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crer que também somos seres inteligentes, não apenas animais que seguem seus<br />

instintos. Se por um lado estamos sujeitos às emoções, por outro podemos sujeitar as<br />

emoções à nossa inteligência. Foi isso que aprendi e comecei a colocar em prática no<br />

meu <strong>casamento</strong>. Hoje em dia, quase não há mais situações em que a Cristiane e eu<br />

provocamos o temperamento um do outro. Mas nas poucas vezes que alguma fricção ou<br />

irritação surge, o meu para-raios tem sido me perguntar: qual é o meu objetivo nesta<br />

situação? Qual o resultado final que eu quero alcançar depois de resolver este assunto?<br />

Daí eu logo penso: quero estar bem com ela, dormir abraçado, ter resolvido o problema de<br />

forma favorável para nós dois, não quero ficar de mal, quieto, calado por dois ou três dias<br />

dentro de casa etc.<br />

Então, focando nesses objetivos, uso as minhas emoções como energia para resolver o<br />

problema racionalmente. Quer dizer, descarrego minhas emoções, destilo meus<br />

sentimentos no meu raciocínio e foco nos resultados que eu quero. Esse processo me<br />

ajuda a controlar o que sinto em vez de me deixar ser controlado por meus sentimentos.<br />

Uma vez que coloco a minha inteligência no controle das minhas emoções, então eu<br />

inicio o processo de resolver a questão junto com a Cristiane. A essa altura já não há<br />

mais raios, porque já foram conduzidos pelo meu raciocínio na direção dos meus<br />

objetivos em vez de para Cristiane. É claro, isso às vezes requer que eu tire alguns<br />

minutos para organizar meus pensamentos. Se você tem um problema semelhante,<br />

também terá que aprender a não entrar em combate impulsivamente e não deixar suas<br />

emoções usarem sua boca.<br />

O recado é: encontre algo para descarregar suas emoções, que não seja o seu cônjuge.<br />

O que descrevi acima é o que funciona para mim, e você tem que ver o que funciona<br />

para você. A Cristiane, por exemplo, tem um para-raios completamente diferente do<br />

meu, mas muito eficaz.<br />

Cristiane:<br />

Quando eu fico muito chateada por alguma coisa, já nem consigo fazer o que o<br />

Renato faz sem primeiro orar. Então o meu para-raios é a oração. Entro no meu<br />

quarto ou em outro lugar privado e descarrego a minha raiva em Deus — não contra<br />

Ele, mas como um desabafo. Descobri que a oração é um canal pelo qual posso<br />

levar qualquer frustração a Deus. Afinal, Ele é o Todo-Poderoso, logo, pode suportar<br />

a fúria da mulher, ao contrário do meu marido. Quando comecei a praticar isso,

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