Whiz 4ª Edição

OCTÓGONO
GENTE
DE
MENTE ABERTA
Assunto em pauta, o
“Politicamente correto” se
mostra um assunto mais
polêmico do que parece
Por Giovanna Ribeiro
A
necessidade ou não do
politicamente correto é assunto
recorrente. Mas, alguém já se
perguntou de onde ele surgiu? Tudo
começou no governo de Mao Tsé Tung,
nos anos 30, época em que politicamente
correto era aquele que seguia estritamente
o modelo do Partido Comunista.
No entanto, ganhou mais ênfase
na década de 60, nos Estados Unidos,
quando jovens universitários decidiram
lutar pela defesa dos direitos civis das
mulheres e negros. Surgem movimentos
pacifistas, que se opõem à guerra e à
violência, buscando o entendimento
através de atitudes pacíficas.
Pensando nesse momento de
transição, universidades e empresas, que
antes eram exclusividades dos homens
brancos, começaram a adentrar o mundo
das mulheres, negros, gays e imigrantes.
Era realmente a hora das pessoas
aprenderem a lidar e aceitar as diferenças.
A pílula anticoncepcional
libera práticas sexuais, e a liberdade de
ser e dizer o que se quer se sobressai.
Nos anos 90, a impressão era de que
tudo era permitido. A publicidade
fazia piadas que nos dias de hoje não
são aceitáveis, como aquela em que um
menino negro faz propaganda de um
cigarrinho de chocolate.
O politicamente incorreto
é uma forma de linguagem que
banaliza termos tomados como
preconceituosos; ele é liberal no que
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diz respeito a expressar livremente
opiniões e ideias.
É aí que surge o
politicamente correto. Muitas das
campanhas publicitárias tiveram
de se reinventar, uma vez que o
multiculturalismo cresceu, e era preciso
evitar conflitos culturais, ideológicos e
sexuais. As minorias como ecologistas,
negros, homossexuais, feministas e
defensores de animais, se viram na
necessidade de que houvesse um código
ético e moral.
Pensando em debater a questão,
a equipe da revista “WHIZ”, resolveu
realizar um debate, onde pessoas de
diferentes raças e crenças se posicionam
com relação ao politicamente correto.