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Whiz 4ª Edição

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a<br />

4 EDIÇÃO<br />

Abril 2016<br />

O PRAZER É TODO NOSSO<br />

Conheça Julia Tolezano em<br />

entrevista exclusiva com a<br />

Equipe <strong>Whiz</strong><br />

Publicitário formado,<br />

Dj por vocação<br />

Nicolas Nespati<br />

mostra um mundo de<br />

oportunidades fora das<br />

grandes agências<br />

Politicamente correto<br />

Falta de humor ou uma<br />

causa justa? Nossa<br />

equipe debate, e você<br />

tira as conclusões<br />

Aos apaixonados<br />

por séries<br />

Veja o ranking das<br />

melhores séries de<br />

todos os tempo<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 1


2 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


UMA VIAGEM COMPLETA<br />

DE INTERCÂMBIO.<br />

TEM ATÉ SALÁRIO.<br />

QUE TAL APRIMORAR O IDIOMA COM UMA<br />

EXPERIÊNCIA DE TRABALHO REMUNERADO NO<br />

EXTERIOR?<br />

Estude nas mais renomadas escolas do mundo e combine o<br />

aprendizado da sala de aula à prática, em situações reais do<br />

ambiente de trabalho. Uma chance única para dar um upgrade no<br />

seu currículo enquanto desenvolve a proficiência na língua.<br />

São 4 opções de países: Austrália, Nova Zelãndia, Irlanda ou<br />

Canadá.<br />

GANHE O MUNDO. FAÇA UM INTERCÂMBIO.<br />

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REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 3


EDITOR-CHEFE<br />

Marina Xavier<br />

EQUIPE<br />

REDAÇÃO<br />

Ana Beatriz Bartolo, Gabriel Mecca, Giovanna<br />

Ribeiro, Giulia Famá, Juliana Martinelli e Marina<br />

Xavier<br />

CHAMADAS E TÍTULOS<br />

Álvaro Menezes<br />

Equipe de Jornalismo<br />

MARKETING CIRCULAÇÃO<br />

Fabiana Marucci e Mattheus Gonçalves<br />

MARKETING PUBLICITÁRIO<br />

Danielle Spina, Fabiana Marucci e Julia Monego<br />

Foto de Capa<br />

Caio Franco<br />

IMPRESSÃO<br />

Vesper AMB - Gráfica, Editora e Embalagens<br />

TIRAGEM<br />

1.250<br />

DIAGRAMAÇÃO<br />

Giulia Famá<br />

DIREÇÃO DE ARTE E ILUSTRAÇÃO<br />

Iago Nova<br />

EDITORIAL<br />

Já estavam com saudade?<br />

Pois nós estávamos e com muita! Agora,<br />

pensa em algo feito com muito amor e com uma<br />

pitada de correria. Foi assim que a quarta edição<br />

da <strong>Whiz</strong> surgiu, com matérias e pessoas incríveis.<br />

Tudo começou com a capa. Quem colocar afinal?<br />

A resposta demorou não mais de um minuto:<br />

Jout Jout. E lá fomos nós tentar uma entrevista<br />

exclusiva para vocês. E conseguimos!<br />

A blogueira mais querida do momento<br />

estampa a nossa capa com assuntos para lá<br />

de interessantes. Assuntos esses que, inclusive,<br />

não faltaram para essa edição. Até onde vai a<br />

liberdade de expressão na internet? Um tema<br />

tão atual nos dias de hoje não poderia faltar em<br />

nossa revista.<br />

A parte do amor ficou por conta das<br />

meninas do De Bike para a Escola. Com a vontade<br />

de ajudar as crianças da população quilombola,<br />

elas criaram um projeto adorável. Aliás, depois<br />

de ler sobre ele, não se esqueça de dar a sua<br />

ajudinha nessa iniciativa linda.<br />

Demos voz às mulheres das histórias em<br />

quadrinhos e elaboramos uma matéria incrível<br />

sobre as séries mais assistidas do momento, com<br />

base na opinião das pessoas. E tudo isso é só o<br />

começo.<br />

Tem muita coisa boa vindo por aí, e<br />

convidamos vocês a ouvir o nosso assovio junto<br />

com a gente. Vamos?<br />

Psiu,<br />

Marina Xavier<br />

Editora-Chefe<br />

4 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


16<br />

TÁ NA CAPA<br />

06 10<br />

AUTORIZADA<br />

BLOCO DE NOTAS<br />

14<br />

NO PAIS DAS MARAVILHAS<br />

26<br />

AOS OLHOS DE MOZART<br />

24<br />

08<br />

OCTOGONO<br />

VISTAM ME OS<br />

BONS<br />

22<br />

20<br />

EIXO<br />

30<br />

ADRENALINA<br />

VAI POR MIM<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 5


AUTORIZADA<br />

Por Marina Kopczynski Xavier<br />

Projeto desenvolvido por três amigas arrecada bicicletas para as crianças de comunidade<br />

quilombola<br />

E<br />

ra agosto de 2015. Enquanto<br />

assistiam a um programa de<br />

televisão que falava sobre a<br />

dificuldade do transporte escolar na<br />

zona rural em vários Estados, surgiu<br />

entre três amigas avontade de ajudar<br />

a mudar essa realidade. Entre os<br />

Estados mencionados estava Goiás, e<br />

através da promotora de Cavalcanti-<br />

GO, Úrsula Catarina, elas ficaram<br />

sabendo da necessidade de arrecadar<br />

120 bicicletas para atender às<br />

crianças.<br />

Já imaginou acordar às<br />

4h00, sem muitas vezes o café da<br />

manhã, e andar 7 km todos os dias<br />

para ter acesso à educação? Essa é a<br />

realidade da comunidade Vão das<br />

Almas, que faz parte do território<br />

quilombola Kalunga, a maior do<br />

Brasil. Com a vontade de ajudar<br />

essas crianças, o pedido de doação<br />

das bikes foi inicialmente feito para<br />

o governo, mas não houve resposta.<br />

Mas isso não impediu as corajosas<br />

meninas de fazerem a diferença, e<br />

assim nasceu o projeto DE BIKE<br />

PARA A ESCOLA.<br />

Elas idealizaram o projeto<br />

com o intuito de dar voz a essa<br />

dificuldade de acesso à escola.<br />

Segundo elas, o propósito não é<br />

Por Marina Xavier<br />

apenas conseguir as bicicletas, mas<br />

também discutir a educação que se<br />

tem atualmente no país, mostrar a<br />

desigualdade e o que está escondido<br />

aos olhos das pessoas. Para elas,<br />

a educação é o maior agente<br />

transformador social e há urgência<br />

em repassar essa ideia para toda a<br />

comunidade. “É inadmissível essa<br />

desigualdade brasileira, em que<br />

muitos ainda andam distâncias<br />

quilométricas, atravessam rios,<br />

correm riscos para ter o mínimo: a<br />

chance de estudar.<br />

Então, primeiro vamos levar<br />

as crianças até a escola e depois vamos<br />

6 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


“<br />

Juntamos inicialmente em três amigas, hoje já<br />

somos muitos. Somos os brasileiros que doam,<br />

divulgam e aos poucos mudam a percepção de ser<br />

um transformador social. Nossa maior divulgação<br />

acontece nas redes sociais, pois temos consciência<br />

da proporção que podemos atingir. Fica o nosso<br />

convite desde já, conheçam nossas páginas e venham<br />

pedalar com a gente!”<br />

debater com professores,<br />

alunos e pais as demais dificuldades.”<br />

Dificuldades que estão<br />

segundo elas, estão sendo melhoradas<br />

também na cidade de São Paulo.<br />

Recentemente, o atual prefeito<br />

de São Paulo, Fernando Haddad,<br />

implementou a criação de ciclovias<br />

pela cidade como alternativa para<br />

a mobilidade, que é uma questão<br />

difícil, uma vez que São Paulo é<br />

conhecida por ser alvo de grande<br />

fluxo de carros que geram um<br />

trânsito caótico. Para elas, a medida<br />

é um avanço, mas ainda sim, medidas<br />

como essa devem contar com<br />

planejamento, pensando inclusive<br />

na segurança dos ciclistas.<br />

Perguntadas como conheceram<br />

a necessidade da comunidade<br />

quilombola, elas respondem que<br />

foi através da Carla, uma das participantes<br />

do projeto que é goiana, e<br />

por esse motivo, teve acesso a região<br />

da Chapada dos Veadeiros, local de<br />

acesso a algumas cachoeiras que é feito<br />

pelo território Kalunga. Hoje, os<br />

laços entre os participantes do projeto<br />

se estreitaram com as pessoas do<br />

quilombo, pois eles já realizaram algumas<br />

visitas, vendo de perto a realidade<br />

das famílias, que, aliás, segundo<br />

elas, as recebem sempre muito bem.<br />

Sobre o impacto que a<br />

educação vai gerar para as pessoas<br />

dali, elas dizem que a educação tem<br />

efeito a longo prazo. Não é como<br />

os mantimentos que saciam a fome<br />

instantaneamente, nem como o<br />

vestuários, mas é a melhor forma<br />

de garantir esses suprimentos<br />

básicos durante a vida. “O futuro<br />

do Brasil depende da educação que<br />

hoje oferecemos na comunidade<br />

Kalunga ou em São Paulo, somos<br />

um todo. Não é clichê falar que a<br />

educação muda o mundo!” Para<br />

formar cidadãos mais conscientes<br />

social mente, a educação tem o<br />

poder de oferecer conhecimento e<br />

transformar a vida das pessoas. Não<br />

são, portanto, medidas paliativas,<br />

mas algo que realmente é necessário<br />

e funcional.<br />

As doações podem ser feitas em dinheiro pelo<br />

financiamento coletivo do site Vakinha ou com bikes<br />

usadas nas cidades de São Paulo, Brasília e Goiânia.<br />

Nesse caso, o doador precisa enviar um e-mail<br />

para debikepraescola@gmail.com que o grupo informa<br />

os locais de coleta.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 7


OCTÓGONO<br />

GENTE<br />

DE<br />

MENTE ABERTA<br />

Assunto em pauta, o<br />

“Politicamente correto” se<br />

mostra um assunto mais<br />

polêmico do que parece<br />

Por Giovanna Ribeiro<br />

A<br />

necessidade ou não do<br />

politicamente correto é assunto<br />

recorrente. Mas, alguém já se<br />

perguntou de onde ele surgiu? Tudo<br />

começou no governo de Mao Tsé Tung,<br />

nos anos 30, época em que politicamente<br />

correto era aquele que seguia estritamente<br />

o modelo do Partido Comunista.<br />

No entanto, ganhou mais ênfase<br />

na década de 60, nos Estados Unidos,<br />

quando jovens universitários decidiram<br />

lutar pela defesa dos direitos civis das<br />

mulheres e negros. Surgem movimentos<br />

pacifistas, que se opõem à guerra e à<br />

violência, buscando o entendimento<br />

através de atitudes pacíficas.<br />

Pensando nesse momento de<br />

transição, universidades e empresas, que<br />

antes eram exclusividades dos homens<br />

brancos, começaram a adentrar o mundo<br />

das mulheres, negros, gays e imigrantes.<br />

Era realmente a hora das pessoas<br />

aprenderem a lidar e aceitar as diferenças.<br />

A pílula anticoncepcional<br />

libera práticas sexuais, e a liberdade de<br />

ser e dizer o que se quer se sobressai.<br />

Nos anos 90, a impressão era de que<br />

tudo era permitido. A publicidade<br />

fazia piadas que nos dias de hoje não<br />

são aceitáveis, como aquela em que um<br />

menino negro faz propaganda de um<br />

cigarrinho de chocolate.<br />

O politicamente incorreto<br />

é uma forma de linguagem que<br />

banaliza termos tomados como<br />

preconceituosos; ele é liberal no que<br />

8 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO<br />

diz respeito a expressar livremente<br />

opiniões e ideias.<br />

É aí que surge o<br />

politicamente correto. Muitas das<br />

campanhas publicitárias tiveram<br />

de se reinventar, uma vez que o<br />

multiculturalismo cresceu, e era preciso<br />

evitar conflitos culturais, ideológicos e<br />

sexuais. As minorias como ecologistas,<br />

negros, homossexuais, feministas e<br />

defensores de animais, se viram na<br />

necessidade de que houvesse um código<br />

ético e moral.<br />

Pensando em debater a questão,<br />

a equipe da revista “WHIZ”, resolveu<br />

realizar um debate, onde pessoas de<br />

diferentes raças e crenças se posicionam<br />

com relação ao politicamente correto.


porque nao<br />

porque sim<br />

T.C: A figura “negra” foi criada. Virou<br />

um estereótipo. E não vai ser quebrado<br />

com você gritando na rua, fazendo<br />

mimimi, tendo intolerância. Isso vai ser<br />

quebrado a partir do momento que não<br />

precisar mais ser quebrado. Por exemplo,<br />

consciência negra é feriado. Existe<br />

um dia em especifico para reforçar a<br />

importância, e não precisa disso, porque<br />

no dia que a sociedade colocar que são<br />

importantes, assim como os outros,<br />

acabou o problema. O politicamente<br />

correto cria ideologias falsas, que lesam<br />

as pessoas, as relações que elas criam.<br />

A moral é relativista. A gente vive a<br />

hipermodernidade, a sociedade é liquida.<br />

É uma terapia coletiva. O politicamente<br />

correto é um falso moralismo, mas serve<br />

em algumas campanhas. O politicamente<br />

saudável serve.<br />

G.F: O politicamente correto vem<br />

porque a sociedade não tem senso de<br />

humor, ninguém tem tolerância para<br />

nada. A sociedade vem lidando com<br />

o preconceito há muito tempo, e por<br />

que agora tem que ser diferente? Os<br />

movimentos estão muito mais radicais. As<br />

pessoas estão sem paciência, a sociedade é<br />

imediata. Ninguém quer ouvir a opinião<br />

do outro, as coisas são mal interpretadas.<br />

Antes uma ofensa se limitava a duas<br />

pessoas, hoje, tem umas cinquenta para<br />

falar mal e dar opinião. A linha entre<br />

respeito e a ofensa é muito tênue.<br />

D.S: O preconceito está nos olhos de<br />

quem vê. Não é porque eu não concordo<br />

com uma opinião, que eu tenho que odiar<br />

a pessoa. Você não pode criticar, porque<br />

aí você está desmoralizando, ofendendo.<br />

Eu acho assim, você pode brincar, mas<br />

tem assuntos que são mais sérios, que<br />

precisam de respeito.<br />

M:O mundo está fresco. É muito não me<br />

toque. O politicamente correto acontece<br />

porque ele é uma consequência da<br />

internet. As pessoas falam e não querem<br />

ouvir. Já existia isso antes, mas elas não<br />

tinham coragem nem espaço para dizer o<br />

que pensavam.<br />

B.K: Pra começar eu não acho o termo<br />

certo, já que ele sempre é falado de forma<br />

negativa. Quem é a favor dele nunca o<br />

usa. O “politicamente correto” propõe<br />

que as minorias sejam respeitadas. Não<br />

tem nada de negativo nisso. Acho que,<br />

para opinar sobre isso, a gente deveria<br />

pensar quem é autor e quem é alvo<br />

da piada. Quem é mais zoado pelo<br />

“politicamente incorreto”? Minorias<br />

(minorias sociais, não numéricas- no<br />

caso, mulheres, homossexuais, negros,<br />

gordos etc). Quem mais faz as piadas<br />

que ofendem essas classes? Pessoas que<br />

não se encaixam nessas características. Eu<br />

nunca vi um stand up de um comediante<br />

famoso zoando heterossexual, falando<br />

mal de branco (além de alguns poucos<br />

comediantes negros dos EUA), tirando<br />

sarro de gente magra. As piadas são<br />

claramente direcionadas para humilhar<br />

e rebaixar pessoas que já são rebaixadas<br />

socialmente. Esse tipo de piada só<br />

mantém a sociedade como está:<br />

preconceituosa. Não existe isso de “só<br />

piada”, até porque quem defende esse<br />

tipo de coisa costuma pertencer a uma<br />

classe que não é alvo. Brancos e héteros<br />

não têm que opinar sobre isso. Eles<br />

nunca são o alvo, eles são os protagonistas.<br />

Eles nunca sentiram na pele o que é ter<br />

uma característica física ou financeira sua<br />

tratada com descaso, escárnio, nojo...<br />

Quem defende o “politicamente<br />

correto” está em busca de respeito, de<br />

ser tratado de igual para igual. Não é<br />

privilégio um negro querer que pare de<br />

fazer piada com ele, uma vez que não<br />

se faz piada com branco. Uma mulher<br />

querer que pare de fazer piada que diz que<br />

mulher é fútil não está em busca de um<br />

tratamento especial, só quer ser tratada<br />

como os homens. Nenhuma minoria<br />

está tentando acabar com o humor, nós<br />

só queremos que o humor seja feito de<br />

uma forma que não ofenda, humilhe,<br />

rebaixe ou crie estereótipos de pessoas e/<br />

ou classes sociais que já sofrem com esse<br />

tipo de coisa há anos, e estão lutando pelo<br />

fim do preconceito. Toda piada desse<br />

cunho tem tom pejorativo e parte de um<br />

preconceito anterior a ela. Continuar<br />

com o “politicamente incorreto” é<br />

fazer manutenção do preconceito, mas<br />

trocando o nome por “humor”.<br />

J.R: O que eu entendo por politicamente<br />

correto é respeito e consciência de que<br />

não é porque você acredita em alguma<br />

coisa, que aquilo vai ser pensado por<br />

todo mundo. Mas isso é mais difícil para<br />

pessoas que são privilegiadas. Imagina em<br />

sua vida inteira você acreditar que tem o<br />

direito de falar mal de gordo, de negro,<br />

indígena, baiana, e chega um monte de<br />

gente com uma pedra na mão falando<br />

“Não, você não pode fazer isso”! Essas<br />

pessoas vão se revoltar, dizer que essas<br />

coisas não ofendem as minorias, que é só<br />

humor, e que o politicamente correto ta<br />

deixando o mundo chato.<br />

Porque não fazemos piada com homem<br />

branco? Porque ele é dominador.<br />

Politicamente correto vem para<br />

desconstruir piadas que a vida toda<br />

fizeram as pessoas se sentirem um lixo.<br />

E as pessoas que se sentem ofendidas<br />

pelo politicamente correto, deveriam<br />

repensar. Toda vez que você for fazer<br />

uma piada você tem que pensar que<br />

você não está sozinho no mundo. Toda<br />

vez que você abrir sua boca você tem que<br />

pensar isso. Felizmente já foi o tempo<br />

que a gente podia falar qualquer coisa.<br />

“<br />

As pessoas estão sem<br />

paciência, a sociedade<br />

é imediata. Ninguém<br />

quer ouvir a opinião do<br />

outro, as coisas são mal<br />

interpretadas.Antes<br />

uma ofensa se limitava a<br />

duas pessoas, hoje, tem<br />

umas cinquenta para<br />

falar mal e dar opinião.<br />

A linha entre respeito é<br />

ofensa é muito tênue”<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 9


BLOCO DE NOTAS<br />

A VEZ DAS<br />

SUPER MULHERES<br />

Confira exemplos poderosos do lado<br />

feminino das HQ’s<br />

Por Ana Beatriz Bartolo<br />

10 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


A<br />

s clássicas histórias em quadrinhos de superheróis<br />

nunca foram tão populares para a geração<br />

atual como nos últimos tempos. Tanto a DC<br />

Comics quanto a Marvel, estão relançando suas personagens<br />

mais famosas, mas agora com o apoio da sétima arte. A<br />

quantidade de filmes produzidos com base nas aventuras dos<br />

heróis é enorme, sendo seis esperados para este ano.<br />

E isso não para por aí. A parceria entre a Marvel e<br />

a Netflix está rendendo séries muito bem produzidas como<br />

Demolidor e ambas prometem mais produções conjuntas.<br />

Mas vale destacar que hoje também se vive uma fase<br />

de empoderamento da mulher, o que reflete diretamente<br />

em como se é enxergado o papel das personagens femininas<br />

durante uma aventura. Não é difícil observar, no mundo<br />

cinematográfico, as meninas deixando de lado a função de<br />

donzelas em perigo para assumirem o protagonismo de suas<br />

próprias histórias, como as novas princesas da Disney ou as<br />

sagas de Jogos Vorazes e Divergente.<br />

Isso explica o sucesso mundial que a série da Netflix,<br />

Jessica Jones, alcançou. Repleta de personagens femininas<br />

fortes e independentes, essa foi eleita uma das melhores<br />

séries de 2015 por diversos portais especializados. Pensando<br />

nisso, a equipe da WHIZ traz uma lista com heroínas e vilãs<br />

do mundo das histórias em quadrinhos para provar que a<br />

vida não é feita só de Lois Lane e Mary Jane.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 11


elektra<br />

jean grey<br />

A<br />

queridinha dos<br />

X-men é uma<br />

das mais poderosas<br />

personagens mutantes que existe.<br />

Com os seus poderes de<br />

telecinese e telepatia, ela salva<br />

seus amigos em mais de uma<br />

oportunidade. Além disso, ela<br />

é o principal avatar físico da<br />

entidade cósmica Fênix, o que<br />

lhe dá controle ilimitado da<br />

matéria e da energia.<br />

viúva negra<br />

P<br />

opularizada pelos<br />

filmes dos Vingadores,<br />

Natasha Romanoff era<br />

inicialmente uma espiã russa que<br />

apareceu pela primeira vez na revista<br />

“Tales of Suspense” nº52, de 1964.<br />

Apesar de no começo ela ser uma<br />

vilã que tentava roubar os segredos<br />

de Tony Stark, o Homem de ferro,<br />

rapidamente ela percebe que passou<br />

por um processo de lavagem cerebral<br />

na Rússia, o que a fez se alistar na<br />

S.H.I.E.L.D e, posteriormente, se<br />

torna uma Vingadora também.<br />

mulher gato<br />

E<br />

ssa típica anti-heroína<br />

já trabalhou tanto com<br />

o Batman quanto com<br />

a Hera Venenosa. Sedutora e<br />

inteligente, ela é uma ladra.<br />

Com o seu chicote e as suas luvas<br />

com garras, a Mulher-gato não é<br />

má pessoa, ela apenas rouba para<br />

sobreviver e se diverte cometendo<br />

seus delitos.<br />

Elektra é uma assassina grega<br />

de aluguel com a missão<br />

de matar Matt Murdock,<br />

o demolidor e seu ex-namorado<br />

dos tempos de faculdade. Sua<br />

presença na HQ é destacada<br />

com uma das principais razões<br />

pela qual a revistinha não saiu<br />

de circulação na década de 80,<br />

quando a própria Marvel pensava<br />

em finalizar as produções. Por ser<br />

tão marcante, Elektra é uma das<br />

personagens mais aguardadas para<br />

a 2ª temporada de Demolidor no<br />

Netflix.<br />

arlequina<br />

U<br />

ma das vilãs mais<br />

adoradas pelo<br />

público na verdade<br />

se chama Harleen Quinzel, uma<br />

psiquiatra do Asilo Arkham que<br />

abandona a sua carreira após se<br />

apaixonar perdidamente pelo<br />

Coringa. Como ela era ginasta<br />

na faculdade, sua flexibilidade<br />

é surpreendente e associada<br />

à sua marreta. Arlequina não<br />

tem medo de absolutamente<br />

ninguém, incluindo o Batman.<br />

estelar<br />

M<br />

esmo com uma<br />

mudança de postura<br />

radical e<br />

polêmica no reboot da DC<br />

Comics em 2011, a maioria dos<br />

fãs ainda a enxerga como a amada<br />

e simpática princesa do planeta<br />

Tamaran. Com os seus poderes<br />

associados às suas emoções,<br />

Estelar é capaz de converter a<br />

energia solar em habilidades de<br />

vôo e rajadas destrutivas, além de<br />

possuir uma força sobre-humana<br />

e conseguir aprender novas<br />

línguas através do contato físico.<br />

12 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


mulher maravilha<br />

C<br />

riada em 1941, ela é<br />

Diana, filha da rainha<br />

Hipólita, soberana<br />

da Ilha Paraíso, habitada só por<br />

mulheres imortais. Nascida<br />

graças a Afrodite, Diana é<br />

escolhida para sair da ilha e<br />

ajudar no combate contra os<br />

nazistas. Com a sua superforça<br />

e velocidade, seu avião<br />

invisível, seus braceletes e laço da<br />

verdade, a Mulher Maravilha é<br />

a única heroína que continuou<br />

popular após o fim da guerra,<br />

especialmente depois a série de<br />

TV produzida após 1975.<br />

rainha branca<br />

N<br />

ão há um consenso<br />

entre os fãs sobre<br />

a índole dessa<br />

personagem. Enquanto alguns<br />

alegam que ela passa a ser uma<br />

mocinha após alguns anos,<br />

outros afirmam que ela jamais<br />

deixou o mal de lado. Com<br />

poderes telepáticos altamente<br />

desenvolvidos e a capacidade de<br />

transformar a sua pele em um<br />

diamante orgânico indestrutível,<br />

a Rainha Branca foi a líder sádica<br />

e corrupta do Clube do Inferno,<br />

mas depois se tornou a professora<br />

dedicada da escola “Geração X”<br />

para crianças mutantes.<br />

mística<br />

E<br />

streando em 1978,<br />

essa não é uma personagem<br />

conhecida<br />

por sua confiabilidade. Mesmo<br />

com a sua pele azul e a sua força<br />

e agilidade sobre-humana, Raven<br />

Darkholme sob o codinome<br />

Mística, é capaz de se transformar<br />

fisicamente em qualquer outro<br />

ser vivo devido a uma mutação<br />

genética. Isso não a ajuda a ser<br />

uma boa pessoa, especialmente<br />

quando ela prefere salvar a sua<br />

própria pele e interesse, mesmo<br />

que para isso precise abandonar<br />

e matar seus próprios filhos.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 13


NO PAÍS DAS MARAVILHAS<br />

MEU ANJO DA<br />

GUARDA se chama<br />

anonimato<br />

Por Juliana Martinelli<br />

Quando uma<br />

das ferramentas<br />

mais utilizadas do<br />

mundo se torna<br />

prejudicial<br />

A<br />

declaração de Direitos Humanos já diz:<br />

Todo ser humano tem direito à liberdade<br />

de opinião e expressão; este direito inclui<br />

a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de<br />

procurar, receber e transmitir informações e ideias por<br />

quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.<br />

Mas será que minha liberdade realmente termina<br />

onde a sua começa? E será que essa nossa “geração Y”<br />

consegue lidar com a liberdade de expressão em meio a<br />

tantos recursos que a internet nos proporciona?<br />

Em 1990, quando a Internet começou a<br />

alcançar a população em geral, não era possível<br />

imaginar a proporção que ela tomaria em nossas<br />

vidas e no nosso dia-a-dia. Hoje estamos conectados<br />

quase que 24 horas por dias em nossos smartphones<br />

ou computadores. Facebook, Twitter, Instagram,<br />

Snapchat e outras tantas redes sociais já tomam<br />

14 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


astante do nosso tempo. Segundo um estudo<br />

publicado pela Agência Internacional We Are Social,<br />

os brasileiros gastam 5 horas e 26 minutos na internet<br />

via computador ou pelo discurso”, diz Fernanda<br />

sobre o meio em que a mensagem foi publicada, mas<br />

completa dizendo que “a Corte Europeia de Direitos<br />

Humanos decidiu recentemente, em 2014, sobre um<br />

caso chamado Delfi AS v. Estonia, que o site em questão<br />

era sim responsável pelo conteúdo de terceiros - que<br />

foi considerado discurso de ódio e incitação à violência<br />

- porque ele tinha conhecimento e possibilidade de<br />

agir. Essa possibilidade de agir está muito ligada aos<br />

mecanismos dos sites em si”.<br />

“A linha é tênue entre a liberdade que<br />

precisamos e a opressão que vemos, e<br />

a internet não para nem sequer um<br />

segundo para que possamos analisar<br />

e discernir o que é o ideal para todo<br />

esse mundo virtual”<br />

Outro problema acarretado por uma “liberdade<br />

de expressão as avessas” é o assédio sexual via web, através<br />

de redes sociais e aplicativos. De acordo com o estudo<br />

realizado pelo instituto “Pew Research Center”, pelo<br />

menos 26% de jovens mulheres entre 18 e 24 anos<br />

já foram perseguidas online, e 25% já foram alvo de<br />

assédio sexual via internet. Esta pesquisa tenta qualificar<br />

todo tipo de abuso causado, que vai desde xingamentos<br />

e esforços para constranger outros usuários, até<br />

comportamentos mais extremos, como perseguição,<br />

ameaças físicas e assédio sexual, em especial com as<br />

mulheres. E defender a liberdade pela qual tanto<br />

clamamos, não quer dizer, de forma alguma, defender<br />

atitudes como essas, que vão de encontro com todo o<br />

debate sobre o tema.<br />

Formas de denúncia também são importantes<br />

quando o tema fere seus direitos e sua liberdade.<br />

Fernanda cita como exemplo o mecanismo de<br />

“flagging” do Facebook, que é uma ferramenta<br />

que analisa os posts marcados pelos usuários como<br />

possivelmente problemáticos e decide o que fazer com<br />

os mesmos - normalmente deletar a postagem e as vezes<br />

até suspender a conta.<br />

E o último problema está no fato de que a<br />

internet em si dificulta muito o processo de dar<br />

uma identidade às pessoas por trás da tela, por<br />

isso, fica mais fácil dar sua opinião ou falar o que<br />

lhe ocorre quando você pode criar um perfil falso<br />

e postar qualquer comentário em qualquer rede<br />

social, considerando que será extremamente difícil<br />

ser encontrado para responder pelos seus erros. A<br />

linha é tênue entre a liberdade que precisamos e<br />

a opressão que vemos, e a internet não para nem<br />

sequer um segundo para que possamos analisar<br />

e discernir o que é o ideal para todo esse mundo<br />

virtual, então cabe a cada um de nós agirmos da<br />

forma mais libertária e correta possível.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 15


TÁ NA CAPA<br />

Por Juliana Martinelli<br />

OPRAZER É<br />

16 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


C<br />

onhecida como Jout Jout,<br />

Julia Tolezano veio à tona após<br />

fazer um vídeo ensinando<br />

a identificar se você está ou não em um<br />

relacionamento abusivo, chamado “NÃO<br />

TIRA O BATOM VERMELHO”.<br />

Com 24 anos, a youtuber já soma mais<br />

de 600 mil inscritos e 72 milhões de<br />

views em vídeos que falam sobre questões<br />

femininas, relacionamentos, como fazer<br />

um brigadeiro, como limpar a geladeira<br />

e qualquer outro assunto que não estiver<br />

no roteiro.<br />

Formada em Jornalismo pela<br />

PUC-RIO, a carioca deixou para trás a<br />

careira de formação e começou a gravar<br />

vídeos em maio de 2014 no modo<br />

privado, mostrando apenas para alguns<br />

amigos, que a incentivaram a tornar seu<br />

perfil público. A partir daí cada vez mais<br />

pessoas começaram a se identificar com<br />

sua maneira descontraída de gravar e<br />

expressar sua opinião.<br />

Apesar de ser a única na frente<br />

das câmeras, o canal não é feito apenas<br />

por Jout Jout. Caio, seu namorado, que<br />

é formado em Cinema também pela<br />

PUC-RIO, é quem cuida da câmera e<br />

da iluminação na maioria dos vídeos.<br />

Ele também se tornou o maior mistério<br />

do canal, mostrando seu rosto só<br />

recentemente em um vídeo que aborda<br />

questões raciais.<br />

Não há espaço para roteiros no<br />

canal. Julia afirma que em seus vídeos ela<br />

apenas liga a câmera e fala sobre algum<br />

tema que tenha despertado seu interesse.<br />

Além de publicar dois vídeos por semana,<br />

“terça e quinta, provavelmente às 10h”,<br />

ainda escreve uma coluna chamada “em<br />

off” para a revista Cosmopolitan.<br />

todo<br />

nosso<br />

Desde formação<br />

acadêmica ao Funk, Jout<br />

Jout nos conta mais<br />

sobre a mente por trás<br />

de um dos canais mais<br />

simpáticos do youtube<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 17


WHIZ: Por que você decidiu fazer o canal<br />

“Jout Jout Prazer”?<br />

críticas.<br />

Jout Jout: Para vencer meu medo de<br />

WHIZ: Como foi para você perceber que<br />

o canal estava crescendo e atingindo cada vez mais<br />

pessoas?<br />

Jout Jout: Foi maravilhoso e ao mesmo<br />

tempo uma super pressão porque eu acho que<br />

quando você está fazendo pra ninguém você fica<br />

mais “relax”, mas aí quando você vê que tem várias<br />

pessoas te ouvindo e você está influenciando várias<br />

pessoas, você fica prestando mais atenção no que<br />

vai falar.<br />

WHIZ: Você mudou muito do que era<br />

quando começou o canal?<br />

Jout Jout: Não sei... Eu acho que a gente<br />

muda o tempo todo, né? Mas não sei se foi algo<br />

super intenso. Eu mudei como todo mundo<br />

muda. Por exemplo, tem muitas coisas, muitos<br />

pensamentos que mudaram, muitos princípios<br />

que eu não tinha e que hoje eu tenho. Porque você<br />

vai vivendo e vai aprendendo coisas novas e você vai<br />

vendo uma outra pessoa. Então, sim, mudei.<br />

WHIZ: Você recebeu uma proposta para<br />

fazer um programa de TV, por que não aceitou?<br />

Jout Jout: Não era a hora, sei lá, não senti<br />

formigamentos bons na barriga.<br />

WHIZ: No futuro, você pretende<br />

continuar fazendo vídeos para o Youtube ou pensa<br />

em projetos diferentes?<br />

Jout Jout: Ah, sei lá, deixa rolar. Não<br />

tenho esses planejamentos de “ah, jamais irei<br />

fazer televisão” ou se não do tipo, “ano que vem<br />

vou para televisão”, nada disso. Se eu sentir um<br />

formigamento bom vai acontecer, se eu não sentir<br />

um formigamento bom, não vai acontecer. É<br />

assim mais ou menos que funciona no canal.<br />

WHIZ: No vídeo “UMA AULA” você<br />

falou sobre HIV, que ainda é um tema muito<br />

polêmico para algumas pessoas. Para você, qual a<br />

importância de abordar temas como esse?<br />

Jout Jout: Eu acho que quando você<br />

vai falar sobre um assunto polêmico, é muito<br />

importante que você esteja muito segura do que<br />

você está falando. Tem que estar preparada para<br />

o que vem e para o que vai vir, porque você tem<br />

mais ou menos uma ideia de como as pessoas vão<br />

reagir. Nesse caso, desse vídeo, só poderia vir coisas<br />

maravilhosas, porque é um assunto que precisa<br />

ser tratado, mas que não fere ninguém, só ajuda<br />

quem precisa ser ajudado. Mas é importante e<br />

alguém tem que falar, e quem se sente confortável<br />

que vá falando.<br />

WHIZ: A faculdade de jornalismo te<br />

ajudou em alguma coisa do que você faz hoje em<br />

dia?<br />

Jout Jout: Pois é, sempre me perguntam<br />

isso e eu sempre falo que não, mas aí Caio fala:<br />

“Não é possível que não, deve ter ajudado em<br />

alguma coisa”. Mas não foi a maior contribuição<br />

da minha vida, não é como se eu fosse super<br />

introvertida e ai quando eu fiz jornalismo fiquei<br />

extrovertida e super comunicativa. Eu sempre fui<br />

desse jeito que eu sou. Então assim, eu acho que<br />

você aprende sempre com a faculdade, mesmo<br />

que seja tomando um café com um funcionário<br />

da PUC. Às vezes vem de lados que a gente não<br />

espera. Mas não sei responder essa pergunta, é<br />

muito difícil pra mim.<br />

WHIZ: Conta um pouco pra gente da<br />

sua coluna na Cosmopolitan.<br />

Jout Jout: Ela tá lá, né? Vai fazer um<br />

ano que eu estou escrevendo lá. A editora da<br />

COSMOPOLITAN entrou em contato comigo<br />

e ai falou: “vamos ter uma coluna?”. Eu sempre<br />

quis ter uma coluna na revista porque a minha<br />

mãe amava e ela achava o máximo, e ai quando<br />

eles me chamaram eu fiquei “ai, meu Deus, não<br />

acredito”. E ai foi isso, to lá.<br />

WHIZ: O que você sentiu quando a sua<br />

página do Facebook foi derrubada por grupos<br />

considerados machistas?<br />

Jout Jout: Eu fiquei irritada.<br />

Na verdade, eu nem sabia que isso tinha<br />

acontecido,eu sou muito ruim de redes (sociais)<br />

e eu não entro toda hora, então, eu nem tinha<br />

visto que isso tinha acontecido. Eu só descobri<br />

porque falaram no Twitter e Caio viu e falou:<br />

“Julia, tem alguma coisa errada com a sua<br />

página (do Facebook)”. Então, eu fiquei na<br />

verdade muito confusa, por que eu não estava<br />

entendendo nada que estava acontecendo, não<br />

estava acompanhando isso. Mas aí depois tudo<br />

se resolveu, ficou tudo bem e voltou ao ar.<br />

WHIZ: Você faz alguns funks no seu<br />

canal, de onde surgiu essa ideia?<br />

18 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


Jout Jout: Na verdade começou quando<br />

eu fiz um vídeo que é “JOUT JOUT RURAL” e<br />

aí esse negócio do “olha o cajado” super pegou e<br />

eu queria fazer um funk do cajado de aniversário<br />

de um ano de canal, e ai eu tenho esse meu amigo,<br />

Rodrigo, que a gente apelidou agora de Mc<br />

Diggs, que ele tem uma banda, Banda Tereza, e é<br />

baterista dessa banda. Ele é todo da música, cheio<br />

de equipamentos e sabe mexer nas coisas, então ele<br />

foi e fez pra mim. Depois a gente fez uma parceria<br />

com o Spotify para fazer mais quatro funks, e<br />

estamos no segundo, faltam mais dois ainda. É<br />

muito divertido de fazer.<br />

eles. Quando eu encontro é em algum evento, ai<br />

sempre todo mundo se fala, mas eu tenho uma<br />

relação muito forte com o pessoal do Canal das<br />

Bee, que são meus “amorezinhos” .<br />

WHIZ: O que você acha sobre<br />

“politicamente correto”?<br />

Jout Jout: Hm, difícil! Não sei... O que eu<br />

acho é: tá ferindo alguém? Então não ta gostoso.<br />

Eu acho que, politicamente correto no final das<br />

contas é você não ferir ninguém. Sempre quando<br />

eu faço vídeos eu presto muita atenção nisso: “Estou<br />

ferindo alguém? Mesmo de um jeito que eu nem<br />

tenho ideia de que eu possa estar ferindo?”. Penso<br />

muito nisso e às vezes é inevitável, você não sabe<br />

que vai machucar alguém e você vai lá e machuca,<br />

mas não é sua intenção. Mas, assim, não pode,<br />

né?<br />

WHIZ: Sobre a polêmica que<br />

surgiu quando as pessoas descobriram<br />

quem era o Caio, o que vocês acharam<br />

disso?<br />

Jout Jout: A gente viu tudo que<br />

estavam escrevendo e falando, e Caio ficou<br />

com uma vontade de falar sobre, para não<br />

deixar em branco, sabe? Não ficar em silêncio,<br />

nem nada. Até então ele nunca tinha aparecido,<br />

porque ele não queria aparecer, e ai quando ele<br />

decidiu que ele queria aparecer, ai ele apareceu.<br />

Mas não é como se eu tivesse controle sobre isso.<br />

Se ele fala: “Não quero aparecer”, eu falo “Tudo<br />

bem”, agora se ele fala “Quero aparecer”, eu falo:<br />

“Tudo bem”. Então foi meio assim, e ai ele fez lá<br />

o vídeo dele, ficou muito feliz fazendo e ficou feliz<br />

com o impacto. Foi ótimo.<br />

WHIZ: Qual sua relação com<br />

outros youtubers?<br />

Jout Jout: Eu tenho muita,<br />

muita relação com pessoal do Canal<br />

das Bee. Eu também falo com os que<br />

tão ai... Eu não tenho uma super<br />

relação com vários youtubers,<br />

não, porque, eu não encontro<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 19


EIXO<br />

a verdadei ra<br />

guerra dos tronos<br />

As melhores séries de todos os tempos na opinião dos que<br />

mais entendem do assunto: nossos leitores<br />

Por Gabriel Mecca<br />

13%<br />

N<br />

ão há dúvidas que o formato televisivo<br />

das séries é um dos maiores sucessos do<br />

entretenimento. Desde que a televisão existe,<br />

as histórias são dividias em episódios e temporadas.<br />

Chama a atenção das pessoas a sacia a curiosidade para<br />

saber o que vai acontecer. Algo bem diferente das novelas.<br />

O investimento, na maioria das vezes, é bem maior nos<br />

seriados, e não necessariamente precisa seguir uma<br />

linha cronológica. Atualmente existem várias maneiras<br />

de se assistir uma série: pela televisão, internet ou pelo<br />

Netflix, em que o usuário não precisa esperar uma ou até<br />

duas semanas para ver o próximo capitulo e a temporada<br />

inteira já está disponível.<br />

Com inúmeros gêneros e estilos de seriados, os<br />

produtores acabam criando conteúdo para todo mundo.<br />

Então, o que resta saber é: qual a melhor série já criada?<br />

A <strong>Whiz</strong> foi atrás e perguntou para as pessoas quais suas<br />

escolhas favoritas e quais chamam mais atenção. Será que<br />

são as tramas mais complexas ou as piadas mais bobas? As<br />

de baixo ou grande orçamento? As clássicas ou as mais<br />

recentes? Tem de tudo um pouco. Foram quase 30 séries<br />

avaliadas pelo público e uma grande variedade de gêneros,<br />

mas aqui estão as melhores.<br />

36%<br />

68%<br />

20 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


15%<br />

Supernatural<br />

Friends<br />

18%<br />

21%<br />

How I met<br />

your mother<br />

The walking dead<br />

Breaking bad<br />

Game of Thrones<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 21


ADRENALINA<br />

A GERAÇÃO<br />

DE OURO<br />

DO VÔLEI<br />

Como a seleção<br />

feminina brasileira está se<br />

preparando para os Jogos<br />

Olímpicos<br />

Por Ana Beatriz Bartolo<br />

E<br />

ste é o ano do esporte para<br />

o Brasil. Com a contagem<br />

regressiva para os Jogos<br />

Olímpicos do Rio de Janeiro em agosto,<br />

as Seleções Brasileiras estão treinando<br />

duro para conseguirem conquistar a<br />

tão desejada medalha de ouro. Entre<br />

os times de destaque, há a equipe<br />

feminina de vôlei, bicampeã olímpica<br />

e adorada pelos torcedores. As meninas<br />

estão se dedicando ao máximo para o<br />

feito extraordinário de conquistar três<br />

títulos seguidos, algo realizado apenas<br />

por Cuba.<br />

As deca-campeãs do Grand<br />

Prix de Vôlei apresentam um histórico<br />

difícil até conquistar as vitórias de<br />

Pequim, em 2008, e de Londres, em<br />

2012. O esporte não era valorizado<br />

no Brasil até 1984, quando a seleção<br />

masculina ganhou o segundo lugar<br />

nas Olímpiadas. Apenas depois dessa<br />

vitória dos homens é que o vôlei<br />

começou a se destacar e os novos<br />

investimentos alavancaram a seleção.<br />

A mudança de treinamento<br />

também foi fundamental para a<br />

construção da geração de ouro. A partir<br />

da profissionalização do esporte, uma<br />

década antes das dos Jogos de 84, o nível<br />

dos atletas subiu e começaram a inserir<br />

práticas das melhores equipes da época,<br />

como Japão, Bulgária, Tchecoslováquia<br />

e Polônia, o que aproximou a técnica<br />

usada pelos brasileiros da dos grandes<br />

times.<br />

Mesmo assim, o caminho das<br />

meninas até o ouro foi mais longo<br />

do que o esperado, uma vez que elas<br />

perderam três semifinais seguidas até<br />

conquistarem o primeiro lugar do<br />

pódio. A derrota para a Rússia em<br />

22 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


Atenas, em 2004, foi uma das mais<br />

traumáticas para a equipe, já que elas<br />

estavam invictas e perderam a semifinal<br />

de virada, mesmo após grandes chances<br />

de vencer o jogo.<br />

Sob o comando do treinador<br />

José Roberto Guimarães desde 2003,<br />

a seleção feminina conquistou os dois<br />

últimos Jogos Olímpicos após vencer o<br />

time dos Estados Unidos, a atual maior<br />

potência do vôlei, em ambas as finais.<br />

Sendo assim, hoje, as meninas podem<br />

ser consideradas uma das favoritas para<br />

o título no Rio de Janeiro, ainda mais<br />

jogando em casa.<br />

“Nossa preparação está muito<br />

intensa, estamos treinando muito<br />

forte porque sabemos que não vai ser<br />

fácil. Jogar em uma Olimpíada no seu<br />

país, com seus familiares, seus amigos<br />

e marido, vai ser uma sensação única<br />

e difícil de repetir”, afirma a líbero da<br />

seleção, Camila Brait.<br />

Entretanto, nada é certeza<br />

quando o assunto é esporte. Os Jogos<br />

Pan-Americanos de Toronto no ano<br />

passado serviram como uma prévia<br />

parcial para as Olímpiadas e, mesmo<br />

com o time desfalcado devido aos<br />

conflitos do calendário esportivo, o<br />

Brasil conquistou a medalha de prata,<br />

perdendo a final para as americanas.<br />

“EUA hoje é o time a ser<br />

batido, foi o campeão mundial e<br />

queremos ganhar delas”, diz Brait<br />

quando questionada sobre quem são<br />

os maiores adversários atualmente, “A<br />

Rússia sempre foi muito forte também.<br />

E tem o Japão, a China e a Sérvia que<br />

sempre nos deram trabalho”.<br />

Por outro lado, o maior<br />

legado que as Olímpiadas podem<br />

deixar para o vôlei não será apenas<br />

as medalhas, mas sim a visualização<br />

que os Jogos trarão para o esporte.<br />

O contato direto com jogadoras que<br />

não jogam apenas dentro do Brasil e a<br />

repercussão que a competição tem na<br />

mídia, ajuda a popularizar ainda mais<br />

o profissionalismo do vôlei e estimular<br />

uma nova geração de atletas.<br />

“O Voleibol cresceu muito<br />

nos últimos anos, mas ainda pode e<br />

vai crescer muito mais, espero que<br />

sempre leve seu legado de ser um<br />

dos melhores do cenário mundial”,<br />

declara Camila Brait.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 23


VISTAM-ME OS BONS<br />

Por Giulia Famá<br />

m j<br />

ATH ONES<br />

ARCA OVEM<br />

Com a cara do<br />

seu público, a marca<br />

surpreende com bom gosto<br />

e criatividade<br />

24 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


S<br />

er estilista ou ter uma graduação em moda<br />

não é mais pré-requisito para ser dono de<br />

uma marca de roupas. A geração Y com acesso<br />

a internet, enxerga diante de um mundo globalizado<br />

a possibilidade de tornar seus sonhos realidade e<br />

desprendendo-se dos negócios de família, criam seus<br />

próprios projetos pessoais muitas vezes antes dos 18<br />

anos de idade.<br />

Matheus Morato e Gustavo Teixeira são exemplos<br />

dessa nova tradição. Math Jones é a marca de roupa<br />

criada, e administrada pelos dois estudantes. Com<br />

exceção da produção em si que é terceirizada, todas as<br />

outras tarefas são divididas entre os dois sócios.<br />

Sempre atraído pelo mercado da moda, Gustavo<br />

enxergou na ideia de Matheus a oportunidade de<br />

colocar em prática um sonho que os dois tinham em<br />

comum: ter um negócio próprio<br />

“<br />

Achei então uma ótima<br />

oportunidade de trabalhar com<br />

algo que eu gostava e ter minha<br />

primeira experiência como<br />

sócio do meu próprio negócio,<br />

não tinha nada a perder, entrei<br />

de cabeça nessa ideia”.<br />

A parte de criação fica, em sua maioria, por<br />

conta do Matheus que apresenta maior habilidade na<br />

área, contudo, nenhuma estampa é produzida sem a<br />

opinião de Gustavo e a aprovação conjunta. Mas as responsabilidades<br />

da empresa sempre são divididas, inclusive<br />

a parte burocrática.<br />

Cansados de padrões e uma sociedade uniformizada,<br />

a dupla busca um público que se identifique<br />

com a marca, que possui o estilo de roupa com uma<br />

cara jovem e corte masculino. As estampas por serem<br />

criativas, atraem diferentes idades e gêneros, e podem<br />

ser caracterizadas como unissex.<br />

Inspirados no dia a dia, e almejando o conforto<br />

e originalidade daqueles que consumirem os produtos<br />

desde o processo de criação até na relação com o<br />

cliente, a Math Jones procura encontrar seu caminho<br />

entre as marcas concorrentes e desenvolver áreas inexploradas,<br />

sendo essa uma das estratégias encontradas<br />

pela dupla para enfrentar a concorrência do mercado,<br />

que esta em ascensão com jovens empreendedores.<br />

marca, como a própria idade dos sócios, Gustavo<br />

responde afirmando que se alguém mais velho e<br />

com mais experiência no ramo estivesse envolvido,<br />

provavelmente existiram conflitos devido à diferença<br />

de experiência. “Se isso nos prejudica ou não, ainda<br />

não sabemos dizer, mas temos certeza de que pelo<br />

menos nosso core business está sendo seguido, uma<br />

marca de jovens para jovens”, completa o sócio.<br />

Dentre os obstáculos enfrentados na hora da<br />

produção efetiva dos produtos, foi encontrado um<br />

fornecedor no início que atendesse as necessidades<br />

da marca. Hoje em dia, a confecção terceirizada é a<br />

área que mais trás problemas, como atraso ou erros<br />

na mercadoria, sendo necessário sempre ter um plano<br />

secundário para não prejudicar os clientes. “Estamos<br />

agora em um processo de transição, onde queremos<br />

melhorar nossos serviços sem pesar no bolso, então<br />

estamos constantemente em busca de melhorias, o que<br />

é bem difícil também para uma marca iniciante”.<br />

A abertura de uma loja física não está entre<br />

os planos dos dois estudantes a princípio, por terem<br />

um público jovem como seus principais consumidores,<br />

e essa geração estar muito ligada ao mundo digital. Dessa<br />

forma, o e-commerce é a melhor maneira de conquistar<br />

espaço e lugar na vida dos jovens, evitando também os<br />

gastos básicos para a manutenção de uma loja física.<br />

Apesar de serem donos de uma marca que<br />

vem crescendo e ganhando mercado, nenhum dos<br />

dois sócios faz moda e nunca cogitaram estudar algo<br />

relacionado, contudo os cursos escolhidos acabam<br />

ajudando na divulgação e manutenção da empresa.<br />

Relações Públicas e Publicidade e Propaganda se<br />

completam entre si e agregam à marca, ambos trabalham<br />

a relação com o cliente.<br />

Os donos da Math aconselham, dizendo<br />

que obstáculos sempre irão existir e levam como<br />

referência a frase de Jorge Paulo Lemann: “Sonhe<br />

grande, pois sonhar pequeno dá o mesmo trabalho”.<br />

Acreditam também que a originalidade é a chave para o<br />

crescimento de qualquer empresa.<br />

Quando questionados sobre as dificuldades<br />

encontradas no processo de criação e manutenção da<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 25


AOS OLHOS DE MOZART<br />

Nicolas Nespatti conta como deixou a publicidade em segundo plano e passou a<br />

investir no cenário da música<br />

O<br />

início de uma carreira pode começar com<br />

pequenas situações do dia a dia. Foi assim<br />

que aconteceu com Nicolas Nespatti aos<br />

14 anos de idade. Hoje, publicitário formado e DJ, ele<br />

conta em entrevista exclusiva para a <strong>Whiz</strong>, que sempre se<br />

interessou pela forma como os DJ’s tocavam nas famosas<br />

matines que frequentava.<br />

Apaixonado pela música, e tendo iniciado a<br />

profissão no começo de 2011, após realizar um curso<br />

na BAN EMC, empresa multifacetada especializada na<br />

área, Nicolas começou a procurar locais para tocar. Sua<br />

primeira oportunidade surgiu do contato com amigos, e<br />

desde então, sua carreira só vem ascendendo.<br />

Entre todos os estilos de mixagem, o publicitário<br />

escolheu pela música eletrônica, seguindo o mesmo<br />

fascínio que tinha pelos DJ’s quando adolescente. “Eu ia<br />

para as matinês esperando o momento que o DJ tocasse o<br />

hit da época e a felicidade que eu sentia quando tocava é a<br />

mesma que eu sinto hoje quando estou tocando”.<br />

Atuando em dois meios bem diferentes, baladas<br />

e festas universitárias, porém com o mesmo público, o<br />

publicitário conta que são experiências bem diferentes,<br />

que de fato o ajudam a ganhar nome no meio, mas se<br />

atrapalham caso ele se restrinja a um só local. Apesar<br />

do seu lugar preferido para tocar ser uma casa noturna,<br />

Clash Club, seu primeiro grande evento foi a Equador,<br />

festa universitária de Arquitetura do Mackenzie.<br />

Por Giulia Famá<br />

Justificando a preferência pela Clash, Nicolas<br />

explica que o público que frequenta a casa é bem específico<br />

e aprecia música eletrônica, no caso, sua especialidade.<br />

Logo, durante suas apresentações ninguém vai pedir para<br />

que ele troque o estilo e toque alguma marchinha de<br />

carnaval, ou funk que esteja em alta.<br />

Com relação às fãs e horários é tudo uma questão<br />

de costume. Segundo o jovem, aos poucos os horários<br />

não atrapalham mais na vida pessoal. “E mesmo se<br />

atrapalhasse não tem coisa mais divertida e gratificante<br />

do estar tocando e ver sorrisos e pessoas dançando com<br />

aquela música que elas esperavam a noite toda. ”. Já sua<br />

relação com as fãs sempre foi muito boa, tratando com<br />

humildade a todas.<br />

Apesar de apreciar desde cedo à profissão, a<br />

escolha da sua faculdade não foi influenciado pelo sonho.<br />

Contudo, Nespatti admite que o curso de Publicidade o<br />

ajuda na carreira de DJ, através da própria divulgação, ou<br />

seja, marketing pessoal e a melhor forma de trabalhar um<br />

produto, que no caso é a música, promovendo a si mesmo,<br />

além de atingir o maior número de pessoas possível.<br />

Com a carreira em ascendência, e o sonho dos<br />

seus 14 anos cada vez mais real, o DJ pensa em deixar<br />

de exercer a profissão de publicitário, porém ainda não<br />

conseguiu se desprender da mesma. Enquanto isso,<br />

ele segue com os estudos na área de produção musical,<br />

paralelamente ganha mais portfólio e nome no meio.<br />

26 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


Nicolas reconhece que é um mercado que está<br />

em ascendência e que cada dia mais jovens universitários<br />

se especializam no meio, muito por conta do movimento<br />

chamado “Virei DJ”, ao mesmo tempo, sabe que é uma<br />

profissão ampla e acredita ter espaço para todos. “Existe<br />

espaço para todo mundo, porque nascem novos DJ’s de<br />

funk, sertanejo, hip-hop e eletrônico todos os dias, e<br />

se o cara realmente for bom por quê não apoiar ele e<br />

ajudar a crescer?”<br />

O cenário brasileiro atual e o próprio mercado<br />

não se apresentam de forma amigável, no entanto, Nespatti<br />

enxerga o crescimento desse meio com bons olhos, uma<br />

vez que traz diversidade e novidades, proporcionando a<br />

evolução e crescimento de todos.<br />

Quando questionado sobre Vintage, jovem<br />

DJ com sucesso mundial, o novato diz que o admira,<br />

principalmente pela sua humildade e que seu sucesso<br />

é consequência direta. Ao falar de Hardwell, Nespatti<br />

confessa que não é fã de suas produções, mas afirma “É<br />

impossível não dizer que ele é um Hit Maker, é hit atrás<br />

de hit, então ele merece todo o sucesso que ele vem tendo<br />

há bastante tempo já”.<br />

O publicitário, DJ e sonhador reconhece que<br />

alcançar o sonho não é fácil e que muitas vezes é cansativo,<br />

mas garante que todo o esforço compensa e aconselha as<br />

pessoas a nunca esquecerem da humildade, acredita que<br />

sem ela não se chega muito longe.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 27


DISCUSSÃO POP<br />

Por Giovanna Ribeiro<br />

28 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 29


CINEMARK<br />

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30 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


VAI POR MIM<br />

demolidor<br />

I<br />

nspirado no escritor sulista, Mário<br />

Quintana, o chefe Marcos Livi<br />

deu continuidade ao seu projeto<br />

de cultura e gastronomia, que começou<br />

com o Veríssimo Bar, inspirado no autor<br />

Luis Fernando Veríssimo. E o que esses<br />

três nomes têm em comum? Todos são<br />

gaúchos, o que torna a conexão ainda<br />

maior.<br />

Com a parceria do arquiteto<br />

Vitor Penha, foi pensado um boteco que<br />

tivesse a personalidade de Quintana e que<br />

aspirasse cultura. A parte de comunicação<br />

visual foi toda pensada pela Agência Off.<br />

Por todo o ambiente há frases do poeta, e<br />

os degraus que levam ao segundo andar,<br />

abrigam nomes de livros do autor.<br />

Toda a gastronomia do lugar é<br />

pensada em pratos típicos da região sul do<br />

Brasil, e a ideia de Marcos é proporcionar<br />

uma experiência que envolve muito além<br />

da cultura brasileira e englobar toda a<br />

cultura trazida pelos imigrantes italianos,<br />

africanos, alemães, portugueses.<br />

O cardápio vai desde uma comida<br />

típica de boteco, como um pastel, até algo<br />

mais refinado como a lula ao vinagrete, e<br />

claro, muitos drinks deliciosos.<br />

O Quintana Bar é localizado na<br />

Rua Olavo Bilac, 57 - Chácara Flora, em São<br />

Paulo. O boteco funciona de e terça a sábado<br />

das 11h45 às 01h e aos Domingos das 11h45<br />

às 23h. E se você é um amante de literatura<br />

brasileira, mas também adora curtir um<br />

barzinho, o Quintana é uma ótima opção.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 31<br />

D<br />

epois de uma primeira<br />

temporada cheia de ação, uma<br />

fotografia surpreendente e<br />

muitos mistérios, a segunda temporada<br />

da série da Marvel promete muitas<br />

outras surpresas. A série conta a história<br />

do advogado Matt Murdock (Charlie<br />

Cox), que perdeu sua visão depois de<br />

um acidente e por isso ganhou outros<br />

sentidos muito mais apurados. Ele<br />

aproveita das suas habilidades especiais<br />

e sai à noite para combater o crime<br />

em Hell’s Kitchen, Nova York. Nesta<br />

segunda temporada, Frank Castle<br />

(Jon Bernthal) ressurge como “O<br />

Justiceiro” e insiste em fazer justiça com<br />

as próprias mãos, por isso será o novo<br />

adversário do super-herói, que também<br />

terá que lidar com uma velha paixão, a<br />

anti-heroína Elektra Natchios (Elodie<br />

Yung). Enquanto tenta se dividir para<br />

ser advogado de manhã e o defensor<br />

que a comunidade precisa à noite, Matt<br />

ainda enfrentará um momento decisivo<br />

em que terá que analisar o verdadeiro<br />

sentido da palavra “herói”, com ajuda de<br />

alguns personagens já conhecidos como<br />

seu melhor amigo Foggy Nelson (Elden<br />

Henson) e Karen Page (Deborah Ann<br />

Woll). Todos os episódios da segunda<br />

temporada estão disponíveis desde o dia<br />

18 de março no Netflix.<br />

QUINTANA BAR


JAZZ RESTO & BURGERSÕ<br />

A<br />

s versões live-action continuam<br />

em alta no mercado cinematográfico.<br />

Depois Branca de<br />

Neve, Cinderella, Bela Adormecida e Peter<br />

Pan, a próxima animação famosa a ganhar<br />

uma versão humana é Mogli, o menino<br />

lobo. A tradicional história indiana sobre o<br />

menino criado por lobos na floresta e melhor<br />

amigo de uma pantera negra e um urso<br />

chegará aos cinemas brasileiros no dia 14 de<br />

abril. Durante a aventura, Mogli terá que escapar<br />

das garras de criaturas selvagens, como<br />

a cobra Kaa, enquanto tenta esconder do<br />

Rei Loiue o segredo da ilusória flor mortalmente<br />

vermelha: o fogo.Baseado no conto<br />

encontrado no livro The Jungle Book, de<br />

Rudyard Kipling, o longa está repleto de<br />

atores renomado como Scarlett Johansson,<br />

Ben Kingsley, Idris Elba, Lupita Nyong’o,<br />

Christopher Walken e Bill Murray, além de<br />

apresentar Neel Sethi, de 10 anos, na pele<br />

da personagem principal. Sob a direção de<br />

Jon Favreau – diretor de Homem de Ferro I<br />

e II –, o filme será uma mescla de animação<br />

computadorizada com live-action.<br />

MOGLIÕ<br />

32 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO<br />

D<br />

iferenciando-se de outras<br />

megacidades como o Rio de Janeiro,<br />

falta do que fazer é uma frase que<br />

não cabe no vocabulário dos paulistanos. Foi<br />

pensando nisso que a <strong>Whiz</strong> selecionou um bom<br />

lugar para relaxar no fim de semana.A dica de<br />

restaurantes dessa edição é voltada para aqueles<br />

que não podem apreciar uma cerveja por ser o<br />

motorista da rodada, ou para aqueles que não<br />

gostam de consumir bebidas alcoólicas, mas<br />

sabem apreciar o sabor de uma cerveja como<br />

todo bom brasileiro.<br />

O Jazz Restô & Burguers fica<br />

localizado na Vila Mariana, na Avenida<br />

Vergueiro, 2080. Originário de uma paixão<br />

que surgiu aos 16 anos com o atual Chef Andre<br />

Berti, o restaurante serve bebidas típicas de<br />

hambúrguerias, como Milk Shakes dos mais<br />

diversos sabores e cervejas não alcoólicas. Os<br />

pratos variam entre os chamados starters, cebola,<br />

batata frita e mussarela empanada compõe essa<br />

sessão. Já para o prato principal, o Jazz apresenta<br />

hambúrgeres inovadores de bacalhau, carne<br />

seca e três opções veggie, além de salada, risoto<br />

e massa. Mantendo a linhagem americana, as<br />

sobremesas são os pratos mais tradicionais na<br />

casa, como torta de maça, cheesecake e brownie.<br />

Além dos atrativos no cardápio,<br />

o espaço conta com shows ao vivo de jazz, de<br />

segunda a quinta a partir das 20 horas, e aos<br />

sábados a partir das 21 horas. Durante os dias da<br />

semana o restaurante abre também no horário<br />

de almoço, funcionando das 11h30min às 15h e<br />

posteriormente das 18h às 23h, com exceção de<br />

sexta-feira que só abre no almoço. De sábado,<br />

o horário se restringe um pouco mais, estando<br />

aberto apenas das 18h à 00h.


tomorrowlandÕ<br />

A<br />

tire a primeira pedra quem<br />

nunca ficou sem entender nada<br />

na aula de ciências durante os<br />

anos de escola. Com certeza, esse período<br />

da vida foi crucial para a escolha do seu<br />

curso de faculdade. Quem sabe se o contato<br />

tivesse sido mais divertido e interativo, a<br />

sua área de atuação fosse diferente hoje. O<br />

museu Catavento Cultural e Educacional é<br />

um espaço especializado em mostrar para<br />

todas as crianças da cidade que ciências<br />

também pode ser bacana!<br />

Com o objetivo de despertar o<br />

interesse em questões do meio ambiente, dos<br />

problemas sociais e das ciências, o Catavento<br />

conta com 36 objetos do acervo do Museu<br />

de Tecnologia, entre eles, o avião DC-3,<br />

utilizado na Segunda Guerra Mundial.<br />

Com mais de 4 mil m² e quatro<br />

instalações (Universo, Vida, Engenho<br />

e Sociedade), o espaço tem atrações<br />

como jogos eletrônicos e filmes em 3D.<br />

O Catavento Cultural e Educacional<br />

é localizado na Praça Cívica Ulisses<br />

Guimarães, no Palácio das Indústrias,<br />

e o horário de funcionamento é de<br />

terça a domingo, das 9h às 16h, como<br />

permanência até às 17h.<br />

cataventoÕ<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 33<br />

D<br />

epois de causar muitas dúvidas<br />

e insegurança diante o anúncio<br />

de vinda para o Brasil, e chegar<br />

até a perder público que não acreditava<br />

na qualidade do evento realizado no<br />

país, o maior festival de música eletrônica<br />

chegou na américa latina e fez jus ao nome<br />

defendido mundialmente.<br />

Confirmado até o ano de 2020,<br />

fez com quem frequentou o evento no<br />

ano de estreia já reservasse o ingresso logo<br />

na primeira oportunidade novamente,<br />

devido ao sucesso da primeira edição.<br />

Em 2016, o evento retorna ao<br />

Brasil, no mesmo local, Parque Maeda<br />

em Itu, seguindo os mesmo padrões dos<br />

festivais internacionais, sendo três dias de<br />

festival, 21,22 e 23 de abril. Inspirado e<br />

contextualizado com base no tema usado na<br />

celebração de 10 anos de TomorrowLand<br />

na Bélgica 2014, e no TomorrowWorld<br />

Atlanta (EUA) em 2015, The key to<br />

happiness, promete dar vida aos palcos no<br />

Brasil, entorno da jornada musical.<br />

Com o lineup que não deixa<br />

nada a desejar, trazendo atrações que são<br />

sucessos mundiais, e hitmakers, como<br />

Aloki, David Guetta, Robin Schulz,<br />

Chapaleiro,Tropkillaz, Dimitri Vegas &<br />

Like Mike.


O PEQUENO PRINCIPE<br />

T<br />

endo como inspiração a ideia<br />

de que a informação é fluida<br />

como um líquido de Pierre<br />

Levi, o SpumeNews trabalha com<br />

o significado de que as notícias são<br />

espumas em uma onda e que portanto,<br />

somem rapidamente, mas em conjunto<br />

formam uma onda de informação.<br />

As notícias são selecionadas<br />

por um robô que analisa uma<br />

quantidade extraordinária de<br />

informação de 100 fontes diferentes<br />

e seleciona as matérias de acordo com<br />

a relevância, ou seja, a capacidade<br />

que aquela matéria tem de gerar mais<br />

assuntos. O aplicativo foi criado com o<br />

intuito de humanizar a informação.<br />

Ele tem como objetivo ser<br />

uma solução na vida dos usuários,<br />

facilitando a leitura e a captação<br />

de informação, de forma que o<br />

individuo não perca mais tempo. O<br />

aplicativo deve funcionar de forma<br />

rápida e objetiva, visando o retorno<br />

do cliente e não a permanência.<br />

A divisão acontece em<br />

editorias comuns de meios de<br />

comunicação, além de uma que<br />

indica as matérias em destaque no<br />

dia, com medidores individuais que<br />

informa qual entre os assuntos está<br />

sendo mais visualizado. O programa<br />

vai te direcionando através de<br />

pequenos e rápidos menus até uma<br />

matéria específica no site originário<br />

da matéria, possibilitando a leitura<br />

na integra.<br />

“ É<br />

apenas o garoto que existe<br />

no meu coração”. Era essa<br />

a resposta que o autor<br />

Antoine de Saint-Exupéry dava<br />

enquanto desenhava o menino de<br />

cabelos rebeldes de O Pequeno<br />

Príncipe. Lançado em 1943, a<br />

obra ainda é um grande sucesso<br />

nos dias de hoje, que inspira não<br />

apenas as crianças, das quais são<br />

tão mencionadas, mas também os<br />

adultos que recebem do livro uma<br />

verdadeira lição de vida.<br />

A história gira em torno<br />

de um menino que não entende<br />

as complicações do mundo<br />

adulto e acaba transbordando a<br />

inocência de criança que existe<br />

em cada pessoa para o contexto da<br />

história. No final, o que se tem são<br />

verdadeiros ensinamentos sobre<br />

valores como a esperança e o amor.<br />

A obra, entretanto, contém<br />

personagens fundamentais para<br />

além do menino, que juntamente<br />

com ele, compõe a história. A<br />

raposa, por exemplo, como é<br />

muito sábia, ensina que cativar<br />

significa conquistar e requer muita<br />

responsabilidade, seja por um amor<br />

ou amigo. Esta e outras personagens<br />

compõe essa maravilhosa história,<br />

que há 73 anos cativa as pessoas ao<br />

redor do mundo.<br />

SPUMENEWS<br />

34 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO


Todos nós buscamos o emprego dos<br />

sonhos. Planejamento, Atendimento,<br />

Criação, Jornalismo ou Mídia.<br />

Queremos trabalhar com essa galera,<br />

queremos ser essa galera, e isso tira o<br />

nosso sono.<br />

Nós somos a Agência Júnior de<br />

Comunicação Mackenzie.<br />

Temos clientes reais, jobs reais<br />

e criamos campanhas que<br />

de júnior não tem nada.<br />

SABEMOS QUE NEM TODOS<br />

GOSTAM DE TEXTÃO.<br />

SE VOCÊ É DESSES,<br />

PODE FAZER UM AVIÃOZINHO<br />

COM ESTE ANÚNCIO<br />

SE NÃO, CREIO QUE MERECEMOS SUA ATENÇÃO<br />

Nós sabemos, a tentação de estar<br />

na faculdade é grande.<br />

Não estamos falando que é errado<br />

se divertir e curtir o seu tempo<br />

como universitário, apenas<br />

pensamos que é errado ser essa a<br />

única coisa a se fazer enquanto<br />

estiver aqui.<br />

Você já parou para pensar em<br />

quantas pessoas se formam em<br />

Publicidade ou Jornalismo todos<br />

os anos? Sabemos que você não<br />

estuda em qualquer universidade,<br />

mas não adianta você ter a faca na<br />

mão se você a usa para misturar<br />

o leite, e não para cortar o queijo.<br />

Todos nós precisamos de um<br />

diferencial, de algo para contar e de<br />

repertório para apresentar.<br />

E a notícia ruim é a seguinte: não é<br />

algo que se consiga do dia para<br />

a noite. É preciso trabalho, estudo<br />

e foco. Se você perceber isso<br />

a tempo, talvez uma agência tenha<br />

um tempo para você.<br />

"Poxa, mas não é fácil assim<br />

conseguir um espaço no mercado<br />

de trabalho". Fato, mas e se<br />

dissermos que dentro da sua<br />

universidade existe uma agência de<br />

comunicação gerida por estudantes<br />

que está aqui justamente para<br />

tornar você o profissional que<br />

as agências tanto procuram?<br />

E a boa notícia é que procuramos<br />

pessoas como você, que está<br />

deixando as tentações um pouco de<br />

lado e colocando na frente<br />

a sua formação e o interesse de se<br />

tornar o publicitário, ou o jornalista,<br />

dos seus sonhos.<br />

Trabalhamos com seriedade aqui.<br />

Cumprimos prazos, atendemos<br />

clientes e, quase literalmente,<br />

quebramos a cabeça todos os dias.<br />

Se achamos isso ruim? Talvez<br />

fiquemos irritados às vezes, mas<br />

acima de tudo nós amamos o nosso<br />

trabalho. Precisamos de pessoas<br />

assim, movidas pela famosa força de<br />

vontade, essa que está em todos<br />

aqueles que decidem encontrá-la,<br />

seja no talento ou na vontade de ser<br />

melhor do que já é.<br />

Fique sabendo que não estamos aqui<br />

para brincadeiras, nós damos<br />

o sangue pelo que fazemos, e está no<br />

nosso sangue a vontade de faze-lo.<br />

Se você leu este texto e sentiu<br />

incômodo ao se reconhecer em<br />

algumas linhas, não se desespere.<br />

Talvez a sua saída seja a nossa porta<br />

de entrada e, caso seja, teremos<br />

o prazer de recebê-lo em nossa casa.<br />

REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO 35


36 REVISTA WHIZ 4º EDIÇÃO

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