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Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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632 ---- Cittimóttio patta o lIpttendiz <strong>de</strong> 'f" eiticeitto -----<br />

foi ferido por uma <strong>de</strong>ssas flechas élficas.<br />

Com a vinda dos milesianos da Espanha,<br />

muitos Tuaha foram por mar <strong>para</strong> uma<br />

legendária terra no Oci<strong>de</strong>nte, que atualmente<br />

chamamos <strong>de</strong> América do Norte.<br />

Seus gran<strong>de</strong>s navios brancos (construídos<br />

em Cartago) tinham velas <strong>de</strong><br />

couro fino, sobre as quais a espuma marinha<br />

salgada se cristalizava. Por isso,<br />

eram chamados <strong>de</strong> "navios <strong>de</strong> cristal".<br />

A proa <strong>de</strong>ssas naves tinham a forma <strong>de</strong><br />

uma cabeça <strong>de</strong> cisne (assim como a proa<br />

em forma <strong>de</strong> cabeça <strong>de</strong> dragão dos vikings).<br />

Eles ainda são lembrados, nas<br />

lendas das tribos nativas da Costa Leste<br />

da América, como os "gran<strong>de</strong>s pássaros<br />

brancos" que chegaram em suas<br />

margens trazendo os "Fiéis Irmãos Brancos".<br />

Júlio César encontrou toda a sua<br />

frota <strong>de</strong> 220 navios em junho do ano 50<br />

a.C. no Canal da Mancha. Mas naquele<br />

dia fatídico nenhum vento ruflou as velas<br />

<strong>de</strong> cristal, e as galeras romanas, sob<br />

o comando <strong>de</strong> Brutus, aproximaram-se,<br />

atiraram ganchos <strong>de</strong> abordagem nos cordames<br />

e afundaram todos os navios com<br />

o fogo e a espada. Essa batalha está registrada<br />

em <strong>de</strong>talhes no terceiro livro das<br />

Guerras da Gália, <strong>de</strong> Júlio César. Após<br />

a <strong>de</strong>struição dos navios <strong>de</strong> cristal, nenhuma<br />

outra embarcação pô<strong>de</strong> cruzar o<br />

enorme Oceano Atlântico pelos 1.542<br />

anos seguintes (até Colombo), e as Terras<br />

Oci<strong>de</strong>ntais, como os próprios elfos,<br />

passaram a ser um mito.<br />

Essa batalha marítima há muito esquecida<br />

foi o ponto central da história<br />

da civilização oci<strong>de</strong>ntal. Se o vento tivesse<br />

soprado naquele dia, César e suas<br />

forças teriam sido <strong>de</strong>rrotados. Os elfos<br />

teriam sobrevivido e seus navios teriam<br />

continuado a ligar a Europa às Américas.<br />

O Império Romano nunca teria<br />

crescido nem conquistado a Europa, o<br />

Egito, a Grécia, a Grã-Bretanha e Israel.<br />

Jerusalém e o Gran<strong>de</strong> Templo não<br />

teriam sido <strong>de</strong>struídos e a Diáspora judaica<br />

não teria acontecido. O Cristianismo<br />

não teria se espalhado por todo o<br />

Império e pelo mundo. Não teria havido<br />

Ida<strong>de</strong> das Trevas, nem Cruzadas, nem<br />

Inquisição, nem fogueiras. E os mundos<br />

da magia e o profano nunca teriam se<br />

se<strong>para</strong>do ...<br />

Li~ão 7: Regttas patta<br />

lidatt com as fadas<br />

(por Abby Willowroot)<br />

Fui criada com algumas crenças<br />

tradicionais em fadas. A minha avó, Catherine<br />

Burke, veio já adulta das ilhas<br />

Aran; foi criada em InishMor. Até hoje<br />

a crença e o conhecimento do Povo Encantado<br />

é muito forte em InishMor. Ela<br />

ensinou seus filhos e netos como permanecer<br />

seguros e não ofen<strong>de</strong>r as fadas,<br />

ou os "Pequeninos", como ela as<br />

chamava. Eis algumas das crenças e<br />

"regras" populares que <strong>de</strong>vem ser seguidas<br />

por aqueles que não querem causar<br />

um <strong>de</strong>sastre.<br />

1. Nunca chame ninguém <strong>de</strong> ELA; nunca<br />

use essa palavra como pronome.<br />

Sempre use o nome da pessoa quando<br />

estiver se referindo a ela.<br />

2. Nunca termine toda a comida do seu<br />

prato. Sempre <strong>de</strong>ixe um pouco do alimento<br />

mais saboroso e ponha o prato<br />

em algum lugar escondido por mais<br />

ou menos uma hora (Ellen Evert<br />

Hopman diz: "Eu gostaria <strong>de</strong> acrescentar<br />

que, na tradição indígena americana<br />

em que fui criada, se um pedaço<br />

<strong>de</strong> alimento, ou erva, ou outra<br />

coisa boa cair no chão, especialmente<br />

durante a cerimônia, aquilo <strong>de</strong>ve<br />

ficar lá. Pertence aos espíritos".).

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