A Energiewende alemã (África Ocidental)
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A <strong>Energiewende</strong> <strong>alemã</strong> | 33<br />
Mercado interno europeu<br />
Os Estados-membros da União Europeia formam<br />
um mercado interno que garante a livre<br />
circulação, para além das fronteiras nacionais,<br />
de mercadorias, serviços, capital e, com limitações,<br />
também de pessoas. Ao ultrapassarem<br />
a fronteira, as mercadorias e os serviços já não<br />
estão sujeitos a direitos aduaneiros ou a outras<br />
taxas. Também a energia eléctrica, o gás<br />
e o petróleo fluem de país para país. A infra-<br />
-estrutura actualmente existente em termos<br />
de linhas de transmissão de energia eléctrica<br />
e condutas de gás, porém, ainda é insuficiente<br />
para garantir um mercado interno de energia<br />
eficiente. Além disso, também faz falta uma<br />
regulamentação uniforme e transnacional. Nos<br />
próximos anos, ambas as condições deverão<br />
ser satisfeitas a fim de garantir preços de energia<br />
eléctrica mais estáveis na UE e aumentar<br />
a segurança do abastecimento.<br />
Produtividade energética<br />
A produtividade energética indica qual<br />
é o valor gerado a nível económico (parcela do<br />
produto interno bruto) por unidade de energia<br />
consumida. Em relação à economia de um<br />
país, toma-se como base de cálculo a energia<br />
primária.<br />
Protocolo de Quioto<br />
Em 1997, as Partes da Convenção-Quadro<br />
das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima<br />
(UNFCCC) chegaram a acordo, em Quioto, no<br />
Japão, sobre as metas para a redução das emissões<br />
de gases de efeito estufa até 2012. Como<br />
base de comparação serve o ano de 1990.<br />
O acordo foi ratificado por 190 países. Na Conferência<br />
das Nações Unidas sobre as Mudanças<br />
Climáticas em Doha foi definido um segundo<br />
período obrigatório até 2020. O Protocolo de<br />
Quioto é um precursor do Acordo de Paris, de<br />
Dezembro de 2015, no qual até ao momento<br />
196 Partes da UNFCCC acordaram limitar<br />
o aquecimento do planeta a menos de 2°C.<br />
Rede eléctrica – rede de muito alta tensão –<br />
rede de distribuição<br />
A rede eléctrica é a via que transporta a corrente<br />
eléctrica. Na Alemanha e em muitos<br />
outros países, a rede eléctrica apresenta quatro<br />
níveis que trabalham com voltagens diferentes:<br />
muito alta tensão (220 ou 380 kV), alta tensão<br />
(60 a 220 kV), média tensão (6 a 60 kV) e baixa<br />
tensão (230 ou 400 V). A rede de baixa tensão<br />
abastece consumidores privados como as<br />
residências. As redes de muito alta tensão trabalham<br />
aproximadamente com uma tensão mil<br />
vezes maior, transportando grandes quantidades<br />
de corrente eléctrica ao longo de grandes<br />
distâncias. Através da rede de alta tensão, a<br />
corrente eléctrica continua a ser distribuída<br />
até às redes de média e baixa tensão. Redes de<br />
média tensão dão seguimento à distribuição e<br />
abastecem também os grandes consumidores<br />
como a indústria e os hospitais. Os consumidores<br />
privados recebem a sua electricidade das<br />
redes de baixa tensão.<br />
Rede inteligente (smart grid)<br />
Uma rede inteligente é uma rede de abastecimento<br />
inteligente na qual todos os componentes<br />
comunicam entre si, começando pelo<br />
produtor, passando pelas linhas de transmissão<br />
e sistemas de armazenamento de energia, até<br />
chegar ao consumidor. Este processo é garantido<br />
mediante uma transmissão de dados<br />
digital automatizada. A rápida comunicação<br />
ajuda a evitar gargalos e excedentes na geração<br />
da electricidade e a ajustar o fornecimento<br />
de energia às necessidades de todas as partes<br />
envolvidas. Sobretudo a injecção irregular na<br />
rede de electricidade proveniente de fontes renováveis<br />
exige tais soluções. Simultaneamente,<br />
as redes inteligentes permitem controlar<br />
a procura através de modelos flexíveis quanto<br />
ao preço da electricidade.<br />
Renovação de edifícios<br />
Com uma renovação energética são tratados<br />
os pontos vulneráveis de um edifício nos quais<br />
se perde mais energia do que seria necessário,<br />
tendo em vista o estado actual da tecnologia.<br />
Possíveis medidas de melhoria são, por exemplo,<br />
o isolamento térmico das paredes e do<br />
telhado ou a instalação de janelas térmicas.<br />
Outro passo é a modernização do sistema de<br />
aquecimento.<br />
Repartição de custos nos termos da Lei<br />
relativa às Energias Renováveis/regime de<br />
repartição<br />
Ao abrigo da Lei relativa às Energias Renováveis,<br />
o conjunto dos consumidores de energia<br />
eléctrica na Alemanha financia, através de<br />
encargos partilhados e somados ao preço da<br />
electricidade, os custos adicionais que provêm<br />
da geração de electricidade a partir de energias<br />
renováveis. O valor do montante repartido resulta<br />
da diferença entre as taxas de remuneração<br />
pagas às empresas operadoras e as receitas<br />
da comercialização da electricidade na bolsa<br />
de energia. As empresas com procura muito<br />
elevada de energia não são obrigadas a pagar<br />
a quantia total.