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A Energiewende alemã (África Ocidental)

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© dpa/Jens Büttner<br />

A <strong>Energiewende</strong> <strong>alemã</strong> | 13<br />

Quanto gasta o conjunto das residências <strong>alemã</strong>s em energia?<br />

Gastos em 2016 em mil milhões de euros<br />

106,4<br />

mil milhões<br />

de euros<br />

35,7<br />

11,4<br />

19,0<br />

40,3<br />

Aquecimento e água quente<br />

Cozinha<br />

Luz e electricidade<br />

Combustíveis<br />

Correspondendo a 3% do Produto Nacional Bruto <strong>alemã</strong>o.<br />

A maior parte das despesas de energia nas residências privadas provém,<br />

na Alemanha, do aquecimento, da água quente, de cozinhar e do combustível<br />

com base em recursos fósseis importados. Depois de os preços<br />

do petróleo terem baixado no final de 2014, reduzindo as despesas do<br />

consumidor <strong>alemã</strong>o, eles têm voltado a aumentar desde 2018, fazendo<br />

com que a evolução dos preços continue imprevisível. Tal deve-se ao<br />

facto de o preço dos recursos fósseis de energia e a sua disponibilidade<br />

continuarem a depender dos interesses dos fornecedores.<br />

É verdade: durante a fase de arranque, o projecto da <strong>Energiewende</strong><br />

também implica custos. Milhares de milhões de euros têm de ser<br />

investidos para criar uma nova infra-estrutura no sector da energia<br />

e implementar medidas de eficiência energética. Isto significa que<br />

a expansão das energias renováveis contribuiu para o aumento do<br />

preço médio da electricidade pago pelos consumidores privados <strong>alemã</strong>es<br />

nos últimos anos. Em 2007, pagaram em média 21 cêntimos por<br />

quilowatt-hora – hoje são 29 cêntimos. Com cada quilowatt-hora de<br />

electricidade, os cidadãos participam no financiamento da expansão<br />

das energias renováveis através da repartição de custos prevista pela<br />

Lei relativa às Energias Renováveis. Este encargo corresponde, em<br />

2019, a 6,4 cêntimos. Mas aquilo que, no final de contas, o cidadão paga<br />

depende da conjugação de diferentes factores de preço. Assim, o preço<br />

da energia eléctrica na bolsa tem vindo a diminuir consideravelmente<br />

devido à quantidade crescente de electricidade de fontes renováveis<br />

que é vendida nas bolsas de energia eléctrica. Ambos os elementos<br />

constitutivos do preço, a repartição de custos prevista pela Lei relativa<br />

às Energias Renováveis e o preço da energia eléctrica nas bolsas, têm<br />

vindo a diminuir ao longo dos últimos quatro anos. Assim, durante o<br />

mesmo período, os custos médios da energia eléctrica mantiveram-se<br />

estáveis para o consumidor privado. Com a mudança para um sistema<br />

de leilões, os custos para a produção de energias renováveis baixam e a<br />

conta de electricidade paga pelas famílias fica menos pesada.<br />

Também é importante para os cidadãos que a economia <strong>alemã</strong> não<br />

seja sobrecarregada. Elevados custos de energia influenciam os preços<br />

dos produtos de consumo e a competitividade das empresas. Por esta<br />

razão, a Alemanha isentou, parcialmente, empresas com um consumo<br />

intensivo de energia dos custos repartidos previstos na Lei relativa às<br />

Energias Renováveis. Simultaneamente, as empresas que usufruem<br />

desta isenção são chamadas a investir mais em eficiência energética.<br />

1994<br />

O primeiro automóvel eléctrico europeu<br />

produzido em série é lançado no mercado.<br />

1995<br />

Realiza-se, em Berlim, a primeira Conferência das Nações<br />

Unidas sobre o Clima Mundial. Começam as negociações<br />

sobre a redução global das emissões de gases de efeito estufa.

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