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sempre. É possível que ela sempre vá ser apegada com a mãe. Enfim, há coisas em cada<br />

um de nós que são parte de nossa identidade, e não mudarão. Em vez de se frustrar e<br />

ficar sempre confrontando a outra pessoa sobre aquilo, pegue esse problema e ponha-o<br />

na gaveta dos problemas perpétuos — um lugarzinho no seu cérebro reservado para lhe<br />

lembrar de que é em vão ficar debatendo sobre aquele assunto. Portanto, o melhor que<br />

você pode fazer é aprender a lidar com ele. Ponha mais cestos de roupa em lugares<br />

estratégicos da casa. Pegue sem reclamar as outras que ele, mesmo assim, ainda vai<br />

jogar no chão. Aceite a amizade de sua esposa com a sua sogra, junte-se a elas! Se é um<br />

problema tolerável, que dá para administrar, então use essa ferramenta.<br />

Desista de mudar a outra pessoa, pois isso não é possível. Como já dissemos lá no<br />

começo: você só pode mudar a si mesmo. Tire seu foco dos defeitos do outro, do que ele<br />

não faz e do que a seu ver está errado. Valorize as qualidades do seu cônjuge e o<br />

conteúdo da gaveta terá cada vez menos importância em seu relacionamento.<br />

Quando usar: quando identificar um problema perpétuo.<br />

12. Apague os últimos dez segundos<br />

Às vezes precisamos deixar passar algumas coisas. Uma palavra fora do contexto, um<br />

comentário desnecessário no momento de ira... Avalie a situação e veja se vale a pena<br />

encrencar com isso. Algumas vezes sua esposa vai pisar no seu calo e você vai querer<br />

explodir, porém, lembre-se: você não precisa explodir. Quando usa uma filmadora e não<br />

gosta do que acabou de filmar, você volta e grava novas imagens sobre as imagens<br />

desnecessárias. Da mesma forma, use este mecanismo mental de “pare, volte e apague”,<br />

dizendo a seu cônjuge: “Tudo bem, vou fingir que não vi nem ouvi o que acabou<br />

acontecer. Começamos com o pé esquerdo. Vamos recomeçar.”<br />

Essa ferramenta de apagar os últimos dez segundos também é de minha invenção.<br />

Percebi que às vezes a Cristiane agia por impulso ou movida por uma frustração, e<br />

acabava falando o que não queria falar e vomitava o que estava sentindo. Em vez de<br />

criar caso, comecei, até de uma forma bem-humorada, a dar sinal de que ela não devia<br />

ter falado aquilo. Se ela solta algo que dá uma espetada em mim, digo: “Espera aí, deixa<br />

eu voltar a fita aqui. Ok, tomada 2. Ação!” Quando ela ouve isso, já entende que o que<br />

disse pegou mal e tem a oportunidade de falar novamente. A propósito, se você falhou<br />

na ferramenta de começar a conversa brandamente, tem outra chance nesta ferramenta

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