Whiz 4ª Edição
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ADRENALINA<br />
A GERAÇÃO<br />
DE OURO<br />
DO VÔLEI<br />
Como a seleção<br />
feminina brasileira está se<br />
preparando para os Jogos<br />
Olímpicos<br />
Por Ana Beatriz Bartolo<br />
E<br />
ste é o ano do esporte para<br />
o Brasil. Com a contagem<br />
regressiva para os Jogos<br />
Olímpicos do Rio de Janeiro em agosto,<br />
as Seleções Brasileiras estão treinando<br />
duro para conseguirem conquistar a<br />
tão desejada medalha de ouro. Entre<br />
os times de destaque, há a equipe<br />
feminina de vôlei, bicampeã olímpica<br />
e adorada pelos torcedores. As meninas<br />
estão se dedicando ao máximo para o<br />
feito extraordinário de conquistar três<br />
títulos seguidos, algo realizado apenas<br />
por Cuba.<br />
As deca-campeãs do Grand<br />
Prix de Vôlei apresentam um histórico<br />
difícil até conquistar as vitórias de<br />
Pequim, em 2008, e de Londres, em<br />
2012. O esporte não era valorizado<br />
no Brasil até 1984, quando a seleção<br />
masculina ganhou o segundo lugar<br />
nas Olímpiadas. Apenas depois dessa<br />
vitória dos homens é que o vôlei<br />
começou a se destacar e os novos<br />
investimentos alavancaram a seleção.<br />
A mudança de treinamento<br />
também foi fundamental para a<br />
construção da geração de ouro. A partir<br />
da profissionalização do esporte, uma<br />
década antes das dos Jogos de 84, o nível<br />
dos atletas subiu e começaram a inserir<br />
práticas das melhores equipes da época,<br />
como Japão, Bulgária, Tchecoslováquia<br />
e Polônia, o que aproximou a técnica<br />
usada pelos brasileiros da dos grandes<br />
times.<br />
Mesmo assim, o caminho das<br />
meninas até o ouro foi mais longo<br />
do que o esperado, uma vez que elas<br />
perderam três semifinais seguidas até<br />
conquistarem o primeiro lugar do<br />
pódio. A derrota para a Rússia em<br />
22 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO