flats tiveram reduções ainda<br />

mais vultosas, que beiram os 20%. O que pode<br />

parecer desanimador para o segmento é, na<br />

verdade, um alento: com mais oferta e facilidade de<br />

negociação, inquilinos e locadores saem ganhando.<br />

Apesar do receio da população em assumir um<br />

financiamento imobiliário, especialistas acreditam<br />

numa recuperação lenta e gradual, com um<br />

crescimento de até 10% no volume de unidades<br />

comercializadas em comparação a 2016, quando<br />

foram financiados 199,7 mil imóveis, de acordo com<br />

a Associação Brasileira das Entidades de Crédito<br />

Imobiliário e Poupança.<br />

Depois de um ano de incertezas e desaquecimento<br />

do mercado de imóveis, como foi 2016, os índices<br />

de vendas e aluguel de imóveis diminuíram em<br />

quase todas as regiões do Brasil, e logo, a demanda<br />

por novas construções também. Como houve<br />

queda real nos preços, ocorreu também diminuição<br />

na proporção das transações de compra e venda<br />

com desconto, que passou do pico de 75,1%, em<br />

junho de 2016, para 70,6% em setembro de 2017.<br />

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SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 58


OUTROS OLHARES<br />

Para muita gente, o local de trabalho é quase uma segunda casa, tanto pelo tempo em que se passa nele,<br />

quanto pelos laços estabelecidos com os colegas e com o próprio espaço. Os leitores da <strong>Revista</strong><br />

Secovi Rio responderam ao nosso desafio e enviaram imagens do seu cantinho de trabalho para a edição.<br />

Confira o resultado!<br />

ANA LÚCIA<br />

CLÁUDIO<br />

Ana Lúcia Oliveira mostrou como<br />

é sua mesa na administradora<br />

em que trabalha<br />

Bruna Mendes caprichou na<br />

foto, mostrando toda a<br />

organização do seu cantinho<br />

BRUNA<br />

Cláudio Rocha foi de selfie para<br />

compartilhar seu olhar sobre sua<br />

mesa de trabalho<br />

DENILSON<br />

Denilson Pereira tem, além dos<br />

materiais de trabalho, uma foto<br />

da família em seu cantinho<br />

HUGO<br />

LILIANE<br />

GERSON<br />

JAIME MAURÍCIO<br />

Gerson Cerutti também foi de<br />

selfie para mostrar o local em<br />

que realiza suas atividades<br />

Hugo Belizario mostrou seu<br />

sorrisão na foto do cantinho em<br />

que trabalha<br />

Jaime Maurício fez até joinha pra<br />

câmera, diretamente de sua<br />

mesa<br />

Liliane Almeida deu seu toque<br />

pessoal ao cantinho de trabalho<br />

com canecas e bichinhos<br />

VIVIAN<br />

Vivian Oliveira mandou bem na<br />

selfie, tirada em sua mesa de<br />

trabalho<br />

VIVIANE<br />

Viviane Costa revelou um<br />

pouquinho de seu olhar sobre o<br />

local em que realiza suas<br />

atividades<br />

SEU OLHAR NA PRÓXIMA EDIÇÃO<br />

Você é hiperconectado ou prefere se manter por fora<br />

do que rola na internet? Seja qual for a resposta, o tema<br />

da nossa próxima edição é pra você: on-line/off-line.<br />

Envie uma imagem que ilustre sua relação (ou não) com<br />

a tecnologia para imprensa@secovirio.com.br ou<br />

compartilhe em modo público usando a hashtag<br />

#secovirio. O prazo para envio é 20 de fevereiro. Se<br />

preferir, encaminhe sua imagem para o WhatsApp<br />

pelo (21) 98547-2812.<br />

SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>110</strong> / 60


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