Whiz 4ª Edição

Atenas, em 2004, foi uma das mais
traumáticas para a equipe, já que elas
estavam invictas e perderam a semifinal
de virada, mesmo após grandes chances
de vencer o jogo.
Sob o comando do treinador
José Roberto Guimarães desde 2003,
a seleção feminina conquistou os dois
últimos Jogos Olímpicos após vencer o
time dos Estados Unidos, a atual maior
potência do vôlei, em ambas as finais.
Sendo assim, hoje, as meninas podem
ser consideradas uma das favoritas para
o título no Rio de Janeiro, ainda mais
jogando em casa.
“Nossa preparação está muito
intensa, estamos treinando muito
forte porque sabemos que não vai ser
fácil. Jogar em uma Olimpíada no seu
país, com seus familiares, seus amigos
e marido, vai ser uma sensação única
e difícil de repetir”, afirma a líbero da
seleção, Camila Brait.
Entretanto, nada é certeza
quando o assunto é esporte. Os Jogos
Pan-Americanos de Toronto no ano
passado serviram como uma prévia
parcial para as Olímpiadas e, mesmo
com o time desfalcado devido aos
conflitos do calendário esportivo, o
Brasil conquistou a medalha de prata,
perdendo a final para as americanas.
“EUA hoje é o time a ser
batido, foi o campeão mundial e
queremos ganhar delas”, diz Brait
quando questionada sobre quem são
os maiores adversários atualmente, “A
Rússia sempre foi muito forte também.
E tem o Japão, a China e a Sérvia que
sempre nos deram trabalho”.
Por outro lado, o maior
legado que as Olímpiadas podem
deixar para o vôlei não será apenas
as medalhas, mas sim a visualização
que os Jogos trarão para o esporte.
O contato direto com jogadoras que
não jogam apenas dentro do Brasil e a
repercussão que a competição tem na
mídia, ajuda a popularizar ainda mais
o profissionalismo do vôlei e estimular
uma nova geração de atletas.
“O Voleibol cresceu muito
nos últimos anos, mas ainda pode e
vai crescer muito mais, espero que
sempre leve seu legado de ser um
dos melhores do cenário mundial”,
declara Camila Brait.
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