Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon
I Segunda lIula: Deuses de Todas as na~ões Ouvi a minha canção, ó Deuses de todas as nações Uma canção de paz, para suas terras e para as minhas! Finlândia (hino nacional finlandês) I. Intttodu~ão: Teogonias xistem as coisas: montanhas, lagos e rios. Flores . tas, pântanos e campos. O oceano estrepitoso, as terras férteis, o deserto escaldante. O Sol, a Lua e as estrelas girantes. A enorme Terra. Stonehenge, as Pirâmides, Ankhor Wat. Animais e humanos. E existem os eventos: os vulcões entram em erupção, os eclipses escurecem o Sol e a Lua, cometas aparecem no céu, meteoritos se chocam com a Terra, terremotos destroem cidades, geleiras e inundações cobrem a Terra. As marés sobem e vazam, as estações mudam e, em certos dias, apenas chove. E existem ainda as histórias que contamos sobre as coisas e os eventos. A maioria delas serve para explicar: como as coisas começaram a existir? O que aconteceu há muito tempo? Como as coisas ficaram e como são agora? Quem somos nós? De onde viemos? E para onde estamos indo? Algumas histórias são feitas para dar lições e ensinar pelo exemplo - tanto positivo ("faça 608 como o sábio não-sei-quem") e negativo ("não seja como o tolo não-seiquem!"). Algumas histórias explicam por que repetimos certos costumes ("E é por isso que, desde então, nós ... ") . mitos d~ cttia~ão As principais histórias de todos os povos são aquelas que chamamos de mitos da criação. Os mais simples contam como as pessoas passaram a existir e as muito ambiciosas falam do mundo e de todo o Universo. Cada um deles é diferente e único, conforme a perspectiva da pessoa que os conta. Embora todos expressem certas verdades em sentido metafórico, nenhum deles pode ser considerado "verdadeiro" em sentido literal - especialmente porque quase todos eles pressupõem uma cosmologia centrada na Terra, e o Sol, a Lua e as estrelas vindo depois! Entretanto, as gerações subsequentes de deuses, e até de pessoas, estão nitidamente ligadas em cada cultura com a criação original da qual todos vieram. Por isso, é importante conhecer essas histórias. Obviamente, existem muitas mais do que posso contar aqui; só tenho
--- S~aunda Rula: D~us~s d~ Todas as naçõ~s ---- espaço para mencionar um punhado. Há muitos livros maravilhosos de mitos e lendas e essas histórias também podem ser encontradas na Internet. Ettas do mundo Assim como os arqueólogos modernos se referem à Idade da Pedra, à Idade do Bronze e à Idade do Ferro, muitos povos dividiram a sua concepção de história em uma sequência de Idades do Mundo. Diferentemente de nossa moderna noção de "progresso", porém, elas normalmente começam com uma visão de um mundo utópico, perfeito em sua criação original, com uma progressiva deterioração ao longo das eras até o atual momento de desgraça e misérias. As eras muitas vezes terminam com um grande cataclismo, como um dilúvio, impacto de asteroide, associação ou destruição vulcânica. Um exemplo típico dessa sequência de eras do mundo é a versão grega: A Idade do Ouro: - um período de perfeita inocência e felicidade, quando a verdade e a justiça prevaleciam. A guerra era desconhecida e os deuses andavam entre os humanos e mortais em uma eterna primavera (talvez correspondente ao Neolítico, c.8500- 5000 a.C.) A Idade da Prata - um período de estações severas, sofrimento, privação e mortalidade. Os deuses se retiraram da Terra e os homens tinham de trabalhar duro lavrando o solo e construindo casas (talvez correspondente à Idade do Cobre, c. 5000-3000 a.C.) A Idade do Bronze - um período de guerra e violência, no qual homens poderosos se destruíam entre si (c.3000- 1500 a.C.). A Idade Heroica - os gregos inseriram aqui um período de semideuses e heróis que culminou com a guerra de Troia (c.1500-1200 a.C.). A Idade do Ferro - um período de trabalho, com excessiva criminalidade. Os ideais positivos são sufocados, ao passo que a ganância, a fraude, o ódio e a guerra governam as pessoas e nações (de 1200 a.C .... até??). Pant~õ~s A palavra panteão significa "todos os deuses". O panteão de cada cultura é sua própria "família" particular de deuses e deusas que são honrados e adorados por aquelas pessoas. Cada cultura tem seu próprio panteão, apenas dela, e nenhum panteão é para todas. As divindades de cada povo estão ancoradas no hemisfério cerebral direito de todas as pessoas daquela tribo e são verdadeiras personalidades distintas daquelas dos humanos individuais. Assim podem ser ao mesmo tempo mortais onipresentes. É muito importante entender isso: os deuses são reais - tão reais quanto você ou eu. As verdadeiras origens dos deuses estão perdidas nas brumas do tempo, e tudo o que temos são os mitos que foram transmitidos. Mas todas as culturas incluem tradições de mortais exemplares que foram divinizados após a morte. Alguns estudiosos acreditam que panteões inteiros, como o dos noruegueses, gregos, egípcios, celtas, hindus, Tuatha de Danaan, etc. podem ter sido pessoas vivas que exerceram um grande impacto durante sua vida na Terra e continuarão a fazê-lo em posse da sua existência mortal.
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muitos livros maravilhosos <strong>de</strong> mitos e lendas<br />
e essas histórias também po<strong>de</strong>m ser<br />
encontradas na Internet.<br />
Ettas do mundo<br />
Assim como os arqueólogos mo<strong>de</strong>rnos<br />
se referem à Ida<strong>de</strong> da Pedra, à<br />
Ida<strong>de</strong> do Bronze e à Ida<strong>de</strong> do Ferro, muitos<br />
povos dividiram a sua concepção <strong>de</strong><br />
história em uma sequência <strong>de</strong> Ida<strong>de</strong>s do<br />
Mundo. Diferentemente <strong>de</strong> nossa mo<strong>de</strong>rna<br />
noção <strong>de</strong> "progresso", porém, elas<br />
normalmente começam com uma visão<br />
<strong>de</strong> um mundo utópico, perfeito em sua<br />
criação original, com uma progressiva<br />
<strong>de</strong>terioração ao longo das eras até o<br />
atual momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgraça e misérias.<br />
As eras muitas vezes terminam com um<br />
gran<strong>de</strong> cataclismo, como um dilúvio, impacto<br />
<strong>de</strong> asteroi<strong>de</strong>, associação ou <strong>de</strong>struição<br />
vulcânica. Um exemplo típico<br />
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A Ida<strong>de</strong> do Ouro: - um período <strong>de</strong><br />
perfeita inocência e felicida<strong>de</strong>, quando<br />
a verda<strong>de</strong> e a justiça prevaleciam.<br />
A guerra era <strong>de</strong>sconhecida e os <strong>de</strong>uses<br />
andavam entre os humanos e mortais<br />
em uma eterna primavera (talvez<br />
correspon<strong>de</strong>nte ao Neolítico, c.8500-<br />
5000 a.C.)<br />
A Ida<strong>de</strong> da Prata - um período <strong>de</strong> estações<br />
severas, sofrimento, privação<br />
e mortalida<strong>de</strong>. Os <strong>de</strong>uses se retiraram<br />
da Terra e os homens tinham <strong>de</strong><br />
trabalhar duro lavrando o solo e construindo<br />
casas (talvez correspon<strong>de</strong>nte<br />
à Ida<strong>de</strong> do Cobre, c. 5000-3000 a.C.)<br />
A Ida<strong>de</strong> do Bronze - um período <strong>de</strong><br />
guerra e violência, no qual homens po<strong>de</strong>rosos<br />
se <strong>de</strong>struíam entre si (c.3000-<br />
1500 a.C.).<br />
A Ida<strong>de</strong> Heroica - os gregos inseriram<br />
aqui um período <strong>de</strong> semi<strong>de</strong>uses<br />
e heróis que culminou com a guerra<br />
<strong>de</strong> Troia (c.1500-1200 a.C.).<br />
A Ida<strong>de</strong> do Ferro - um período <strong>de</strong><br />
trabalho, com excessiva criminalida<strong>de</strong>.<br />
Os i<strong>de</strong>ais positivos são sufocados, ao<br />
passo que a ganância, a frau<strong>de</strong>, o ódio<br />
e a guerra governam as pessoas e nações<br />
(<strong>de</strong> 1200 a.C .... até??).<br />
Pant~õ~s<br />
A palavra panteão significa "todos<br />
os <strong>de</strong>uses". O panteão <strong>de</strong> cada cultura<br />
é sua própria "família" particular <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>uses e <strong>de</strong>usas que são honrados e adorados<br />
por aquelas pessoas. Cada cultura<br />
tem seu próprio panteão, apenas <strong>de</strong>la,<br />
e nenhum panteão é <strong>para</strong> todas. As divinda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> cada povo estão ancoradas<br />
no hemisfério cerebral direito <strong>de</strong> todas<br />
as pessoas daquela tribo e são verda<strong>de</strong>iras<br />
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dos humanos individuais. Assim po<strong>de</strong>m<br />
ser ao mesmo tempo mortais onipresentes.<br />
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os <strong>de</strong>uses são reais - tão reais quanto<br />
você ou eu.<br />
As verda<strong>de</strong>iras origens dos <strong>de</strong>uses<br />
estão perdidas nas brumas do tempo, e<br />
tudo o que temos são os mitos que foram<br />
transmitidos. Mas todas as culturas<br />
incluem tradições <strong>de</strong> mortais exemplares<br />
que foram divinizados após a morte.<br />
Alguns estudiosos acreditam que panteões<br />
inteiros, como o dos noruegueses,<br />
gregos, egípcios, celtas, hindus, Tuatha<br />
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