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Grimorio para o Aprendiz de Feiticeiro - Oberon

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----- Pttim~itta Rula: Os OutttOS mundos ----- GOl<br />

Javé governa o Céu <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong><br />

trono <strong>de</strong> ouro, emitindo julgamento sobre<br />

aqueles que vêm a ele. Detrás do<br />

trono eterno correm rios <strong>de</strong> fogo líquido.<br />

Quatro Arcanjos ro<strong>de</strong>iam o trono. À<br />

direita está Miguel, o escriba celestial,<br />

que registra as ações dos homens e das<br />

nações. Gabriel fica à esquerda com sua<br />

espada da justiça. Os outros dois arcanjos<br />

são Rafael, o curan<strong>de</strong>iro, e Uriel, governante<br />

absentista do inferno. Na tradição<br />

cristã, à direita <strong>de</strong> Javé, senta-se<br />

seu filho Jesus e à sua esquerda, a Maria,<br />

mãe <strong>de</strong> Jesus. O Cristianismo abriu<br />

os portões do céu <strong>para</strong> as almas <strong>de</strong>sencamadas<br />

daqueles que foram "salvos"<br />

ao aceitar Jesus como seu Messias ou<br />

salvador.<br />

Javé no trono celestial (Malleus<br />

Malificarum, 1510)<br />

O gran<strong>de</strong> templo <strong>de</strong> Jerusalém era<br />

consi<strong>de</strong>rado a moradia literal <strong>de</strong> Javé na<br />

Terra. Foi originalmente construído por<br />

Salomão em 950 a.C., <strong>de</strong>molido por Nabucodonosor<br />

da Babilônia em 587 a.e.,<br />

reconstruído em 515 a.C e, finalmente,<br />

<strong>de</strong>struído pelo general romano Tito em<br />

70 d.e. Não foi reconstruído <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então,<br />

porém, incontáveis sinagogas e templos<br />

judaicos, e igrejas <strong>de</strong> Jesus e catedrais<br />

em honra <strong>de</strong> "Nossa Senhora",<br />

Maria, foram exigidas em todo o mundo<br />

conforme essas crenças se difundiam.<br />

Li~ão 6: T~ttttas dos<br />

mOtttos<br />

Tão universais quanto a crença em<br />

reinos espirituais habitados pelos <strong>de</strong>uses<br />

são os conceitos <strong>de</strong> uma vida após a<br />

morte, o Mundo Subterrâneo ou Terra<br />

dos mortos, habitada pelos espíritos <strong>de</strong>sencarnados,<br />

aqueles que morreram.<br />

Em certas mitologias, as almas <strong>de</strong>sencamadas<br />

simplesmente vão se juntar aos<br />

<strong>de</strong>uses e, em outras, elas reencarnam,<br />

retornando ao mundo mortal em um novo<br />

corpo.<br />

Os ritos funerais já eram conhecidos<br />

até mesmo dos nean<strong>de</strong>rtais e parecem<br />

ser uma característica universal da<br />

espécie humana. O cuidadoso enterro<br />

<strong>de</strong> pessoas em posições rituais, vestidas<br />

em suas melhores roupas, acompanhadas<br />

por alimentos, pertences pessoais e<br />

outros "bens tumulares" implica que o<br />

morto <strong>de</strong>veria esperar <strong>de</strong>spertar em outra<br />

vida além do túmulo. Mais tar<strong>de</strong>, sarcófagos<br />

(caixões) e tumbas foram criados<br />

- além <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> mumificação<br />

- <strong>para</strong> abrigar e preservar os corpos por<br />

toda a eternida<strong>de</strong>. As câmaras funerais<br />

comumente tinham "portas" esculpidas<br />

ou pintadas nas pare<strong>de</strong>s <strong>para</strong> que os espíritos<br />

passassem por elas <strong>para</strong> o Mundo<br />

Subterrâneo. Descrições elaboradas<br />

do que eles encontrariam naquele Reino<br />

formavam a base da maior parte das<br />

religiões do mundo.<br />

Uma das mais fortes razões <strong>para</strong><br />

acreditar em uma vida após a morte é o<br />

<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> justiça. A vida muitas vezes é<br />

injusta. Muitas boas pessoas morrem<br />

jovens ou sofrem na pobreza e na doença.<br />

Muitas pessoas más têm vidas ricas,<br />

longas e satisfatórias. A maior parte

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